Youtube estuda medidas para evitar ataque de dislikes
O Youtube baseia-se em diversos fatores para recomendar os vídeos na plataforma aos utilizadores, como é o caso do número de comentários, visualizações ou a quantidade de gostos/não gostos que um determinado conteúdo obtém.
Estes valores são utilizados para garantir que os conteúdos de qualidade, e do interesse dos utilizadores, são recomendados corretamente. No entanto, também podem ser aproveitados para causar danos aos criadores de conteúdos – como é o caso dos ataques coordenados ao botão “não gosto” dos vídeos.
Os ataques deste género consistem em vários conjuntos de utilizadores que colocam “não gosto” em vídeos da plataforma com vista a algum fim especifico, mesmo que não vejam o conteúdo de todo.
Vários criadores da plataforma têm vindo a criticar o facto de existirem poucas proteções contra ataques de “dislikes” em vídeos, que acabam por prejudicar a criação dos conteúdos e levar a que estes não sejam recomendados com tanta frequência dentro da plataforma. Um dos exemplos claros disso verifica-se no recente Youtube Rewind, que foi considerado um dos vídeos com mais “não gostos” alguma vez publicado no Youtube.
Para evitar este género de ataques, o Youtube encontra-se a estudar algumas medidas que podem vir a ser implementadas, e que em alguns casos podem levar a mudanças consideráveis dentro da plataforma. De acordo com Tom Leung, diretor de projetos do Youtube, a empresa encontra-se a estudar formas de prevenir ataques de “não gostos” em vídeos.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=EEdlaJo5YV8]
Segundo Leung, algumas das soluções podem passar pela desativação da contagem no número de dislikes, exigir uma explicação dos utilizadores quando estes não gostarem de um vídeo ou até mesmo remover a funcionalidade por completo.
O executivo afirma que, com estas mudanças, estão a ser abertos possíveis problemas para o futuro do site, mas será algo necessário e com vista a melhorar a experiência dos criadores de conteúdos. Como exemplo, a total remoção do botão pode ser considerada um caso extremo e que certamente iria ser mal recebido por um vasto conjunto de utilizadores.
Seja como for, as ideias ainda se encontram numa fase de discussão inicial. Até ao momento não existe nenhuma confirmação do que a plataforma irá realizar para combater este género de ataques coordenados.