Windows Defender encontra-se em 50% dos sistemas Windows

Windows Defender

A Microsoft tem vindo a investir fortemente na segurança, tanto que no Windows 10 a empresa começou a integrar a sua própria solução de segurança logo a partir do primeiro momento. O historial do Windows Defender pode não ser o melhor em versões antigas do Windows, mas sem duvida que a Microsoft apostou forte ao ponto de se tornar uma solução de segurança viável para muitos.

Isso pode ser confirmado exatamente nos recentes números revelados pela empresa respeitantes ao uso do Windows Defender. Segundo a mesma, a sua solução de segurança dedicada encontra-se atualmente em mais de 50% dos sistemas baseados em Windows no mercado – o que é um número bastante satisfatório para a marca.

Em parte, este aumento no uso do Windows Defender pode ser considerado tendo em conta que o mesmo se encontra instalado de forma nativa com o Windows 10, mas muitos utilizadores optam por manter o mesmo como uma solução principal de segurança invés de se instalarem soluções de terceiros.

Esta popularidade, no entanto, também tem os seus pontos negativos. Isto porque o Windows Defender é um dos softwares de segurança alvo de mais ataques diretos com vista a tentar explorar os seus sistemas de proteção.

Novamente, a Microsoft tem vindo a melhorar a integração da solução de segurança dentro do próprio Windows, mas ainda são descobertas ocasionalmente falhas que podem levar um determinado malware a explorar o mesmo e a contornar as medidas de segurança deste.

Desde o Windows 10 v 1903 que foi integrado um novo sistema para prevenir mudanças não autorizadas nas configurações do antivírus, além de este utilizar um formato de sandbox desde 2018.

Nos mais recentes testes contra proteção de malware, o Windows Defender também surge com boas classificações, sendo capaz de proteger os sistemas de praticamente todas as ameaças mais recentes ou até mesmo desconhecidas.

Não existem dúvidas que o software de segurança da Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente nos últimos anos, sobretudo dos velhos tempos do Windows 7. Resta saber como se irá manter no mercado face às constantes ameaças online que vão surgindo todos os dias, e a novos métodos de exploração de falhas cada vez mais sofisticados.