Dia: 30 de Julho, 2020

  • Samsung Galaxy Watch 3 surge com todos os detalhes em novo vídeo

    Samsung Galaxy Watch 3 surge com todos os detalhes em novo vídeo

    Samsung Galaxy Watch 3

    A Samsung encontra-se a preparar para o seu evento Unpacked deste ano, onde se espera que venham a ser revelados, pelo menos, cinco dispositivos diferentes da empresa que vão chegar ao mercado nos próximos meses.

    Um desses dispositivos seria o novo Samsung Galaxy Watch 3, que os rumores tem vindo a indicar alguns detalhes. Apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da Samsung sobre o mesmo, parece que alguém conseguiu obter antecipadamente o dispositivo, antes mesmo de a empresa o confirmar no evento.

    O canal do YouTube “The Mobile Central” conseguiu obter uma unidade do Samsung Galaxy Watch 3 que se encontrava à venda, mas que deveria ter sido disponibilizada apenas depois do evento Unpacked da Samsung no dia 5 de Agosto.

    Com isto, o canal decidiu partilhar antecipadamente também todos os detalhes sobre o que poderemos esperar do novo dispositivo.

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    Um dos grandes destaques deste novo modelo encontra-se sobre o seu aro rotativo, que permite realizar diferentes ações no mesmo movendo apenas o aro do relógio. Por exemplo, é possível alternar entre diferentes opções do menu movendo apenas o aro. Isto pode ser útil em certas situações onde o uso do ecrã não é inteiramente possível ou fácil – por exemplo, com os dedos molhados.

    De resto, podemos contar com um design bastante similar ao que se encontra nos modelos anteriores da linha, tirando talvez a cor que vai de encontro ao que a Samsung parece ter vindo a destacar para o seu evento, num tom rosado e bronze.

  • Dropbox vai deixar de suportar versões antigas do Android

    Dropbox vai deixar de suportar versões antigas do Android

    dropbox icone

    O Dropbox é, possivelmente, uma das aplicações mais usadas para o armazenamento cloud de ficheiros. A sua interligação entre diferentes sistemas operativos tornam a plataforma algo a considerar para muitos.

    No entanto, se é um dos poucos que ainda possui um equipamento Android antigo, sobretudo nas versões do Android KitKat ou Lollipop, é melhor começar a procurar alternativas.

    Isto porque a empresa revelou que a sua aplicação para Android vai deixar de suportar as versões mais antigas do Android 4.4 e 5 muito em breve. Com vista a poder suportar as mais recentes tecnologias no mercado, a empresa terá de deixar de suportar versões mais antigas do Android.

    Com isto, as futuras versões da app do Dropbox para Android vão ser apenas disponibilizadas para todas as versões acima do Android Marshmallow. Os utilizadores que se encontrem nas versões mais antigas do sistema da Google ainda poderão utilizar a app do Dropbox na sua versão mais antiga, mas não irão contar com todas as novidades que podem vir a surgir em futuras versões.

    Além disso, a empresa não garante que essas versões venham a ser totalmente suportadas no futuro, pelo que existe o risco que deixem de funcionar de um dia para o outro.

    Esta medida não será certamente uma surpresa, tendo em conta que ambos os sistemas são consideravelmente antigos no mercado, com o Android KitKat a ter sido lançado em meados de 2013.

  • Tecent considera o uso de deepfakes como algo benéfico

    Tecent considera o uso de deepfakes como algo benéfico

    Deepfake

    As deepfakes são um ponto bastante controverso na Internet. Apesar de demonstrar a evolução da tecnologia, e de certamente ter usos benéficos, esta tecnologia também pode ser utilizada para outros fins considerados menos “apropriados”.

    Esta tecnologia tornou-se bastante popular quando vários atores de cinema foram colocados em vídeos – na sua maioria destinados a adultos. O rosto dos atores nestes vídeos era substituído de forma digital por outros de personalidades conhecidas, por vezes com alterações que eram bastante difíceis de se identificar o vídeo como sendo “falso”.

    No entanto, a tecnologia também pode ser utilizada para fins positivos, como é o caso da substituição de atores em filmes sobre certas cenas mais perigosas ou até construídas num ambiente totalmente virtual. Ainda assim, é um ponto de controvérsia.

    No entanto, para a Tecent, uma das maiores empresas chinesas e que detêm um vasto conjunto de aplicações no mercado – incluindo parte do TikTok e da aplicação de mensagens WeChat – o uso de deepfakes pode ser benéfico para os utilizadores finais.

    Um dos pontos positivos apontados pela empresa será o uso da tecnologia para substituir pessoas em cenas perigosas do cinema, ou até para ajudar no desenvolvimento de novos produtos no mercado para os consumidores.

    A empresa garante que a tecnologia certamente pode ser utilizada para fins menos positivos, mas isso não exclui todos os benefícios que a mesma também pode trazer.

  • OnePlus Nord começa a apresentar problemas no ecrã

    OnePlus Nord começa a apresentar problemas no ecrã

    OnePlus nord

    Faz pouco menos de uma semana desde que o OnePlus Nord foi oficialmente revelado, mas  parece que começam a surgir os primeiros problemas – e desta vez com o ecrã.

    O OnePlus Nord foi visto como um regresso às origens para a fabricante, que começou a ganhar nome depois do modelo “One” ter chegado ao mercado, com um hardware considerado para a altura como premium, mas um preço acessível para a grande maioria.

    O OnePlus Nord era visto como algo similar. No entanto, parece que a empresa até copiou algo que não seria certamente agradável para os consumidores.

    Quando o OnePlus One foi lançado, um dos primeiros problemas que começou a surgir sobre algumas unidades encontrava-se no ecrã, que por vezes poderia apresentar um tom ligeiramente amarelado nas bordas. Agora chegou a vez do Nord também ter um problema similar no ecrã – que será a sua primeira falha.

    Vários utilizadores que receberam as primeiras unidades do dispositivo estão agora a reportar que o ecrã apresenta um tom ligeiramente verde e rosa nas bordas laterais. Este é um problema que se verifica apenas sobre algumas unidades, e sobretudo quando a luz de fundo é mais reduzida – abaixo dos 20% de luminosidade no ecrã, mas dependerá da unidade.

    exemplo da falha no ecrã do nord

    Ao que tudo indica, aparenta tratar-se de um problema que afeta praticamente todos os ecrãs AMOLED, e certamente que o caso não é único no mercado. Até mesmo dispositivos da Samsung já verificaram problemas com cores estranhas no ecrã.

    Em comunicado, a OnePlus já deixou alguns esclarecimentos, indicando que o problema deriva exatamente do uso da tecnologia AMOLED, a qual não deve afetar a qualidade final do ecrã ou dos conteúdos apresentados no mesmo – e apenas acontece sobre condições especificas.

  • 10 mil milhões de registos privados podem estar vulneráveis pela internet

    10 mil milhões de registos privados podem estar vulneráveis pela internet

    senha sobre um smartphone

    De acordo com uma investigação realizada pela empresa NordPass, dos criadores da VPN NordVPN, existem atualmente mais de 9517 bases de dados inseguras distribuídas por mais de 20 países, que podem estar a comprometer mais de 10 mil milhões de dados de login.

    A empresa revela que, analisando a Internet nos últimos meses, foi possível descobrir mais de 9517 bases de dados contendo dados de login e outras informações privadas, as quais estão inseguras e podem ser totalmente acedidas na Internet. No total, estas bases de dados possuem mais de 10,463,315,645 registos.

    Entre os registos encontram-se contas de email, senhas, números de telefone, nomes e outros dados considerados como privados dos utilizadores – e respeitantes a variados serviços.

    Pelo menos 3794 destas bases de dados encontram-se localizadas na China, contendo mais de 2.6 mil milhões de registos vulneráveis. No entanto, é em França que se regista a existência de maiores números de registos vulneráveis, em torno dos 5 mil milhões – apesar de apenas terem sido identificadas 247 bases de dados.

    dados de login em bases de dados com tabela distribuida

    Apesar de estas bases de dados potencialmente conterem informação redundante, e contas de teste, não deixa de ser uma considerável falha de segurança. A situação piora se tivermos em consideração que não é muito complicado encontrar-se dados destas bases de dados em diversos motores de pesquisa – sobretudo alguns destinados para o efeito, como o portal Shodan.

  • Telegram lança formalmente queixa na UE contra a Apple

    Telegram lança formalmente queixa na UE contra a Apple

    telegram app

    Se as grandes empresas de tecnologia nos EUA não estavam  ter problemas suficientes com a audição junto da justiça, a Apple tem agora ainda mais preocupações derivado do Telegram.

    A aplicação de mensagens encontra-se agora a acusar formalmente a Apple de práticas anti competitivas no mercado, sendo que a queixa foi apresentada junto das autoridades na União Europeia.

    De acordo com o portal Financial Times, o Telegram é a terceira grande empresa a formalizar uma queixa neste sentido contra a Apple, seguindo-se também as mesmas medidas aplicadas pelo Spotify e Rakuten. Em causa encontra-se a comissão de 30% que a Apple cobra aos programadores da App Store por todas as compras feitas in-app.

    Ainda durante esta semana, o CEO do Telegram, Pavel Durov, deixou uma carta aberta onde criticava a taxa aplicada pela Apple na App Store, sublinhando que as receitas provenientes desta taxa são consideravelmente superiores às que se verificam em gastos para manter a App Store. Além disso, sublinha-se ainda o facto que, na altura dos PCs, esta taxa não existia e a App Store da Apple sempre se manteve de alguma forma ativa.

    Mas no final, as autoridades necessitam de investigar se as práticas da Apple realmente estão a prejudicar o mercado, outras empresas e os consumidores em geral – algo que ainda se encontra aberto para debate durante os próximos meses.

  • Epic Games Store começa finalmente a receber achivements

    Epic Games Store começa finalmente a receber achivements

    Epic Games store

    No final do ano passado, a Epic Games revelou uma lista de tarefas que tinha prevista para os próximos meses, onde se incluía algumas funcionalidades que viriam a ser integradas na sua loja online.

    Uma das novidades era a chegada dos achievements, e parece que a empresa encontra-se agora a começar os primeiros testes nesse sentido. De acordo com a partilha da empresa no Twitter, a Epic Games Store vai começar a receber achievements sobre alguns títulos selecionados.

    Numa primeira fase esta funcionalidade vai chegar ao título “Ark: Survival Evolved”, mas espera-se que, ao longo dos meses, venha a ser alargada para outros jogos dentro da plataforma.

    Este era um ponto de críticas da Epic Games Store faz algum tempo, e certamente que algo que a empresa tinha em mente de melhorar – ainda mais sendo algo que estava nos planos da mesma para o futuro. Os primeiros testes devem começar a ser realizados durante as próximas semanas, e se tudo correr bem, devemos esperar ter mais títulos suportados na funcionalidade no futuro.

  • Huawei torna-se a maior vendedora de smartphones no mundo

    Huawei torna-se a maior vendedora de smartphones no mundo

    Huawei logo em edificio da empresa

    Apesar de todos os problemas que a Huawei tem vindo a ter, sobretudo nos EUA, a empresa continua a prosperar em vários mercados internacionais, e os recentes dados confirmam isso mesmo.

    Pela primeira vez na história do mercado, a Huawei conseguiu chegar ao topo da tabela por entre as empresas com mais dispositivos vendidos no mercado. Durante o segundo trimestre de 2020, a Huawei terá conseguido ultrapassar as restantes fabricantes no mercado no que respeita às vendas de dispositivos.

    Apesar da pandemia, e de se ter verificado uma queda de 5% nas vendas face ao ano anterior, a Huawei vendeu mais de 55,8 milhões de dispositivos em todo o mundo. A Samsung, que passa assim para a segunda posição da tabela, vendeu 53,7 milhões de dispositivos, o que corresponde a uma queda de 30% face ao verificado em igual período do ano passado.

    Os dados da empresa de análise do mercado Canalys apontam que a Huawei foi a primeira empresa a conseguir ultrapassar os valores que, até agora, tinham vindo a ser batalhados entre a Samsung e a Apple no mercado dos smartphones.

    Em parte, o aumento das vendas deve-se também a um aumento da procura dos consumidores no mercado Chinês, que será onde a Huawei possui um maior impacto no mercado dos smartphones. Desde que a empresa ficou na lista negra dos EUA, tem vindo a registar quedas fortes externamente, mas a subir no mercado do seu pais. Atualmente a Huawei controla 70% do mercado de smartphones na China, sendo uma das principais fabricantes locais.

    Para comparação, a Samsung possui uma participação na China inferior a 1%, que será um mercado certamente em queda para a empresa. No entanto, será improvável que a Huawei venha a manter-se nesta posição durante muito tempo, sobretudo tendo em conta que vários fabricantes começam a adotar uma postura mais restrita sobre os produtos da empresa Chinesa – tanto nos EUA como também no mercado da União Europeia.

  • Huawei não irá encontrar-se nas redes “core” 5G em Portugal, mesmo sem existirem bloqueios pelo governo

    Huawei não irá encontrar-se nas redes “core” 5G em Portugal, mesmo sem existirem bloqueios pelo governo

    Huawei 5g portugal

    As três maiores operadoras nacionais em Portugal – NOS, Altice e Vodafone – voltaram a frisar que vão manter a exclusão da Huawei das suas redes “core” 5G, medida que já tinha sido anunciada no inicio do ano. Esta medida irá manter-se apesar de o governo Português não ter diretamente excluído a Huawei das suas infraestruturas.

    As redes “core” são as responsáveis por realizar diversas tarefas técnicas dentro da tecnologia 5G, e consideradas como a base das ligações. Aqui inclui-se também o hardware utilizado pelas operadoras para o fornecimento da tecnologia.

    Em março de 2020, a Vodafone e Altice já tinham confirmado que não iriam utilizar equipamentos da Huawei sobre as redes “core” do 5G.  De acordo com a Renascença, a NOS também confirmou recentemente que não irá utilizar a Huawei na sua rede core do 5G, e que irá “optar por melhores parceiros” para esta tarefa.

    Apesar de a medida não ser propriamente nova, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, confirmou recentemente à agencia Reuters que a decisão das operadoras não possui relação direta com qualquer medida imposta diretamente pelo Governo português, o qual ainda permite que a Huawei opere em Portugal e se mantenha com os atuais negócios no pais.

    A pressão com a Huawei em diferentes países teve origem sobretudo com o governo dos EUA, nomeadamente com a decisão de Donald Trump em aplicar medidas restritivas consideráveis na Huawei, alegando potenciais casos de espionagem por parte da empresa para o governo da China – algo que a Huawei já negou em várias ocasiões.

  • NOS, Altice e Vodafone excluem Huawei das redes 5G em Portugal

    NOS, Altice e Vodafone excluem Huawei das redes 5G em Portugal

    Huawei 5g portugal

    As três maiores operadoras nacionais vão começar a excluir o uso de tecnologias da Huawei das suas comunicações 5G, mesmo que o governo não tenha oficialmente banido a empresa de território nacional.

    De acordo com o comunicado das entidades, a NOS, Altice e Vodafone revelaram que vão deixar de utilizar tecnologias e equipamentos da Huawei na construção das infraestruturas 5G em Portugal. Esta medida será similar ao que tem vindo a acontecer em vários outros países, apesar de o governo não ter decretado qualquer bloqueio sobre a Huawei.

    Em entrevista à Renascença, um porta-voz da NOS afirma que a empresa irá escolher os “melhores parceiros” para a integração do 5G na sua infraestrutura, mas que a Huawei não vai fazer parte das escolhas.

    A Vodafone e Altice já tinham comentado em março de 2020 que também não iriam utilizar a Huawei neste plano, e voltam agora a sublinhar esta medida.

    Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, confirmou à agência Reuters que já tinha conhecimento da possível exclusão da Huawei de território nacional, mas que tal decisão parte diretamente das operadoras nacionais e não do governo português, o qual ainda não bloqueou nenhuma atividade da empresa a nível nacional.

    Até ao momento a Huawei ainda não comentou esta decisão publicamente.

  • Google desativa temporariamente nova funcionalidade de “Partilha Próxima” no Android

    Google desativa temporariamente nova funcionalidade de “Partilha Próxima” no Android

    Google partilha próxima android

    A Google tinha começado a testar uma nova funcionalidade para o Android, apelidada de “Partilha próxima”, que era vista como uma versão do AirDrop da Apple mas para dispositivos Android.

    A funcionalidade começou a ser integrada nos Serviços da Google em meados de Julho, tendo depois chegado à versão estável do mesmo. No entanto, parece que a Google volta agora atrás na medida de implementar esta funcionalidade no sistema, tendo temporariamente desativado a mesma de todos os dispositivos.

    Quem atualizar os Serviços da Google para as versões mais recentes, deverá verificar que o serviço de Partilha Próxima será também desativado. O ícone de Acesso Rápido à funcionalidade encontra-se agora desativado, e a opção para partilha do menu de Partilha do Android foi também removido.

    partilha próxima do android desativada

    Ainda se desconhece qual o motivo exato para a funcionalidade ter sido suspensa e removida dos dispositivos, mas é importante referir que a Google tinha indicado que a sua disponibilização seria apenas um teste limitado – pelo que a suspensão da funcionalidade estará ainda dentro da fase de testes.

    Por agora ainda se desconhece quando a mesma vai voltar a ficar novamente ativa.

  • Jeff Bezos admite que a Amazon pode ter violado a sua Política de Privacidade

    Jeff Bezos admite que a Amazon pode ter violado a sua Política de Privacidade

    Jeff Bezos

    Durante a audiência junto das autoridades norte-americanas, o CEO da Amazon, Jeff Bezos, foi um dos que passou também pelo interrogatório sobre as práticas da empresa no mercado.

    Por entre as várias questões colocadas, encontravam-se algumas relativas à privacidade dos utilizadores e sobre como os dados retidos pela empresa eram utilizados internamente. A democrata Pramila Jayapal deixou algumas questões a Bezos sobre se este poderia garantir que a Amazon nunca utilizou os dados dos seus vendedores para desenvolver produtos rivais, ao qual o mesmo indicou não conseguir confirmar que isso não foi realizado pela empresa.

    As questões de Jaypal partem de uma investigação feita pelo WSJ em meados de Abril, onde se referia que a Amazon terá usado os dados dos seus vendedores para desenvolver novos produtos próprios ou melhorar os existentes – o que é considerada uma violação da Politica de Privacidade da empresa.

    Quando questionado se a Amazon teria usado estes dados, Bezos não garantiu que a empresa não o possa ter feito, o que certamente não abona a favor da mesma. No entanto, ficou a garantia que a empresa ainda se encontra a analisar a situação, mas que tal é complicado devido às fontes do artigo original que expos o caso serem anónimas.

    De pouco também adianta que, quando o caso foi conhecido publicamente, a Amazon negou estar a usar os dados dos seus vendedores para criar os seus próprios produtos.

  • Utilizadores de email da Netcabo reclamam de falhas no acesso

    Utilizadores de email da Netcabo reclamam de falhas no acesso

    Netcabo email em baixo

    Na altura em que a NOS ainda tinha o serviço de email da “Netcabo”, esta foi uma solução utilizada por vários clientes para criarem os seus primeiros emails na Internet. Afinal esta era a conta de email fornecida gratuitamente pela empresa de internet da altura.

    Alias, a grande maioria das operadoras de internet em Portugal forneciam as suas plataformas de email gratuitamente aos seus clientes, muitos dos quais ainda se mantêm nos dias de hoje como emails principais. No entanto, este serviço é algo que muitas empresas tem vindo também a descontinuar fortemente.

    A Netcabo era uma das empresas que fornecia emails aos seus clientes, sobre o endereço @netcabo.pt e @zonmail.pt. Quando o serviço da empresa passou para a NOS, esta plataforma de email foi migrada também para os serviços da Microsoft – no Outlook.

    No entanto, faz alguns dias que os utilizadores estão a verificar problemas tanto na receção como acesso às suas contas de email, sobretudo quando esse acesso é feito sobre dispositivos moveis ou por IMAP/POP.

    Ao que tudo indica, o acesso via aplicações externas – IMAP e POP – aparenta ter deixado de funcionar desde praticamente o início deste mês para todos os emails que sejam terminados em @netcabo.pt ou @zonmail.pt.

    Quando os utilizadores tentam configurar as suas contas em dispositivos moveis ou aplicações de leitura de emails, a plataforma simplesmente rejeita todos os pedidos de autenticação realizados.

    Nos fóruns de suporte da NOS as queixas de falhas no acesso tem vindo a multiplicar-se, sendo que os moderadores da plataforma apenas indicam que o serviço será da responsabilidade da Microsoft – algo que não será inteiramente correto, tendo em conta que o domínio “Netcabo.pt” e “zonmail.pt”, bem como as configurações dos mesmos, ainda são da responsabilidade da NOS.

    relato de problemas email netcabo

    Apesar de a NOS ter transitado esta plataforma de emails para a Microsoft, mesmo que sejam utilizadas as configurações da Microsoft para este fim – com os respetivos servidores de IMAP, POP e SMTP da Outlook – o serviço continua a rejeitar os mesmos, impedindo o acesso.

    Felizmente ainda é possível aceder às contas a partir da interface web, mas será certamente um grande contratempo para muitos que tentam configurar as suas contas em equipamentos moveis para mais simples acesso.

    Tendo em conta a tendência que a maioria das operadoras está a ter, em desativar os seus serviços de email antigos, será importante sublinhar que quem tenha uma conta ainda sobre este antigo endereço da NOS, o recomendado será começar a procurar alternativas.

    Até ao momento não existe a confirmação oficial que o serviço vá terminar de todo, e este ainda é tecnicamente possível de se aceder pela web, mas tendo em conta o que ocorreu com várias outras operadoras com serviços similares, não será de estranhar que esta medida venha a ser em breve aplicada.

    De relembrar que, com o acesso web ainda disponível, os utilizadores ainda poderão criar um sistema de reencaminhamento dos emails da conta de email antiga para qualquer endereço novo que venha a ser criado, o que permite evitar a perda de emails da conta anterior.

  • Google vai disponibilizar aplicação de backup gratuito para iOS

    Google vai disponibilizar aplicação de backup gratuito para iOS

    google one

    A Google vai brevemente disponibilizar a nova aplicação de backup gratuito para os utilizadores do Google One, em dispositivos iPhone e iPad da Apple – e que vai aplicar-se mesmo para quem não tenha uma subscrição na plataforma.

    O Google One surgiu como uma forma de os utilizadores poderem subscrever a mais espaço de armazenamento para os seus conteúdos na Google, e como forma de reunir todos os serviços da Google sobre um único local – Gmail, Google Drive, Google Fotos, etc.

    O serviço já tinha uma aplicação dedicada para Android faz algum tempo, mas vai agora receber também a sua app para o iOS, o que vai permitir aos utilizadores deste sistema não apenas gerirem mais facilmente as suas contas, como também realizarem o backup de informação dos seus dispositivos.

    backup do google one ios

    Como oferta base, todos os utilizadores terão disponíveis gratuitamente 15GB de dados para armazenamento nos serviços da Google – que são automaticamente distribuídos entre todos os serviços da empresa.

    Com a chegada da aplicação dedicada do Google One ao iOS, os utilizadores da Apple terão a possibilidade de aproveitar este espaço para o backup dos seus dispositivos – onde se inclui imagens, vídeos, mensagens e outros conteúdos do mesmo. Isto será certamente atrativo, ainda mais tendo em conta que o iCloud da Apple apenas fornece 5GB de armazenamento gratuito.

  • Facebook fortemente criticado pelo congresso dos EUA sobre cópia e aquisição de empresas

    Facebook fortemente criticado pelo congresso dos EUA sobre cópia e aquisição de empresas

    Mark zuckerberg

    Durante a audiência que se encontra a ser realizada sobre algumas das maiores empresas de tecnologia nos EUA, o Facebook é também uma das visadas sobre as suas práticas no mercado – sobretudo devido à cópia de funcionalidades de outros serviços e a uma aquisição agressiva de empresas no mercado.

    Durante a audiência, o Facebook foi fortemente atacado pela sua prática de adquirir empresas em força no mercado antes que estas tenham a possibilidade de se expandir, na maioria dos casos para aproveitar as suas tecnologias para criar produtos rivais.

    Um destes casos terá sido a aquisição do Instagram em 2012, num negócio avaliado em mais de mil milhões de dólares. Durante a aquisição, vários executivos do Facebook partilharam emails sobre como seria necessário “neutralizar um potencial rival” no mercado, estando a referir-se ao Instagram na altura ainda fora do leque de aplicações do Facebook.

    Noutro email partilhado internamente pela empresa, Zuckerberg refere que o Facebook pode sempre adquirir outras empresas rivais, mas que ainda vai demorar algum tempo até adquirir a Google. Em sua defesa, Zuckerberg afirma não se recordar destas declarações, mas que aparenta tratar-se de uma piada feita durante as negociações.

    No entanto, uma das discussões mais intensas contra o Facebook partiu da democrata Pramila Jayapal, que repetidamente colocou questões sobre o facto de o Facebook copiar muitas das funcionalidades de aplicações rivais no mercado.

    Em várias ocasiões, Jayapal questionou Zuckerberg sobre as interações que teve com Kevin Systrom, CEO do Instagram na altura, e Evan Spiegel, fundador do Snapchat, sobre possíveis ameaças que o Facebook fez para forçar a aquisição da empresa ou a criação de um serviço rival. Em todas as declarações, Zuckerberg afirma não se recordar das conversas tidas com os executivos das empresas.

    De acordo com Jayapal, o Facebook utiliza os dados recolhidos pelos seus utilizadores para analisar os interesses no mercado e quais as empresas rivais que estão a fornecer esses interesses. No final, a rede social passa para o “modo de ataque” com a tentativa de adquirir os rivais, copiar as funcionalidades e fornecer as mesmas integradas no Facebook diretamente – o que afeta fundamentalmente as pequenas empresas e startups, mesmo as que venham a ser adquiridas pela rede social, apenas para serem mais tarde destruídas.

    Face a todas as questões colocadas, Zuckerberg apenas terá referido que a democrata estaria a colocar questões que “puxariam demasiado pela memoria” do CEO e fundador do Facebook.

  • Google volta a ser criticada pela junção dos dados de utilizadores na DoubleClick

    Google volta a ser criticada pela junção dos dados de utilizadores na DoubleClick

    Google pesquisa

    A Google é uma das empresas que se encontra atualmente a ser ouvida pelas autoridades dos EUA, relativamente às práticas no mercado, e parece que a privacidade dos utilizadores é um dos temas que também se encontra em cima da mesa.

    A representante Val Demings, no entanto, não deixou escapar esta questão sobre o CEO da Google, Sundar Pichai, relativamente à aquisição da empresa DoubleClick e à fusão dos dados com a Google. A Google adquiriu a empresa de publicidade DoubleClick em meados de 2007, com a promessa que os dados dos utilizadores não seriam convergidos entre as duas empresas, embora isso tenha acontecido de qualquer forma em 2016.

    Durante a audiência, Pichai confirmou junto das autoridades que este terá sido o responsável por assinar a autorização para a convergência dos dados, tendo em conta que assumiu o cargo de CEO da empresa em 2015, e como tal todas as grandes decisões da Google passam pelo seu posto.

    A representante Demings afirma que, com a convergência dos dados entre as duas empresas em 2016, a Google praticamente destruiu o anonimato na Internet. Entre 2007 e 2016 a Google conseguiu aumentar consideravelmente o seu impacto no mercado, e também durante este tempo passou a cuidar menos da privacidade dos utilizadores online. Demings afirma mesmo que “quanto mais dados a Google possui, mais dinheiro a Google faz”, ao qual Pichai negou.

    No final, a Google foi fortemente atacada por ter conjugado os dados dos utilizadores da DoubleClick e da própria empresa, o que foi algo também bastante criticado em 2016. O receio das autoridades encontra-se no facto que a Google, ao adquirir cada vez mais empresas como a DoubleClick, tenha nos planos conjugar ainda mais informação sobre os utilizadores online – deixando pouco espaço para a privacidade dos mesmos.

  • Apple teria chegado a acordo com a Amazon para comissões inferiores na App Store

    Apple teria chegado a acordo com a Amazon para comissões inferiores na App Store

    Apple app store

    Durante esta semana, vários responsáveis pelas maiores empresas de tecnologia no mercado encontram-se a debater com as autoridades as suas práticas no mercado, de forma a verificar se existem casos de situações abusivas. Apple, Amazon, Facebook e Google são algumas das empresas que estão a ser investigadas neste ponto.

    Durante a audiência, alguns emails datados de 2016 foram revelados, e onde se demonstra a existência de conversações entre o CEO da Amazon, Jeff Bezos, e Eddy Cue, na altura o Vice Presidente sénior da Apple. Estes emails demonstram como as empresas trabalharam em conjunto para cooperar na venda dos produtos entre cada uma.

    No entanto, o mais interessante destes emails foi também revelado durante a audiência do dia de ontem, onde se demonstra que a Apple terá concordado em cortar as comissões da App Store para a Amazon, passando dos tradicionais 30% para apenas 15% em todas as subscrições feitas sobre o Prime Vídeos.

    De acordo com o Bloomberg, a Amazon terá recebido um tratamento especial para ter uma comissão mais reduzida por parte da Apple, o que terá sido aplicado pela empresa como forma de manter a mesma como parceira.

    Quando questionado sobre este negócio, Tim Cook apenas referiu que a Apple trata todos os seus programadores da mesma forma – apesar de este ser um claro exemplo de como a empresa tratou a Amazon de forma diferente.

    O mesmo género de acordos não foram feitos com empresas como a Spotify ou Netflix, que faz bastante tempo que discutem os elevados custos com que a Apple fica sobre subscrições processadas por apps na App Store – e que, em alguns casos, já terá levado mesmo a situações onde os programadores procuram formas alternativas para evitar o pagamento destas comissões.

    Em outros emails, datados de 2011, considera-se ainda a possibilidade de a Apple vir a cobrar comissões de 40%, mas parece que essas ideias foram, entretanto, deixadas de lado pela empresa.