Twitter volta a limitar Trump por partilhar ser “imune” ao COVID
O Twitter voltou a limitar uma mensagem partilhada pelo presidente dos EUA Donald Trump, desta vez por ter sido violada as regras da plataforma sobre a partilha de informação falsa relativamente à pandemia e ao COVID-19.
A mensagem em questão partilhada pelo presidente deixava a indicação que o mesmo não poderia passar o vírus aos outros e que também não o poderia receber de volta, ou seja, que estaria imune ao COVID.
Face a estas declarações, o Twitter decidiu limitar a visibilidade da mensagem e a capacidade de partilha da mesma, sublinhado que esta viola os termos da plataforma. A mensagem ainda se encontra visível para quem a pretenda ler, mas não pode ser partilhada diretamente na plataforma – embora ainda possa ser citada.
A mensagem foi marcada como falsa devido à declaração do presidente que estaria “imune” ao COVID, algo que já se comprovou em várias ocasiões que não será verdade. Existem vários casos documentados de pacientes que ficaram infetados em várias ocasiões, e não ganharam imunidade ao mesmo apesar de terem recuperado entre cada infeção.
As próprias autoridades de saúde dos EUA indicam que uma pessoa que tenha sido infetada por COVID pode permanecer com o vírus no corpo, em reduzidas quantidades, durante três meses – sem que isso leve a que o mesmo seja contraído para terceiros. Isto pode ajudar os anticorpos a combater o vírus durante esse período, mas não impede que a pessoa possa voltar a ser infetada no futuro.
Em meados de março o Twitter já tinha feito saber que não iria abrir exceções na partilha de mensagens de desinformação relativamente ao COVID, e esta não será a primeira vez que Donald Trump possui uma mensagem limitada por este motivo.