Intel lança campanha direta de ataque ao chip M1 da Apple
Desde que a Apple deixou de lado a Intel para a produção de chips em futuros dispositivos da marca, passando a adotar os seus próprios chips M1, a Intel tem vindo a lançar uma campanha feroz contra a empresa.
Obviamente, a grande aposta da Apple encontra-se no facto que, ao deixar de lado os processadores da Intel, conhecidos pelos seus vários problemas e desempenho abaixo da média, a Apple pode focar-se em desenvolver o seu próprio chip baseado em ARM – com várias vantagens.
No entanto, a Intel não vê da mesma forma, e como tal nos últimos dias tem vindo a lançar a campanha “PC vs Mac”, trazendo de volta o reconhecido tema da campanha “Go PC”.
Num website criado para o efeito, a Intel demonstra claramente como os chips da Apple são consideravelmente inferiores em várias tarefas, mas curiosamente o site também deixa as indicações focadas de forma bastante especifica – e a grande maioria dos pontos indicados foram escolhidos a dedo para fazer passar uma “má imagem” do processador ARM da Apple.
Como exemplo, a Intel afirma que os seus processadores num PC permitem obter um desempenho consideravelmente superior em tarefas de produtividade, como é o caso do uso do Google Chrome, em até 41% de mais desempenho final.
Mas o detalhe mais interessante será dos testes feitos a nível da bateria, e onde se demonstra claramente que a empresa escolheu os testes a dedo. Segundo a marca, um PC com processadores da Intel é capaz de obter mais 6 minutos de bateria em comparação com um MacBook com o chip M1 da Apple – ou seja, algo que se poderia considerar dentro da margem de erro.
Obviamente, a campanha da Intel pretende ser uma aposta focada em deixar uma imagem concreta sobre o chip da Apple contraria ao que muitos tem vindo a apelidar.
De relembrar que o M1 tem vindo a ser bem recebido pelos utilizadores, e demonstra um desempenho consideravelmente superior aos chips da Intel sobre a mesma arquitetura da Apple, embora ainda não seja algo que se verifique em todas as apps – e ainda existe trabalho a ser feito para que todas as apps sejam adaptadas para aproveitar ao máximo as capacidades deste chip.