Documentos apontam que Facebook não agiu para parar confrontos a 6 de Janeiro
Em Janeiro deste ano ocorreu um dos casos mais impactantes dos últimos tempos contra a democracia dos EUA, com a invasão do capitólio. Existem várias provas em como o Facebook, e outras redes sociais, foram utilizadas para agendar este ataque e concentração.
No entanto, de acordo com vários documentos agora revelados por Frances Haugen, a rede social terá soado os alarmes derivado da partilha de desinformação na plataforma, mas não terá conseguido agir para evitar a propagação desses conteúdos.
De acordo com o portal Times of Índia, os documentos agora revelados parecem confirmar como o Facebook teria sido alertado para a partilha de desinformação na rede social após Donald Trump ter perdido as eleições dos EUA, e em como estavam a propagar-se eventos para o dia 6 de Janeiro em grupos privados da plataforma.
No entanto, a rede social terá sido incapaz de conter a propagação destas informações ou de agir em conformidade. De relembrar que, em meados de Março deste ano, dois meses depois dos eventos, Mark Zuckerberg tinha alegado que o Facebook fez os possíveis para evitar a propagação dos conteúdos de desinformação dentro da plataforma, e ainda mais durante o evento que se encontrava a decorrer no capitólio.
Apesar de os documentos agora revelados demonstrarem um pouco do que a rede social fez ou não nas semanas que antecederam o evento, estes não demonstram concretamente como a rede social agiu enquanto o mesmo se encontrava a decorrer em tempo real. Mas é descrito que alguns funcionários da rede social acreditavam que a mesma poderia ter feito mais para impedir a propagação dos conteúdos enganadores e até mesmo durante o evento.