Venda da Activision para a Microsoft investigada por alegadas fraudes em ações
Em janeiro a Microsoft começou a mexer no mercado gaming, ao revelar que iria adquirir a empresa Activision Blizzard. O negócio foi considerado um dos maiores de sempre no mercado gaming, embora ainda esteja para ser inteiramente concluído.
No entanto, recentemente surgiram novas informações que podem complicar um pouco a realização do mesmo. As autoridades ainda se encontram a analisar a conclusão do negócio, motivo pelo qual o mesmo ainda não se encontra inteiramente concluído.
Apesar disso, segundo revela o The Wall Street Journal, terão sido lançadas suspeitas de que três investidores estão atualmente sobre investigação, por alegadamente terem recebido informações privilegiadas sobre a compra da Activision pela Microsoft antes desta ter sido oficialmente confirmada.
Barry Diller, Alexander von Furstenberg e David Geffen terão investido cerca de 108 milhões de dólares na Activision apenas alguns dias antes da compra por parte da Microsoft ter sido oficializado. Estes investimentos terão depois levado a ganhos consideráveis quando a compra pela Microsoft foi anunciada, devido ao aumento do valor das ações da empresa.
As autoridades acreditam que os investidores poderão ter obtido informação privilegiada que a empresa estaria a poucos dias de ser adquirida pela Microsoft, aproveitando para investir antes disso.
De notar que Diller é amigo próximo de Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, o que pode ser visto como um conflito de interesses.
Os investimentos feitos podem agora quase duplicar caso os empresários mantenham as suas ações na empresa até à conclusão do negócio. No entanto, a confirmar-se tal ação, existe uma forte possibilidade de isso vir a causar problemas para a possível aquisição por parte da Microsoft, além de ser uma violação das leis nos EUA.
Até ao momento nenhuma das partes envolvidas no caso deixou qualquer comentário sobre a situação.