Uso de energia para mineração de Bitcoin acompanha queda de valores
O mercado das criptomoedas ainda se encontra longe de recuperar da queda livre que foi verificado nas passadas semanas. A queda de valores levou muitos utilizadores a deixarem as suas operações de mineração das criptomoedas de lado, o que também se sentiu no uso da eletricidade para essa finalidade.
De acordo com os dados mais recentes, o uso de eletricidade para tarefas de mineração de criptomoedas, nomeadamente do Bitcoin, caiu consideravelmente nos últimos tempos, em reflexo das quedas de valores no mercado.
E esta queda está longe de ser ligeira. O uso de eletricidade passou de 204 terawatt-hora (TWh) em 11 de Junho de 2022 para aproximadamente 132 TWh em 23 de Junho. Esta queda é bastante significativa, mas ainda longe de ser considerado algo que ajude a reduzir as críticas face ao uso elevado de energia pela criptomoeda.
Tendo em conta a análise dos mercados no passado, o uso de eletricidade da rede tende a cair sempre que existem igualmente quedas de valor da criptomoeda, portanto estes dois pontos encontram-se bastante aproximados. Mas sem duvida que as recentes quedas foram algumas das mais sentidas dos últimos meses.
O preço do Bitcoin atingiu o seu pico em Novembro de 2021, com cada unidade a valer cerca de 69.000 dólares. Desde este pico, o uso de energia na rede tem vindo a manter-se entre 180 e 200 TWh de média.
Conforme o valor da criptomoeda caia, os custos de manter as operações de mineração também tornam essa tarefa pouco rentável para quem a realize, tendo em conta os custos do uso da eletricidade face aos reais ganhos da atividade.