Bungie processa streamer por usar cheats e ameaças aos funcionários

A Bungie, editora do reconhecido título Destiny 2, confirmou ter iniciado um processo judicial contra um jogador durante a semana passada, depois de várias acusações de usar “cheats” e de ameaçar os funcionários da editora, além de roubar diverso conteúdo in-game e com direitos de autor.

Apesar de este caso ser considerado “extremo”, a editora afirma que atitudes similares de outros jogadores já prejudicaram a comunidade como um todo, motivo pelo qual a editora pretende tomar medidas mais drásticas para prevenir que a situação se complique.

Em causa encontra-se o streamer conhecido como Luca Leon, que regularmente transmite em diferentes plataformas o seu uso de cheats em Destiny 2, no modo online, o que claramente viola os termos do jogo. Apesar disso, e de o mesmo ter as suas contas banidas, este continua a transmitir as ações em direto para a internet, além de até se gabar de ter várias contas disponíveis caso alguma seja bloqueada.

Além disso, a empresa acusa ainda Leon de roubar contas da entidade, ou adquirir as mesmas de fontes externas – e possivelmente ilegais – com o intuito de contornar as regras da plataforma do jogo, bem como de obter itens in-game que não deveria ter acesso.

Mais grave será, no entanto, as ameaças que o streamer deixou para os funcionários da Bungie, sobretudo os que estão a trabalhar diretamente no jogo, indo ao ponto de enviar mensagens com ameaças para os perfis pessoais dos mesmos nas diversas redes sociais.

De notar que a Bungie tem estado a voltar-se para uma via legal no que respeita a combater a toxidade existente sobre os seus videojogos. Ainda de forma recente a empresa chegou a um acordo com uma entidade produtora de cheats para o jogo, num valor estimado de 13.5 milhões de dólares. Também durante o mês passado a editora terá lançado um processo em tribunal contra um utilizador que estaria, constantemente, a enviar falsos pedidos de DMCA contra vídeos dos estúdios no YouTube.