Publicidade pode estar a chegar aos ecrãs de bloqueio do seu próximo smartphone
O ecrã de bloqueio de praticamente qualquer smartphone, seja Android ou iOS, é usado para os utilizadores acederem rapidamente a algumas informações e é a porta de entrada para tudo o resto dentro do sistema.
Como tal, será certamente algo que, quer queiramos quer não, é necessário de ver. No entanto, parece que algumas empresas estão agora a tentar tirar proveito disso mesmo para algo diferente: publicidade.
De acordo com o portal TechCrunch, uma recente empresa nos EUA, conhecida como Glance, encontra-se já em contactos com algumas operadoras para tentar criar uma ideia que não é propriamente nova: levar publicidade para o ecrã de bloqueio dos dispositivos.
Ao que parece, a empresa já terá criado acordos com algumas operadoras nos EUA, para fornecer este serviço em dispositivos que sejam vendidos pelas mesmas, e espera-se que comece a chegar a vários dispositivos Android durante os próximos dois meses.
A ideia da Glance é relativamente simples, mas certamente controversa: colocar publicidade como pequenos vídeos no ecrã de bloqueio, que o utilizador pode aceder rapidamente sem ter de desbloquear o dispositivo.
Como o ecrã de bloqueio é algo que qualquer utilizador necessita de aceder para entrar no smartphone, isto coloca essa publicidade em destaque “premium”. Os dados mais recentes apontam que, em média, um utilizador desbloqueia o seu dispositivo 65 vezes por dia, portanto isso é uma grande oportunidade para as agências de publicidade aproveitarem.
Os conteúdos apresentados podem igualmente ser interativos, o que daria ainda mais destaque para os mesmos cada vez que se desbloqueia o dispositivo.
A ideia de integrar publicidade no ecrã de bloqueio é, até certo ponto, lógica. Afinal de contas é um dos locais de maior visibilidade dentro do smartphone. Mas certamente que também vai levantar diversa críticas, já que estamos a falar de se ver constantemente publicidade cada vez que se pretenda usar o smartphone.
Por enquanto as conversações encontram-se focadas apenas para os EUA e sobre dispositivos vendidos nas operadoras locais, mas não estaria longe da ideia vermos a mesma aplicada noutros países.