Twitter encontra-se a ser acusado de despedimentos discriminatórios para mulheres
Elon Musk volta a ter mais problemas junto da justiça, derivado dos despedimentos em massa que foram realizados na empresa de forma recente. Desta vez, a empresa encontra-se a ser acusada de despedimentos ilegais onde terá existido discriminação de género.
O caso foi apresentado por uma ex-funcionária do Twitter, a qual alega que as funcionárias da empresa foram mais afetadas que os homens na mesma durante a onda de despedimentos em Novembro.
A mesma indica que 57% das mulheres dentro do Twitter foram despedidas diretamente pela empresa, enquanto que 47% eram homens. Ao mesmo tempo, a acusação alega que esta diferença de despedimentos não pode ser justificada com o facto que o Twitter e Elon Musk pretendia manter mais funcionários associados com os departamentos de engenharia, já que este setor dentro da empresa terá sido também um dos que verificou mais cortes de funcionárias.
A mesma indica que “63% das mulheres em funções relacionadas à engenharia foram demitidas em 4 de novembro de 2022, enquanto 48% dos funcionários do sexo masculino em [funções] relacionadas à engenharia foram demitidos”.
Foram ainda deixados no processo vários tweets onde é demonstrado que Elon Musk possui algum tom discriminatório contra funcionários do sexo feminino. Ao mesmo tempo, a ideia de um ambiente de trabalho mais “hardcore”, que Musk decidiu implementar no Twitter em Novembro, também é apontado como discriminatório, uma vez que as mulheres serão as que diretamente serão “cuidadoras de crianças e outros membros da família e, portanto, não conseguem cumprir tais exigências da empresa”.
A acusação encontra-se a tentar mover um processo coletivo contra o Twitter, juntando mais funcionárias que terão sido despedidas durante as primeiras vagas em Novembro. Esta é a quarta ação coletiva que foi movida contra o Twitter, desde que os despedimentos em massa começaram em Novembro.