Buraco da camada de ozono está a diminuir
Durante anos o buraco da camada de ozono foi um tema bastante importante para a humanidade, sobretudo porque este encontrava-se a aumentar de forma considerável – colocando em risco uma das camadas protetoras da Terra para permitir ao ser humano sobreviver na mesma.
Mas felizmente, parece que os esforços para reduzir esse impacto estão agora a fazer-se sentir. De acordo com os dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o buraco da câmara de ozono encontra-se, pela primeira vez, a reduzir.
Este buraco foi inicialmente descoberto pela comunidade cientista em 1985. E desde então tem vindo a ser monitorizado para avaliar a sua progressão. O mesmo tinha vindo a aumentar devido ao uso de gases poluentes pelo ser humano, que acabam por destruir a camada de ozono que existe em redor do planeta.
Apesar de ainda estarmos longe de se realizar uma recuperação total, os dados parecem positivos pela primeira vez em muitos anos. E se os esforços se mantiverem, é possível que a tendência venha também a manter-se.
De acordo com a OMM, a este ritmo é possível que a camada de ozono atinja em 2066 os valores que estavam registados em meados de 1980. Obviamente, o período pode depender de área para área, sendo que a camada mais critica atualmente encontra-se sobre a Antártida.
Se olharmos para o Ártico como exemplo, espera-se que as melhorias possam ser registadas um pouco antes, em meados de 2045.
De relembrar que a camada de ozono é responsável por absorver os raios UV-B do Sol, que em contacto direto com a terra podem prejudicar gravemente a saúde, levando a cancros da pele e outros problemas. Nos últimos anos, vários países têm vindo a criar acordos para reduzir o uso de clorofluorcarbonetos (CFC), os quais são os responsáveis por destruir a camada de ozono.