Cheaters em Call of Duty vão ter agora de lidar com falsos jogadores
A Activision tem vindo a aplicar um conjunto de medidas para punir os “cheaters” em Call of Duty, algumas das quais passam por ainda permitir que estes possam participar no jogo, mas com uma experiência consideravelmente negativa.
E agora, a empresa vai começar a usar uma nova técnica a pensar nisso. Para quem use ferramentas e aplicações banidas no jogo, a vida dos mesmos dentro de títulos como Modern Warfare II e Warzone 2.0 vai tornar-se mais complicada.
Quando uma conta é identificada como estando a usar estas ferramentas banidas, o sistema do jogo pode criar uma “alucinação” para os jogadores, apresentando falsos jogadores no raio de visão do mesmo.
Basicamente, é criada uma versão falsa de um jogador, que apenas se encontra visível para quem esteja a usar ferramentas banidas de hacks no jogo. Os restantes participantes não conseguem ver estes falsos jogadores, mas os hackers sim.
Mas o mais importante será que estas versões falsas são cópias quase perfeitas de jogadores reais. Ou seja, estes interagem e movem-se pelo mapa tal como os jogadores verdadeiros, para dar mais legitimidade e tornando mais complicada a tarefa de quem esteja a usar hacks de identificar o esquema.
Ao mesmo tempo, como são basicamente uma “cópia” de jogadores reais, estas versões falsas também transmitem informação dentro do jogo. Portanto, as ferramentas que sejam usadas para o hack irão também reportar essa informação para quem as use.
Isto serve para confundir os jogadores que usam as ferramentas, tornando a sua experiência dentro do jogo consideravelmente mais penalizada. Este sistema possui ainda a vantagem de que pode ser aplicado para quando existem suspeitas de cheaters – se os jogadores interagirem com os mesmos, confirma-se que estão a usar ferramentas para tal.
Estas novas medidas de combate a cheats no jogo vão começar a ser aplicadas durante as próximas semanas nos títulos da Activision.