69% dos gamers na Rússia afirmam ter adotado a pirataria
Nos últimos meses, várias entidades começaram a aplicar sanções contra a Rússia, derivado da invasão da Ucrânia e da guerra que veio a ser criada a partir dai. Com isto, várias empresas decidiram deixar de vender os seus produtos e serviços para o mercado russo.
No que respeita ao mercado dos videojogos, parece que a medida teve um grave impacto para os utilizadores. Tanto que agora, a grande maioria dos jogadores na Rússia decidiram optar pela pirataria para poderem continuar a ter acesso aos jogos.
De acordo com um estudo realizado pela empresa School XYZ, cerca de 7 em cada 10 jogadores russos começaram a usar software pirata por terem deixado de conseguir aceder a plataformas internacionais para adquirirem os seus jogos.
O estudo indica ainda que 69% dos jogadores afirmam terem realizado a pirataria de jogos no último ano, sendo que 27% admite ter pirateado pelo menos três jogos neste período, e 20% afirmam ter pirateado mais de dez títulos diferentes.
Dos restantes 31% que afirmam não terem realizado pirataria de jogos, estes indicam que não pretendem entrar nessa vertente, por considerarem a técnica como injusta para os criadores dos jogos.
De relembrar que plataformas como a Steam e GOG deixaram de vender os seus produtos na Rússia depois da invasão, tornando mais complicada a tarefa dos jogadores obterem novos títulos por estas vias.
No entanto, estes valores podem vir a aumentar consideravelmente nos próximos tempos. De acordo com o portal TorrentFreak, algumas fontes apontam que a pirataria de jogos pode atingir os 90% em breve, com cada vez mais restrições a serem aplicadas e dificuldades nos utilizadores em acederem a novos conteúdos.
Ao mesmo tempo, conforme mais utilizadores russos se sintam confortáveis a realizar a pirataria de conteúdos, mais esta tendência deve aumentar.