Unity pode vir a limitar taxas pagas pelos estúdios com base nas receitas
Nos últimos dias, a Unity tem vindo a ser alvo de duras críticas, em parte pela posição da empresa sobre as recentes mudanças nos seus planos. De relembrar que a plataforma tinha confirmado que iria começar a cobrar uma taxa por instalação dos seus jogos, depois de um limite de receitas ter sido atingido.
Esta alteração iria ser aplicada a 1 de janeiro de 2024, e rapidamente começou a criar controvérsia por entre a comunidade de programadores e estúdios que usam o motor gráfico. Em parte porque, para muitos casos, seria uma cobrança bastante elevada.
Esta revolta por parte da comunidade levou a empresa a colocar os planos em pausa, por agora, e a prometer ajustes em breve.
Apesar de ainda se desconhecerem os planos atuais, a Bloomberg agora afirma que podem vir a ser feitas mudanças consideráveis. A fonte afirma que a empresa terá realizado uma reunião de emergência com todos os funcionários no início desta semana, para avaliar as medidas a serem aplicadas no futuro.
Durante a reunião foram traçadas algumas ideias. Uma delas passa por limitar o que os estúdios poderiam pagar de “taxas”, com base nas receitas dos seus jogos, e que a medida não iria afetar jogos lançados antes de 2024. Num dos exemplos dados, a empresa pode limitar as taxas a 4% das receitas dos jogos para clientes que tenham mais de 1 milhão de dólares em receitas. Este valor seria ajustado com base nas receitas finais.
Além disso, encontra-se a ser estudada a possibilidade de serem os próprios programadores a enviarem as contagens de instalações dos seus jogos, invés de ser a empresa a monitorizar essa atividade.
Apesar de não serem medidas ainda confirmadas pela empresa, espera-se que os detalhes venham a ser conhecidos em breve.
Mesmo que a alteração venha a ser aplicada, existem algumas entidades que já confirmaram que vão deixar de usar completamente o Unity nos seus conteúdos, em parte devido à ideia da empresa. Muitos programadores e entidades afirmam terem período a confiança na empresa, não apenas pelas recentes medidas anunciadas, mas por todas as alterações e comentários deixadas no passado.