Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

O Facebook encontra-se novamente a ser alvo de uma campanha de publicidade maliciosa, onde os utilizadores são incentivados para descarregarem aplicações e conteúdos aparentemente legítimos, mas que acabam por levar à instalação de malware nos sistemas.

As novas campanhas encontram-se focadas para utilizadores do Windows, onde a publicidade direciona os mesmos para falsos temas do sistema, que prometem alterar consideravelmente o visual do mesmo.

De acordo com os investigadores da empresa Trustwave, a campanha também parece aliciar com downloads gratuitos de vários programas conhecidos para Windows, como é o caso de jogos e software de edição de fotos.

Embora este género de campanhas de publicidade maliciosas a partir do Facebook não são algo novo, o alcance que as mesmas podem ter será bastante significativo, tendo em conta que podem chegar a vários utilizadores rapidamente, e de diferentes idades.

A maioria das campanhas publicitárias neste caso são originárias de páginas recentemente criadas no Facebook, ou que estão a ser usadas para outros propósitos. Existem ainda casos de páginas que aparentam ter sido roubadas ou onde as suas contas de publicidade estão a ser usadas para distribuir a campanha.

exemplos de publicidade maliciosa

Quem se encontra por detrás desta campanha maliciosa parece também estar a alterar o nome das páginas que são roubadas, e aproveita as mesmas para distribuir campanhas para as pessoas que as seguem, podendo assim chegar a ainda mais utilizadores.

Os investigadores afirmam que existem milhares de campanhas atualmente ativas, e embora algumas tenham sido entretanto removidas, possivelmente por terem sido denunciadas pelos utilizadores, o volume de contas a propagar as mesmas é consideravelmente elevado.

Se os utilizadores realmente instalarem o software que é indicado nestas campanhas, acabam por instalar no sistema um infostealer, que poderá ser usado para roubar dados de credenciais e senhas guardadas no mesmo e nos navegadores.

Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção a todas as publicações que surgem nas plataformas sociais, mesmo quando estas sejam patrocinadas, e deve-se ter atenção ao género de conteúdo das mesmas – quando a promessa é demasiado boa para ser verdade, levanta suspeitas.