Vodafone atinge 50 Gbps em teste de velocidade da fibra
A Vodafone Portugal realizou esta semana, em laboratório, um teste pioneiro na sua rede de fibra ótica que permitiu alcançar velocidades de transmissão de dados de 50 Gbps (50G-PON), ou seja, cinco vezes superior à mais elevada velocidade comercial atualmente praticada no País.
Este é o primeiro teste realizado num mercado Vodafone, depois da experimentação realizada no Centro de Excelência de Serviço Fixo do Grupo, e também o primeiro a ser tornado público em Portugal por uma operadora, consolidando a Vodafone na linha da frente da experimentação de tecnologias inovadoras no País.
O exercício em Portugal aferiu a prontidão da rede de fibra ótica de última geração e visou potenciar e capacitar o seu uso para limites nunca experimentados em Portugal sobre a mesma fibra utilizada para os atuais serviços (de 1 Gbps, GPON; e 10 Gbps, XGS-PON). Por outro lado, comprovou a sua exequibilidade em condições semelhantes à da sua utilização comercial.
“O 50G-PON é uma importante evolução técnica que permite prestar serviços de rede fixa com uma performance e a débitos extremamente elevados, dando aos Clientes a possibilidade de virem a ter acesso a capacidades simétricas de 50 Gbps. Com este teste, a Vodafone Portugal demonstrou mais uma vez a sua constante e consistente aposta na introdução das mais recentes tecnologias para o serviço aos seus Clientes e no lançamento de novos serviços avançados,” afirma Paulino Corrêa, Chief Network Officer da Vodafone Portugal.
A coexistência de três gerações de tecnologia PON (rede ótica passiva) na mesma fibra garante uma evolução gradual para os Clientes. No futuro, o investimento da Vodafone nesta tecnologia utilizando a sua infraestrutura de fibra já existente permitirá aumentar significativamente a atual capacidade máxima de 10 Gbps para 50 Gbps, bastando atualizar o equipamento optoelectrónico ligado em cada extremidade da fibra.
Estes débitos de transmissão permitirão inicialmente endereçar necessidades empresarias de clientes com aplicações mais exigentes ou concorrência de utilizadores elevada e potenciar novos serviços de data centre, computação avançada e vídeo.