Atualizações do Windows 11 vão ficar 45% mais rápidas

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A Microsoft tem vindo a otimizar a forma como as atualizações do Windows 11 são fornecidas, com o objetivo de as tornar mais rápidas e eficientes. E com a nova versão 24H2 do sistema, vieram também algumas novidades que podem nem ser visíveis diretamente, mas certamente que vão ser sentidas por qualquer um que usa o sistema.

De acordo com a Microsoft, as futuras atualizações mensais de segurança do Windows 11 deverão ser consideravelmente mais rápidas a instalar e terão menos necessidade de recursos de processamento. Isto deve-se a várias mudanças que foram feitas no processo de atualização do sistema, e na forma como este é realizado.

Segundo a Microsoft, com este novo processo, as atualizações devem ser instaladas mais rapidamente, e também exigir menos tempo de reinicio do Windows para serem instaladas. Como se sabe, para as atualizações serem realmente instaladas, o Windows necessita de reiniciar – e os utilizadores podem ter de esperar vários minutos pelo processo ser concluído.

Com o novo formato de atualização, a Microsoft passa a colocar as atualizações sobre módulos, onde apenas se descarrega realmente o que é necessário. Por exemplo, um dos casos indicados pela empresa encontra-se no Edge, onde em cada atualização de segurança fornecida para o Windows, era necessário também instalar vários serviços e ficheiros associados ao Edge – mesmo que este, diretamente, não tenha sido atualizado.

Com o novo processo, deixa de ser necessário realizar essa tarefa, e as atualizações logo ai economizam cerca de 200 MB de tamanho total – e de ficheiros que teriam de ser instalados.

Ao mesmo tempo, a empresa vai começar a otimizar as tarefas de instalação, para usarem mais RAM como cache de conteúdos. Embora isso possa aumentar o uso da RAM no sistema, ao mesmo tempo, deve causar menos impacto no uso do dia a dia para os utilizadores – que podem ter as atualizações em segundo plano a serem feitas sem afetar o uso do Windows.

Os testes da Microsoft apontam que, com estas mudanças, as atualizações chegam a ficar 45% mais rápidas, e usam menos 25% do processador, além de serem instaladas após o reinicio até 40% mais rapidamente.