CEO do Telegram acusado de reações violentas para com os filhos

CEO do Telegram acusado de reações violentas para com os filhos

Pavel Durov, CEO do Telegram, foi recentemente notícia depois de ter sido detido em França. As autoridades consideraram que a plataforma de mensagens que o mesmo possui não estaria a cooperar com as mesmas para reduzir as atividades criminosas.

No entanto, parece que as acusações contra o CEO ainda não terminaram. E agora, surgem novas revelações sobre casos de agressão e até mesmo de corte no pagamento de pensões aos filhos.

De acordo com o The New York Times, foi apresentado um processo contra Durov por parte de Irina Bolgar, advogada que viveu durante mais de uma década com Durov, e que é mãe de três filhos do mesmo. Bolgar acusa Durov de, nos dias finais da sua relação, o mesmo ter-se tornado uma pessoa agressiva, alterando completamente a sua personalidade.

A mesma alega que Durov terá agredido um dos seus filhos pelo menos cinco vezes. Num dos casos, este terá empurrado a criança com três anos, fazendo-a passar pela divisão completa onde se encontrava.

A advogada acusa ainda de situações onde Durov terá abanado os menores de idade, ao ponto dos seus sapatos saírem, enquanto ralhava com as mesmas.

Bolgar alega ainda que o CEO do Telegram deixou de fornecer a pensão de alimentos que tinha ficado combinado pelo casal. A mesma afirma que o visual do empresário é diferente entre o que se vê publicamente e o que acontece dentro de quatro paredes.

A entrevista indica ainda alguns aspetos desconhecidos da vida de Durov, onde o mesmo é conhecido por uma vida extravagante e de luxos, dando prendas caras e realizando viagens para ilhas paradisíacas. A relação de Durov com Bolgar terá terminado depois desta ter descoberto que o mesmo mantinha uma segunda família em segredo – sendo que foi nesta altura que as reações violentas de Durov também se começaram a manifestar.

Em comunicado, Pavel Durov rejeita todas as acusações, indicando mesmo que os dois nunca foram um casal – embora existam fontes externas, e até mesmo dentro da empresa, que indicam o contrário.