Z-Library volta ao ativo como “domínios pessoais”
Faz apenas alguns meses que as autoridades nos EUA tinham confirmado ter encerrado a plataforma Z-Library, bem reconhecida por ser um dos maiores locais para a partilha de livros em formato digital. Na altura, as autoridades confirmaram ainda ter encerrado mais de 200 domínios que estariam associados com o site.
Apesar de a plataforma ter deixado de ficar acessível sobre a web regular, esta ainda se manteve ativa na rede Tor, embora sem grandes atualizações. Mas isso acaba de mudar, sendo que esta parece estar a reforçar a sua segurança na rede, e a adicionar algumas funcionalidades para permitir que o site volte ao ativo de certa forma.
De um momento para o outro, a Z-Library volta a ficar ativa, desta vez retomando com algumas funcionalidades que os gestores atuais do site indicam terem sido feitas para contornar o FBI – e possíveis problemas associados com o portal.
Os utilizadores que se encontrem a aceder ao portal na rede TOR encontram-se agora também a receber uma notificação para o que a plataforma apelida de “Domínios pessoais”. De acordo com o portal TorrentFreak, a plataforma volta agora a ficar disponível, e chega com domínios que vão ser adaptados a cada utilizador do serviço. Estes domínios permitem que a plataforma fique acessível diretamente da Clearnet, invés de forçar os utilizadores a usarem a rede tor.
Quando os utilizadores acedem nas suas contas, devem receber um domínio dedicado, que vai permitir o acesso à plataforma pela internet em geral. A plataforma aconselha ainda os utilizadores a manterem o domínio secreto e privado, para evitar possíveis bloqueios.
Os domínios encontram-se a ser registados em várias plataformas a nível global, e permite que a entidade tenha assim um domínio diferente para cada um dos seus membros – ou pelo menos os que requeiram tal.
Apesar de esta medida poder dificultar a tarefa das autoridades em bloquearem determinados domínios padrão para acederem ao portal, não impede que esses domínios possam ser eventualmente bloqueados. Ao mesmo tempo, as autoridades também não deverão conseguir parar completamente a atividade do portal até que os responsáveis pela plataforma sejam detidos.