Telegram responde às acusações do WhatsApp
Faz algum tempo que o WhatsApp e o Telegram se encontram numa “batalha cerrada” sobre qual é a melhor plataforma de conversas segura. No entanto, de forma recente, foi a vez do WhatsApp deixar as suas acusações contra a plataforma rival.
Recentemente, Will Cathcart, CEO do WhatsApp, veio publicamente deixar críticas contra o Telegram e o seu fundador, Pavel Durov. Em entrevista ao portal Wired, Cathcart terá referido que Durov ainda mantinha ligações com a Rússia e que estaria a permitir a recolha de dados da sua plataforma para as autoridades do pais – colocando em risco a segurança das mensagens partilhadas na plataforma.
No entanto, o Telegram respondeu rapidamente a estas acusações. Em declarações ao portal telegra.ph, a plataforma de mensagens deixou vários detalhes sobre todas as acusações, e como estas seriam falsas e enganadoras.
De acordo com o Telegram, o artigo da Wired conta com erros graves, que estariam a retratar informações incorretas sobre a plataforma de mensagens, e retrata informações que simplesmente não foram comprovadas.
Num dos exemplos encontra-se o caso de Marina Matsapulina, uma ativista russa que, alegadamente, terá sido identificada pelas autoridades russas através do seu smartphone. Inicialmente foi referido que a localização da ativista teria sido partilhada pelo Telegram, do qual as autoridades russas obtiveram acesso às mensagens e conseguiram identificar a mesma.
No entanto, segundo a plataforma, as autoridades terão conseguido obter a localização da ativista por obterem acesso ao seu smartphone, e não diretamente às mensagens do Telegram – algo que o CEO do WhatsApp estaria a acusar o Telegram de permitir.
Ao mesmo tempo, a plataforma de mensagens nega que seja possível localizar os utilizadores do Telegram com base na sua API. Esta foi uma das acusações do WhatsApp, que o Telegram afirma ser incorreto, visto que a sua API nunca forneceu estes dados nem recolhe os mesmos.
Enquanto isso, o Telegram continua a reforçar que todas as suas mensagens encontram-se encriptadas, e que nenhum dos conteúdos é acessível nem mesmo pela própria plataforma.