Intel pretende usar novo material para futuros processadores
A Intel encontra-se a estudar formas de otimizar a produção dos seus futuros processadores, e a resposta pode encontrar-se num material bastante comum. A ideia da empresa passa por usar um substrato orgânico que será capaz de contornar as limitações dos materiais atuais.
Este novo material vai permitir agrupar mais componentes em cada processador, ao mesmo tempo que beneficia ainda de melhorias a nível energético. Como se sabe, existe uma crescente procura por novas formas de otimizar o hardware e as tecnologias existentes, para melhorar também o desempenho dos componentes.
A ideia da Intel passa por usar este novo substrato orgânico, baseado no vidro, que é capaz de otimizar consideravelmente o processo. Com este novo material, a empresa consegue criar os seus processadores com melhorias consideráveis de desempenho, focada em fornecer o melhor para as exigências atuais – como é o caso da Inteligência Artificial.
Atualmente, o mercado encontra-se focado em criar processadores com litografias cada vez mais avançadas, e com cada vez mais cores e memória de cache. No entanto, existe sempre o limite físico do que é possível alcançar com determinados materiais. Uma grande parte de tal encontra-se no substrato que é usado.
A Intel afirma que os substratos de vidro podem permitir obter mais estabilidade térmica, ao mesmo tempo que permitem mais componentes na mesma área física, aumentando a densidade dos mesmos e também reduzindo a distância a que estes se encontram – o que otimiza também a latência.
A Intel acredita que os primeiros processadores criados com substratos de vidro podem vir a ser comercialmente viáveis ainda durante esta década. No entanto, não existem previsões de quando os primeiros produtos comerciais serão lançados.