EUA podem começar a investigar venda de chips baratos com origem da China
As autoridades dos EUA encontram-se a preparar para novas medidas, com vista a identificar as empresas que estão a adquirir chips de origem chinesa, contornando algumas das leis no país.
Segundo Gina Raimondo, secretária do comércio, o Departamento do Comércio dos EUA deverá começar uma investigação em Janeiro de 2024, com o objetivo de reduzir os riscos de segurança nacional associados com a compra de chips de origem chinesa, normalmente devido aos custos mais reduzidos dos mesmos.
A mesma afirma que, nos últimos anos, as autoridades chinesas começaram a expandir os apoios para as fabricantes destes chips mais antigos, com vista a aumentar a competição entre as empresas dos EUA.
Recentemente as autoridades tem vindo a focar-se em chips considerados de última geração, que envolvem chips de 7 e 5 nm, normalmente usados para tarefas de IA e outras atividades onde processamento elevado seja requerido. Os EUA começaram a aplicar limitações sobre este formato de chips e como podem ser exportados para a China.
No entanto, agora em causa encontram-se também os chips mais antigos, e normalmente usados em dispositivos mais simples, nomeadamente chips de arquiteturas de 26 e 14 nm.
Estes chips são um dos pontos de venda das fabricantes chinesas, em parte porque a maioria das fabricantes no ocidente encontram-se a focar em novas tecnologias, mais avançadas, deixando estes chips antigos para segundo plano.
Em resposta a estas medidas, a embaixada da China nos EUA indica que as autoridades locais encontram-se a “abusar” no uso da ideia da segurança nacional e como os produtos originários da China automaticamente colocam em risco a mesma.