Meta vai permitir usar contas separadas do Instagram, Facebook e Messenger na UE

Meta vai permitir usar contas separadas do Instagram, Facebook e Messenger na UE

Depois das exigências das autoridades europeias, a Meta será agora forçada a separar as contas dos utilizadores entre Facebook, Messenger e Instagram, permitindo que os mesmos possam ter as suas contas individuais sem terem de usar todos os produtos da empresa.

Tendo em conta a nova Lei dos Mercados Digitais, a Meta vai ser obrigada a permitir que os utilizadores possam ter uma conta num dos seus serviços, sem que esta seja diretamente associada com outras plataformas da empresa.

Ou seja, na prática, os utilizadores podem ter as suas contas individuais em cada plataforma. Por exemplo, poderão ter uma conta no Messenger, mas sem integração com o Facebook ou Instagram.

Esta medida deve afetar todos os utilizadores que se encontrem na União Europeia, Espaço Econômico Europeu e Suíça. Não se espera que a mesma medida seja aplicada noutros países.

Ao mesmo tempo, com esta medida, a Meta fica ainda proibida de partilhar dados dos utilizadores entre as diferentes plataformas. Ou seja, os dados que os utilizadores possuam num dos seus serviços não poderão ser usados para outras plataformas.

Facebook, Messenger, Instagram, Facebook Marketplace e Facebook Gaming são algumas das plataformas que se encontram englobadas com esta medida, e onde se poderá ter as contas de forma separada.

A medida surge também depois da Google ter realizado mudanças similares, permitindo aos utilizadores evitarem que os seus diferentes serviços partilhem dados entre si, como é o caso do Maps e YouTube.

Como seria de esperar, a Meta afirma que, para quem opte por usar contas separadas entre cada plataforma, a experiência pode ser limitada e algumas funcionalidades podem não se encontrar disponíveis. Num dos exemplos, os utilizadores do Marketplace não poderão comunicar via o Messenger de forma direta, nem os anúncios aí publicados podem ser diretamente associados a uma conversa na plataforma de mensagens.

Estas medidas fazem parte das obrigações que a Comissão Europeia se encontra a aplicar para gigantes da tecnologia a nível global, e que vai limitar consideravelmente a partilha e recolha de dados para as mesmas.