Novo Atlas da Boston Dynamics chega com ainda mais capacidades

Novo Atlas da Boston Dynamics chega com ainda mais capacidades

Depois de ter colocado a versão original do Atlas na “reforma”, depois de quase dez anos, a Boston Dynamics apresenta hoje a nova versão do robot mais reconhecido da empresa, e capaz de ainda mais truques na manga… ou metal?

A nova versão do Atlas chega com várias melhorias e algumas novas características, mas mantendo o estilo bastante insinuado pelo qual a empresa é conhecida. Deixando de lado os motores hidráulicos, para usar apenas motores elétricos em toda a sua estrutura e articulações.

Um pequeno vídeo de teaser ao novo robot coloca o mesmo a levantar-se, dobrando as pernas num formato algo “invulgar”, e a andar pelo set da empresa. Embora esta seja a única demonstração – por agora – das capacidades do novo Atlas, a empresa parece convencida que esta nova geração será igualmente um sucesso.

Numa mensagem partilhada no blog da empresa, esta afirma que a Hyundai vai ser uma das primeiras empresas a usar a nova versão do Atlas de forma comercial, nas suas linhas de montagem de veículos. A empresa espera ainda revelar mais novidades sobre esta versão nos próximos meses, incluindo algumas das suas capacidades.

A nova geração é capaz de um conjunto de movimentos que a versão original do Atlas não podia realizar, graças aos seus motores totalmente elétricos, e ao formato mais compacto. Isto permite que o mesmo possa mover-se em formas que nem os humanos conseguem.

novo atlas da Boston Dynamics

Para já, a Boston Dynamics não deixou detalhes sobre se esta nova versão do Atlas irá ficar disponível comercialmente, o que poderia permitir a qualquer um adquirir o modelo. Invés disso, a empresa refere apenas que irá trabalhar com alguns parceiros selecionados para começar a testar as capacidades do novo Atlas, como é o caso da Hyundai.

A empresa termina ainda a sua mensagem a indicar que, no futuro, a sua criação pode mesmo vir a realizar algumas atividades onde atualmente os humanos se encontram, sobretudo situações “sujas e perigosas”, portanto existe o potencial de alguns trabalhos ocupados por humanos virem a ser substituídos por robots… eventualmente.