Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores
Está a fazer pouco mais de duas semanas que a Mozilla disponibilizou a nova atualização do Firefox 127 para os utilizadores em formato estável. Esta atualização trazia algumas novidades para o navegador, como o suporte para arranque automático no Windows.
No entanto, se algumas das novidades desta nova versão foram bem recebidas, ao mesmo tempo, também foram realizadas algumas que começam agora a surgir na lista de críticas pela comunidade.
Aparentemente a Mozilla realizou também alterações em algumas configurações do modo anónimo do Firefox, que na teoria, deveriam ajudar os utilizadores a terem mais privacidade durante o uso do navegador neste formato. No entanto, as alterações estão a causar confusão na forma como forma implementadas, prejudicando mesmo a experiências dos utilizadores.
De acordo com o portal Techspot, algumas das mudanças não chegaram mesmo a ser listadas pela empresa de forma oficial, e apenas agora estão a ser descobertas. Uma delas diz respeito à opção “browser.privateWindowSeparation.enabled”.
Esta função permite separar as abas anónimas das abas regular, surgindo de forma mais destacada na interface do navegador. No entanto, a Mozilla pretende que a opção venha a estar desativada por padrão, sendo que as abas anónimas agora surge na mesma interface que as abas regulares, apenas com um ícone diferente nas mesmas a indicar que são desse formato do navegador.
Os utilizadores ainda podem optar por ter as abas separadas, mas essa opção vai ser agora uma escolha de cada utilizador e terá de ser manualmente ativada pelos mesmos.
Na versão do iOS do Firefox também parecem ter sido feitas mudanças. Agora o navegador encerra inteiramente todas as abas ativas, incluindo abas anónimas, a menos que no mínimo uma aba normal esteja presente. Ou seja, para os utilizadores manterem as abas anónimas ativas em segundo plano, necessitam sempre de ter pelo menos uma aba regular aberta.
Os utilizadores apontam que estas mudanças não fazem sentido, e prejudicam a experiência dos utilizadores em geral. Ainda se desconhece se a Mozilla pretende reverter as alterações.