Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

Faz apenas alguns meses que a Google começou a integrar o Gemini em várias das suas plataformas, permitindo aos utilizadores terem formas de usar a IA da empresa para as mais variadas tarefas.

Plataformas como o Google Docs e Drive receberem a integração do Gemini, permitindo expandir as possibilidades para os utilizadores de usar a IA para analisar os conteúdos. No entanto, recentemente surgiram alguns receios sobre a forma como o Gemini pode encontrar-se a aceder aos conteúdos dos utilizadores finais sem permissão.

O caso foi amplificado por Kevin Bankston, um especialista em tecnologias de IA, o qual afirma que o Gemini terá obtido acesso a alguns dos seus documentos e informações financeiras, sem que o mesmo tenha dado permissão para tal.

Além disso, o utilizador relata ainda que desativar esse acesso é um processo consideravelmente difícil de ser realizado. Quando se coloca a questão diretamente ao Gemini, este responde com configurações inexistentes ou incorretas. Mesmo quando a opção correta é encontrada, esta já estaria desativada – e portanto, o Gemini não deveria ter acesso a dados pessoais.

Este problema amplifica novamente os receios de como a Google pode usar o Gemini para a recolha de dados dos utilizadores, e nomeadamente, dos conteúdos que estes podem ter nas suas contas dentro do ecossistema da empresa.

Além disso, embora a Google forneça a documentação de como usar o Gemini com serviços como o Google Drive, não são fornecidas informações completamente claras de como desativar o Gemini de recolher os dados pessoais. Uma das formas de evitar tal medida passa por desativar a extensão do Google Workspace dentro do Gemini, que atualmente encontra-se disponivel apenas em algumas regiões.