Vulnerabilidades de memória no Android caíram drasticamente

Vulnerabilidades de memória no Android caíram drasticamente

Tendo em conta a abertura do sistema Android, isso leva a que, de tempos a tempos, sejam descobertas algumas vulnerabilidades no mesmo. No entanto, a Google tem vindo a trabalhar para reduzir ao máximo este género de problemas, algo que se verifica nos dados mais recentes.

De acordo com os dados da Google, as vulnerabilidades que afetam a memória do Android passaram de 76% reportadas em 2019, para apenas 24% em 2024. Isto representa uma queda de quase 68% em falhas identificadas neste formato em apenas cinco anos.

Esta medida foi possível graças a várias mudanças feitas dentro do ecossistema, sendo que a Google afirma que o objetivo inicial foi alcançado. Inicialmente a Google pretendia reduzir as possíveis vulnerabilidades a nível da memória, sem apresentar mudanças drásticas que poderiam causar problemas a nível da compatibilidade do sistema com aplicações mais antigas.

Em parte, isso foi feito através da capacidade de reescrever o código fonte do sistema para ser mais seguro, e com prioridade em garantir isolamento a nível da memória e dos processos. A alteração para Rust também permitiu melhorar consideravelmente este fator.

Foram ainda implementadas pequenas correções no código mais antigo, de forma a corrigir as vulnerabilidades existentes, invés de realizar grandes mudanças no mesmo, que poderiam ter mais sérios impactos no sistema em geral.

As mudanças vieram a trazer melhorias para a segurança, sendo que os números de vulnerabilidades descobertas associadas à memória têm vindo a cair de forma considerável a cada ano. E com cada nova versão do Android surgem também melhorias neste facto.

A Google afirma ainda que vai continuar a trabalhar para garantir que o Android é um sistema cada vez mais seguro e eficiente, ao mesmo tempo que são implementadas novas medidas para garantir a segurança das aplicações e otimizar o código criado até agora.