Sensor do Apple Watch é alvo de processo por discriminação no tom de pele
A Apple encontra-se a ser processada por, alegadamente, o sensor de medição do oxigénio no sangue sobre o Apple Watch ser discriminatório sobre os tons de pele dos utilizadores.
O caso foi apresentado nos EUA, num tribunal de Nova Iorque, onde é referido que o sensor existente sobre o Apple Watch, e usado para medir o oxigénio no sangue, possui tendência a apresentar resultados incorretos sobre utilizadores com tons de pele mais escura.
A acusação aponta que vários estudos, realizados durante e depois da pandemia, apontam que o sensor da Apple possui tendência a apresentar resultados incorretos em utilizadores que tenham a pele mais escura, em comparação com outros que tenham tons de pele mais clara.
É ainda indicado que, este problema, foi significativamente sentido por profissionais de saúde durante os períodos mais críticos da pandemia, onde o sensor do dispositivo muitas vezes identificada incorretamente o oxigénio no sangue para um grupo específico de utilizadores.
Alex Morales, o responsável pelo caso contra a Apple, afirma que terá adquirido o seu Apple Watch entre 2020 e 2021, e que apesar de conhecer a funcionalidade de medição do oxigénio no mesmo, não esperava que o mesmo fosse discriminatório para com o seu tom de pele.
Por sua vez, a Apple afirma que o Apple Watch conta com um conjunto de LEDs na traseira, próximos do sensor, que pretendem ajudar a identificar melhor os níveis de oxigénio dispersando as possíveis variações de cores da pele.
É importante notar que este não será o primeiro caso contra o sensor da Apple e relacionado com o tom de pele dos utilizadores. Em 2015, um grupo de utilizadores afirmava que o sensor apresentava informações incorretas para utilizadores com tatuagens mais escuras sobre o pulso – embora neste caso não tenham sido indicado detalhes específicos sobre o tom de pele.