Autor: Pedro Fernandes

  • Twitter vai marcar todas as publicações com links para entidades do governo russo

    Twitter vai marcar todas as publicações com links para entidades do governo russo

    Twitter com marcação

    O Twitter confirmou no início desta semana que vai começar a marcar todas as publicações para sites que sejam associados com entidades do governo Russo, onde se inclui entidades noticiosas patrocinadas pelo governo.

    Segundo o comunicado da plataforma, uma grande parte dos conteúdos partilhados na sua plataforma sobre notícias de entidades associadas ao governo russo são feitas por utilizadores individuais, e não diretamente contas associadas com as mesmas. Ou seja, são os próprios utilizadores que fazem as partilhas de links diretos, e não as contas das mesmas. O Twitter afirma que mais de 45.000 links são partilhados por individuais neste formato, todos os dias.

    Isto levanta alguns problemas, uma vez que essas publicações conseguem “escapar” das marcações que algumas entidades já possuíam sobre estarem relacionadas com o governo Russo. Para evitar esta situação, todos os links de entidades conhecidas por estarem associadas com o governo russo irão agora começar a conter marcações.

    A marcação irá surgir em todos os links que sejam de sites associados neste formato, e que dentro da plataforma tenham sido considerados como contendo ligações ao governo russo. A empresa espera que esta medida possa fornecer informação mais credível para os utilizadores, e para que estes possam tirar as suas próprias conclusões sobre o tema que se encontre a ser debatido.

    A medida junta-se ainda às que outras entidades têm vindo a realizar nos últimos dias, como é o caso do YouTube e do Facebook em desativar as ferramentas de monetização para os conteúdos relacionados com entidades com ligações governamentais à Rússia.

  • Windows 11 regista crescimento em Fevereiro de 2022

    Windows 11 regista crescimento em Fevereiro de 2022

    O Windows 11 continua a expandir-se para cada vez mais sistemas, e os dados mais recentes divulgados pela empresa AdDuplex confirmam exatamente isso. Os dados, respeitantes a Fevereiro de 2022, demonstra que o Windows 11 encontra-se atualmente com quase 20% da quota no mercado.

    Este valor tem vindo a crescer consideravelmente nas últimas semanas, sendo que atualmente cerca de um em cada cinco computadores com o sistema da Microsoft possuem a sua versão mais recente.

    A versão do Windows 11 21H2 é a mais prevalecente sobre os sistemas, com uma quota de 19.63%. Em seguida encontram-se as versões dentro do programa Insider, com uma quota de 0.3%, terminando assim o final do mês com 19.6%. Espera-se que o valor venha a atingir os 20% em Março.

    Utilização do Windows 11

    É interessante de notar que, apesar de o uso do Windows 11 continuar a crescer, parece que existe menos gente a integrar o programa Insider, tendo em conta que o valor de sistemas no mesmo era de 0.4% em Janeiro de 2022, representando assim uma queda de 0.1%.

    Já na versão geral do Windows 11, o valor anterior era de 16.1%, o que representa um considerável aumento.

  • POCO M4 Pro chega para quem pretenda qualidade a um preço acessível

    POCO M4 Pro chega para quem pretenda qualidade a um preço acessível

    Juntamente com o POCO X4 Pro, a empresa também revelou uma nova aposta para o mercado para quem pretenda uma alternativa: o POCO M4 Pro. Este novo modelo foca-se em fornecer um bom equilíbrio entre características desempenho e preço final de venda para os consumidores.

    O POCO M4 Pro conta com um ecrã de 6.43 polegadas AMOLED, que utiliza a tecnologia DotDisplay e conta com uma taxa de atualização de 90Hz. O ecrã conta ainda com suporte para a tecnologia de cores DCI-P3, que promete oferecer imagens mais realistas e com cores mais vivas, além de permitir atingir os 1000 nits de luminosidade.

    A nível de câmaras, este modelo conta com um sensor de 64 MP, com uma câmara auxiliar de 8 MP ultra-wide e uma lente macro de 2 MP. Na parte frontal encontra-se uma câmara de 16 MP.

    POCO M4 Pro

    No interior do dispositivo encontra-se um chip MediaTek Helio G96, juntamente com 8GB de memória RAM e até 256 GB de armazenamento interno. Encontra-se ainda uma bateria de 5000 mAh com suporte para carregamento rápido em 33W. O sistema operativo de fábrica será a MIUI 13, baseada no Android 12.

    Quanto à disponibilidade, o modelo de 6 GB+128 GB encontra-se disponível a partir de 219 euros, enquanto o modelo de 8GB+256GB encontra-se por 249 euros. Ambos os modelos vão encontrar-se nos principais revendedores da marca a partir do início de Março.

  • Toyota coloca produção em pausa devido a ciberataques

    Toyota coloca produção em pausa devido a ciberataques

    A fabricante japonesa Toyota Motors confirmou que irá colocar as suas linhas de produção em pausa depois de uma das suas empresas fornecedoras ter sido alvo de um ciberataque.

    O ataque terá sido direcionado contra a empresa Kojima Industries, que fornece algumas partes fundamentais para a produção dos veículos. Devido ao ataque, as linhas de produção da empresa tiveram de ser suspensas.

    Segundo o comunicado da empresa, foram suspensas 28 linhas de produção em 14 fábricas da marca no Japão. Espera-se que esta medida venha a causar uma quebra de 5% na produção de novas unidades mensais pela empresa, o que se traduz em menos 13.000 unidades.

    Apesar de a Kojima não ter fornecido qualquer informação sobre o ataque, atualmente as suas plataformas online encontram-se inacessíveis, nomeadamente o site oficial da entidade. Várias fontes locais apontam que a inacessibilidade do site encontra-se diretamente relacionada com o ataque sofrido.

    Até ao momento não existem confirmações que estes ataques tenham sido realizados como resposta da Rússia às sanções aplicadas pelo governo do Japão. O primeiro ministro Fumio Kishida afirma em comunicado que a situação ainda se encontra a ser investigada, mas não existe, para já, nenhuma confirmação que o ataque esteja associado a entidades russas.

  • Nokia revela novos smartphones a partir de 79 euros

    Nokia revela novos smartphones a partir de 79 euros

    Cada vez mais comprar um novo smartphone equivale também a pagar uma quantia que tem vindo a crescer ao longo dos anos. No entanto, a Nokia pretende ir um pouco contra essa ideia, tendo aproveitado a MWC 2022 para revelar algumas novidades interessantes para o mercado.

    A empresa confirmou durante o evento em Barcelona que vai brevemente lançar três novos smartphones, com preços a partir de 89 dólares. Os novos Nokia C21, C21 Plus e C2 2ª edição focam-se em quem pretenda dispositivos de entrada de gama, com preços acessíveis.

    Todos os modelos contam com o Android Go, sendo que o foco da empresa passa por distribuir estes modelos para mercados emergentes. O Nokia C21 Plus será o modelo mais caro do trio, contando com um ecrã de 6.5 polegadas a 60 Hz, juntamente com um processador Unisoc SC9863A, 4GB de RAM e 64 GB de armazenamento. Conta ainda com uma câmara traseira de 13 MP acompanhada por outro sensor de 2 MP, e uma câmara frontal de 5MP.

    Nokia C21 Plus

    No interior encontra-se ainda uma bateria de 4000 mAh (ou 5050 mAh dependendo dos mercados) que a empresa garante ser capaz de fornecer dois dias de autonomia. Este modelo vai encontrar-se disponível por 119 euros.

    Quanto ao modelo C21 tradicional, este conta com o mesmo ecrã e chip que o modelo Plus, mas a RAM passa para os 3GB. Na traseira encontra-se ainda um sensor de 8 MP + 5 MP, juntando uma bateria de 3000 mAh e com carregamento a 5W.

    Este modelo espera-se vir a encontrar no mercado por 99 euros.

    Nokia C2

    Por fim, temos o modelo Nokia C2 2ª edição, que é uma versão de entrada dos dispositivos, contando com um ecrã de 5.7 polegadas, uma câmara única de 5 MP traseira e uma frontal de 2 MP. Conta ainda com um processador quad-core de 1.5 GHz e uma bateria de 2400 mAh, com 2GB de memória RAM. Obviamente, este modelo foca-se na linha de entrada, e o preço final será de 79 euros.

    Todos os modelos vão começar por chegar ao Reino Unido, mas espera-se que venham a estar disponíveis em mais mercados durante as próximas semanas.

  • Valve revela mais detalhes sobre o motivo para não aceitar criptomoedas

    Valve revela mais detalhes sobre o motivo para não aceitar criptomoedas

    Pode parecer que não, mas houve uma altura em que a Steam ainda aceitou que fossem publicados jogos na sua plataforma que tivessem como meio de pagamento as mais variadas criptomoedas. No entanto, desde então, a ideia da empresa mudou drasticamente.

    Entre Abril de 2016 e Dezembro de 2017, a Steam testou a possibilidade de aceitar criptomoedas como forma de pagamento para os jogos e para compras “in app” dos mesmos. No entanto, esta possibilidade foi rapidamente removida coma  Valve a indicar as taxas elevadas como um dos motivos para a decisão.

    No entanto, Gabe Newell veio agora revelar mais detalhes sobre o que realmente aconteceu. Em entrevista ao portal PC Gamer, Newell afirmou não ser fã de integrar criptomoedas na Steam, em parte devido ao elevado número de esquemas que podem ser realizados pelas mesmas.

    Para Newell, uma grande parte dos utilizadores que estariam a aceitar pagamentos com criptomoedas, não o estariam a fazer para os melhores fins. Durante o período em que a Valve esteve a testar os pagamentos neste formato, cerca de 50% das transações feitas pelos sistemas da empresa foram fraudulentas. Este terá sido um dos principais motivos pelos quais a plataforma optou por não integrar a funcionalidade na Steam.

    Além disso, a própria volatilidade das criptomoedas levava a que os valores tivessem de estar em constante atualização, além de que as próprias taxas, como a empresa tinha confirmado inicialmente, são também consideravelmente elevadas, dificultando as transações neste formato para alguns utilizadores.

    Sobre a questão das NFTs, e ainda mais a sua integração no mercado dos videojogos, Newell acredita que existe muita boa tecnologia que pode surgir da blockchain, mas a atual integração da mesma com o mercado dos videojogos ainda se encontra longe de ser perfeita.

    Enquanto que a Valve pode não ser a maior fã da integração do blockchain sobre a industria dos videojogos, existem outras empresas que não parecem ter problemas em tal medida, mesmo que a comunidade não esteja agradada com tais decisões.

  • OnePlus decide manter o OxygenOS separado do ColorOS

    OnePlus decide manter o OxygenOS separado do ColorOS

    OxygenOS

    Faz alguns meses que a OnePlus tem vindo a enfrentar críticas por parte da sua comunidade de utilizadores, relacionadas com as mudanças feitas sobre o sistema OxygenOS. Em parte encontra-se o facto da empresa ter começado a integrar-se com a OPPO e o seu sistema ColorOS. O objetivo inicial desta integração seria fornecer atualizações para o sistema mais rapidamente, mas no processo o sistema também perdeu um dos seus pontos mais fortes: o facto de ser “limpo e simples”.

    No entanto, parece que a empresa decidiu voltar atrás nesta decisão, sendo que o CEO da OnePlus, Pete Lau, confirmou recentemente que a empresa vai lançar a sua versão do OxygenOS que será familiar aos utilizadores da marca.

    O executivo confirma que a empresa irá revelar uma nova versão do OxygenOS que vai manter-se “limpa e leve” para os utilizadores de dispositivos da mesma.

    Em comunicado, a empresa refere que irá manter a parceria direta com a OPPO, mas que o ColorOS e o OxygenOS vão manter-se como entidades separadas entre si. Ou seja, as duas marcas não vão fundir o desenvolvimento dos dois sistemas como um único.

    Foi ainda referido que estas novas medidas foram tomadas depois de a empresa analisar o feedback recebido pela comunidade, e sobre como esta também pretende que os dois sistemas se mantenham separados entre si.

    É importante relembrar que a OnePlus possui o histórico de tentar sempre ouvir a comunidade com grandes decisões sobre a empresa, e rapidamente depois do anúncio da inclusão do ColorOS com o OxygenOS as críticas começaram a surgir.

    Com isto em mente, será possível que a empresa tente agora resolver a situação com a chegada do OxygenOS 13, que se encontra prevista de acontecer mais em diante este ano, possivelmente com a chegada do Android 13 ao mercado.

  • Realme revela novo sistema de carregamento de 150W

    Realme revela novo sistema de carregamento de 150W

    Depois de alguns rumores que davam conta sobre um novo sistema de carregamento da Realme, a empresa veio confirmar oficialmente a chegada do UltraDart Fast Charging, um sistema de carregamento rápido em 150W.

    Durante a MWC 2022, a Realme confirmou a sua nova tecnologia, que deverá começar a ser usada em futuros dispositivos da empresa. A empresa afirma que esta tem vindo a encontrar-se em desenvolvimento nos últimos quatro anos, mas que se encontra finalmente pronta para ser usada a nível comercial.

    A arquitetura da UltraDart Charging foca-se em fornecer características que devem melhorar consideravelmente o carregamento dos dispositivos da empresa, e que contam também com algumas diferenças face às tecnologias de carregamento rápido que existem atualmente no mercado.

    Segundo a Realme, a tecnologia permite carregar uma bateria dos 0 a 50% em apenas 5 minutos. Para evitar o sobreaquecimento, foi ainda integrado na tecnologia um novos sistema de gestão da temperatura, que controla de forma dinâmica a velocidade de carregamento conforme a temperatura do dispositivo – mantendo a mesma abaixo dos 43ºC.

    A empresa confirmou ainda que o Realme GT Neo 3 será o primeiro dispositivo a chegar ao mercado com suporte para esta tecnologia. No entanto, não foram revelados detalhes sobre quando o dispositivo vai encontrar-se disponível para compra no mercado, apenas que este vai suportar o carregamento rápido a 150W.

  • Poco X4 Pro 5G é oficialmente confirmado

    Poco X4 Pro 5G é oficialmente confirmado

    Tal como tinha vindo a surgir nos rumores, a POCO revelou recentemente o seu novo smartphone a chegar ao mercado: o novo Poco X4 Pro 5G.

    Durante o evento MWC 2022, a POCO confirmou a chegada da versão global do Poco X4 Pro 5G, que se destaca por trazer algumas melhorias face ao POCO X3 Pro que foi lançado o ano passado. Este modelo conta com melhorias a nível das câmaras, desempenho e algumas mudanças nos componentes para tornarem uma boa aposta para quem procura algo bom, mas sem pagar uma nota pesada.

    O Poco X4 Pro 5G conta com uma câmara principal de 108 MP, acompanhado por uma lente ultra-wide de 8 MP e uma lente macro de 2 MP. Na teoria, estes sensores são um upgrade face ao conjunto de câmaras que se encontrava no Poco X3 Pro, mas é importante ter em conta que uma grande parte da qualidade final será derivada do próprio sensor e do software.

    câmaras POCO X4 Pro 5G

    Na parte frontal encontra-se ainda uma câmara de selfies de 16 MP. É também aqui que se encontra o ecrã de 6.67 polegadas AMOLED, com suporte para 120 Hz e uma touch sampling rate de 360 Hz. Este painel conta ainda com suporte para a tecnologia de cores DCI-P3.

    No interior encontra-se um chip Qualcomm Snapdragon 695, juntamente com 8GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno. O dispositivo suporta ainda a RAM dinâmica da Xiaomi, que permite obter até 11 GB de RAM através do uso do armazenamento interno – embora o desempenho final seja inferior ao da RAM regular.

    Destaca-se ainda a bateria de 5000 mAh com suporte a carregamento rápido de 67W. O dispositivo vai chegar já com a MIUI 13 baseada no Android 12.

    Quanto aos preços, o modelo vai chegar ao mercado europeu a partir de 299 euros no modelo de 6/128GB, ou 349 euros para o modelo de 8/256GB.

  • CGD passa por instabilidade na app e web

    CGD passa por instabilidade na app e web

    A CGD voltou a verificar durante o dia de hoje algumas instabilidades no acesso à aplicação para dispositivos móveis e pela web, nomeadamente no acesso ao serviço da Caixa direta.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores, o acesso a ambas as plataformas encontra-se a apresentar erros, com o login a ser rejeitado pela plataforma ou a página do serviço simplesmente a não avançar para a conta.

    O erro começou a ser reportado por volta das 12H40, sendo que o TugaTech confirmou a inacessibilidade a partir da aplicação para Android. A versão web apresenta uma mensagem de erro a informar para se tentar mais tarde o acesso.

    Mensagem de erro CGD

    Até ao momento ainda não existe uma confirmação oficial sobre o problema por parte da Caixa Geral de Depósitos.

  • O que é o SWIFT e quais as consequências do seu bloqueio?

    O que é o SWIFT e quais as consequências do seu bloqueio?

    Nos últimos dias, face aos confortos verificados entre a Rússia e Ucrânia, têm vindo a surgir notícias sobre o bloqueio do SWIFT para a Rússia. No entanto, para muitos a questão que se coloca será mais: o que é o SWIFT?

    De forma simples, o SWIFT, ou também conhecido como Sociedade Mundial de Telecomunicações Financeiras Interbancárias, é um sistema mundial usado por entidades bancárias para comunicar as transações feitas a nível internacional, e que garante mais segurança e rapidez nas mesmas.

    A entidade responsável por este sistema encontra-se sediado na Bélgica, tendo sido criada em 1973 com o apoio de mais de 200 bancos em 15 países diferentes. O objetivo seria criar um meio de comunicação segura para facilitar as transações interbancárias e internacionais.

    Hoje em dia este sistema é considerado fundamental para a realização de transações internacionais e para o comércio mundial. É atualmente usado em mais de 11.000 bancos sobre 200 países diferentes.

    A medida de sanção que a União Europeia se encontra a aplicar será para remover várias entidades bancárias da Rússia do SWIFT. Esta medida iria levar ao corte dessas entidades em realizar transações bancárias, o que iria ter consideráveis impactos sobre a economia russa. Entidades russas passariama  deixar de ter acesso a sistemas de transação bancária regulares, sendo que a única forma de realizar pagamentos seria de forma direta ou via cheque – o que pode causar longos atrasos e complicações.

    De notar que apenas algumas entidades bancárias na Rússia seriam afetadas pela medida, e não todo o ecossistema financeiro do pais. No entanto, ainda assim, o bloqueio teria grandes impactos a nível económico para toda a Rússia, tanto entidades governamentais como também a população e empresas privadas.

    No entanto, a medida pode também afetar outros países, tendo em conta que a Rússia é um dos principais exportadores de gás e petróleo para o solo europeu. Como tal, o bloqueio do SWIFT poderia causar um aumento de preços, atrasos nas encomendas ou até bloqueios para os países na União Europeia.

  • Dados internos do grupo de ransomware Conti revelados depois de apoiar a Rússia

    Dados internos do grupo de ransomware Conti revelados depois de apoiar a Rússia

    O grupo de ransomware Conti foi um dos que apoiou publicamente a decisão da Rússia em invadir a Ucrânia, demonstrando o seu apoio a Putin. No entanto, parece que esta medida não terá sido bem vista por todos os membros do grupo, que agora começam a tomar medidas contra o mesmo.

    Ao que tudo indica, depois de o grupo ter confirmado o apoio ao governo russo, vários membros internos terão começado a divulgar informações sobre o mesmo, onde se inclui conversas realizadas internamente pelo grupo com possíveis compradores do ransomware, além de conversas entre os próprios membros do grupo.

    De acordo com o investigador de segurança Vitali Kremez, que acompanha as movimentações do grupo faz alguns meses, as mensagens agora reveladas fazem parte do programa de chat Jabber, que o grupo usa para realizar as conversas de forma segura e anónima.

    No total foram revelados mais de 393 ficheiros JSON contendo as conversas, com 60.694 mensagens trocadas desde 21 de Janeiro de 2021. De relembrar que o grupo Conti começou as suas operações em Julho de 2020, portanto este leak contem um vasto conjunto das conversas tidas pelo grupo.

    Estas conversas incluem diversas informações adicionais sobre o grupo, que podem ser consideradas importantes para os investigadores e comunidade em geral. Entre estas inclui-se novas vitimas de ransomware que eram, até agora, desconhecidas, dados privados do grupo e dos seus compradores, carteiras de transações, entre outros detalhes importantes.

    Foram ainda descobertas cerca de 239 novas carteiras de bitcoin que terão sido usadas para receber pagamentos dos ataques, e que agora podem ser monitorizadas para identificar possíveis transações que tenham sido feitas nas mesmas.

    De relembrar que, no início da semana passada, o grupo tinha confirmado o seu apoio ao governo russo, tendo ainda deixado a ameaça para qualquer entidade que venha a tentar realizar ataques contra o mesmo, que iriam igualmente enfrentar o grupo.

    No entanto, esta mensagem foi entretanto substituída por outra, onde o grupo afirma não ter relações com nenhuma parte governamental – possivelmente depois das pressões deixadas por parceiros e afiliados do grupo na Ucrânia – embora tenha sido demasiado tarde para prevenir as fugas de informações internas do grupo.

    De notar também que vários grupos de ransomware têm vindo a tomar partido sobre o pais que apoiam sobre os confrontos.

  • União Europeia vai banir entidades de notícias associadas com governo Russo

    União Europeia vai banir entidades de notícias associadas com governo Russo

    Numa medida que pode ter drásticos impactos em certas plataformas, a União Europeia confirmou que irá começar a banir organizações de notícias que tenham associação direta com o governo russo – como é o caso da RT e Sputnik.

    Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, confirmou que vão começar a ser tomadas medidas para banir da zona europeia entidades de notícias associadas com o governo russo, ou com forte presença e controlo sobre o mesmo. Entre alguns dos nomes que podem vir a ser afetados pela medida encontra-se a Russian Today (RT) , Sputnik e outras empresas diretamente associadas com estas.

    anúncio da presidente da comissão europeia

    A organização espera ainda continuar a desenvolver novas ferramentas para combater a propagação de conteúdos de desinformação, além de sanções mais fortes contra quem incite tal medida. No entanto, não foram revelados detalhes sobre como estas medidas serão aplicadas.

    Da mesma forma, também se desconhece ainda como a Comissão Europeia espera banir estas entidades do espaço europeu. Ambas as empresas citadas ainda possuem contas ativas em plataformas como o Facebook, YouTube e Twitter. No entanto, estas entidades já começaram elas próprias a aplicar medidas contra as agências, entre as quais se encontra o bloqueio no acesso a ferramentas de monetização ou de publicidade.

  • Meta afirma ter removido campanhas de desinformação contra a Ucrânia

    Meta afirma ter removido campanhas de desinformação contra a Ucrânia

    A desinformação pelas redes sociais pode ser uma forma de propagar dados incorretos de apoio a uma das partes no confronto entre Ucrânia e Rússia, e recentemente a Meta confirmou que terá aplicado medidas contra duas campanhas conhecidas para este fim.

    A empresa revelou ter removido do Facebook duas campanhas de desinformação contra a Ucrânia. Estas campanhas teriam sido criadas por entidades do governo Russo, com o objetivo de divulgar desinformação sobre o pais e as autoridades locais.

    No total, cerca de 40 páginas, grupos e perfis estariam a ser usados para propagar desinformação, no que a Meta afirma tratar-se de um “pequeno grupo”. A empresa afirma que todos os conteúdos relacionados com estes foram eliminados da rede social, sendo que a informação recolhida também terá sido entregue às autoridades para maior investigação.

    As contas, apesar de estarem localizadas nas plataformas da Meta, estariam também a ser usadas para propagar desinformação em outras plataformas, como o YouTube, Twitter, Telegram e outras duas redes sociais russas. Foram ainda descobertos falsos sites de notícias, que estariam a propagar ainda mais informações falsas sobre a invasão de Kiev.

    A segunda campanha estaria focada sobretudo para propagar desinformação sobre questões de segurança do pais. O grupo responsável pela campanha é conhecido pelos investigadores como “Ghostwriter”, e possui ligações com o governo russo.

    O foco deste grupo seria a propagação de desinformação contra entidades especificas, desde autoridades militares da Ucrânia a personalidades no pais.

    A Meta afirma que ambas as campanhas foram travadas antes de conseguirem alcançar um grande número de utilizadores na plataforma da empresa.

  • Google Maps desativa temporariamente sistema de tráfego na Ucrânia

    Google Maps desativa temporariamente sistema de tráfego na Ucrânia

    A Google confirmou que irá começar a temporariamente desativar o sistema de tráfego do Google Maps sobre a região da Ucrânia e Rússia, em seguimento da invasão registada no território.

    A empresa encontra-se a realizar esta medida depois de ter sido descoberto que este sistema poderia ser usado para monitorizar a movimentação das tropas no terreno. A medida terá também sido tomada pela empresa depois do contacto com entidades ucranianas, que consideram que esta informação pode fornecer dados importantes para o governo russo utilizar em ataques.

    Esta medida surge também cerca de um dia depois das autoridades ucranianas terem confirmado que iriam começar a remover sinais das estradas do pais, de forma a confundirem os militares russos que se estivessem a guiar pelos mesmos.

  • Grupo LAPSUS disponibiliza 18GB de dados roubados no ataque da Nvidia

    Grupo LAPSUS disponibiliza 18GB de dados roubados no ataque da Nvidia

    Durante o final da semana passada, o grupo conhecido como LAPSUS tinha confirmado que seriam os responsáveis pelo ataque aos sistemas internos da Nvidia. A própria empresa confirmou que estaria a investigar um possível ataque, mas que as investigações ainda estariam a decorrer, e para já sem detalhes adicionais.

    Na altura, o grupo alegou que a empresa teria tentado responder ao ataque através do bloqueio do sistema que estava a ser usado pelo grupo para roubar os dados. Isto terá levado o grupo a publicar um conjunto de dados associados à empresa, incluindo dados de login de funcionários internos da mesma, e a confirmar que mais de 1TB de dados poderiam ter sido roubados.

    Agora, o grupo começou aparentemente a disponibilizar alguma dessa informação. A partir de uma mensagem deixada no grupo de Telegram, este disponibilizou mais de 18GB de dados associados com a NVIDIA, onde se inclui dados internos da empresa, de funcionários e fornecedores, além de esquemas de arquiteturas ainda por lançar.

    mensagem do grupo no telegram sobre ataque

    O ficheiro contendo os dados estaria armazenado num sistema da Amazon, tendo sido entretanto removido a pedido da Nvidia. No entanto o grupo afirma que irá criar um torrent para partilhar os dados com a comunidade.

    De relembrar que este ficheiro seria apenas uma parte dos vários dados que o grupo alega possuir, num total de aproximadamente 1TB de informação que teria sido roubada dos sistemas internos da entidade.

    A Nvidia ainda não confirmou a legitimidade dos ficheiros disponibilizados.

  • Anonymous deixam mensagem para Putin com novas ameaças de ciberataques

    Anonymous deixam mensagem para Putin com novas ameaças de ciberataques

    O grupo dos Anonymous confirmou recentemente que iria lançar uma guerra digital contra a Rússia, numa demonstração de apoio à Ucrânia. Mas recentemente foram deixados ainda mais detalhes sobre a motivação desta ideologia.

    A partir das redes sociais foram partilhadas várias mensagens de apoio à Ucrânia, e o grupo Anonymous deixou uma mensagem particularmente focada para o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Na mensagem o grupo afirma que irá lançar uma nova onda de ataques contra as entidades Russas devido às recentes ações do presidente contra a Ucrânia.

    Na mensagem de vídeo, o grupo afirma que pretende demonstrar todos os segredos das entidades governamentais russas, além de reafirmar que o governo Russo não respeita os direitos humanos, o que se comprova com os recentes ataques realizados à Ucrânia.

    O grupo afirma ainda que as sanções que estão agora a ser aplicadas pelos governos de vários países vão ter consequências não contra Putin, mas sim a população Russa, que o grupo afirma não estar igualmente de acordo com a ofensiva criada.

    Desde a criação desta mensagem, vários sites de entidades associadas com o governo russo encontram-se indisponíveis, com várias contas que tendem a partilhar informações do grupo a deixarem mensagens de confirmação que os ataques terão sido realizados pela Anonymous.

  • Build do canal Dev do Windows 11 com problemas no Explorador de Ficheiros

    Build do canal Dev do Windows 11 com problemas no Explorador de Ficheiros

    Faz apenas alguns dias que a Microsoft disponibilizou uma nova build do Windows 11 dentro do canal Dev, para utilizadores no programa Insider. Esta nova versão conta com algumas das novidades mais recentes da empresa, mas ao mesmo tempo também tem vindo a causar algumas dores de cabeça.

    Isto porque, segundo os relatos de vários utilizadores, a build parece estar a causar problemas com o Explorador do Windows. Os utilizadores reportam que o sistema encontra-se a bloquear de forma aleatória quando janelas do explorador são abertas, sendo apresentadas mensagens de erro.

    Uma forma de replicar o problema passa por pressionar o atalho do teclado WIN+X, o que sobre alguns sistemas parece ativar o bug. No entanto, este pode acontecer com a simples abertura de uma janela ou carregar com o botão direito do rato sobre um item no ambiente de trabalho.

    De notar que o problema não parece estar a acontecer sobre todos os sistemas, portanto poderá ser algo mais especifico de determinadas instalações. O TugaTech tentou testar diretamente numa máquina com esta versão, sendo que não conseguiu replicar a mesma.

    Até ao momento a Microsoft não confirmou a existência de problemas com a build – para além dos que já estariam confirmados com a changelog oficial.

  • Samsung confirma os novos Galaxy Book 2 Pro e Pro 360

    Samsung confirma os novos Galaxy Book 2 Pro e Pro 360

    A Samsung aproveitou o evento MWC 2022 para revelar algumas das novidades da marca para breve no mercado. Durante o seu evento virtual, a empresa confirmou a chegada ao mercado dos novos Galaxy Book 2 Pro e Galaxy Book 2 Pro 360.

    Estes novos dispositivos são focados em fornecer o melhor desempenho possível, além de funcionalidades focadas na produtividade e segurança.

    Começando pelo Galaxy Book 2 Pro, este modelo conta com um ecrã Super AMOLED de 15,6 ou 13,3 polegadas, sendo que a empresa promete que o desempenho destes deve ser cerca de 1.7 vezes mais elevado que a geração anterior da linha.

    No interior encontra-se um processador Intel Core i7 ou i5 de 12ª geração, juntando ainda gráficas integradas Intel Iris Xe, ou em alternativa a dedicada Intel Arc para o modelo de 15,6 polegadas. Encontra-se ainda disponíveis modelos até 1TB de disco SSD.

    Samsung Galaxy Book 2 Pro

    A bateria possui uma capacidade de 63 Wh (13,3”) ou 68 Wh (15,6”), com suporte a carregamento rápido de 65W e carregamento pela entrada USB-C. Encontra-se ainda no interior um conjunto de colunas de 5W, que foram otimizadas com a tecnologia da AKG e Dolby Atmos.

    Os utilizadores que tenham um Galaxy Tab podem ainda usar o mesmo como um segundo ecrã, aproveitando a funcionalidade da Samsung para interligar os dois dispositivos.

    Quanto ao Galaxy Book 2 Pro 360, a Samsung fornece no mesmo um ecrã Super AMOLED de 15.6 ou 13.3 polegadas. No interior encontram-se os mais recentes Intel Core i7 ou i5 de 12ª geração, juntamente com uma bateria de 63 Wh (13,3”) ou 68 Wh (15,6”), que promete autonomias até 21 horas e carregamentos rápidos de 65W.

    Galaxy Book 2 Pro 360

    A diferença face aos modelos anteriores encontra-se na possibilidade de usar apenas a gráfica Iris Xe, sendo que a variante dedicada da placa da Intel não se encontra disponível. Encontra-se ainda acessível 512 GB ou 1 TB em SSD.

    Este modelo conta ainda com suporte à S Pen, sendo que o ecrã pode dobrar-se para o formato de um tablet – e ser usado como tal. No final, será um “dois em um”, podendo ser usado como tablet ou como portátil.

    Ainda se desconhece quando os dois modelos vão encontrar-se disponíveis em Portugal, mas a Samsung aponta que devem chegar ao mercado a partir de Abril.

  • Twitter coloca publicidade e recomendações em pausa na Ucrânia e Rússia

    Twitter coloca publicidade e recomendações em pausa na Ucrânia e Rússia

    O Twitter revelou que vai aplicar novas medidas na sua plataforma sobre a Ucrânia e a Rússia, com a pausa temporária das recomendações de conteúdos e da publicidade direcionada. Esta medida foi tomada pela plataforma para evitar a propagação de conteúdos de desinformação ou enganadores.

    Segundo o comunicado da rede social, os sistemas de publicidade encontram-se a ser colocados em pausa nos dois países, para garantir que os cidadãos podem obter acesso a informações oficiais sem distrações.

    Além disso, a empresa também confirmou que as recomendações de conteúdos ou de contas a seguir serão colocadas em pausa, para prevenir que conteúdo de desinformação ou enganador possa propagar-se pela plataforma durante esta altura.

    Não foram deixados detalhes, no entanto, sobre o período de tempo que estas limitações irão manter-se, mas a empresa afirma estar atenta ao conflito para ajustar as suas políticas em conformidade.

    Serão ainda aplicadas medidas para garantir que o máximo de conteúdo verificado e útil para os cidadãos nos dois países possa ser alcançado, nomeadamente com a marcação de conteúdos relevantes e verificados pelo próprio Twitter.

  • Valve disposta a integrar Game Pass na Steam

    Valve disposta a integrar Game Pass na Steam

    Faz alguns anos que o Game Pass da Microsoft apenas se encontra disponível para os utilizadores no PC pela Microsoft Store. No entanto, parece que a Valve agora pretende trabalhar para trazer a funcionalidade também à sua plataforma.

    Durante uma recente entrevista no portal PC Gamer, Gabe Newell afirmou estar disposto a trabalhar com a Microsoft para colocar o Game Pass da empresa na sua plataforma. O mesmo não confirmou se isto seria planos que estão a decorrer ou não, e tão pouco se a Microsoft já terá sido contactada para algo deste género, mas deixa em aberto a possibilidade de vir a acontecer no futuro.

    De relembrar que, em Janeiro de 2022, a Microsoft confirmou que a Game Pass na Xbox e PC contam com mais de 25 milhões de utilizadores ativos em todo o mundo, o que será certamente um valor respeitável para a empresa.

  • YouTube vai bloquear publicidade em conteúdos criados sobre entidades russas

    YouTube vai bloquear publicidade em conteúdos criados sobre entidades russas

    O YouTube irá começar a aplicar medidas contra alguns canais de partilha de conteúdos associados com a Rússia, onde se encontra igualmente a impossibilidade dos mesmos apresentarem publicidade noutros países.

    De acordo com o portal AFP, vários canais associados com o governo russo terão começado a sofrer limitações na apresentação de publicidade sobre os seus vídeos, o que vai limitar consideravelmente a capacidade de estes obterem rendimentos.

    Em comunicado, um porta-voz do YouTube afirma que as medidas vão ser aplicadas face às circunstâncias que se encontram a ocorrer na Ucrânia. Além de alguns canais deixarem de poder apresentar publicidade nos seus vídeos, a exposição dos próprios vídeos também será consideravelmente reduzida – tendo em conta que a maioria dos canais penalizados são de propaganda ao governo russo ou de entidades associadas a este.

    Um dos exemplos encontra-se sobre a entidade RT, um canal televisivo reconhecido por ser associado ao governo russo. Os conteúdos do mesmo irão agora deixar de apresentar publicidade, além de que irão ser consideravelmente mais reduzidos em alcance orgânico.

    De notar que o YouTube não é a única plataforma a realizar tais medidas. Também o Facebook confirmou recentemente que iria deixar de permitir que certas páginas ou entidades associadas ao governo da Rússia pudessem usar as suas ferramentas de monetização ou de publicidade.

  • Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Com o crescimento das criptomoedas, não é de estranhar que o governo da Ucrânia esteja a realizar todos os possíveis para que possam receber donativos das mais variadas formas. Recentemente foi pedido que, quem quiser ajudar as autoridades Ucranianas face à invasão por parte da Rússia, pode realizar doações também em criptomoedas.

    E parece que este apelo serviço de algo, tendo em conta que, segundo os dados da empresa Ellitic, o governo da Ucrânia e várias entidades associadas ao mesmo já terão recebido 16.7 milhões de dólares em doações via criptomoedas.

    Analisando a carteira publicada pelo Twitter oficial da Ucrânia para doações, foram possíveis registar 12.799 transações até à data – embora este valor possivelmente venha a aumentar durante os próximos tempos.

    mensagem para doações do governo da ucrânia

    Analisando cada criptomoeda enviada, cerca de 56.4% das transações foram de bitcoin, c31.8% de Ethereum e 10.9% de Stablecoins como a USDT. Curiosamente, também existem algumas transações de NFTs, alguns dos quais com avaliações em 300 dólares.

    As criptomoedas tornam-se uma forma importante de aceitar doações pela comunidade externa, uma vez que não se encontram baseadas em nenhuma entidade financeira, e evitam que sejam colocados bloqueios no processo.

    Infelizmente, também existem situações onde estas doações têm vindo a ser usadas para esquemas fraudulentos. Pela Internet encontra-se quem esteja a assumir ser entidades relacionadas com o governo ucraniano, apenas para levar ao roubo de doações feitas às mesmas.

  • Twitter encontra-se a ser bloqueado na Rússia

    Twitter encontra-se a ser bloqueado na Rússia

    Apesar de as autoridades russas ainda não terem confirmado, os dados mais recentes apontam que o Twitter parece ter começado a ser limitado sobre a Rússia, de forma a evitar que informação interna seja transmitida pela rede.

    Esta medida faz parte das ações da Rússia para limitar ou controlar a informação que é transposta para outros países. Desde o início da invasão da Ucrânia que as autoridades russas têm vindo a tentar controlar a forma como a informação é transposta para o mundo, ao ponto de limitar as “fontes oficiais” do pais a canais de TV e outras fontes associadas diretamente com o governo Russo.

    Ainda no final desta semana, a Roskomnadzor, órgão regulador das comunicações na Rússia, confirmou que iria bloquear partes do Facebook depois de várias páginas associadas ao governo russo e fontes de informação do mesmo terem sido bloqueadas na plataforma.

    Apesar de a entidade ainda não ter confirmado o bloqueio do Twitter de forma oficial, a própria plataforma confirmou que existem bloqueios que estão a ser aplicados sobre territórios russos, e que podem limitar o acesso à informação livre e aberta para o resto do mundo.

    Twitter confirmação de bloqueio na Russia

    É importante relembrar que a Rússia possui histórico de bloquear o acesso de plataformas sociais em momentos de tensões políticas, ou contra o regime de Putin.

  • Google Pay e Apple Pay bloqueados na Rússia

    Google Pay e Apple Pay bloqueados na Rússia

    Tendo em conta as sanções que vários países estão a realizar sobre a Rússia, depois da invasão da Ucrânia, agora a Google e a Apple parecem juntar-se na medida, tendo sido confirmado o bloqueio na Rússia do Google Pay e Apple Pay.

    Tendo em conta os bloqueios de pagamentos que foram realizados a vários bancos russos, estes encontram-se igualmente impossibilitados de aceder aos serviços de pagamento da Google e da Apple. Em causa encontram-se as entidades bancárias VTB Group, Sovcombank, Novikombank, Promsvyazbank e Otkritie.

    Além destas medidas, que podem afetar a forma como os utilizadores na Rússia realizam pagamentos, o vice-presidente da Ucrânia, Mikhailo Fedorov, apela ainda para que a Apple venha a bloquear o acesso completo à App Store a partir da Rússia. Isto iria impedir os utilizadores russos de acederem aos serviços da Apple pela App Store, o que o governo ucraniano afirma que iria dentro dos planos de restrições que o governo dos EUA terá começado a aplicar.

    É importante relembrar que vários países encontram-se a aplicar sanções à Rússia devido às recentes movimentações contra a Ucrânia, algo que pode agravar-se ainda mais durante os próximos dias.

  • Google Maps identifica possíveis tropas russas devido ao “trânsito”

    Google Maps identifica possíveis tropas russas devido ao “trânsito”

    Uma das funcionalidades disponíveis no Google Maps encontra-se sobre a possibilidade de verificar zonas onde existe mais tráfego… no entanto, esta mesma funcionalidade parece ter sido usada recentemente para identificar um possível ataque das autoridades Russas na Ucrânia.

    Dr. Jeffrey Lewis, professor do Instituto de Estudos Internacionais da Califórnia, terá recentemente descoberto que o Google Maps poderia encontrar-se a demonstrar o trajeto de uma possível coluna das autoridades russas, que se encontrava a preparar para entrar em território Ucraniano.

    O professor terá verificado que, durante uma navegação noturna pelo dispositivo, uma estrada na Ucrânia estava a surgir com a indicação no Google Maps que estariam com um engarrafamento. A estrada em questão fazia fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.

    Tendo em conta o estado da situação entre os dois países, e o horário fora do comum, o professor terá analisado outras zonas similares e verificou que a indicação seria sobre uma possível coluna de militares russos, que estavam a preparar-se para invadir o país.

    mensagem do professor sobre google maps

    Infelizmente, este género de descobertas tende a ser rara, e possivelmente as autoridades russas devem começar a bloquear as suas funcionalidades de monitorização, o que impede as forças militares na Ucrânia de realizarem a monitorização dos avanços por este meio.

  • Elon Musk ativa serviço do Starlink sobre a Ucrânia após pedido

    Elon Musk ativa serviço do Starlink sobre a Ucrânia após pedido

    A crise que se vive entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a causar graves problemas sobre a forma como os cidadãos e autoridades podem aceder à Internet. As comunicações encontram-se consideravelmente vulneráveis ou escassas em alguns casos.

    Este terá sido um dos motivos que levou Mykhailo Fedorov, primeiro-ministro adjunto e chefe da pasta de transformação digital ucraniana, a realizar um pedido diretamente a Elon Musk, de forma a disponibilizar a internet do Starlink na Ucrânia – algo que, até agora, não se encontrava disponível.

    Nas mensagens, Fedorov comenta que, enquanto os foguetes da SpaceX se encontram a aterrar com sucesso do espaço, o povo ucraniano encontra-se a ser alvo de mísseis russos. Na mensagem foi ainda deixado o apelo para que fossem fornecidas estações da Starlink à Ucrânia.

    mensagem no Twitter da Ucrânia

    A mensagem parece ter sido ouvida, sendo que alguns minutos depois Elon Musk confirmou que iria ativar o serviço do Starlink na Ucrânia, além de se encontrar a doar postos de acesso para as autoridades no pais.

    Esta medida será ainda mais importante, tendo em conta que a Starlink é uma empresa sediada nos EUA. Ou seja, apesar de o governo russo estar certamente a tentar destabilizar o ataque feito sobre a internet na Ucrânia, para realizar a mesma medida sobre a Starlink estaria diretamente a atacar uma empresa sediada nos EUA, o que poderia ter consequências mais graves.

  • Intel e AMD confirmam bloqueio no envio de chips para a Rússia

    Intel e AMD confirmam bloqueio no envio de chips para a Rússia

    Tendo em conta as recentes sanções que têm vindo a ser aplicadas contra a Rússia, a AMD e a Intel confirmaram que vão deixar de enviar os seus chips para a Rússia. Estas restrições encontram-se a ser aplicadas sobre as medidas aprovadas pelo governo dos EUA, e que pretendem sancionar o mercado Russo devido às ações contra a Ucrânia.

    De acordo com os relatos de várias fontes, a Intel e AMD, duas das maiores fabricantes de chips nos EUA, confirmaram que vão deixar de enviar novas unidades para solo Russo e para os seus parceiros no pais, devido às restrições. No entanto, a medida foca-se apenas no envio de produtos de nível industrial, e não no mercado dos consumidores – portanto chips para computadores e portáteis, por exemplo, ainda poderão ser enviados.

    Um porta-voz da Intel confirmou que a empresa se encontra a monitorizar a situação, e que irá acompanhar as medidas que o governo dos EUA estabeleça. No entanto, apesar de ambas as empresas confirmarem o bloqueio dos envios, estas restrições apenas irão começar a ser aplicadas a partir de 3 de Março.

    No entanto, ambas as empresas já terão começado a cancelar as encomendas que estariam previstas de ser feitas durante os próximos tempos, tendo em conta a situação que vive no pais.

    Na prática, este bloqueio pode dificultar a capacidade de as autoridades russas terem acesso a chips para servidores, sistemas de comunicação e armamento, entre outros sistemas tecnológicos usados pelas forças militares e do governo.

    A Rússia tinha vindo a tentar desenvolver o seu próprio chip para uso interno neste género de sistemas, o Elbrus-8C, no entanto este ainda se encontra consideravelmente longe de atingir os requisitos necessários para aplicações industriais em comparação com os chips da AMD e Intel.

    Obviamente, estas medidas podem ainda afetar a capacidade da empresa na frente militar, tendo em conta que a falta de chips pode reduzir a capacidade das forças militares usarem os seus sistemas na frente da batalha.

  • Investigador cria clone do AirTag que contorna medidas de anti-tracking da Apple

    Investigador cria clone do AirTag que contorna medidas de anti-tracking da Apple

    Desde que a Apple lançou os novos AirTags que os mesmos têm vindo a ser usados para vários fins, mas nem todos são propriamente os melhores. Desde que foram revelados, os AirTags também têm vindo a ser usados para casos de stalking, o que sem dúvida tem vindo a causar mais pressão sobre a Apple.

    A empresa tem vindo a disponibilizar formas dos utilizadores se protegerem contra possíveis incidentes usando os AirTags, mas parece que as medidas criadas ainda são insuficientes para garantir total segurança.

    Isto pode ser comprovado por uma recente criação de investigadores de segurança na Alemanha, que criaram uma cópia exata do AirTag mas com todas as funcionalidades que permitam identificar os mesmos removidas. O dispositivo criado pelos investigadores não possui um número de série como o que acontece com os modelos oficiais, além de que nem necessita de estar interligado com uma conta da Apple.

    Ou seja, com estes, é possível ter um AirTag totalmente “anónimo”, sem qualquer ligação direta com a Apple, o que impede também a empresa de identificar os mesmos ou de fornecer essa informação às autoridades.

    Normalmente os Airtags necessitam de ser sincronizados com contas da Apple, pelo que a empresa sabe exatamente quem se encontra a usar cada acessório. O problema para os criminosos encontra-se no facto que isso também permite fornecer informações às autoridades em caso de usos inapropriados.

    O investigador de segurança Fabian Bräulein criou o seu clone que não necessita de qualquer item de identificação. O clone pode rastrear os utilizadores tal como um AirTag regular, mas sem qualquer elemento de identificação para a Apple ou para as autoridades.

    Para criar este clone, o investigador terá usado o sistema OpenHaystack, que será uma framework aberta que permite usar os sistemas de Bluetooth e a rede Find My da Apple em outros dispositivos. E com esta tarefa, é possível também “contornar” as funcionalidades de anti-tracking que a empresa tem vindo a integrar no iOS.

    Obviamente, este dispositivo não se encontra disponível para venda, sendo que se trata apenas de uma demonstração do investigador em como é, teoricamente, possível criar um clone do AirTag que pode ser totalmente silencioso para a Apple e para as autoridades – o que levanta novas questões caso venha a ser usado em mais larga escala.

  • AirPods podem vir a identificar movimento da cabeça dos utilizadores

    AirPods podem vir a identificar movimento da cabeça dos utilizadores

    A Apple, de tempos a tempos, regista patentes para algumas tecnologias novas no mercado. E parece que recentemente a empresa registou uma nova que poderá agradar a quem tenha produtos da marca, e use os mesmos durante o exercício físico – nomeadamente AirPods.

    Recentemente a empresa registou uma nova patente do que seria um conjunto de AirPods que iria ter como destaque a possibilidade de detetar movimentos da cabeça do utilizador. Este sistema poderia ser usado para os mais variados fins, mas a patente descreve que um dos mesmos seria para identificar se os utilizadores estavam a realizar exercício corretamente ou não.

    Por exemplo, este sistema pode ser usado em conjunto com apps de fitness, para identificar se um determinado exercício foi feito de forma correta ou não. Obviamente, tendo em conta que o sistema integra-se diretamente com o iOS, a própria Apple poderia usar o mesmo para melhorar as funcionalidades disponíveis para o iPhone e AirPods, além de integrar o mesmo no Apple Fitness+.

    Para recolher estes dados a empresa refere que iria utilizar os sensores existentes no interior dos AirPods, enviando a transmissão dos mesmos para o dispositivo “raiz”. Além disso, a patente descreve ainda que o sistema iria ser capaz de comparar se o movimento de um utilizador corresponde ao de outros – criando assim uma base de comparação coletiva entre todos os utilizadores dos AirPods.

    De momento, no entanto, ainda se desconhece como a empresa pretende integrar a tecnologia. Tudo o que foi confirmado terá sido sobre uma patente da marca.

  • Trust in News alvo de ataque ransomware: dados pessoais e sensíveis divulgados

    Trust in News alvo de ataque ransomware: dados pessoais e sensíveis divulgados

    No passado dia 9 de Fevereiro, o grupo Trust in News, detentor de várias publicações em Portugal como a Visão, terá sido alvo de um ataque informático. Na altura, a empresa terá confirmado o ataque, mas não deixou detalhes sobre os possíveis dados que teriam sido roubados.

    No entanto, nos dias seguintes a confirmação do ataque foi realizada pelo grupo LockBit 2.0, sendo que estaria em ameaça a publicação dos ficheiros obtidos. A publicação destes dados estaria prevista de ser realizada no dia 26 de Fevereiro.

    Como previsto, a divulgação foi realmente realizada, dando mais detalhes sobre a extensão dos danos causados e dos dados roubados. Segundo os ficheiros que foram publicados no site do grupo de ransomware, no seu site na rede TOR e aos quais o TugaTech teve acesso, estes incluem dados sensíveis para a empresa.

    ataque trust in news

    Por entre os dados encontra-se informação pessoal dos funcionários, jornalistas, fornecedores de serviços e de alguns clientes. Existem ainda informações relacionadas com a empresa, estágios e outros dados internos que podem ser considerados sensíveis. Encontram-se ainda registos de vencimentos e faturas, bem como dados associados com contas bancárias do grupo, planos de construção da sede da entidade e outras informações internas.

    Tendo em conta o nome das pastas divulgadas, os dados aparentam ser associados com as áreas de Administração da empresa, Recursos Humanos e Tesouraria. A divulgação dos dados pessoas de funcionários e clientes da empresa está, sem dúvida, na mira dos maiores problemas, visto que poderá prejudicar assinantes e jornalistas.

    De relembrar que o grupo é responsável por várias publicações, entre as quais se encontra a Visão, Exame Informática, Jornal de Letras, Caras, TV Mais, entre outras. Na altura do ataque, a empresa afirmou que a situação estaria a ser avaliado, mas que nenhum sistema critico teria sido afetado.

  • Grupo Lapsus ameaça divulgar dados do ataque da Nvidia

    Grupo Lapsus ameaça divulgar dados do ataque da Nvidia

    O grupo “Lapsus”, mais conhecido por ter realizado o ataque contra o Grupo Impresa, afirma que terá sido também o responsável pelo recente ataque à rede interna da Nvidia, e encontra-se agora a ameaçar publicar os dados.

    A partir do seu Telegram, o grupo revelou ter realizado o ataque, e que terá decidido partilhar os dados depois de a Nvidia ter tentado proceder ao bloqueio dos sistemas usados para o mesmo – similar a um “contra ataque”.

    Segundo o grupo, este terá obtido mais de 1TB de dados, sendo que se encontra a preparar para a sua divulgação. Enquanto isso, foram partilhados pequenos ficheiros que, supostamente, possuem dados associados com credenciais de login de funcionários da Nvidia.

    dados do ataque

    O grupo afirma ainda que poderá não revelar a informação caso a Nvidia pague o resgate dos ficheiros obtidos – tendo em conta que este aparenta ter sido um ataque de ransomware, acredita-se que o grupo possa ter encriptado as informações internas da empresa, o que está dentro do que algumas fontes da Nvidia tinham confirmado sobre a inacessibilidade a vários sistemas internos.

    De relembrar que a Nvidia, durante o dia de ontem, terá confirmado que estaria a investigar um possível ciberataque contra as suas infraestruturas, embora na altura não tenha revelado muitos detalhes visto a investigação ainda estar a decorrer.

  • Discord vai começar a banir conteúdos de desinformação

    Discord vai começar a banir conteúdos de desinformação

    Mesmo durante os períodos mais complicados da pandemia, o Discord nunca aplicou medidas sérias para combater a desinformação dentro do seu serviço. No entanto, isso vai agora começar a mudar.

    A plataforma revelou que irá atualizar as suas regras de comunidade com o objetivo de banir da plataforma todos os conteúdos que sejam considerados como desinformação e que possam levar a um risco significativo para a saúde das pessoas, enquanto individuais ou coletivos.

    Um dos exemplos encontra-se sobre chats onde sejam partilhadas mensagens de desinformação sobre o processo de vacinação ou da pandemia.

    Estas novas regras também irão banir do Discord contas que tenham como único objetivo propagar a desinformação ainda mais, seja através da criação de bots, contas duplicadas ou falsas, entre outras.

    Dentro das regras encontra-se também uma análise da própria pessoa “fora da plataforma”, quando tal é possível. Ou seja, se uma determinada pessoa conhecida na Internet por ser associada com grupos de desinformação, tentar criar um grupo dentro do Discord, poderá igualmente ser banida.

    As novas regras vão começar a ter efeito a partir de 28 de Março de 2022.

  • Mobile World Congress vai banir empresas russas do evento

    Mobile World Congress vai banir empresas russas do evento

    A invasão da Ucrânia por parte da Rússia tem vindo a causar consequências em várias frentes, e no mercado da tecnologia não é exceção. E parece que agora se encontram a preparar medidas que podem afetar algumas empresas que estavam previstas de participar no próximo evento da Mobile World Congress.

    De acordo com a Reuters, a GSMA, empresa responsável pelo evento, confirmou que irá banir do evento algumas empresas russas que estavam previstas de participar. De relembrar que a Mobile World Congress 2022 começa no próximo dia 28 de Fevereiro, e espera-se que o evento seja focado em revelar novidades de várias empresas de todo o mundo relacionadas com comunicações móveis e tecnologia em geral.

    Apesar de não existirem planos para cancelar o evento deste ano – depois de, em 2021, ter sido cancelado devido à pandemia – a organização afirma que devido às sanções que estão agora a ser aplicadas sobre a Rússia, algumas empresas que estavam previstas de participarem no evento estão assim banidas.

    De notar, no entanto, que as empresas ainda podem enviar para o evento dispositivos para demonstrar as suas tecnologias ao mercado. No entanto, estes não podem estar relacionados com o governo russo ou ser geridos por alguma entidade com diretas relações ao mesmo.

  • Valve revela pequeno jogo do universo de Portal para a Steam Deck

    Valve revela pequeno jogo do universo de Portal para a Steam Deck

    Aperture Desk Job

    Agora que a Steam Deck se encontra finalmente disponível para os utilizadores finais, a Valve deixou também uma pequena novidade para quem pretenda começar a testar a consola.

    A empresa confirmou ter realizado um pequeno jogo baseado no “Portal”, com o nome de Aperture Desk Job. Este título pretende ser uma curta introdução para a Steam Deck, permitindo aos utilizadores darem os “primeiros passos” no sistema.

    O jogo encontra-se disponível de forma totalmente gratuita, sendo que os utilizadores assumem o papel de um inspetor na Aperture. A própria Valve afirma que o título é visto como um “demo” para as principais funcionalidades da Steam Deck.

    Para quem não tenha a mesma, ainda será possível obter o mesmo para PC, mas o jogo apenas pode ser usado com comandos – portanto fica de fora o uso de rato e teclado.

  • Meta deixa de lado planos para criar SO para Realidade Virtual e Aumentada

    Meta deixa de lado planos para criar SO para Realidade Virtual e Aumentada

    A Meta tem vindo a focar-se consideravelmente no desenvolvimento dos seus planos para o universo da Realidade Virtual e Aumentada, e também para o Metaverso. Uma das ideias da empresa passava por criar o seu próprio sistema operativo para estes ambientes, que seria usado nos produtos da marca.

    No entanto, parece que essa ideia encontra-se agora mais longe de realmente acontecer. Isto porque, segundo o portal The Information, a Meta terá recentemente restruturado uma equipa de 300 funcionários, os quais estavam responsáveis pela criação do sistema dedicado da empresa para RV e RA.

    Estes funcionários terão sido distribuídos por outros projetos dentro da empresa relacionados diretamente com realidade aumentada e virtual. No entanto, a retirada dos mesmos do grupo responsável pela criação do sistema operativo da empresa indica que os planos da Meta nesse sentido parecem agora distantes de acontecer.

    De relembrar que os rumores davam conta que a Meta estaria a desenvolver o seu próprio sistema operativo, baseado em Android, para usar em futuros dispositivos da mesma. Os rumores começaram a surgir no início deste ano, mas nada de concreto foi oficialmente confirmado pela empresa.

  • Elden Ring com críticas negativas na Steam devido a problemas

    Elden Ring com críticas negativas na Steam devido a problemas

    Durante esta semana chegou oficialmente ao mercado o aguardado Elden Ring, pelas mãos da From Software. O título tem vindo a ser bem classificado pelas reviews iniciais, mas parece que quem testou o jogo no PC não verifica o mesmo.

    Desde o seu lançamento, o jogo tem vindo a ser alvo de críticas sobre a sua versão para PC, que estão a levar a classificações negativas dentro da própria Steam. Em causa encontram-se problemas de otimização do título, e desempenho abaixo do esperado até mesmo em sistemas de topo.

    Atualmente o jogo conta com mais de 14.000 votações na Steam, sendo que mais de 9500 são negativas, ou seja, cerca de 40% dos jogadores não estão satisfeitos. A maioria das críticas negativas parecem estar diretamente relacionadas com o desempenho do jogo.

    Para além de ter requisitos de hardware consideravelmente elevados, o jogo verifica ainda perdas de desempenho até mesmo em hardware de topo. Um utilizador afirma que, com uma RTX 3080, ainda assim verifica quebras para cerca de 20FPS e em muitas situações mal se consegue ultrapassar os 60 FPS. Além disso, existe ainda relatos de bloqueios e crashs aleatórios.

    Estes problemas de desempenho foram também confirmados por algumas entidades que realizarem análises ao jogo. Em algumas situações, verificam-se quebras consideráveis de desempenho, sobretudo em zonas que envolvam vários monstros ou ações complexas.

    Em resposta a estes problemas, a Bandai Namco já confirmou que espera lançar uma atualização brevemente que vai corrigir as falhas, sendo que se esperam também otimizações ao longo dos próximos dias nesse sentido.

  • Nvidia confirma ataque grave a redes internas

    Nvidia confirma ataque grave a redes internas

    A Nvidia confirmou que se encontra a investigar um possível incidente dentro da sua rede interna, e o qual pode ter desativado alguns dos seus sistemas nos últimos dois dias.

    Apesar de ainda não se conhecerem detalhes sobre o caso, o portal The Telegraph avança que o ataque terá afetado os sistemas de email e de ferramentas de desenvolvimento da empresa. Fontes internas da mesma apontam que este ataque pode ter comprometido com gravidade a infraestrutura interna da empresa, com risco de perdas de dados.

    As investigações da empresa ainda se encontram a decorrer, e para já ainda se desconhece se existem dados dos clientes ou funcionários em risco. No entanto, as operações da marca e as suas atividades comerciais continuam a funcionar na normalidade.

    Em comunicado, a Nvidia apenas afirma que se encontra a investigar o ataque, e quando possível serão fornecidas mais informações.

    Espera-se que mais detalhes sobre o ataque sejam revelados durante os próximos dias.

  • Rússia aplica restrições no acesso ao Facebook

    Rússia aplica restrições no acesso ao Facebook

    Em plena altura de confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, as autoridades russas confirmaram que vão começar a limitar o acesso a partir do pais a certas partes do Facebook.

    O órgão regulador de comunicações na Rússia, o Roskomnadzor, afirma que o Facebook é considerado uma violação dos direitos humanos fundamentais e da liberdade dos cidadãos da Rússia.

    Além disso, a entidade afirma ainda que estas medidas terão sido consideradas depois de várias páginas associadas com o governo russo terem sido bloqueadas de publicação na plataforma, entre as quais se encontra o canal de TV Zvezda e a agência de notícias RIA Novosti.

    No dia 24 de Fevereiro o órgão terá, supostamente, enviado pedidos para a Meta desbloquear o acesso das páginas, os quais aparentam ter sido ignorados pela entidade. Face a esta situação, a plataforma encontra-se atualmente restringida de forma parcial – embora ainda se desconheça o que foi efetivamente bloqueado.

    Esta medida é vista por alguns meios como mais uma forma do governo russo controlar a informação que é transmitida para os mercados internacionais. Ainda durante o início desta semana o Roskomnadzor tinha afirmado que os meios de comunicação social apenas poderiam publicar informação que tenha por origem fontes russas – na sua grande maioria entidades associadas com o governo Russo e em controlo pelo mesmo.

  • OPPO: confirme os dispositivos que vão receber o Android 13

    OPPO: confirme os dispositivos que vão receber o Android 13

    A Google encontra-se a preparar para revelar, durante este ano, o novo Android 13. Esta será a próxima geração do sistema operativo da empresa, que vai contar com um vasto conjunto de novidades interessantes para os utilizadores.

    As primeiras versões de teste do mesmo já se encontram disponíveis, e com isto alguns fabricantes já começaram a confirmar quais os dispositivos que vão receber o sistema. Uma dessas empresas é a OPPO, que apesar de não ter revelado oficialmente os dispositivos que vão ser atualizados, tendo em conta o histórico da empresa é possível tirar uma ideia do que esperar.

    Tendo em conta que a OPPO tende a fornecer quatro anos de atualizações do Android para os seus modelos premium no mercado, poderemos esperar que os seguintes modelos venham a ser atualizados no futuro para o Android 13:

    • OPPO Reno 7 5G
    • OPPO Reno 7Z 5G
    • OPPO Reno 7 Pro 5G
    • OPPO Reno 6
    • OPPO Reno 6 Pro 5G
    • OPPO Reno 6 Pro Plus
    • OPPO F19 Pro Plus 5G
    • OPPO Find X5 Pro 5G
    • OPPO A96 5G
    • OPPO K9s 5G
    • OPPO Reno 5 Pro Plus
    • OPPO Reno 5 Pro 5G
    • OPPO Find X3 Pro
    • OPPO F21 Pro Plus 5G
    • OPPO Find X5 5G
    • OPPO Reno 7 Pro
    • OPPO Find X5 Pro
    • OPPO Find N 5G

    Existem ainda alguns modelos que, muito possivelmente, também podem vir a receber a atualização, embora ainda não existe uma confirmação oficial para tal:

    • OPPO A55 4G
    • OPPO F19s
    • OPPO A74 5G
    • OPPO F19 Pro
    • OPPO A53s 5G
    • OPPO A76

    Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas durante os próximos meses, sobretudo depois do sistema estar disponível em mais larga escala.

  • Twitter Blue agora permite personalizar app em dispositivos Android

    Twitter Blue agora permite personalizar app em dispositivos Android

    O Twitter Blue é uma funcionalidade da plataforma focada em fornecer funcionalidades extra aos utilizadores, por um preço. O serviço pretende ser uma forma do Twitter obter um rendimento extra, ao mesmo tempo que os utilizadores também recebem um conjunto de funcionalidades dedicadas no processo.

    Atualmente a funcionalidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores em Portugal, mas parece que isso não impede a rede social de continuar a fornecer novidades. As mais recentes vão ser adaptadas para utilizadores com a app no Android.

    Tal como já acontecia no iOS, os utilizadores do Twitter Blue no Android vão poder brevemente personalizar o ícone da aplicação no sistema. Estes poderão escolher entre diferentes temas para o ícone associado com a app do Twitter.

    escolha de ícones dentro da app do Twitter

    Existem ícones sazonais e outros fixos durante todo o ano, sendo que cada utilizador pode personalizar o mesmo conforme pretenda. De notar que a funcionalidade apenas altera o ícone da aplicação no sistema, e não o tema usado dentro da app.

    A funcionalidade já se encontra disponível para todos os utilizadores que tenham o Twitter Blue e estejam com a app do Android instalada, sendo possível realizar a alteração do ícone nas definições da mesma.

  • MediaTek foi a marca com mais chips enviados para o mercado no final de 2021

    MediaTek foi a marca com mais chips enviados para o mercado no final de 2021

    Ao longo dos últimos meses existe uma empresa que tem vindo a destacar-se no mercado dos semicondutores: a MediaTek. A marca tem vindo a crescer consideravelmente no mercado, algo que se verifica nos mais recentes dados de um recente relatório da empresa Counterpoint Research.

    Segundo a empresa de análise do mercado, durante o último trimestre de 2021 a MediaTek foi a marca que mais chips enviou em dispositivos no mercado, marcando ainda mais a sua posição.

    No total, cerca de 33% dos pedidos de chips feitos no mercado foram realizados para a MediaTek, seguindo-se a Qualcomm com cerca de 30%. No entanto, curiosamente, este valor corresponde a uma queda para a MediaTek em comparação com igual período de 2020, onde a marca registou uma quota no mercado de 37%.

    A Qualcomm, por outro lado, registou um aumento face ao ano de 2020, onde na altura registava cerca de 23% dos pedidos. De notar que outras marcas também se encontram na lista, nomeadamente a Apple, onde o envio de chips para o mercado encontra-se atualmente nos 21%. A Samsung regista cerca de 4% do mercado – uma queda face a 2020.

    dados do estudo da empresa

    Dale Gai, diretor de pesquisa da Counterpoint, afirma que uma grande parte destes valores devem-se ao desenvolvimento feito em chips como o Dimensity 9000. No lado da Qualcomm encontra-se devido ao Snapdragon 8 Gen 1, que tem vindo a ser usado em vários smartphones e dispositivos premium no mercado.

    Seja como for, os números são consideravelmente positivos para a MediaTek, resta saber se a mesma tendência vai manter-se também para 2022.

  • Apple demonstra-se aberta para ajudar a comunidade internacional na Ucrânia

    Apple demonstra-se aberta para ajudar a comunidade internacional na Ucrânia

    A Apple é uma das empresas que se encontra atenta à situação na Ucrânia, e recentemente a empresa deixou uma nova no Twitter em como se encontra aberta para ajudar a comunidade e o povo ucraniano.

    A partir do Twitter, Tim Cook confirmou que a empresa se encontra aberta para apoiar os esforços humanitários na região, e que a mesma irá ajudar dentro dos possíveis no que seja necessário – bem como apoiar os funcionários da entidade que estejam no local.

    A Apple não possui nenhuma loja oficial na Ucrânia, mas mantêm contactos com revendedores e terceiros que se encontram no pais, além de que existem alguns funcionários que ainda poderão encontrar-se na zona. O ano passado a empresa tinha aberto um escritório na região, focado em tratar de ponto de comunicação entre Ucrânia e Apple nos EUA.

    Tim Cook no Twitter sobre ucrânia

    De notar que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a causar impactos no mercado global, sendo que várias empresas do ramo da tecnologia encontram-se a verificar quebras consideráveis das suas ações em bolsa desde que o conflito começou a agravar-se.

  • Clubhouse começa a receber funcionalidade de texto para salas

    Clubhouse começa a receber funcionalidade de texto para salas

    Em meados de 2020 chegou ao mercado o Clubhouse, uma pequena e simples aplicação que permitia aos utilizadores criarem salas de conversa virtuais – e rapidamente chamou à atenção. Desde então, a funcionalidade tem vindo a ser imitada em várias outras plataforma, mas o ClubHouse ainda se mantêm como o “original” da ideia.

    No entanto, mesmo que plataformas como o Twitter tenham revelado as suas próprias alternativas ao Clubhouse, este ainda se encontra bastante usado, e tem vindo a receber algumas novidades ao longo dos tempos. Recentemente surgiu mais uma atualização, que vai adicionar melhorias interessantes no serviço.

    A mais recente atualização do Clubhouse agora passa a contar com suporte para salas de conversa em texto, fugindo um pouco da ideia original da plataforma. Ainda assim, será uma novidade que poderá interessar a alguns utilizadores que pretendam uma nova forma de comunicarem dentro da plataforma.

    De momento a novidade encontra-se a ser fornecida para os utilizadores na aplicação do iOS e Android, sendo ainda desconhecido quando irá chegar junto dos utilizadores na Web.

    Tal como acontece com as conversas de voz, os administradores das salas terão total controlo para permitir as mensagens de texto, bem como eliminar mensagens que sejam enviadas ou bloquear os participantes de escreverem nas mesmas.

  • Windows 11 prepara novo menu para escolha de apps padrão

    Windows 11 prepara novo menu para escolha de apps padrão

    A Microsoft encontra-se a testar uma nova alteração para o Windows 11, que vai modificar a forma como se pode escolher as aplicações para abrir um determinado tipo de ficheiro.

    Normalmente quando se abre um ficheiro desconhecido no sistema, os utilizadores podem escolher qual a aplicação que pretendem usar para a tarefa, numa janela que surge sobre o sistema. A janela até agora apresentada ainda vinha dos tempos do Windows 8, mas faz o que se pretende.

    No entanto, com a chegada da build 22563 ao canal Dev do programa Insider, a empresa também revelou uma nova janela para selecionar a app padrão para um determinado tipo de ficheiro. O novo design será mais adaptado ao Windows 11, e foca-se em fornecer uma melhor opção de escolha para os utilizadores.

    Abertura de aplicações no Windows 11

    De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, sendo que a sua ativação apenas é possível com a alteração de definições do sistema. Mas espera-se que a versão final da build venha a contar com a novidade – e brevemente chegará para todos os utilizadores do sistema operativo.

    Desde a chegada do Windows 11 que a Microsoft tem vindo a trabalhar para atualizar muitas das suas aplicações e funcionalidades nativas do Windows para o novo formato do sistema, e este vai ser mais um passo nesse sentido.

  • Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    O conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a intensificar a desinformação pela Internet, e ao mesmo tempo também existe quem esteja a tentar tirar proveito do caso para situações, infelizmente, tristes.

    Recentemente a conta do Twitter @DenunciaBurlas, focada em revelar esquemas pela Internet, partilhou um exemplo de um novo esquema que tem vindo a propagar-se pela Internet.

    mensagem de scam

    Aproveitando a situação entre a Rússia e a Ucrânia, existe quem esteja a enviar mensagens de email com pedidos de donativos, na maioria das vezes via Bitcoin ou outras criptomoedas, apelando à ajuda. Estas mensagens tentam apelar ao lado sentimental das vítimas, alegando que a única forma de se realizarem transferências dentro da Ucrânia é através de Bitcoin – com os bancos encerrados.

    Infelizmente, situações como estas são recorrentes quando existem eventos que afetam a humanidade em geral, ou são de grande relevo mundial. Como sempre, é importante relembrar que não se fornecer qualquer género de doação a fontes que sejam desconhecidas ou que não venham de entidades credenciadas para tal.

  • Tumblr agora permite remover publicidade com pagamento de subscrição

    Tumblr agora permite remover publicidade com pagamento de subscrição

    Como forma de monetizar a plataforma, e também de fornecer novas funcionalidades aos utilizadores, o Tumblr encontra-se agora a disponibilizar uma nova opção de subscrição para remover publicidade no serviço.

    Esta nova opção de subscrição vai permitir que os utilizadores possam remover a publicidade do site e também da app para dispositivos móveis, sendo que os planos começam nos 4.99 dólares por mês. É ainda possível obter um desconto de 33% se o pagamento for realizado em formato anual – de 39.99 dólares.

    É importante relembrar que o criador e fundador do Tumblr, David Karp, era inicialmente contra a integração de publicidade sobre a plataforma. No entanto, essa ideia terá mudado quando o serviço foi vendido em 2013, com o objetivo de vir a gerar mais receitas para a plataforma.

    subscrição da plataforma para remover publicidade tumblr

    Apesar desta funcionalidade ser algo útil para os utilizadores, não resolve o problema que tem vindo ainda a assolar a mesma, sobre a perda regular de utilizadores desde que o serviço começou a banir conteúdos focados para adultos.

  • Xiaomi 11T começa a receber a MIUI 13 com nova atualização

    Xiaomi 11T começa a receber a MIUI 13 com nova atualização

    A Xiaomi continua a disponibilizar novas atualizações para os seus dispositivos premium, e parece que desta vez será o Xiaomi 11T que vai começar a receber novidades.

    De acordo com as informações de vários utilizadores pelas redes sociais, a nova atualização já se encontra disponível para o Xiaomi 11T, permitindo aos utilizadores instalarem a MIUI 13 nos seus dispositivos – e juntamente a isso todas as melhorias que seria de esperar desta mesma versão.

    Além disso, a atualização conta ainda com correções de bugs e problemas que foram reportados nos últimos meses sobre o equipamento. Segundo o portal Xiaomiui, a atualização encontra-se a ser fornecida para os utilizadores que estão inscritos no Mi Pilot da Xiaomi, sendo que vai chegar via OTA e conta com cerca de 3.2 GB de tamanho total.

    Como aconteceu com versões anteriores, a Xiaomi deve esperar alguns meses antes de lançar a versão global para todos os utilizadores, de forma a garantir que não existem falhas que possam não ter sido apanhadas nas versões de desenvolvimento da ROM.

  • Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Como se sabe, as placas RTX da Nvidia estão bloqueadas nas tarefas de mineração de criptomoedas com a integração do Lite Hash Rate, reduzindo para menos de metade o desempenho das mesmas quando tal atividade é realizada. Apesar de existirem formas de contornar esta limitação, nem todas as placas a suportam.

    Portanto, quando “Nvidia RTX LHR v2 Unlocker” foi disponibilizado no Github a prometer desbloquear todas as placas RTX para tal, chamou rapidamente à atenção… apenas com um pormenor: era malware.

    A ferramenta, além de não realizar o que prometia, acabava por instalar no sistema dos utilizadores variados malwares, focados tanto em roubar dados sensíveis como usar as capacidades do sistema para mineração de criptomoedas.

    O software chegou mesmo a ser partilhado por várias fontes de relevo no mercado da mineração, antes de terem começado a surgir os primeiros relatos de que seria malware. Segundo o portal PCGamer, que foi um dos portais a promover inicialmente a ferramenta, o software ainda esteve disponível durante algum tempo na plataforma, antes do Github o ter removido.

    Como sempre, este é mais um exemplo do motivo pelo qual se deve ter atenção aos conteúdos que são disponibilizados pela internet, sobretudo quando a promessa é demasiado boa para ser verdade.