Autor: Pedro Fernandes

A Meta confirmou que vai avançar com um processo judicial contra dois individuais na Nigéria, que terão aproveitado o nome do Facebook para desenvolver esquemas de phishing em larga escala.

Segundo o comunicado da plataforma, os dois acusados de realizarem os esquemas, Arafat Eniola Arowokoko e Arowokoko Afeez Opeyemi, terão usado mais de cinco contas diferentes do Facebook e mais de 800 perfis falsos do Instagram, com o objetivo de criarem contactos falsos da empresa Chime – uma entidade associada ao setor financeiro digital.

O objetivo do esquema passava por tentar enganar possíveis utilizadores dessa plataforma e levar a fornecer acesso às suas contas, que eram depois recolhidas para roubos dos mais variados géneros – além do roubo de informações pessoais das vítimas.

As contas falsas do Facebook e Instagram eram usadas para tentar enganar as vitimas e levar as mesmas a acederem a sites falsos de login, criados para recolher a senha dos utilizadores na plataforma digital.

A Meta e a Chime afirmam que irão trabalhar em conjunto para proceder com a queixa formal junto das autoridades locais. Esta é mais uma medida da plataforma contra esquemas usando o nome das mesmas, e numa tentativa de reduzir a situação pelos seus serviços.

A Apple recentemente começou a disponibilizar a segunda versão Beta do iOS 15.4 para quem se encontra no programa de testes da empresa. Para além de contar com um novos sistema que permite o uso do Face ID com máscara facial, foi também corrigido um bug que poderia permitir à Siri gravar as conversas dos utilizadores e enviar as mesmas para processamento da empresa.

De acordo com o portal ZDNet, a Apple confirmou ter corrigido um bug que poderia, sobre o iOS 15, ativar automaticamente a funcionalidade da Siri para permitir o processamento dos comandos de voz, enviando os mesmos para os sistemas da empresa.

Esta opção permite que a Apple registe e guarde os comandos ditos pelos utilizadores à Siri, de forma anónima, usando essa informação para melhorar o sistema de reconhecimento de voz em geral. Obviamente, alguns utilizadores podem não querer estes dados processados, pelo que a Apple permite a sua desativação.

Com a nova atualização do iOS, a empresa parece ter indevidamente ativado a funcionalidade, mesmo para quem tenha desativado esta no passado. Quando a Apple identificou o problema, afirma que terá desativado novamente a funcionalidade para os utilizadores que a tinham anteriormente, juntamente com a eliminação de todos os registos que foram recolhidos nesse período.

De notar que esta medida foi aplicada sobre a versão Beta do iOS 15.4. A empresa espera vir a lançar a versão final do iOS 15.4 durante as próximas semanas.

Já começou a ser disponibilizado em Portugal as novas comunidades do Twitter. Esta nova função permite que os utilizadores possam criar pequenos grupos sobre os mais variados temas, dentro da plataforma.

As Comunidades diferem um pouco das mensagens regulares do Twitter, já que se focam em permitir aos utilizadores falar sobre os mais variados temas, e criar um grupo em volta disso.

Os administradores das comunidades podem controlar se pretendem que as mesmas estejam abertas para todos ou apenas para um grupo restrito de contas – útil para criar, por exemplo, grupos privados de amigos.

Os utilizadores podem depois escolher se pretendem enviar mensagens para os seus perfis, ou diretamente para as comunidades. Atualmente a lista de utilizadores com possibilidade de criar comunidades ainda é reduzida, tendo em conta que a mesma encontra-se em testes, mas parece que várias contas já começaram a receber a mesma.

Os utilizadores podem aceder às comunidades através da opção que surge na barra lateral do Twitter, sendo que tal deve permitir aceder a algumas comunidades criadas como sugestão. Obviamente, os utilizadores podem também criar as suas próprias comunidades, se assim o pretenderem.

De momento a funcionalidade aparenta encontrar-se disponível apenas para a versão web, sendo que o TugaTech tentou testar sobre a versão para Android e iOS do Twitter, mas não surgem ainda opções para tal.

Caso pretenda testar, pode aceder diretamente a esta comunidade de Tecnologia criada pelo TugaTech aqui.

Durante o dia de hoje, e no seguimento do ataque ocorrido sobre a Vodafone, vários utilizadores começaram a reportar que nos seus dispositivos estaria uma lista de contactos associados com a operadora, da qual teria surgido subitamente.

O problema parece ter-se focado em dispositivos da Apple. No entanto, esta situação não ocorre sobre todos os clientes da operadora. Em comunicado, a empresa veio agora confirmar que a situação ocorre derivado da app “My Vodafone”.

A operadora não possui acesso direto aos dados de contactos que se encontram no dispositivo, nem permissões para controlar os mesmos. No entanto, a partir da app My Vodafone, que permite o acesso ao portal de cliente da operadora, esta pode efetivamente manter uma lista de contactos associados ao marketing da empresa.

Segundo fonte oficial da Vodafone, “os números listados debaixo do contacto Vodafone que aparecem em algumas listas de contactos dos clientes pertencem todos à Vodafone.”

É ainda indicado que os números “decorrem de uma funcionalidade da APP My Vodafone, já existente, que permite ao cliente identificar a origem do número chamador associado a campanhas de marketing. O objetivo desta funcionalidade é dar aos clientes a possibilidade de atender, ou não, chamadas provenientes da Vodafone. A disponibilização destes contactos, ao abrigo desta funcionalidade, não está relacionada com o ciberataque.”

Os utilizadores que não pretendam o identificador das chamadas por parte da Vodafone podem apagar este contacto do telefone.

Que Battlefield 2042 teve um dos lançamentos mais dececionantes dos últimos tempos não é novidade, mas parece que existe uma cada vez maior comunidade de utilizadores que agora pretendem que a EA reembolse a compra do jogo.

Sobre uma petição criada online, os jogadores afirmam que a EA terá criar falsa publicidade sobre o jogo, lançando o mesmo num estado impossível de ser jogado em boas condições. Atualmente a petição conta com quase 40 mil assinaturas, mas será improvável que venha a ter qualquer medida prática no mercado.

É importante relembrar que Battlefield 2042, poucos dias depois de ter sido lançado, atingiu a marca de um dos piores jogos classificados na Steam, devido a todos os bugs e problemas que foram sendo identificados, e que tornaram o jogo praticamente impossível de se usar em algumas situações.

A DICE, por sua vez, tem vindo a trabalhar para fornecer correções o quanto antes, embora ainda exista muito trabalho a ser feito – e que parece não ser visto como possível pela comunidade de ser inteiramente resolvido.

A petição agora criada online afirma que milhões de jogadores de Battlefield 2042 ficaram prejudicados com o estado em que o jogo foi lançado, ainda mais tendo em conta que se trata de um título disponível por quase 70 dólares em alguns mercados.

É ainda referido que tanto a DICE como a EA não terão mantido a sua promessa face ao jogo, e que o lançamento do título foi apressado pelos estúdios sem razão aparente que dinheiro rápido.

Esta vai tentar iniciar uma ação judicial publica contra a EA face ao estado do jogo caso atinja o total de 50 mil assinaturas – na altura de escrita deste artigo, encontra-se em aproximadamente 40 mil.

Depois de ter sido indicado que a Meta poderia estar a ponderar retirar o Facebook e Instagram da Europa, face às legislações em vigor, agora a empresa veio deixar mais detalhes publicamente, afirmando que “não possui intenções” de o realizar.

Segundo a mensagem deixada no seu blog, a Meta encontra-se focada em manter a privacidade dos utilizadores na Europa, e em seguir todas as normas que sejam estabelecidas pelas autoridades locais, mas sem estar confinada a barreiras nacionais.

Estas indicações surgem depois de, no último relatório financeiro da empresa, ter sido indicado que caso a Meta não possa transpor alguns dos dados pessoais dos seus utilizadores na Europa para os EUA, poderá limitar consideravelmente o uso desses serviços em solo europeu, nomeando especificamente o Facebook e Instagram.

Apesar de este alerta não ser novo em relatórios da empresa, é a primeira vez que a Meta indica especificamente o Facebook e Instagram entre os possíveis serviços afetados, o que levou rapidamente às notícias sobre a possível saída do mercado europeu.

É importante notar que nem todos parecem preocupados com essa ameaça. Ainda de forma recente, o ministro dos negócios em França, Bruno Le Maire, afirmou que “a vida é bastante boa sem Facebook, e eu posso viver bem sem a plataforma”. A ideia foi também demonstrada por várias outras entidades, e até mesmo pelo público em geral, que não parece muito preocupado sobre a possível saída da rede social da Europa.

O Instagram encontra-se a preparar um conjunto de novas funcionalidades que vão facilitar consideravelmente a tarefa dos utilizadores em remover conteúdos da plataforma em massa.

A plataforma encontra-se a disponibilizar um conjunto de novas funcionalidades de controlo das contas, que permite aos utilizadores remover em massa comentários, publicações ou gostos do serviço, bem como analisar as atividades no passado feitas dentro desta.

A funcionalidade vai encontrar-se disponível numa nova secção no perfil dos utilizadores, apelidada de “A sua atividade”, que irá listar todas as atividades feitas pelos mesmos dentro do serviço. Apesar de estas atividades já serem possíveis de ser feitas atualmente, o processo exige que os utilizadores acedam a cada conteúdo individualmente, o que pode revelar-se bastante monótono e complicado.

A nova ferramenta vai tornar esta tarefa consideravelmente mais simples e rápida. É possível selecionar todas as interações que se pretende remover, e a partir dai remover em massa as mesmas.

De notar que esta funcionalidade já tinha vindo a ser testada desde Dezembro do ano passado, sendo que na altura a empresa revelou que iria ajudar sobretudo os jovens a remover conteúdo em massa do serviço. Agora fica também disponível para os restantes utilizadores.

De momento a função ainda se encontra a ser propagada para todas as contas, algo que se espera venha a ser realizado durante as próximas semanas.

A Vodafone deixou mais um comunicado sobre o estado da reparação do ataque que a empresa foi alvo. A mais recente informação aponta que começaram a ser dados os primeiros passos para restabelecer o acesso a redes 4G dos clientes afetados.

Segundo a empresa, “na sequência de uma intensa e exigente operação de reposição”, esta afirma que a disponibilização dos serviços se encontra a ser feita de forma gradual. A mesma indica que “este arranque está de momento condicionado a zonas restritas do país, estando gradualmente a ser expandido para o maior número possível de clientes”.

É ainda sublinhado que “o serviço está igualmente sujeito a algumas limitações, nomeadamente no que respeita à velocidade máxima permitida de forma a garantir uma melhor monitorização da utilização da rede, bem como uma distribuição mais equitativa e sustentável da capacidade disponibilizada”.

O TugaTech confirmou que já se encontram a ser feitas medidas para restabelecer o aceso 4G em algumas cidades. No entanto, este ainda se encontra consideravelmente limitado a nível de velocidades, sendo que atingimos valores relativamente reduzidos de velocidade final.

A ExpressVPN é possivelmente uma das plataformas VPN mais conhecidas no mercado, e que promete garantir a segurança e privacidade dos utilizadores que fazem uso da mesma. Para reforçar ainda mais essa ideia, a plataforma encontra-se agora a colocar um desafio para toda a comunidade.

Segundo a empresa, quem conseguir atacar os servidores da ExpressVPN em algum formato que possa comprometer informação sensível, sobre o seu programa de bug bounty esta promete oferecer prémios de até 100.000 dólares.

Sendo um serviço de VPN, o tráfego dos utilizadores é diretamente enviado para os servidores em controlo da empresa. Caso exista uma falha nos mesmos, existe o potencial de a mesma ser usada para recolher informação dos mesmos – o que pode incluir dados sensíveis.

Como tal, uma falha neste ponto será consideravelmente grave para uma plataforma que se foca na privacidade e segurança digital. Dai este novo programa de recompensas para os interessados.

Através do BugCrowd, esta oferta será um prémio único. Ou seja, a empresa apenas irá oferecer o mesmo uma vez para quem consiga descobrir falhas sobre a plataforma TrustedServer, que é usada nos servidores VPN da empresa.

A tarefa, no entanto, não será fácil de ser feita – tanto que nenhum investigador de segurança terá conseguido até ao momento encontrar falhas no sistema. O TrustedServer é um sistema desenvolvido diretamente pela ExpressVPN sobre o Debian, e que se foca sobretudo em segurança dos dados – sendo extremamente seguro.

No entanto, os interessados podem participar a partir deste link – se tiverem descoberto alguma falha.

A Meta continua a tentar tornar o seu universo do Metaverso uma realidade, mas claramente ainda existem várias questões que necessitam de ser resolvidas antes de tal acontecer. Uma delas encontra-se relacionada com a segurança dos menores na plataforma.

Apesar de Horizon Worlds estar limitado a maiores de 18 anos, para quem tenha usado a plataforma não será difícil de encontrar utilizadores com idades inferiores, que conseguem contornar as regras da Meta para criar as suas contas no serviço.

Isto, no entanto, pode revelar-se um problema. Vários especialistas apontam que o número de menores dentro da plataforma pode vir a atrair cada vez mais predadores com intenções nefastas.

Sarah Gardner, vice-presidente da empresa Thorn, afirmou recentemente numa entrevista ao The Washington Post que a possibilidade de predadores sexuais virem a usar o metaverso como forma de encontrarem novas vítimas é bastante elevada. Tal deve-se sobretudo ao anonimato que existe sobre este ambiente, além de um certo tom de “brincadeira” dentro da ideia.

Gardner alerta para o facto que existem muitos poucos métodos para reportar situações de abuso no metaverso, e que isso pode ser aproveitado pelos predadores para encontrarem novas vítimas no serviço. Não ajuda igualmente que é consideravelmente simples para os menores acederem ao universo virtual.

Apesar de serviços como o Horizon Worlds necessitarem de contas do Facebook para validar a idade dos utilizadores, muitas vezes os menores acedem usando as contas dos pais ou tutores, criando as suas contas depois dentro do jogo.

Além disso, encontra-se ainda o facto que a Meta encontra-se a aplicar pouca ou nenhuma restrição sobre a criação de contas, permitindo que menores criem as mesmas sem qualquer validação.

Um porta-voz da Meta afirma que a empresa irá continuar a trabalhar para otimizar os seus sistemas, e garantir a segurança de todos os utilizadores do metaverso a longo prazo.

As autoridades do Reino Unido encontram-se a preparar para aplicar novas restrições nos sites com conteúdos para adultos, que poderão vir a ter de validar a identidade dos utilizadores – nomeadamente a idade.

Este sistema tinha sido originalmente planeado em 2019, mas acabou por ser descartado semanas antes de ser efetivamente aplicado. Mas parece que agora vai chegar novamente ao ativo.

Chris Philip, ministro do departamento digital do Reino Unido, afirma que será apresentada em breve uma nova regra que vai requerer a todos os sites que publiquem conteúdo pornográfico a necessidade de validarem que os seus visitantes possuem mais de 18 anos.

Atualmente estes websites apenas necessitam de apresentar um aviso que os conteúdos apenas podem ser acedidos por mais de 18 anos, mas sem qualquer validação. A medida vai obrigar a que seja feita uma validação por intermédio de passaporte ou cartão de crédito, como forma de confirmar a idade dos utilizadores.

Este sistema pode também vir a usar os dados que sejam fornecidos pelas próprias operadoras de acesso à Internet, como forma de validar que os utilizadores possuem realmente mais de 18 anos. Qualquer site que não aplique estas novas regras poderá estar sujeito a um pagamento de 10% das suas receitas em multa, além de ser bloqueado no pais.

Esta nova legislação foca-se em bloquear os menores de acederem a conteúdos para adultos na Internet, e foca-se também na segurança dos mesmos face aos conteúdos que podem aceder no pais.

Hoje celebra-se o dia da Internet Segura, e muitas empresas encontram-se a partilhar as suas informações para garantirem medidas de segurança online. Uma dessas empresas é a Google, que aproveitou também para revelar alguns dados interessante sobre os seus próprios serviços de proteção.

De acordo com os dados da empresa, a autenticação em duas etapas continua a ser uma das formas mais simples e eficazes de prevenir ataques a contas online. A empresa afirma ter realizado um estudo sobre o impacto da ativação da autenticação em duas etapas nas suas contas, tendo confirmado que o número de ataques baixou consideravelmente.

Atualmente existem cerca de 150 milhões de contas Google que possuem a autenticação em duas etapas ativa, e desde maio de 2021 que a empresa tem vindo a focar-se em incentivar os utilizadores a ativarem esta função.

Os dados apontam uma queda de 50% no número de ataques a contas comprometidas da Google, sobretudo para criadores de conteúdos do YouTube. Todos os dias a empresa regista cerca de 100 milhões de ataques de phishing para os seus clientes.

Além disso, a empresa regista ainda que os termos de pesquisa ao longo de 2021 apontam também que cada vez mais os utilizadores se encontram preocupados com a sua privacidade e segurança online, com termos associados a garantir segurança das contas a terem destaque no topo da pesquisas.

Derivado do recente ataque hoje à Vodafone Portugal, que afetou os vários serviços da empresa, a rede SIBS também terá sido uma das afetadas.

A SIBS confirmou que foram sentidas instabilidades em alguns dos seus serviços derivado do ataque à rede da Vodafone, da qual a plataforma se encontra assente. No entanto, a entidade afirma que nenhum dos serviços foi comprometido na totalidade, e continua a verificar-se os níveis regulares de utilização da rede.

Durante a conferência de imprensa realizada esta manha, o CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, confirmou que o ataque poderia ter impacto sobre a rede do SIBS, uma vez que se encontram a usar os serviços da empresa. Foi também indicado que estas falhas poderiam ter impacto no envio de SMSs, normalmente usado para validação de movimentos bancários.

Por enquanto a Vodafone continua a tentar restaurar a normalidade das suas infraestruturas, repondo o acesso aos clientes, com prioridade para o restabelecimento das redes 4G.

Em 2020, a Nvidia tinha confirmado o que viria a ser um dos maiores negócios de sempre no mercado da tecnologia. A empresa tinha confirmado que iria adquirir a fabricante ARM, num negócio avaliado em mais de 60 mil milhões de dólares… no entanto isso não vai agora acontecer.

Tal como tinha vindo a surgir em alguns rumores no início do dia, a Nvidia veio agora confirmar que não vai finalizar a compra da ARM. A empresa afirma que vários problemas e desafios relacionados com a regulamentação da compra terão estado na decisão de suspender o negócio.

Em causa encontra-se a pressão que várias entidades, tanto publicas como privadas, tinham vindo a demonstrar sobre este negócio. A ARM é a fabricante de vários chips atualmente em uso no mercado, sobre as mais variadas empresas, e o receio seria que a Nvidia poderia vir a prejudicar as rivais com esta aquisição.

O comunicado indica que, tendo em conta a terminação do negócio, a ARM vai receber uma compensação de 1.25 mil milhões de dólares, devido ao acordo feito entre ambas as partes na altura. Além disso, a Nvidia vai receber a licença de uso de algumas das tecnologias da ARM por 20 anos.

Tendo em conta que o negócio já não se encontra em cima da mesa, a ARM irá agora avançar para se tornar uma entidade publica, sendo esperada a sua IPO para breve.

Durante o final do dia de ontem a Vodafone foi alvo de um largo ataque, que tem vindo a causar impacto sobre vários serviços da empresa. Embora o ataque esteja atualmente em vias de ser resolvido, ainda existem serviços críticos afetados – sendo um deles a comunicação do INEM.

Tendo em conta os problemas verificados sobre a rede da Vodafone, o INEM confirmou que os seus meios de contactos diretos também terão sido afetados. A entidade afirma que as comunicações realizadas via o serviço de 112 não terá sido afetado, sendo que todas as comunicações foram asseguradas por este meio entre as diversas autoridades.

No entanto, foram sentidos constrangimentos sobre ligações feitas diretamente para os meios de contacto da entidade, sendo que a mesma afirma ter ativado de imediato os seus planos de contingência para manter a comunicação.

O INEM apela ainda para que as comunicações de emergência sejam feitas diretamente para o número de 112, o que garante a continuidade de comunicações e garantia de resposta durante o período em que se verifiquem problemas na Vodafone.

É ainda referido que “todas as situações referentes a aconselhamento devem recorrer ao Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, através do 808 24 24 24, o que permitirá que aos CODU do INEM cheguem apenas chamadas de verdadeiras emergências médicas.”

Uma falha sobre a API da DPD Group, empresa de transportes com várias filiais distribuídas a nível mundial – incluindo em Portugal – poderá ter permitido aceder a dados sensíveis dos clientes da mesma.

Como muitas empresas de transportes, a DPD permite que os utilizadores possam seguir as suas encomendas via tracking, com um código único que é fornecido para os mesmos e que pode ser usado nos sistemas da entidade ou via API em sites de terceiros.

No entanto, investigadores da Pen Test Partners afirmam ter descoberto uma falha sobre a API da plataforma, que indevidamente pode ter permitido a qualquer pessoa aceder a dados pessoais dos clientes da empresa e até mesmo a localização das encomendas.

A falha permitia que fosse possível recolher os mapas da OpenStreetMap, usados pela plataforma para o tracking das parcelas enviadas pela empresa, e da localização quase em tempo real da localização dos diferentes pacotes enviados pelo serviço.

O sistema de tracking da DPD, para validação da identidade, exige que os utilizadores coloquem os seus códigos postais no formulário de tracking. No entanto, com a exploração da falha sobre o mapa do OpenStreetMap, é possível a atacantes obterem praticamente a localização exata das encomendas, e consequentemente, o código postal dos clientes finais.

Com este, os atacantes podem explorar o sistema para aceder a dados privados que são colocados no tracking de encomendas, o que inclui o nome, morada completa e número de telefone dos mesmos.

A falha terá sido notificada pelos investigadores a 2 de Setembro de 2021, sendo que a DPD lançou a correção cerca de um mês depois, a Outubro de 2021. Ainda se desconhece se a falha terá sido explorada para atividades maliciosas durante o período em que esteve acessível.

A Vodafone continua a recuperar de um largo ataque de que foi alvo, e do qual terá causado a instabilidade de vários serviços da empresa a nível nacional.

Segundo a conferência de imprensa, de onde esteve presente o CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, o ataque “teve origem num ato terrorista e criminoso” à rede da empresa, com “objetivo deste ataque foi tornar indisponível a rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo a recuperação dos serviços”.

O CEO afirma ainda que a “Interrupção abrupta de uma quase totalidade” dos serviços. Quanto à possível recuperação das redes, a empresa aponta como previsão o final da tarde do dia de hoje, onde se espera que as redes 4G e de dados móveis já se encontrem restabelecidas – no entanto, o processo ainda se encontra a decorrer e pode sofrer alterações.

O CEO adianta ainda que “É um trabalho moroso, que tem de ser feito numa determinada sequência e com a garantia que cada serviço que recuperamos é o mais estável possível para termos a certeza que podemos por uma nova camada de serviços”.

É ainda referido que, até ao momento, não existe confirmação de qualquer grupo que tenha reivindicado o ataque ou realizado qualquer pedido de resgate, o que leva a crer que o ataque tenha sido direcionado apenas para a infraestrutura e redes da empresa. No entanto, não foram adiantados detalhes sobre o mesmo tendo em conta que a investigação ainda se encontra a decorrer.

O ataque teve como foco a rede da Vodafone Portugal, embora alguns relatos de utilizadores apontem igualmente para falhas no Reino Unido, que a Vodafone confirma algumas instabilidades derivado da partilha de recursos entre as duas partes.

As compra in-app sobretudo nos videojogos podem ser vistas como algo incomodas, mas para as empresas são também as principais fontes de rendimento. E isso encontra-se visível nos recentes relatórios financeiros da Activision.

De acordo com os dados agora revelados, uma grande parte das receitas da Activision Blizzard deve-se a compras in-app sobre o seu leque de videojogos. Os dados, respeitantes ao último trimestre de 2021, apontam que a empresa teve receitas de quase 2.16 mil milhões de dólares, um crescimento de quase 7% face ao trimestre anterior, mas com uma queda anual de 10%.

Curiosamente, uma grande parte das receitas da empresa não deriva das vendas de videojogos, mas sim das micro transações nos seus produtos. No total, 5.1 milhões de dólares foram gerados a partir de compras in-app nos jogos da empresa. Isto inclui conteúdos de DLC, subscrições WoW, itens cosméticos, loot boxes, entre outros.

Este valor representa também um aumento face aos 4.85 milhões registados em 2020.

O TikTok é uma das plataformas onde muitos conteúdos virais ganham destaque, no entanto, nem todos podem ser considerados seguros para serem replicados – ou podem até ser considerados mesmo desinformação.

A pensar nisso, a plataforma revelou que se encontra a atualizar os seus Termos de Serviço, com o objetivo de ser mais transparente para prevenir casos de conteúdos virais que possam ser prejudiciais para os utilizadores.

Um dos exemplos destes conteúdos ocorreu durante o ano passado, onde vários utilizadores da plataforma eram incentivados a entrarem num desafio viral, de forma a roubarem os mais variados materiais escolares sem serem apanhados.

Na mais recente atualização dos termos da plataforma, a empresa garante que irá ter regras mais apertadas para a partilha de conteúdos que possam ser considerados perigosos, ou para desafios que possam colocar em risco os utilizadores ou terceiros. Estes conteúdos serão agora proibidos e podem ser removidos do serviço – com as respetivas penalizações para as contas.

A plataforma afirma que se encontra a trabalhar continuamente com as autoridades a fim de adaptar as suas regras para garantir o bem estar de todos os seus utilizadores, e da comunidade em geral. No entanto, tendo em contra a escala do serviço, é impossível de conseguir apanhar todos os conteúdos deste género antes de se tornarem realmente virais em algum formato.

A Microsoft encontra-se a prepara para lançar novas funcionalidades para os utilizadores do Microsoft Teams, nomeadamente com a chegada de integração ao LinkedIn e ao serviço de armazenamento cloud do OneDrive.

A integração com o LinkedIn vai permitir que os utilizadores da plataforma possam aceder mais rapidamente aos perfis de cada utilizador, bem como verificar os dados nos mesmos, sem terem de sair da plataforma de mensagens onde se encontram. Espera-se que a integração esteja concluída até ao final do próximo mês.

Outra integração prevista para breve será com o serviço de armazenamento OneDrive. Com esta integração, os utilizadores poderão mais rapidamente partilhar os conteúdos que se encontrem nas suas contas do OneDrive com as conversas do Teams, bem como guardar conteúdos partilhados nas mesmas diretamente para o serviço.

Além disso, para quem tenha o OneDrive for Teams, terá agora a capacidade de ver todos os ficheiros partilhados pela equipa diretamente do Microsoft Teams, sem ter de alternar entre serviços.

Tendo me conta que ambas as plataformas fazem parte da Microsoft, não será de estranhar ver a integração das mesmas no serviço do Teams.

A Nvidia tinha previsto adquirir a fabricante de chips ARM, num negócio multimilionário – um dos maiores dos últimos anos. No entanto, cada vez mais parece que este negócio se encontra distante de realizar, se é que vai realizar-se de todo.

O anúncio da compra teria sido feito em Setembro de 2020, mas desde então ainda nada de concreto foi realizado, em parte porque a aquisição encontra-se a enfrentar duras pressões por parte das autoridades e de outras empresas.

Nomes como a Qualcomm, Microsoft e Google já demonstraram publicamente o seu desagrado com esta aquisição da Nvidia, apontando a possibilidade de este negócio vir a prejudicar as restantes empresas que usam as tecnologias da ARM nos seus produtos e serviços. Além disso, as autoridades de vários países encontram-se também a colocar barreiras sobre a compra, com os possíveis problemas que podem surgir a nível de rivalidade no mercado.

Face a todos estes problemas, de acordo com o portal ArsTechnica, o negócio pode agora ter sido cancelado. De acordo com fontes próximas das empresas, estas afirmam que o negócio da aquisição terá sido cancelado internamente, com executivos da Nvidia a confirmarem numa reunião com investidores que o mesmo não iria ser realizado.

De relembrar que a aquisição, prevista no valor de 66 mil milhões de dólares, seria uma das maiores de sempre no setor. A SoftBank, dona da ARM, pretende agora fazer uma oferta publica de aquisição da empresa até ao final do ano.

De momento ainda se desconhecem detalhes sobre qual será o futuro do negócio ou da ARM, caso realmente se confirme que a compra pela Nvidia não será realizada. De relembrar que a Nvidia tinha confirmado no passado que o negócio iria encontrar-se realizado até ao final de 2022.

Durante o final do dia de ontem, 7 de fevereiro, a Vodafone Portugal foi afetada por uma grave falha na sua infraestrutura, que terá deixado vários serviços inacessíveis. Hoje a empresa veio confirmar mais detalhes sobre o ocorrido, tendo confirmado que foi alvo de um ciberataque.

Segundo o comunicado da empresa, enviado ao TugaTech, a empresa foi alvo de um ataque com “objetivo de causar danos e perturbações”. É ainda referido que “detetado o primeiro sinal de um problema na rede, a Vodafone agiu de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços. Esta situação está a afetar a prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente rede 4G/5G, serviços fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital.”

A empresa afirma que já ter restaurado os serviços de voz móvel e serviços de dados moveis para a rede 3G em quase todo o pais, mas ainda existem graves perturbações no acesso aos serviços. A recuperação encontra-se a envolver “múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos. Essa recuperação irá acontecer progressivamente ao longo desta terça feira.”

A empresa afirma que, de momento, não existem confirmações que dados dos clientes tenham sido acedidos ou comprometidos durante o ataque.

No entanto, o mesmo ainda se encontra a ser analisado, pelo que mais informações poderão ser conhecidas durante as próximas horas.

A Vodafone aparenta encontrar-se atualmente a enfrentar um “apagão” em Portugal, onde vários dos seus serviços encontram-se indisponíveis.

O TugaTech confirmou que em várias cidades de Portugal, as chamadas telefónicas, SMS, acesso a dados móveis e a vários serviços da operadora aparentam encontrar-se indisponíveis.

Pelas redes sociais os problemas também são confirmados por vários outros clientes da empresa.

Em comunicado, a Vodafone informa ao TugaTech que estão a ser verificados problemas técnicos com vários serviços da entidade, lamentando a situação. É ainda indicado que as falhas estão a ser verificadas com a máxima urgência.

Estas falhas aparentam ter começado a ser verificadas por volta das 21 horas (Hora de Portugal).

A falha parece também afetar alguns clientes da Vodafone TV, embora em alguns locais este ainda esteja acessível. Os problemas registam-se sobretudo a nível dos acessos de Internet Fixa, chamadas e SMS, bem como de acessos a dados móveis.

A partir do Twitter, a Vodafone Portugal confirmou que se encontra a verificar os problemas.

Em comunicado, a empresa também afirma que “os esforços das equipas envolvidas possibilitaram a recuperação progressiva dos serviços de voz móvel a partir das 22h, embora se continuem a verificar algumas perturbações nas ligações com destino a outros operadores.”

É ainda sublinhado que “As comunicações de dados, SMS e de voz na rede fixa, bem como alguns clientes de serviço de TV, continuam indisponíveis e são agora a prioridade de todas as equipas envolvidas e que se prolongarão pela noite dentro. A nossa prioridade máxima continua a ser o garante da reposição da totalidade dos serviços e a esta data não estamos em condições de adiantar explicações para a origem do mesmo nem uma previsão sobre a sua total resolução.”

O mesmo problema também parece encontrar-se a afetar outros serviços da Vodafone a nível internacional. A Vodafone do Reino Unido também confirma problemas sobre alguns dos seus serviços.

Atualização: A falha já terá sido confirmada pela Vodafone, tendo sido indicado que a mesma se encontra a ser resolvida. O artigo foi atualizado com informação de fontes da Vodafone.

Atualização (01H00): Adicionado comunicado da Vodafone sobre a previsão da falha e progresso da resolução.

As plataformas de streaming fornecem uma forma de os utilizadores poderem aceder a vários conteúdos diretamente dos seus lares, mas ao mesmo tempo, quando esses conteúdos são filmes que acabaram de estrear no cinema, também pode levar a alguns problemas.

E parece que a WarnerMedia está agora a sentir isso mesmo. A Village Roadshow Films, co-produtora do novo filme The Matrix Resurrections, encontra-se a processar a WarnerMedia por ter fornecido o filme aos subscritos do HBO Max no mesmo dia em que este estreou nos cinemas.

Os estúdios estão a ser acusados de terem disponibilizado o filme na plataforma de streaming antes da data prevista, com vista a incentivar as subscrições na plataforma de streaming, enquanto que menosprezam as vendas no cinema. O filme estava previsto de ser fornecido na plataforma de streaming apenas em 2022, mas a WarnerMedia terá publicado o mesmo ainda em 2021, quando o filme ficou disponível nos cinemas de todo o mundo.

É importante relembrar que este caso não é único no mercado. Também no lançamento do filme “Black Widow”, a Disney foi processada por Scarlett Johansson devido a ter disponibilizado o filme ao mesmo tempo nos cinemas e na sua plataforma de streaming do Disney Plus, tendo aumentado o interesse na plataforma de streaming aquando o lançamento.

Este caso será de forma similar, sendo que a WarnerMedia encontra-se a ser acusada de tentar tirar proveito da saga para rendimentos extra na sua plataforma de streaming.

A Vodafone Portugal vai mesmo ter de restituir os valores aos seus clientes dos serviços com pagamentos adicionais que tenham sido ativados de forma automática, sem autorização dos mesmos.

Segundo avança o jornal Observador, o Supremo Tribunal de Justiça terá dado como provado que a Vodafone não deveria ter ativado serviços pagos de forma automática. Neste ponto inclui-se serviços adicionais de tráfego móvel que tenham sido ativados automaticamente pela plataforma nos tarifários dos clientes, quando estes ultrapassam o valor estabelecido dos seus planos.

A decisão surge do caso promovido pela Citizens Voice – Consumer Advocacy Association, uma associação satélite da ATM – Associação de Investidores. Segundo o comunicado da agência Lusa citado do Tribunal de Justiça, a Vodafone S.A deverá proceder “à restituição, aos autores populares, dos pagamentos adicionais que lhes tenham sido cobrados, em virtude da ativação automática de serviços adicionais não solicitados”.

Em causa encontra-se o facto que os contratos da operadora proíbem a ativação automática de serviços nos clientes, algo que não terá sido realizado neste caso.

Esta medida aplica-se a todos os clientes da Vodafone que tenham serviços extra cobrados de forma automática nos últimos anos, sobre os seus tarifários de dados móveis. Estes serviços eram normalmente ativados quando os utilizadores ultrapassavam o plano de dados dos seus tarifários. Aplica-se ainda a quem tenha o serviço de mensagens de voz convertidas para texto.

Octávio Viana, presidente da associação, afirma que a medida vai aplicar-se automaticamente a todos os clientes da Vodafone, portanto todos estarão válidos para a restituição. Ainda se desconhece a forma oficial de como os clientes poderão pedir esta restituição de valores.

A Apple encontra-se a ser alvo de mais uma multa, desta vez por parte das Autoridades da Holanda para proteção dos direitos dos consumidores e do mercado, devido às práticas da empresa sobre a App Store.

Em causa encontra-se o facto que a Apple ainda não respondeu corretamente às medidas que foram impostas pelas autoridades locais no pais, e que obrigava a empresa a permitir a aplicações de encontros online na App Store a terem formas de os utilizadores subscreverem através de plataformas externas ao serviço – sem terem de passar pelo sistema de pagamentos da empresa.

A medida devia ter sido realizada pela Apple até ao dia 15 de Janeiro, mas como tal não aconteceu, a empresa encontra-se agora a ser penalizada com multas por cada semana que passe sem implementação do novo sistema.

Tendo em conta que se encontra na terceira semana que não foram aplicadas medidas, a Apple encontra-se agora a ser multada no valor de cinco milhões de euros, de acordo com a Reuters.

As autoridades holandesas, em comunicado sobre o caso, apenas indicam que se encontram dececionadas com as ações e medidas da Apple sobre o presente caso. É ainda referido que os tribunais locais deram razão aos órgãos de defesa da Alemanha, e que numa primeira instância a Apple referiu que iria aceitar a ordem – o que não justifica a demora na implementação do novo sistema de pagamentos externos.

De notar que esta medida, por enquanto, apenas se aplica para a Holanda, e sobre aplicações na App Store que sejam para fins de encontros online. No entanto, a empresa já tinha confirmado que iria brevemente permitir a todas as apps na App Store de indicarem métodos de subscrição alternativos – face a toda a pressão contra a empresa em diferentes mercados.

A Google encontra-se a lançar uma nova ferramenta para a sua plataforma Cloud, que pode ajudar os gestores de sistemas na mesma a identificarem servidores afetados por malware de mineração de criptomoedas.

Um dos esquemas mais comuns que tem vindo a afetar servidores na internet encontra-se sobre a exploração de falhas para instalar mineradores de criptomoedas. Este malware permanece oculto no sistema, e por vezes, os gestores dos sistemas podem nem se aperceber que foram infetados.

O malware usa os recursos da máquina para minerar as mais variadas criptomoedas, enviando as mesmas para as carteiras dos atacantes. Com um conjunto de servidores, os atacantes podem obter um bom rendimento mensal.

A nova tecnologia da Google, apelidada de Virtual Machine Threat Detection (VMTD), foca-se em identificar quando um sistema possa estar a ser usado para mineração de criptomoedas. Este sistema irá analisar o uso de recursos em segundo plano, identificando os padrões normalmente usados por ferramentas deste género.

Obviamente, os utilizadores podem controlar se pretendem ou não a funcionalidade ativa nos seus sistemas, de forma a garantir mais privacidade dos conteúdos que possam ter sobre os seus servidores. A Google afirma que este sistema irá funcionar apenas na memória das máquinas, e não analisa diretamente os conteúdos nos sistemas dos utilizadores.

A Google espera começar a disponibilizar esta nova ferramenta para os utilizadores durante os próximos meses.