Autor: Pedro Fernandes

Para muitos, o Snapchat pode não ser uma plataforma de escolha para o dia a dia, mas parece que a mesma ainda se encontra longe de ficar inteiramente esquecida – pelo menos se tivermos em conta os dados mais recentes revelados pela mesma.

De acordo com os dados, respeitantes ao último trimestre de 2021, o Snapchat registou um crescimento considerável de receitas. Em comparação com o ano anterior, a empresa registou um crescimento de 64% nas receitas, num total de 4.1 mil milhões de dólares.

E além disso, foi também em 2021 que a empresa registou um dos seus maiores crescimentos a nível de utilizadores ativos diariamente, com mais de 2 milhões de utilizadores ativos diariamente e 319 milhões de utilizadores registados na plataforma.

Este crescimento será certamente importante para a Snap Inc. tendo em conta os anos anteriores em que esteve com valores de crescimento consideravelmente inferiores. É possível que o período da pandemia possa ter ajudar nestes dados.

 A nível dos lucros, a empresa registou cerca de 1.3 mil milhões de dólares no último trimestre de 2021, o que representa um aumento de 42%. Estes dados positivos do relatório levaram a que as ações da empresa em bolsa aumentassem 52% nos seus preços pouco depois de terem sido apresentados.

Os dados também apontam que, apesar de menos conteúdos estarem a ser publicados nas Stories, os utilizadores do Snapchat estão a consumir mais conteúdos premium e da funcionalidade de Spotlight, o que leva aos aumentos agora registados.

De relembrar que o Spotlight permite aos utilizadores acederem a pequenos conteúdos partilhados sobre a plataforma, num formato bastante similar ao que se encontra no TikTok, mas mais focado para uma comunidade diferente de utilizadores.

No final, não existe como negar que o Snapchat teve um bom ano e que terminou certamente em grande. Resta saber se estes dados se vão manter para os próximos tempos.

Os utilizadores do Twitter poderão brevemente começar a receber novas formas de classificar mensagens na plataforma.

O Twitter revelou que se encontra a expandir os testes ao “Não Gosto” para respostas a tweets. Esta nova opção conjuga-se ao botão de “Gostar” de uma mensagem, e pretende ser uma forma visual de os utilizadores indicarem que não gostam de determinado conteúdo de resposta.

A empresa afirma que vai alargar os testes destes novos botões para os utilizadores do iOS, Android e na versão web. O TugaTech ainda não conseguiu validar se os testes serão realizados em Portugal, mas poderá demorar algumas semanas até que os primeiros utilizadores comecem a receber a novidade.

De notar que, ao contrário do que acontece com os “Gostos”, a opção de “Não gostar” de uma mensagem não irá apresentar qualquer contagem publicamente. Outros utilizadores não poderão verificar a quantidade ou quem escolheu essa opção.

No entanto, a mesma será usada pelo Twitter para organizar as respostas mais úteis dentro do serviço.

A Apple terá processado, em Novembro de 2021, a NSO Group por alegadamente ter criado o spyware Pegasus, conhecido por explorar falhas de segurança no sistema operativo da Apple, com vista a instalar-se silenciosamente nos sistemas e espiar utilizadores.

Este spyware era usado sobretudo para recolher dados pessoais e sensíveis de personalidades de relevo no mercado, como jornalistas e ativistas, fornecendo os dados para autoridades e governos de vários países.

No entanto, de acordo com a Reuters, este pode não ter sido o único spyware ativamente usado para este género de campanhas. Fontes apontam que a empresa QuaDream terá desenvolvido, ao mesmo tempo que a NSO Group, um spyware similar que explorava falhas no iOS, e tinha como objetivo também roubar dados de ativistas e jornalistas.

Este malware infetava os dispositivos através de uma mensagem maliciosa, enviada via iMessage, que nem sequer precisava de ser aberta pelos utilizadores finais para explorar as falhas. Ou seja, a partir do momento que os utilizadores recebiam a mensagem nos seus dispositivos, poderiam estar comprometidos.

A QuaDream é uma empresa localizada em Israel, de menor dimensão que a NSO, mas que terá desenvolvido software similar para explorar as mesmas falhas. Estes softwares eram depois usados por governos e entidades em diferentes partes do mundo para fins de espionagem.

Por um lado, mesmo que este malware tenha sido usado menos vezes que os da NSO, ainda assim é mais um que acabou por ser usado para fins de espionagem explorando praticamente as mesmas falhas, sendo que as vitimas poderiam ser afetadas até mesmo sem terem conhecimento de tal.

Felizmente a falha que estes spywares usavam foi corrigida com o iOS 14.8, pelo que qualquer dispositivo que esteja com esta versão do sistema da Apple ou mais recente deverá encontrar-se protegido.

Ainda que a Epic Games continua a sua batalha na justiça contra a Apple, isso não impede que a empresa esteja a planear já o futuro da marca – e como muitas outras no mercado, isso pode também passar pelo Metaverso.

Pelo menos essa é a ideia que parece surgir se tivermos em conta as recentes ações da empresa. Recentemente foi descoberto que a Epic Games terá registado a marca “Epic Games Megaverse”, o que pode indicar os planos da empresa para uma futura integração no Metaverso.

A marca foi registada no final de 2021, mas apenas agora os registos foram tornados do conhecimento público. Esta marca encontra-se associada a uma longa lista de produtos e serviços, portanto é possível que a empresa a venha a usar brevemente para anunciar algumas novidades.

Para já, no entanto, ainda não existem muitos detalhes do que poderemos esperar da mesma. De relembrar que, em Abril do ano passado, a Epic Games tinha revelado que iria criar um fundo de mil milhões de dólares, focados para uso no metaverso e em futuras tecnologias. Esta nova marca pode fazer parte desses planos.

Para já, tudo o que se conhece será que a empresa tem a marca registada, e é possível que brevemente venhamos a ter mais novidades da empresa neste sentido.

Nos últimos dias temos vindo a verificar grandes mudanças sobre a industria dos videojogos, depois da Microsoft ter confirmado a compra da Activision, e mais recentemente a Sony a compra da Bungie.

No entanto, parece que nem todas as empresas estão interessadas em entrar numa “competição” para ver quem compra o maior estúdio de videojogos. A Nintendo parece não estar focada nessa estratégia, pelo menos se tivermos em conta as recentes declarações da mesma.

Shuntaro Furukawa, presidente da Nintendo, revelou recentemente que a Nintendo e os seus investidores não se encontram interessados em começar uma corrida para as aquisições de estúdios no mercado, sobretudo porque a empresa pretende ter o seu crescimento de forma orgânica.

Furukawa afirma que a empresa pretende focar-se em construir a sua base de desenvolvimento com os seus próprios talentos, invés de colocar esse desenvolvimento nas mãos de terceiros.

O executivo afirma que a marca “Nintendo” foi construída pela paixão e dedicação de todos os seus funcionários, e que uma grande parte da história da empresa se encontra assente nessa ideia. Como tal, não será algo que a empresa esteja interessada de concorrer com a Microsoft ou a Sony no mercado das aquisições.

De relembrar que, durante o ano passado, a Nintendo tinha revelado que iria usar uma parte dos seus lucros para investir em infraestruturas de desenvolvimento de videojogos, bem como no mercado das séries e filmes.

A empresa também se encontra numa posição confortável do mercado, não tendo necessidade de realizar mudanças bruscas na sua estratégia para ganhar mais notoriedade. Ainda de forma recente se veio a confirmar como a Nintendo Switch continua a ser um verdadeiro sucesso de vendas, juntando ainda todos os títulos da empresa.

O Twitter tem vindo a testar algumas novidades para a sua plataforma nos últimos tempos, e parece que nos planos da empresa encontra-se agora uma forma dos utilizadores poderem enviar mais conteúdo diretamente para o serviço.

De acordo com Jane Manchun Wong, o Twitter encontra-se a testar uma nova funcionalidade de artigos, que vai permitir aos utilizadores criarem conteúdos mais longos do que aqueles que a plataforma permite por padrão.

Os artigos iriam ser encontrados numa secção dedicada dos perfis dos utilizadores, e poderiam ser usados para criar conteúdos sem ter em consideração o limite de 280 carateres que existe atualmente nas mensagens.

No final, isto pode ser útil para publicações que necessitem de uma extensa explicação, ou para evitar as threads longas que muitas vezes ocorrem para explicar algo para a comunidade.

O Twitter tem vindo a ser bastante reticente em remover o limite de 280 carateres da plataforma, algo que ao longo dos anos foi aumentado, mas nunca inteiramente removido. Estes artigos poderiam ajudar a resolver esse problema.

De momento ainda não existe nenhuma confirmação oficial da empresa relativamente a esta nova funcionalidade, portanto também se desconhece quando esta irá ser verdadeiramente lançada junto dos utilizadores finais.

Não seguindo a mesma tendência que acontece com o nome principal da Meta, a empresa secundária do Oculus Quest parece estar a seguir em frente com um modesto sucesso.

De acordo com os dados mais recentes da empresa, a Quest terá ultrapassado a marca de mil milhões de dólares em vendas. Em parte, este crescimento derivado do aumento de compras que foram realizadas dentro da loja da plataforma, passando do valor mensal médio de 12 milhões de dólares no ano passado para mais de 51.3 milhões.

Em parte, isto pode derivar do facto que a empresa tem vindo a apostar cada vez mais nestes conteúdos, e a própria metodologia da Meta passa agora pelo metaverso, o que envolve diretamente os dispositivos da Quest.

De relembrar que a Oculus foi adquirida pelo Facebook em meados de 2014, como parte da ideia inicial da empresa para criar o metaverso – e que mais tarde se viria a formalizar com a mudança do nome de Facebook para Meta.

O Facebook revelou recentemente o seu novo relatório financeiro, com números que ficaram abaixo das expectativas de muitos. Pela primeira vez em quase 17 anos, o Facebook registou uma queda no número de utilizadores ativos diariamente.

Além disso, os dados também se encontram longe das estimativas para a empresa, que apontavam o valor de 3.85 dólares por ação. No final, a Meta teve cerca de 10.3 mil milhões de dólares em receitas durante o último trimestre de 2021, o que representa cerca de 3.67 dólares por ação – uma queda também em comparação com o ano anterior.

No entanto, a Meta parece clara sobre qual foi o principal motivo para a queda, e culpa diretamente a Apple por tal. Sheryl Sandberg e David Wehner ambos confirmaram que uma grande parte das quebras das receitas da Meta se encontram derivadas das medidas que a Apple implementou recentemente sobre o iOS.

Na verdade, Wehner vai ainda mais longe ao indicar os valores concretos da perda. Segundo o mesmo, a Meta terá perdido 10 mil milhões de dólares devido às implementações da Apple sobre os seus sistemas, com foco na privacidade dos utilizadores.

Apesar destas notícias não serem certamente positivas para a empresa, a Meta ainda se encontra longe de ter qualquer problema a nível financeiro. Além disso, muitos investidos recomendam que seja agora a altura de compra de ações na rede social, uma vez que o valor das mesmas encontra-se mais reduzido face apenas a todas as notícias lançadas.

A plataforma de criptomoedas Wormhole terá sido recentemente atacada, na qual se terão roubado mais de 326 milhões de dólares em criptomoedas.

A Wormhole é uma plataforma que permite aos utilizadores transferirem as suas criptomoedas entre diferentes blockchains. A plataforma realiza este processo ao bloquear o token original sobre um “smart contract”, transferindo depois o valor para outra blockchain. Atualmente a mesma suporta Avalanche, Oasis, Binance Smart Chain, Ethereum, Polygon, Solana e Terra.

Durante o dia de ontem, a plataforma revelou que iria suspender todas as atividades da mesma, depois de ter sido explorado uma possível vulnerabilidade no serviço.

Usando uma falha no sistema do serviço, os atacantes terão conseguido roubar cerca de 120 mil tokens de Ether na blockchain da Solana. Destes, cerca de 80.000 foram convertidos em Ethereum, e o restante foi deixado na blockchain para ser vendido.

Pouco tempo depois, a Wormhole confirmou que 120 mil wrapped Ethereum (wEth) foram roubados da plataforma, e que a mesma estaria em processo de integrar o Ethereum na sua plataforma, para garantir que todos os tokens de wEth estavam com os fundos associados.

Confirmado o ataque, a Wormhole é atualmente a segunda empresa com o maior ataque e roubo realizados a um serviço DeFi. Em primeiro lugar encontra-se o ataque realizado à Poli Network, em Agosto do ano passado, onde o atacante terá roubado cerca de 600 milhões de dólares.

A Bungie pode estar a preparar-se para lançar novas criações que vão além do mercado dos videojogos, e a sua recente aquisição por parte da Sony pode vir a ajudar seriamente nestes planos.

No início desta semana, a Sony tinha confirmado que iria adquirir os estúdios da Bungie, por cerca de 3.6 mil milhões dólares. Esta aquisição surge apenas alguns dias depois da Microsoft ter confirmado que iria também ela mesma adquirir a Activision.

No entanto, durante uma entrevista recente, Hiroki Totoki, executivo da Sony, veio deixar mais detalhes sobre esta aquisição e quais os planos da empresa para o futuro. De acordo com o executivo, a compra da Bungie não foi apenas para melhorar o portefólio de jogos da Sony, mas também para permitir expandir as ofertas da empresa em diferentes mercados.

De acordo com o executivo, o objetivo passa por aproveitar toda a propriedade da Bungie para criar um universo que se estende além do mercado dos videojogos. O executivo cita mesmo que as propriedades da Bungie podem vir a ajudar a Sony Pictures e Sony Music, o que aponta para a possibilidade que venham a ser criados filmes ou séries, bem como novos lançamentos no mercado da música usando o nome da Bungie.

Além disso, o executivo também afirma que a Bungie pode vir a aproveitar o potencial da Sony para se expandir ainda mais nestes diferentes mercados, indo de encontro com as ideias base da empresa.

Ou seja, se tivermos em conta estas declarações, é possível que brevemente venhamos a ter novidades sobre o universo de jogos da Bungie, com o apoio da Sony.

A Tesla tem vindo a ter alguns problemas nos últimos meses, mas parece que um que ainda se encontra por ser resolvido envolve o sistema de travagem automática dos veículos.

Segundo os relatos de vários utilizadores, que reportaram o caso às autoridades de segurança rodoviária dos EUA, a NHTSA, parece que o software da Tesla encontra-se a causar problemas com “travagens fantasma”.

O problema parece estar relacionado com o sistema de FSD da Tesla, que durante o uso na condução, aplica travagens súbitas sem razão aparente para tal. No total existem cerca de 107 casos reportados para as autoridades de situações onde o veiculo terá parado de forma abrupta sem justificação para tal.

O curioso neste caso não será propriamente a situação em si, mas o facto que a mesma tem vindo a acontecer de forma mais recorrente. Uma grande maioria das queixas sobre este problema surgiram nos últimos três meses, com a tendência a aumentar – e isto não envolve os utilizadores que podem ter o problema, mas não reportam diretamente o mesmo às autoridades de segurança.

Para comparação, até Outubro de 2021 e tendo em conta os 22 meses anteriores, a NHTSA teria recebido apenas 34 casos de situações similares. O aumento drástico de casos reportados indica que os problemas podem estar derivados de recentes atualizações no sistema.

Até ao momento a Tesla ainda não deixou qualquer comentário sobre o caso, e também não o deverá fazer publicamente, tendo em conta que a empresa deixou de lado toda a sua equipa de PR.

A ESET revelou ter disponibilizado uma nova atualização para a sua suíte de produtos de segurança, com vista a corrigir uma falha nas mesmas que poderia permitir a atacantes obterem permissões administrativas nos sistemas.

A falha afeta os sistemas Windows 10 e 11 que tenha os produtos de segurança da ESET instalados. Quando explorada, a falha permitia que os atacantes pudessem obter permissões da conta NT AUTHORITY\SYSTEM, que no caso dos sistemas Windows será o equivalente a obter permissões administrativas.

A falha foi revelada pelo investigador Michael DePlante da empresa Trend Micro, sendo que a empresa terá lançado as atualizações necessárias para o programa de forma a evitar a sua exploração. No entanto, existem algumas incoerências sobre a data em que a falha foi reportada e a suposta correção disponibilizada.

Apesar de a ESET afirmar que a falha apenas foi identificada no dia 8 de Novembro de 2021, os dados da vulnerabilidade publicados na Zero Day Initiative apontam que a falha tinha sido apontada à empresa quatro meses antes, a 18 de Junho de 2021.

Entre 8 de Dezembro de 2021 e 31 de Janeiro de 2022 a ESET afirma que terá lançado várias atualizações para os seus produtos focadas em corrigir a falha. De notar também que esta vulnerabilidade afeta praticamente todos os produtos da empresa que estejam instalados em sistemas Windows, portanto existe uma forte possibilidade que afetem uma longa lista de sistemas.

Depois de ter revelado os seus resultados financeiros, a Meta tem vindo a cair consideravelmente no valor das suas ações em bolsa. Em parte, a queda deve-se ao facto que os resultados apontaram, pela primeira vez na história da empresa, para uma queda no número de utilizadores ativos e estagnação no crescimento da plataforma.

Enquanto outras empresas de publicidade no mercado, como a Alphabet, apresentaram resultados bastante positivos para o crescimento do negócio, a Meta teve resultados contrários ao esperado, tendo sido registado pela primeira vez uma queda no número de utilizadores ativos mensalmente na plataforma.

Isto levou a que as ações da empresa em bolsa caíssem de forma considerável. Poucas horas depois dos resultados terem sido apresentados, os valores das ações da Meta em bolsa desceram quase 20% de valor.

Este novo relatório da empresa também demonstra algumas das vulnerabilidades sobre a estrutura de negócio da plataforma, que se encontra fortemente associada com o uso dos serviços de publicidade.

Apesar desta queda, o Facebook ainda se continua a manter como uma das principais redes sociais no mercado, e longe de ter problemas, bem como todas as suas plataformas derivadas – como é o caso do Instagram, WhatsApp, entre outras.

A Nintendo Switch tem vindo a ser uma das consolas mais bem sucedidas da Nintendo no mercado, e nos últimos tempos verificou-se também a uma crescente onda de aquisição da consola – sobretudo com a dificuldade ainda sentida em encontrar as consolas da Microsoft e da Sony no mercado.

Segundo os dados da empresa, a Switch encontra-se atualmente com 103.54 milhões de unidades vendidas no mercado, o que indica que a consola terá ultrapassado a popularidade da Wii, que vendeu cerca de 101.6 milhões de unidades, e na altura foi considerada um verdadeiro sucesso da empresa.

Este é também um recorde para toda a família de produtos da Nintendo, sendo que o mais próximo será a Nintendo DS, que vendeu 154 milhões de unidades durante o seu período de vida – e é importante relembrar que a Switch ainda se encontra longe de ser oficialmente “descontinuada” pela Nintendo, portanto os valores não devem parar de aumentar.

O sucesso da Switch sem dúvida que é um grande marco para a história da Nintendo, e sem dúvida que a empresa ainda vai continuar a manter o ritmo durante os próximos tempos.

Analisando em mais detalhe os dados, das 103.54 milhões de unidades vendidas, cerca de 81.68 milhões eram da Switch original, com 17.87 milhões respeitantes ao modelo Lite e 3.99 milhões sobre o modelo OLED.

É também importante relembrar que estes números foram obtidos durante o período em que o mercado se encontra a passar por uma grave crise a nível dos semicondutores, o que deixa o feito como sendo ainda mais impressionante, apesar das dificuldades que a Nintendo deve ter sentido sobre a produção.

Não existe como negar que o Wordle tem vindo a ser um sucesso a Internet ao longo das últimas semanas. Este sucesso levou a que a plataforma tivesse mesmo sido adquirida pelo The New York Times, que agora é o responsável pela mesma.

Apesar de o autor original do projeto afirmar que, com a compra, espera que o The New York Times mantenha o jogo inteiramente disponível de forma gratuita para os utilizadores, na verdade isso pode não vir a acontecer.

Muitos utilizadores, depois da compra, começaram a deixar receios que a plataforma do jogo viesse a integrar publicidade ou de alguma forma passa-se para uma versão paga, algo que o The New York Times é conhecido de aplicar em força sobre as suas criações. Portanto, não seria de estranhar nem de todo fora de fundamento que o mesmo venha a ser aplicado ao Wordle no futuro.

Felizmente existem já várias adaptações do jogo, até mesmo adaptações criadas em Portugal com listas de palavras diárias em Português, o que pode ajudar a resolver alguns dos problemas para quem pretenda continuar a jogar o título.

Mas quem pretenda manter-se sobre o jogo original em Inglês, existe também uma forma de resolver o problema. Como todo o código do jogo é executado de forma local, no navegador, e isto inclui a lista de palavras diárias, tudo o que os jogadores precisam de fazer é guardar a página do site de forma local.

Desta forma podem ter acesso ao jogo todos os dias, sem que tenham de passar por possíveis mudanças que o mesmo possa sofrer no futuro. A funcionalidade vai continuar a manter-se inalterada, e como todos os ficheiros estão agora guardados de forma local, mesmo que o site passe a apresentar publicidade, não irá afetar os conteúdos finais que tenha guardado.

Obviamente, a lista de palavras vai deixar de ser atualizada com novas palavras. Mas ainda assim, a lista existente será consideravelmente elevada para manter o jogo ativo durante bastante tempo.

A Google tem vindo a apostar bastante na Inteligência Artificial, e ao longo dos tempos foram também reveladas algumas tecnologias da empresa focadas em melhorar o dia a dia de várias áreas. A mais recente pode ajudar sobretudo os programadores no mercado.

A Alphabet, sobre a sua empresa DeepMind, revelou recentemente uma nova IA, apelidada de “AlphaCode”, que é capaz de resolver problemas ou até mesmo criar código de programação em formato similar ao ser humano.

Segundo os investigadores da empresa, esta nova IA é capaz de desenvolver código de forma similar a um programador médio no mercado. Para comprovar isso mesmo, a DeepMind terá criado um concurso com mais de 5000 participantes, de forma a criarem e otimizarem código no mais variado formato em competição com a IA. Dos resultados, a IA teve um desempenho próximo em 54% aos programadores que participaram no evento.

Os investigadores também afirmam que, por agora, a AlphaCode não se encontra focada para substituir um programador. A mesma foca-se sobretudo na correção de código existente e ainda não é capaz de compreender inteiramente o código criado tal como acontece com um verdadeiro programador. Ou seja, será uma plataforma de IA criada para ajudar na tarefa, não para substituir por completo os programadores.

Oriol Vinyals, investigador científico da DeepMind, afirma que a longo prazo, a entidade se encontra entusiasmada com o potencial desta IA, que poderá vir a ajudar o mercado em várias frentes. Ainda existe muito trabalho a ser feito, mas a mesma pode ajudar os programadores no seu dia a dia a melhorarem a produtividade, e a ajudar também no desenvolvimento de novo software.

A Meta recentemente revelou os seus dados financeiros relativos ao passado trimestre fiscal, e segundo os dados existem algumas alterações consideráveis que vão para além da alteração do nome de Facebook para Meta.

De acordo com os dados, pela primeira vez na história, a empresa registou uma queda no número de utilizadores ativos diariamente, bem como no crescimento em geral. Os dados apontam que o Facebook perdeu cerca de 1 milhão de utilizadores ativos durante este período na América do Norte. Estes dados são importantes pois é também nesta região que a empresa gera a maior parte da receita proveniente da publicidade.

No total, o número de utilizadores ativos no Facebook passou de 1.93 mil milhões no quatro trimestre de 2020 para 1.92 mil milhões em igual período de 2021. A queda foi sentida igualmente em outras regiões, sendo que um porta-voz da plataforma confirmou que foi a primeira vez na história da empresa que tal se regista.

As restantes plataformas da empresa também registaram um crescimento abaixo do esperado, tanto no Instagram como WhatsApp, com apenas 10 milhões de utilizadores durante o mesmo período de tempo.

Apesar de o Facebook ainda se manter, de longe, como uma das principais plataformas sociais na internet, a empresa também tem vindo a estar envolvida em várias controvérsias ao longo dos anos, que acabam por causar alguns problemas sobre a opinião pública da mesma. Isto é de tal forma visível que até mesmo a Yahoo Finance terá recentemente classificado o Facebook como uma das piores empresas do mercado.

Isto também demonstra que a simples mudança de nome, como aconteceu de Facebook para Meta, não resolve muitos desses problemas, e o público ainda parece afetado pela empresa em si.

Ainda assim, também de longe a Meta se encontra perto de ter problemas financeiros. Durante todo o ano fiscal de 2021 a empresa registou receias de aproximadamente 40 mil milhões de dólares, a grande maioria com origem na publicidade online.

Resta no entanto ver como o metaverso pode ajudar o futuro da empresa, que é também o futuro que a Meta pretende apostar.

Se é criador de conteúdos na Internet, certamente que está habituado a receber algumas ofertas online das mais variadas fontes. Mas se receber alguma que seja direcionada por parte da Opera, talvez seja melhor ter cuidado sobre a verdadeira origem.

A Opera encontra-se a alertar para um novo esquema de phishing, que se encontra a ser realizado em nome da empresa, e focada sobretudo para criadores de conteúdo online. Segundo a entidade, os atacantes tentam enganar os criadores ao fazerem-se passar como gestores da Opera Software, na procura de promoção ao Opera GX – o navegador da empresa focado para utilizadores do mercado gaming.

As mensagens pedem aos criadores para responderem ao email, afim de iniciarem o processo de parceria. No entanto, durante a conversação, os atacantes vão tentar obter o máximo de dados pessoais das vítimas possíveis, de forma a poderem usar os mesmos para ataques de phishing.

O ataque parece encontrar-se a ser focado para pequenos criadores de conteúdos no YouTube, tendo em conta que serão os mais propícios a caírem no esquema, sobre a promessa que uma empresa como a Opera estaria interessada em promover os seus produtos com o mesmo.

No entanto, no final, podem acabar por ser enganados para entregarem dados pessoais e sensíveis aos atacantes. A empresa afiram ainda que a Opera Software apenas contacta criadores de conteúdos através de agências certificadas para a promoção dos conteúdos, sendo que em nenhum momento entra em contacto a partir de endereços como @gmail ou @outlook.

Em caso de dúvidas, a empresa recomenda que os criadores entrem em contacto direto para o email da entidade, através do endereço gx-media@opera.com.

A Estação Espacial Internacional está certamente num dos feitos da humanidade sobre a exploração espacial. No entanto, como acontece com tudo, esta não foi desenhada para durar toda a eternidade.

Como tal, existirá o dia em que a NASA terá de se despedir da sua criação, e recentemente a entidade já terá estabelecido quais os parâmetros para tal. Num recente documento, a NASA confirmou que espera vir a desativar a Estação Espacial Internacional no final de 2030. Após essa data, a estrutura irá entrar na atmosfera terrestre, para se despenhar de forma controlada no Oceano Pacifico, num ponto conhecido como “Nemo”.

Este local remoto irá garantir que a Estação não causa impacto para a população, ao mesmo tempo que também permite à NASA recolher os objetos que ainda possam restar, além de reduzir o possível impacto no “lixo espacial” de simplesmente largar a mesma para o espaço aberto.

Segundo os planos, em inícios de 2031 a NASA deverá começar a usar os propulsores da Estação Espacial para baixar a altura da orbita da mesma, colocando-a mais próxima da terra. Depois disso, será uma questão de a despenhar de forma controlada no local escolhido.

Apesar dos planos para o encerramento da Estação Espacial, a NASA já se encontra a trabalhar para o futuro, nomeadamente para a criação de voos espaciais de forma comercial, estando a ser criada a primeira fase do projeto com vários parceiros.

Além disso, a NASA espera ainda conseguir ter as tecnologias necessárias prontas antes de 2030 para poder levar novamente o ser humano à Lua.

A Sony parece ter grandes planos para os próximos tempos, e a compra da Bungie de forma recente não será a última medida esperada da marca. Pouco depois de ter confirmado a compra da Bungie por 3.6 mil milhões de dólares, a Sony veio deixar mais detalhes sobre os seus planos para o futuro.

Hiroki Totoki, executivo da Sony, revelou que a compra da Bungie será uma das primeiras medidas da Sony para expandir a sua oferta no desenvolvimento de “Jogos como serviços”. A ideia da Sony passa por vir a evoluir a sua plataforma de jogos, focando-se em fornecer os mesmos num novo formato de “jogos como serviço”, onde os utilizadores poderão ter acesso a conteúdos de forma recorrente.

Segundo o executivo, encontram-se previstos de ser criados pelo menos 10 jogos como serviço por parte da Sony e da PlayStation Studios até finais de Março de 2026, sendo que compras como as da Bungie poderão ajudar nesse objetivo.

É importante relembrar que, em 2018, o ex-presidente da Sony Interactive Entertainment, John Kodera, afirmava que o futuro não deveria passar por “jogos como serviço”, visto que isso seria o fator diferencial da Sony face aos concorrentes. No entanto, parece que esta ideia não se manteve muito tempo, tendo em conta as recentes decisões da empresa.

De notar que a Bungie possui previsto de lançar a sua próxima franquia, conhecida como Matter. A empresa revelou o título durante o ano passado, e tinha previsão de lançar o mesmo até finais de 2025.

Para quem esteja mais atento na internet, o nome Paul Denino não deve ser desconhecido. Ou talvez “Ice Poseidon” como era mais conhecido online. Este criador de conteúdos foi, em tempos, um dos maiores streamers tanto do YouTube como do Twitch.

Ao longo dos anos, no entanto, essa popularidade tem vindo a cair. Ainda assim, Ice Poseidon conta com um vasto conjunto de seguidores pelas diferentes plataformas sociais onde se encontra.

No entanto, parece que recentemente o mesmo terá tentado tirar proveito de muitos dos seus fãs e investidores, num esquema que poderá ter rendido mais de 500.000 dólares para o mesmo.

A fraude foi revelada pelo Youtuber “Coffeezilla”, estando associada com o projeto Cxcoin. A Cxcoin era uma criptomoeda, criada por Ice Poseidon, que era vista como uma forma de rendimento a longo prazo para criadores de conteúdos.

No entanto, parece que esta criptomoeda nunca teve intenções de ser usada para o futuro, já que duas semanas depois de ter sido criada, Poseidon terá retirado praticamente todos os fundos da mesma, no que é conhecido como um esquema “pump and dump”.

Neste género de esquemas, os criadores de uma determinada criptomoeda, depois do sucesso da mesma e dos investimentos feitos por outros utilizadores, retiram o dinheiro associado à criptomoeda e encerram os projetos, passando estas a valer praticamente zero e deixando grandes perdas para quem tenha investido.

A situação nem será o esquema em si, mas o facto que, quando confrontado pela situação, Paul Denino terá mesmo confirmado que se tratava de um esquema e que não iria devolver o dinheiro.

Em entrevista ao youtuber, Paul Denino afirma que os investidores sabiam que o projeto era um risco, e investiram o dinheiro por sua própria conta. Ou seja, Denino estaria a culpar quem investiu na criptomoeda por o ter realizado.

Confrontado sobre a possibilidade de devolver o dinheiro que tinha sido retirado dos investidores, Paul Denino afirma que apesar de poder realizar tal medida, não o iria fazer. Depois do caso ter começado a ser publicamente revelado, o criador prometeu que iria devolver 155 mil dólares, o que será bastante abaixo do que o mesmo tinha retirado – e, até à data, o único investimento feito foi de aproximadamente 40 mil dólares.

É importante relembrar que Poseidon já esteve envolto em várias polémicas no passado. Enquanto se encontrava no Twitch, Poseidon teria revelado a sua morada para milhares de pessoas que estariam a ver o direto do mesmo, o que levou a que alguém chamasse as autoridades sobre suspeitas de uma bomba no local.

Devido a estas ações, Poseidon foi permanentemente banido do Twitch, e a sua conta prontamente encerrada. Desde então este tem vindo a utilizar sobretudo o YouTube para realizar as suas transmissões.

Nem toda a gente pode ter acesso a velocidades elevadas de internet ou fibra, dependendo da zona onde se encontre. Em Portugal, a velocidade média da internet até se encontra relativamente bem distribuída, mas ainda assim, existem zonas onde a fibra não chega.

Apostas como as da Starlink podem ajudar nisso… se os utilizadores estiverem dispostos a pagar o preço. No entanto, se o plano regular do Starlink já era consideravelmente caro para alguns, agora vai ficar ainda mais caro para quem pretenda mais velocidade.

A empresa revelou a chegada do novo Starlink Premium, uma versão avançada da sua oferta de Internet por satélite, que vai permitir ter velocidades até 500 Mbps. Isto é, para quem esteja disposto a pagar o preço.

Isto porque este plano vai estar disponível por 500 euros mensais, e exige ainda que os utilizadores tenham de pagar 2500 dólares pela nova antena – já que a anterior do serviço regular não poderá ser usada.

Segundo a empresa, esta nova opção permite obter velocidades entre os 150 Mbps e 500 Mbps, invés dos tradicionais 50 Mbps a 250 Mbps do plano regular. O plano conta ainda com o dobro da velocidade de upload, de 20 a 40 Mbps. A latência, no entanto, continua a ser entre 20 ms e 40 ms.

A empresa afirma que o Starlink Premium foi criado especificamente para os utilizadores mais exigentes, ou até mesmo para empresas que necessitem de ter vários utilizadores ligados ao mesmo tempo.

De momento ainda se desconhece quando os novos planos vão estar disponíveis em Portugal, sendo que parecem estar a ser fornecidos apenas nos EUA.

O Instagram tem vindo a competir diretamente com o TikTok, e isso passa por integrar funcionalidades que cativem os utilizadores, ao mesmo tempo que tornam a plataforma mais agradável para os utilizadores e criadores de conteúdos.

A mais recente novidade que se encontra em testes pode ajudar a cativar esta última parte, já que parece que os criadores de conteúdos vão poder enviar brevemente Reels com mais duração.

De acordo com o leaker Alessandro Paluzzi, o Instagram encontra-se a trabalhar para aumentar o limite possível dos Reels, passando dos atuais 60 segundos para cerca de 90 segundos. Ou seja, os criadores de vídeos para o Reels passarão a poder enviar os seus conteúdos com até um minuto e meio de duração, o que pode ser uma ajuda para quem pretenda colocar um pouco mais nos seus vídeos.

É importante relembrar que, quando o Reels foi anunciado, a empresa tinha apontado apenas o prazo de 15 segundos para os vídeos. No entanto, pouco tempo depois esse valor foi aumentado para 30 segundos e, mais tarde, para os 60.

Portanto, não será inteiramente improvável que a empresa venha novamente a aumentar este limite em breve, de forma a acompanhar também a tendência do que se tem verificado no TikTok.

Já noutros campos, a plataforma também começou recentemente a testar o suporte a criar stories com avatares 3D da Meta, o que será um primeiro passo para integrar ainda mais o serviço sobre a ideia de metaverso que a Meta pretende.

A Sony voltou a lembrar o mercado que ainda existe bastante esforço a ser feito para se contornar a atual crise dos semicondutores, e que esta parece ainda longe de estar inteiramente resolvida.

Segundo os dados mais recentes da empresa, respeitantes ao último trimestre de 2021, terão sido enviadas para o mercado menos unidades da PS5 do que o inicialmente previsto. No total foram enviadas para o mercado 3.9 milhões de unidades da consola.

Se olharmos para o plano geral, já foram enviadas para o mercado desde o lançamento da consola cerca de 17.3 milhões de unidades. Este valor é inferior em quase 3 milhões de unidades face ao que a PS4 obteve no mesmo período desde o lançamento.

No total, a divisão de videojogos da Sony teve receitas de 7.09 mil milhões de dólares, o que será uma queda face aos 7.703 mil milhões registados em igual período do ano anterior.

Face a estes números, a empresa também ajustou as estimativas para o presente ano fiscal, tendo reduzido os valores de 14.8 milhões de unidades enviadas para o mercado, para apenas 11.5 milhões. Em parte, esta queda nas estimativas deve-se também ao facto que se espera que os problemas no mercado dos semicondutores se venham a manter durante os próximos tempos.

Ou seja, ainda deveremos ter alguns problemas para encontrar stocks da consola em alguns dos principais revendedores. E a menos que o mercado venha a sofrer mudanças em breve, essa tendência deve manter-se durante os próximos meses.

Todos os dias surgem pela internet novas formas de esquemas digitais, que tentam enganar possíveis vítimas para levar ao roubo de largas quantias de dinheiro. Mas nem todas podem ser tão aparentes como se espera – e pior, ocorrem até sobre entidades que estão apenas a pedir ajuda para doações.

Que o diga a VLC, que recentemente confirmou que, nos últimos meses, tem vindo a ser vítimas de um esquema fraudulento, onde o IBAN da conta bancária da organização – usado normalmente para receber doações da comunidade – tem vindo a ser usado para pagar subscrições.

Como muitas entidades, a VideoLAN disponibiliza um IBAN que pode ser usado pela comunidade para enviar doações, que ajuda no desenvolvimento do programa VLC e na entidade em si. No entanto, a entidade afirma que por várias vezes o seu IBAN tem vindo a ser aproveitado para uso em plataformas que permitem este género de pagamentos diretos via transferência bancária.

Algumas entidades permitem que os utilizadores associem os seus IBAN para transferência direta de subscrições. O problema encontra-se que estes sistemas raramente verificam se o IBAN corresponde à pessoa correta ou não, o que abre portas para possíveis abusos.

Neste caso, o afetado terá sido o IBAN da VideoLAN, que foi usado para realizar o pagamento da subscrição. A entidade afirma ainda que esta situação não é única, e que por várias vezes tiveram a sua conta a ser usada da mesma forma.

Apesar de a entidade bancária permitir cancelar estes débitos diretos, é um processo que necessita de ser feito manualmente, e nem sempre é simples de realizar ou identificar a tempo.

No exemplo que a entidade partilhou, alguém terá usado o IBAN das doações para subscrever ao jornal “Le Telegramme”, com o custo de 14.99 euros mensais.

Felizmente algumas entidades bancárias alertam sempre que um novo débito direto é ativado, ou até podem requerer autorização prévia para tal, mas não será algo que acontece em todas.

Este é também um alerta para que, caso tenha o seu IBAN publicamente disponível, será melhor validar com a sua entidade bancária se o mesmo pode ser usado para fins deste género, ou se existe alguma forma de controlo e monitorização das atividades de débito direto.

A Realidade Virtual parece estar presente cada vez mais no dia a dia de muitos utilizadores, mas ao mesmo tempo, parece que esta tecnologia também se encontra cada vez mais relacionada com o aumento de acidentes durante o seu uso.

De acordo com o Wall Street Journal, a popularidade da Realidade Virtual está a trazer também um efeito indesejado, do aumento de casos de acidentes durante o uso da tecnologia. Uma vez que esta tecnologia exige que os utilizadores não possam ver o ambiente em redor, existem cada vez mais casos reportados de acidentes causados durante o uso da mesma.

Isto não será algo inteiramente novo. Afinal de contas, se olharmos para a altura em que a Nintendo Wii saiu para o mercado, também aumentaram drasticamente os acidentes causados durante o uso da mesma, em parte porque é uma nova tecnologia que coloca os utilizadores a mexerem-se de forma mais consistente.

Um dos exemplos dos perigos da Realidade Virtual foi experienciado por Jake Masters, que em entrevista ao WSJ afirma que terá deslocado o ombro durante o uso de um dispositivo de RV, tendo de passar por terapia durante vários meses. Curiosamente, Masters tinha deslocado o mesmo ombro uns meses antes, durante um combate (no mundo real) de boxe, sendo que na altura este viu a RV como uma fuga para os possíveis problemas do desporto – e também porque a lesão o impedia de poder voltar a competir durante um certo período de tempo.

Existem também relatórios de casos consideravelmente mais graves, de acidentes causados por RV. Um deles ocorreu na Alemanha, onde um homem terá deslocado o pescoço, que mais tarde os médicos vieram a confirmar que teria sido relacionada com a movimentação repetida e intensa que seria feita durante a partida virtual.

Muitos dispositivos de RV colocam nas instruções alertas para que os mesmos devem ser usados em ambientes abertos, e livre de obstáculos, mas nem todos os jogadores realmente seguem essas instruções à linha, levando aos possíveis acidentes.

A Alphabet veio oficialmente revelar os seus dados financeiros relativos ao último trimestre de 2021, e os dados apontam para um crescimento que surpreendeu alguns dos analistas.

De acordo com os dados revelados, a Alphabet registou um crescimento nas receitas de 32%, em comparação com igual período do ano anterior, sendo que as receitas de publicidade do YouTube conseguiram mesmo superar as receitas do Netflix na mesma fase – no total, 8.6 mil milhões de dólares, face aos 7.7 mil milhões registados pela plataforma de streaming.

A grande maioria das partes de negócio da Alphabet registaram crescimentos consistentes, o que são boas notícias para a empresa. Isto aplica-se não apenas a nível das receitas da publicidade, mas também do setor da cloud e até mesmo da linha de smartphones Pixel, com valores que superam bastante as expectativas dos analistas.

Sundar Pichai, CEO da plataforma, afirma que um dos motivos para o crescimento das receitas tende a ser com a implementação de novas tecnologias associadas a Inteligência Artificial para a melhoria dos serviços da mesma, sobretudo a nível de publicidade.

As tensões entre os EUA e a Rússia encontram-se a atingir novos patamares, e existe a possibilidade que estas venham a afetar também o mercado dos dispositivos eletrónicos.

Recentemente a administração de Biden terá alertado as autoridades Russas para o facto que os EUA podem vir a aplicar medidas de bloqueio para acesso ao mercado dos semicondutores por parte da Rússia, caso esta venha a invadir de forma militar a Ucrânia.

Apesar desta medida, a realizar-se, ter um grande impacto para a economia russa, ao mesmo tempo pode também afetar empresas nos EUA que dependam do processo de fabrico no pais. A administração do presidente dos EUA afirma, segundo o portal Axios, que a medida iria afetar tanto a possibilidade da Rússia aceder a tecnologias de chips de empresas nos EUA, como também de outros países que usem essa mesma ferramentas, software e designs dessa mesma tecnologia – de forma similar ao que foi aplicado com a Huawei.

Alguns analistas apontam que a “guerra” agora é sobre o mercado dos semicondutores, e esta medida, a ser aplicada, pode ter efeitos devastadores para a Rússia e o seu mercado mundial. Além disso, pode também afetar o pais em longo prazo, já que o mesmo deixa de ter acesso a uma cadeia segura de produção para chips das suas tecnologias, o que pode debilitar seriamente as capacidades de produção locais.

De momento ainda não é claro de que forma este bloqueio seria aplicado, caso realmente fosse aplicado. No entanto, se tivermos em conta ações similares do governo dos EUA no passado, será seguro dizer que poderemos estar perante uma forma de bloqueio bastante elevada, que certamente terá consequências desastrosas.

No entanto, algumas fontes também indicam que tal medida poderia vir a afetar drasticamente também empresas nos próprios EUA, que dependem da produção na Rússia para os seus produtos e que não possuem forma simplificada de mudar essa estratégia.