Autor: Pedro Fernandes

O Twitter tem vindo a revelar algumas novidades para a sua plataforma nos últimos tempos, e parece que estas ainda não se ficam por aqui. Parece que a plataforma se encontra agora a testar uma nova secção para os perfis dos utilizadores.

De acordo com a utilizador @wongmjane, o Twitter encontra-se a desenvolver uma nova secção de “Sobre” nos perfis dos utilizadores, que basicamente permite que cada utilizador possa deixar mais detalhes sobre si para os restantes.

Esta secção pretende fornecer informações extra sobre o utilizador, e que possam ser consideradas úteis para quem visita o mesmo. É importante notar que a funcionalidade ainda se encontra em testes, portanto não será algo que se encontre disponível – para já – nas contas dos utilizadores.

Acredita-se que o Twitter pode estar a ponderar mover alguma da informação pessoal das contas, que normalmente se encontra abaixo da imagem de perfil e perto da bio, para essa secção.

No entanto, para já, nada de oficial foi confirmado, sendo que a novidade parece estar ainda em testes internos. Desconhece-se quando ou se a mesma vai chegar junto dos utilizadores finais.

Até agora, a Apple tinha vindo a manter-se algo em silêncio relativamente a questões do metaverso. No entanto, durante uma recente conferencia com os investidores, relativamente aos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022, Tim Cook abriu um pouco do jogo.

De acordo com as declarações do CEO da Apple, a empresa encontra-se a analisar o potencial do “metaverso” para o futuro, sendo que Cook acredita que este pode ter potencial para trazer novas experiências para os utilizadores.

Estas declarações do CEO da Apple são ainda mais importantes se tivermos em conta que, de forma recente, também começaram a surgir rumores de que a empresa poderia estar a trabalhar no seu próprio dispositivo de realidade virtual ou aumentada. Como tal, conjugar a ideia do metaverso para o novo dispositivo da Apple pode ser a nova aposta da marca.

Tim Cook afirma ainda que a empresa se encontra sempre focada em tecnologias que possam integrar-se com os produtos e serviços da empresa. Além disso, o executivo também afirma que a Apple tem vindo a aumentar consideravelmente mais o investimento na área de Pesquisa e desenvolvimento, exatamente para trazer novidades para o mercado que não se encontra noutros lugares.

Apesar do interesse de Tim Cook no metaverso, possivelmente ainda deve demorar algum tempo até que algo concreto da empresa venha a surgir no mercado. A Apple possui a tendência de, com novas tecnologias, nem sempre as aplicar de imediato, mas sim verificar como o mercado reage às mesmas e então lançar as suas ideias.

Como tal, é possível que a empresa, antes de se comprometer com algo, venha primeiro a analisar qual a receção do público a questões como o metaverso.

A Google encontra-se a realizar um novo investimento de peso, desta vez sobre o mercado indiano, com a aposta de quase mil milhão de dólares dentro da operadora local Airtel.

A Airtel é atualmente a segunda maior operadora de telecomunicações na Índia, sendo que o comunicado da mesma informa que a Google vai realizar o investimento com o objetivo de permitir o acesso mais facilitado a smartphones no pais.

Este investimento faz também parte dos planos da Google, que recentemente revelou que pretende investir mais de 10 mil milhões de dólares no mercado indiano. Sundar Pichai, CEO da Google, afirma que este investimento encontra-se dentro do foco da empresa para apostar neste mercado, e para os consumidores vai permitir um melhor acesso a smartphones e a redes de telecomunicação.

De notar que, com este investimento, a Google também se encontra a adquirir quase 700 milhões de dólares por 1.28% do património da Airtel, com outros 300 milhões para possíveis acordos comerciais no futuro entre ambas as partes. Nomeadamente, a Google e a Airtel vão trabalhar para fornecer mais dispositivos Android para os utilizadores das regiões em maior necessidade na índia.

A Airtel também afirma que este investimento irá ajudar no desenvolvimento de redes 5G para a operadora, bem como para as plataformas cloud no pais – que terão vantagens para os consumidores e empresas locais.

O mercado indiano tem vindo a atrair grandes nomes da indústria da tecnologia e internet, sobretudo devido ao potencial para crescimento. Também a Meta tem vindo a focar-se no pais, tendo de forma recente investido na implementação da sua rede de internet gratuita.

As autoridades finlandesas revelaram ter descoberto que vários dispositivos de diplomatas no pais encontravam-se infetados com o conhecido spyware Pegasus, desenvolvido pela NSO Group.

De acordo com o Ministério dos Negócios estrangeiros da Finlândia, os dispositivos infetados foram descobertos sobre altas personalidades do governo local, entre o outono e inverno de 2021 e 2022. Os dispositivos afetados já não se encontram ativos, sendo que as autoridades afirmam que a campanha terá terminado.

As autoridades sublinham ainda que foram identificados tanto dispositivos Android como iOS infetados com o spyware, mas que os dispositivos apenas tinham acesso a classificação sensível de nível 4, que será consideravelmente reduzida. Ainda assim, os conteúdos presentes nas mesmas serão considerados como segredos de estado que, devido ao spyware, terão sido comprometidos.

As autoridades afirmam que ainda se encontram a investigar o caso, de forma a identificar quem se encontra por detrás do ataque. De notar que a NSO Group terá lançado o programa Pegasus em meados de 2010, embora seja focado apenas para governos a nível mundial, recentemente esteve nas notícias por ter sido identificado para os mais variados usos externos a estas fontes.

As NFTs têm vindo a crescer consideravelmente no mercado, tanto que vários estúdios de videojogos se encontram a ponderar integrar as mesmas nos seus títulos – para desagrado de muitos.

A Ubisoft foi uma das primeiras a implementar tal medida, com o Quartz. No entanto, o resultado final deste sistema ficou longe do esperado pela empresa, tendo gerado mais criticas e controvérsia do que propriamente algo positivo para a comunidade.

Apesar de o público demonstrar-se descontente com a implementação das NFTs sobre a Ubisoft, recentemente dois executivos da empresa vieram deixar mais detalhes sobre o caso, e atribuem as culpas diretamente à falta de conhecimento dos próprios jogadores sobre o conceito.

Nicolas Pouard, VP no Strategic Innovations Lab da Ubisoft, em entrevista ao portal Finder, afirma que uma grande parte da culpa sobre os problemas que a empresa se encontra a passar com o Ubisoft Quartz deve-se ao desconhecimento dos jogadores sobre o mercado digital nos videojogos.

O executivo afirma mesmo que o público não terá entendido o conceito das NFTs nos videojogos, levando a ideia de que as mesmas estariam a destruir a indústria e não como algo positivo. Para a Ubisoft, o principal beneficio das NFTs encontra-se no que os utilizadores podem obter depois de terminarem um determinado jogo, ou como nostalgia para o futuro, onde permanecem com um item associado ao título.

Seja como for, a comunidade ainda parece consideravelmente dividida no que respeita a integrar NFTs em jogos. A grande maioria acredita que esta medida não deveria ser implementada, e que poderá vir a causar o declínio das plataformas ou a estragar os títulos que atualmente existem e possam vir a integrar as mesmas.

A Epic Games Store ficou largamente conhecida por fornecer, todas as semanas, jogos gratuitos para a comunidade – algo que muitos consideram ser um ponto a favor em comparação com a Steam.

E se tivermos em conta as recentes declarações da empresa, parece que essa ideia não vai desaparecer tão cedo. Recentemente a Epic Games revelou mais alguns detalhes sobre a sua loja de jogos e aplicações, bem como dos planos para o futuro – de onde se encontra a oferta de jogos gratuitos semanais.

Faz pouco mais de dois anos que a loja oferece os títulos para os jogadores, e parece que o comunicado da mesma indica que isso deve vir a manter-se durante 2022. A promessa de todas as semanas existir um título gratuito na loja deverá manter-se ao longo deste ano, e espera-se que venham mesmo a surgir alguns nomes de peso.

Em outros detalhes, a plataforma também revelou que conta atualmente com mais de 194 milhões de utilizadores – dados até ao final de 2021 – o que representa um aumento de quase 34 milhões em comparação com igual período de 2020.

A nível de utilizadores ativos o pico encontra-se nos 31.1 milhões, com uma média de 13.2 milhões mensais.

Dentro da loja foram ainda gastos mais de 840 milhões de dólares em compras durante todo o ano passado, um aumento de 20% em comparação com 2020. Os títulos de terceiros somaram mais de 300 milhões de dólares, um aumento de 12%.

Também nos eventos especiais da loja, e sobretudo durante os eventos de promoção de final de ano, foram vendidos mais de 159 milhões de itens digitais (um aumento de 14% em relação a 2020).

Além de prometer manter a oferta de jogos todas as semanas, a Epic Games também garante que devem vir a ser realizadas melhorias consideráveis sobre a sua plataforma de jogos, sobretudo a Store, com novas funcionalidades e algumas surpresas. Estas devem vir a ser reveladas em breve para começar o ano em grande.

Durante os períodos mais críticos da pandemia, as vendas de smartphones registaram quedas acentuadas em praticamente todos os mercados. No entanto, parece que estes números encontram-se agora a estabilizar para os valores considerados “normais”.

De acordo com a empresa de análise do mercado Canalys, o mercado mundial dos smartphones registou mais de 1.35 mil milhões de dispositivos enviados em 2021, o que representa um aumento de quase 7% em comparação com 2020, e bastante perto dos 1.37 mil milhões de dispositivos registados em 2019.

A Samsung continua a liderar a tabela, com mais dispositivos enviados para o mercado, num total de 274.5 milhões de unidades e 20% de quota no mercado. A Apple encontra-se na segunda posição, com 230 milhões de dispositivos enviados e uma quota de 17%.

Segue-se ainda a Xiaomi com 191 milhões de unidades e 14% de quota.

Apesar das crises que o mercado dos semicondutores se encontra a verificar, parece que a procura por smartphones tem vindo a registar um aumento estável ao longo de 2021, e segundo as previsões, essa tendência pode vir a manter-se também em 2022.

Alguns dos mercados emergentes, onde as vendas de dispositivos de entrada de gama são mais populares, poderá ter contribuído para o aumento dos números. No entanto, também o mercado dos smartphones considerados como “premium” – como é o caso também dos dispositivos dobráveis – registaram em geral crescimento das vendas para a maioria das empresas.

Os utilizadores do GitHub agora possuem uma forma mais simples de se autenticarem nas suas contas, sobretudo caso tenham também instaladas as aplicações da plataforma para Android e iOS.

A partir de agora, os utilizadores que tenham a autenticação em duas etapas ativa nas suas contas do Github, vão poder usar a aplicação oficial da plataforma nos seus smartphones para validar a entrada. Isto remove a necessidade de se procurar pelos códigos ou receber SMS para entrar nas contas – ao mesmo tempo que mantêm a segurança das mesmas.

Através do GitHub Mobile, sempre que seja feita uma tentativa de ligação na conta dos utilizadores, estes irão receber uma notificação a informar de tal. Acedendo á mesma, a app vai fornecer o código necessário para o acesso, que deve depois ser colocado na janela de autenticação da plataforma.

Este processo torna consideravelmente mais rápido e simples a tarefa de aceder às contas do serviço, além de que garante a segurança, uma vez que utiliza a aplicação dedicada nos smartphones dos utilizadores para validar a identidade.

Esta novidade encontra-se disponível para os utilizadores do GitHub Mobile no Android e iOS.

Recentemente a Google confirmou que iria deixar de fornecer o plano “G Suite legacy”, uma versão gratuita do G Suíte – agora conhecido como Workspace – que a empresa disponibilizou durante mais de 16 anos para quem tinha subscrito no passado ao mesmo.

A partir de Julho os utilizadores neste plano vão necessitar de começar a pagar por um plano do Workspace para manterem as funcionalidades. O problema encontra-se que muitos dos antigos utilizadores que se encontram no “G Suite legacy” são aqueles que apenas pretendem um email com domínio personalizado – e aproveitaram o plano enquanto a Google o forneceu, no início dos anos 2010.

Apesar de a medida ter apanhado muitos de surpresa, parece que a empresa se encontra a analisar opções para facilitar a migração dos utilizadores para novos planos – sejam eles pagos ou não.

De acordo com a página de suporte da Google para o caso, a empresa parece indicar que, para quem não pretenda realizar o upgrade para um plano pago do Workspace, terá brevemente a possibilidade de fazer a migração das suas contas para um endereço do Gmail regular. Obviamente, isto vai eliminar o acesso a algumas funcionalidades extra, como o caso de permitir usar um endereço personalizado nas contas.

Mas, ao mesmo tempo, poderá ser uma forma da empresa manter estes utilizadores dentro do ecossistema da Google, facilitando a transferência dos dados.

Para já essa capacidade ainda não se encontra disponível, sendo que a única opção fornecida será o upgrade para uma conta paga do Workspace. De notar também que, recentemente, surgiram rumores que a Google poderia estar a trabalhar num novo plano focado para utilizadores domésticos que apenas pretendam usar domínios personalizados nas suas contas de email.

Enquanto que serviços de mensagens têm vindo a focar-se cada vez mais na encriptação de conteúdos, o Messenger ainda se encontra a dar os primeiros passos nessa ideia. É certo que a encriptação ponta-a-ponta das mensagens do serviço é já possível de ser feito, mas ainda conta com vastas limitações.

No entanto, isso vai agora começar a mudar, tendo em conta que a Meta revelou o que poderá ser considerada uma das maiores atualizações dos últimos tempos para o Messenger, que vai tornar as conversas pela plataforma mais divertidas, mas também mais seguras.

O sistema de conversas encriptadas ponta a ponta acaba de receber várias melhorias. Começando pela capacidade de serem criados grupos de conversa e de chamadas com a encriptação ativa, que vai permitir a mais utilizadores fazerem parte do mesmo.

Além disso, encontra-se também ativo um novo sistema de alerta para screenshots, que informa os utilizadores da conversa quando alguém realiza uma captura de ecrã da mesma. Este sistema pretende ser um complemento às mensagens “autodestrutivas”, de forma a prevenir o possível roubo de conteúdos.

Para tornar as conversas também mais divertidas, os utilizadores em chats encriptados agora podem enviar GIFs animados e stickers, bem como realizar a reação de mensagens tal como nas restantes conversas da plataforma.

O sistema de resposta para uma mensagem especifica também vai facilitar a tarefa de comentar um certo tema especifico. E até mesmo o sistema de notificação quando alguém se encontra a escrever a mensagem agora é suportado.

Curiosamente, foram também adicionadas algumas funcionalidades que se desviam um pouco da ideia de encriptação, como é o caso da possibilidade de guardar imagens e vídeos diretamente nos dispositivos, invés de permanecerem apenas no chat encriptado. Obviamente, os conteúdos são guardados no dispositivo de forma não segura.

Ou seja, no final, a Meta parece estar a querer colocar o máximo de funcionalidades possíveis que já se encontram disponíveis nas conversas tradicionais, mas para os chats encriptados. A medida certamente que será útil, mas é importante relembrar que o Messenger ainda não encripta, por padrão, os conteúdos das mensagens – ao contrário do que acontece, por exemplo, no WhatsApp.

O mercado online da pirataria encontra-se longe de terminar, mas nos últimos anos a tendência de uso do mesmo tem vindo a cair consideravelmente. Se em meados de 2010 era bastante comum aceder a sites piratas para muitos conteúdos, hoje em dia essa tarefa é cada vez mais desnecessária.

No entanto, parece que a pandemia veio trazer algum ponto a favor para o mesmo. Isto porque, de acordo com um recente relatório da empresa Akamai, o acesso a sites com conteúdos pirateados aumentou ao longo de 2021.

De acordo com os dados, o acesso a conteúdos como séries de TVs e filmes foram os que mais cativaram os utilizadores. Quase metade de todo o tráfego em sites piratas terá sido relacionado com estes conteúdos, com um total de 7 mil milhões de visitas por mês.

Durante os primeiros nove meses de 2021 foram registados mais de 132 mil milhões de visitas a sites piratas na internet, o que inclui plataformas como o The Pirate Bay, Fmovies, entre outros. Estes acessos terão sido sobre as mais variadas categorias, desde filmes a séries de TV, software, música, entre outros.

Em comparação com os nove meses iniciais de 2020, este valor representa um crescimento de quase 16% nas visitas totais – que, relembrando, ocorreu durante o pico da pandemia, e onde uma grande parte das pessoas encontrava-se fechada em casa.

Por entre os países com mais acessos a conteúdos piratas no topo ainda se encontra os EUA, acompanhado de perto pela Rússia, Índia, China e Brasil. Por entre os conteúdos mais pirateados na Internet, os filmes “Godzilla vs. Kong”, “Zack Snyder’s Justice League” e “Black Widow” terão sido os mais populares.

A nível das séries de TV, os mais populares foram “Loki”, “Wandavision” e “Rick and Morty”.

Estes dados, no entanto, também demonstram que as autoridades focadas em combater a pirataria online ainda necessitam de se esforçar consideravelmente para travar essa tendência de ocorrer. Para quem tenha conhecimentos para tal, não é complicado aceder a conteúdos piratas na Internet, e essa tendência pode vir a manter-se para o futuro – o que levanta a questão sobre se estaremos a voltar a verificar uma tendência de crescimento para este mercado.

Apesar de as criptomoedas terem trazido riqueza para alguns que investiram cedo nas mesmas, ao mesmo tempo também levaram a que aumentassem consideravelmente os esquemas online, tirando partido da promessa de ganhos rápidos.

De acordo com os dados mais recentes da Federal Trade Commission (FTC), o ano passado registou-se um aumento considerável nas perdas associadas a esquemas online com criptomoedas, com origem em plataformas de redes sociais como o Instagram, Twitter e Facebook.

Em parte, os criminosos tendem a tirar proveito da popularidade das criptomoedas no mercado, e também a um vasto desconhecimento que o público ainda possui das mesmas. Estes dois fatores, conjugados, podem ser a receita perfeita para os atacantes explorarem potenciais vitimas que tenham interesse neste mercado.

Estes esquemas focam-se sobretudo para jovens que possuem alguns conhecimentos técnicos para se movimentarem pelo mercado das criptomoedas, mas ao mesmo tempo não possuem total conhecimento de como o mercado funciona – as idades entre os 18 e 39 anos serão onde se registas as maiores perdas.

Na maioria dos casos, as vítimas acabam por cair nos esquemas devido às promessas feitas de retorno financeiro rápido, e em como um pequeno investimento pode consideravelmente aumentar num curto espaço de tempo.

Segundo os dados da FTC, durante o ano passado, mais de 95.000 pessoas nos EUA terão caído em esquemas de criptomoedas, num total de investimentos perdidos em torno dos 770 milhões de dólares. Este valor representa quase 25% de todos os esquemas de fraudes nos EUA sobre redes sociais.

De notar que praticamente todas as redes sociais atualmente possuem bloqueios a publicidade sobre criptomoedas, mas isso não impede que os utilizadores possam cair em páginas ou esquemas derivados que sejam propagados pela rede, seja por mensagens diretas ou publicações.

O mercado das cartas de coleção tem vindo a crescer substancialmente nos últimos tempos, e isso leva a que algumas das plataformas que vendem este género de itens tenham de se adaptar também.

Muita gente que procura cartas de coleção vira-se para o eBay como forma de obter as mesmas, sobretudo itens raros ou bastante cobiçados por outros colecionadores. No entanto, no meio de quem esteja a tentar fornecer produtos legítimos, também existe quem esteja a focar-se em criar um mercado de falsificações – por vezes com bastante lucro.

A pensar nisso, o eBay revelou um novo processo de validação para cartas de coleção. Todas as cartas que sejam vendidas a partir do eBay, por mais de 750 dólares, necessitam agora de passar por esta autenticação para serem colocadas à venda.

Este processo exige que o vendedor envie a carta para a plataforma, de forma à mesma avaliar o produto final, dando uma classificação associada a esta. Feito isto, a carta é enviada novamente para o vendedor, com a respetiva certificação. Se o vendedor, mais tarde, tentar enganar possíveis compradores ao enviar uma versão diferente, o eBay irá reembolsar o pagamento.

De momento este sistema apenas se encontra disponível nos EUA, mas será certamente uma forma adicional de segurança para quem pretenda comprar e vender cartas de coleção pela plataforma.

Apesar de o mercado dos semicondutores ainda estar a passar por uma das maiores crises dos últimos anos, parece que a mesma não tem impacto para a Intel. Os dados financeiros mais recentes da empresa demonstram que a marca ainda se encontra bastante bem no mercado.

A empresa revelou esta semana os seus resultados financeiros, relativos ao ano passado, e os mesmos apontam para uma receita recorde da marca em plena crise. A terminar o ano de 2021 a empresa teve uma das suas maiores receitas de sempre, com 19.5 mil milhões de dólares.

Se tivermos em conta a receita anual, a empresa registou quase 74.7 mil milhões de dólares, mas apesar deste valor, o lucro não é inteiramente um ponto positivo para a marca.

Segundo os dados, a empresa registou uma queda de 21% no seu lucro líquido no último trimestre do ano, e 5% se tivermos em conta todo o 2021. No entanto, este cenário era mais do que esperado, tendo em conta a crise dos semicondutores que se encontra a viver.

A crise dos semicondutores ainda possui um futuro incerto, com algumas fontes a apontarem que deve terminar ainda este ano, e outras a indicar que pode manter-se até 2023. Mas seja como for, para já os dados da Intel são positivos, resta saber se daqui para a frente irá conseguir manter os mesmos – ainda mais com a apertada rivalidade também com a AMD no mercado.

Este ano a Atari vai celebrar o seu 50º aniversário, e para comemorar a data, parece que a empresa se encontra a voltar para um mercado que tem estado em bastante popularidade nos últimos tempos: as NFTs.

Em parceria com a empresa Republic Realm, a Atari confirmou que vai lançar uma coleção de alguns itens em NFT para celebrar o seu aniversário junto dos fãs. Esta coleção será de um conjunto de caixas mistério (ou lootboxes) associadas com a empresa, que possuem os mais variados itens digitais. As caixas serão vendidas como NFT para os interessados, bem como todos os itens que se encontrem dentro das mesmas posteriormente.

Estas caixas contam com 10 NFTs inspirados na história de cinquenta anos da Atari, dos mais variados itens da empresa desde a sua criação. Ao contrário do que acontece com as NFTs tradicionais, onde os utilizadores sabem exatamente o que se encontram a comprar, neste caso o que está a ser adquirido será apenas um “papel virtual”, que no dia da compra será depois aberto pelo utilizador para revelar o item final.

Ou seja, os compradores não vão saber o que estão exatamente a comprar, e apenas depois de abrirem as suas “caixas” é que vão saber se os itens adquiridos são comuns, raros ou épicos.

De momento ainda se desconhecem detalhes relativamente a preços, mas as NFTs vão ser colocadas à venda a partir do dia 1 de Fevereiro.

Em Fevereiro espera-se que venha a ser realizado mais um grande evento do mundo da tecnologia, o Mobile World Congress (MWC) 2022. E apesar de algumas empresas já terem confirmado que não vão encontrar-se presentes em formato físico, a Honor parece uma das interessadas em participar neste formato.

Em comunicado, a empresa confirmou que vai encontrar-se presente no evento, e espera-se que venha a aproveitar o mesmo para revelar algumas das novidades da marca para o mercado.

Na página de convite da empresa é possível ler o slogan “The Power of Magic”, o que indica que poderá vir a ser utilizado o evento para revelar o novo Honor Magic V, um dispositivo que tem vindo a surgir em alguns rumores nas últimas semanas, mas ainda não foi oficialmente confirmado pela empresa.

É também possível que a Honor venha a aproveitar o evento para revelar um novo portátil ou tablet para o mercado, mas ainda se desconhecem detalhes neste sentido.

De relembrar que a MWC 2022 vai realizar-se em Barcelona, entre os dias 28 de Fevereiro e 3 de Março de 2022.

O WhatsApp pode estar sobre novos problemas junto das autoridades Europeias, agora que as mesmas encontram-se a lançar uma nova investigação contra o serviço, derivado da recolha que o mesmo realiza dos dados dos utilizadores.

De forma recente, o WhatsApp passou por algumas fases complicadas a nível da privacidade, sobretudo devido a uma mudança sobre os seus termos, onde supostamente a empresa iria poder recolher dados dos utilizadores para usar com outras plataformas da Meta – nomeadamente com o Facebook.

A medida foi de tal forma preocupante para os utilizadores, que levou mesmo a uma saída em massa para plataformas rivais como o Telegram e Signal, com milhares de utilizadores a deixarem as suas contas na plataforma da Meta.

No entanto, as autoridades europeias encontram-se agora a questionar a Meta mais detalhes sobre o que realmente se encontra a ser recolhido do serviço. A Agência Sueca do Consumidor, com apoio da Comissão Europeia, revelou que pretende que o WhatsApp esclareça algumas questões associadas com esta suposta recolha de dados.

Entre as questões colocadas encontram-se:

• Como o WhatsApp garante que os consumidores podem entender as consequências de aceitar os termos de serviço atualizados;
• Como o WhatsApp usa os dados pessoais dos consumidores para fins comerciais e se os consumidores entendem que o WhatsApp compartilha esses dados com outras empresas do Facebook e Meta ou terceiros;
• Como o WhatsApp garante que os consumidores possam rejeitar os novos termos de serviço, especialmente porque as notificações persistentes no aplicativo levam os consumidores a aceitar as respectivas alterações;
• Quais medidas o WhatsApp pretende tomar em relação aos consumidores que já aceitaram os termos de serviço atualizados na falsa presunção de que isso era necessário para poder continuar a usar a aplicação.

Estas questões devem agora ser respondidas até Março de 2022, sendo que as autoridades vão depois analisar as mesmas para determinar se as medidas legais foram tomadas da melhor forma.

Que a Nintendo Switch tem vindo a ser um sucesso de vendas nos últimos meses não é uma novidade. No entanto, se tivermos em comparação as vendas com a primeira geração da consola da Sony, podemos ter um novo recorde em vista.

De acordo com as estimativas do portal ITHome, a Nintendo Switch terá conseguido ultrapassar as vendas da PlayStation original. No total, estima-se que a Switch terá vendido 341,662 unidades na semana que terminou a 15 de Janeiro de 2022, colocando as vendas totais em 102.81 milhões de unidades no mercado.

Para comparação, a PlayStation original vendeu 102.5 milhões de unidades durante o seu período de vida, o que dita assim que a Switch terá ultrapassado o valor da consola original da Sony, e encontra-se atualmente no top 5 das consolas mais vendidas de todos os tempos.

É importante notar que os números de vendas da Switch integram a versão original, bem como a versão Lite e OLED. A próxima consola da lista será a PlayStation 4, seguindo-se o Game Boy. No topo encontra-se a PlayStation 2, também da Sony.

Tendo em conta que as vendas da consola ainda se encontram elevadas até mesmo nos dias de hoje, não será improvável que venhamos a ter novos recordes muito em breve.

Parece que se encontra a surgir em Portugal um novo esquema sobre mensagens SMS, que pode levar os utilizadores a realizarem pagamentos para entidades fraudulentas.

O esquema encontra-se a ser propagado por mensagens SMS, enviadas de números desconhecidos e como sendo por parte da EDP. A mensagem informa as potenciais vítimas para a imediata suspensão do serviço de fornecimento de eletricidade, devido à falta de pagamento.

No entanto, invés de redirecionar as vítimas para um site específico, a diferença encontra-se que estas recebem diretamente uma referência Multibanco para realizar o pagamento. Esta medida pode dar mais credibilidade às mensagens, já que não é vulgar receber-se uma entidade e referência de pagamento via multibanco.

Tendo em conta a urgência da situação, alguns utilizadores podem acabar por realizar o pagamento para a referência indicada, sem comprovarem se o alerta é legitimo. Obviamente, se tal pagamento for realizado, o mesmo será destinado para os atacantes e não para qualquer pagamento pendente da EDP.

Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ficar alertas sobre qualquer género de mensagem que possam receber com supostos avisos de pagamento. Além disso, a EDP – e praticamente qualquer outra entidade – não possui o hábito de enviar mensagens SMS para pagamento para os clientes.

Em caso de dúvida, deverá contactar diretamente a entidade para obter mais informações. E no caso de já ter realizado o pagamento, deverá entrar em contacto com a sua entidade bancária o quanto antes, além das autoridades competentes.

Os ataques DDoS encontram-se a ficar cada vez mais regulares pela Internet, e não apenas isso, mas também mais poderosos a nível da capacidade que podem atingir. E a Microsoft teve recentemente a experiência disso mesmo.

Segundo a empresa, a plataforma da Azure terá recentemente mitigado um ataque DDoS que terá atingido o pico de 3.47 terabits por segundo, para um cliente na Ásia. O ataque apenas agora terá sido publicamente revelado, mas aconteceu em meados de Novembro do ano passado.

Pouco tempo depois deste pico, também se seguiram outros ataques a clientes da Azure de magnitude similar, em meados de Dezembro. Neste caso, os picos foram de 3.25 Tbps e 2.55 Tbps.

Durante o ataque de maiores dimensões, a empresa afirma ter verificado mais de 340 milhões de pacotes por segundo (pps), sendo que a empresa acredita que este é um dos maiores ataques alguma vez registado na história da Internet.

No total, o ataque foi realizado a partir de 10.000 fontes de tráfego, localizadas sobretudo sobre regiões como os EUA, China, Coreia do Sul, Rússia, Tailândia, Índia, Irão e Indonésia. O ataque teve uma duração de 15 minutos e terá sido feito sobre pacotes UDP para a porta 80.

De relembrar que a Microsoft, em Agosto do ano passado, também tinha reportado ter mitigado com sucesso um ataque com quase 2.4 Tbps para um cliente na Europa, que na altura foi considerado também “um dos maiores” de sempre.

A empresa também já tinha revelado que, durante a segunda metade de 2021, verificou-se a um aumento considerável nos ataques realizados pela Internet, tendência que tem vindo a manter-se – e que no caso da Microsoft, terá culminado no recorde atingido em Novembro.

A indústria dos videojogos continua a ser a mais afetada por ataques DDoS, com os alvos em servidores de grandes entidades.