Autor: Pedro Fernandes

Durante a semana passada, a Google informou os utilizadores que ainda se encontravam na versão gratuita do G Suíte que essa oferta iria em breve terminar. A partir de Julho, os utilizadores que ainda se encontravam no plano gratuito do G Suíte que tinha sido descontinuado faz mais de 16 anos, vão ter de começar a pagar pelos planos profissionais.

A maioria dos utilizadores que ainda se encontravam nestes planos não seriam propriamente empresas, mas sim utilizadores individuais que pretendiam usar os seus próprios domínios com as suas contas de email.

Esta era uma opção bastante vulgar na altura, para quem não pretendia ter contas de email terminadas em @gmail.com. Como tal, muitos dos utilizadores que se encontram nesta situação não pretendem agora pagar mais para terem acesso às ferramentas do Workspace, visto que nem será algo que necessitem de todo.

De momento a única opção que se encontra disponível será mesmo o upgrade para um dos planos pagos do Workspace, mas parece que a Google pode estar a analisar a possibilidade de criar um novo plano, com foco para utilizadores individuais.

De acordo com o portal 9to5Google, foi descoberto um pequeno formulário de pesquisa da empresa, que questiona os utilizadores do antigo plano G Suíte sobre a forma como estes usavam as suas contas.

Neste pequeno questionário, a questão que se coloca era se a conta do G Suite Legacy Free edition era usada para fins profissionais ou pessoais. Existe ainda a questão se a Google poderá contactar os utilizadores que preencham o formulário no futuro para mais informações sobre os produtos da empresa.

Ora, apesar de ainda não ser uma confirmação, este questionário pode ser a porta de análise da Google para a possível criação de um plano do Workspace ou do próprio Gmail, focado para quem pretenda manter um email com domínios personalizados, mas sem os “extras” do Workspace a nível profissional.

De notar que a Google atualmente já fornece um plano de testes do Workspace para pequenas empresas, que exclui muitas das funcionalidades mais avançadas do mesmo. No entanto, este ainda se encontra focado para empresas, e de momento disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores.

O Discord encontra-se a sofrer um grave problema sobre a sua API, o qual se encontra a afetar praticamente todos os utilizadores da plataforma. A falha começou a ser reportada no início da noite, e embora esteja começar a estabilizar, ainda existem relatos de problemas aleatórios no uso do serviço.

Segundo a empresa, foi identificada uma falha no sistema de API do Discord, o qual estaria a prevenir os utilizadores de realizarem o login nas suas contas, bem como de usarem bastantes funcionalidades da plataforma, nomeadamente as chamadas de vídeo e de som.

Os utilizadores que tentaram iniciar a sessão durante a falha apenas verificavam que a app tentava carregar o login, mas terminava com uma mensagem a informar que o mesmo não tinha sido processado. Mais tarde, a mensagem alterou-se para indicar a falha da API.

O Discord afirma que mais de metade dos utilizadores encontram-se, atualmente, novamente com acesso ao serviço. No entanto, a situação ainda se encontra a ser restabelecida.

O Twitch encontra-se a testar um novo formato para atrair os criadores de conteúdos para o serviço, onde invés de se basear em publicidade e pagamentos variáveis, a plataforma agora irá ter um valor base mensal que os mesmos podem receber – desde que cumpram certos objetivos.

Segundo a empresa, este programa vai estar disponível para criadores selecionados, e permite que os mesmos tenham acesso a um rendimento fixo mensal, desde que cumpram as normas para atingir esse valor.

Por exemplo, a iniciativa permite que se possa ter um valor mensal que vai variar conforme o número de horas transmitidas por mês, além do número de minutos por hora que é permitida publicidade na transmissão.

Num dos exemplos, a iniciativa fornece 500 dólares mensais por 2 minutos de publicidade por hora de transmissão, e um mínimo de 40 horas transmitidas por mês.

No final o Twitch acredita que esta medida pode ajudar os criadores a terem um fundo estável dentro da plataforma, sem terem de recorrer a publicidade variável ou até mesmo a parceiros adicionais no serviço. Desde que consigam cumprir com os requisitos, os criadores podem optar por receber esta compensação.

De notar que a oferta apenas se encontra disponível para alguns criadores de momento, possivelmente para os que tenham mais popularidade dentro da plataforma.

Os estúdios da Krafton decidiram colocar o jogo PUBG no formato Free-to-play, o que permite que os jogadores possam entrar para o mesmo sem terem de comprar o jogo completo – embora ainda existam transações internas para itens como skins.

E se tivermos em conta os dados mais recentes, parece que esta mudança veio trazer um grande impacto para o jogo e a sua comunidade. Os dados iniciais apontam que, desde a entrada em vigor do modo free to Play, em algumas regiões o crescimento de novos utilizadores foi de quase 537%.

Não será apenas o número de jogadores que aumentou, mas também as horas que os mesmos permanecem dentro do título. Em média, os jogadores de PC encontram-se cerca de 100% mais horas dentro do jogo a nível semanal do que em comparação sobre quando o título se encontrava pago.

Na PlayStation os valores atingem mesmo o patamar dos 400% de aumento.

De relembrar que PUBG chegou à Steam em meados de 2017, e foi considerado por muitos como o principal responsável por popularizar o género de títulos Battle Royal. Mais de 75 milhões de copias do jogo foram vendidas entre PC e consolas, tendo colocado o nome como um dos cinco títulos mais vendidos no mercado.

Se a tendência se mantiver, isto serão boas notícias para a comunidade, que passa a ter um leque mais alargado de jogadores disponíveis para as sessões.

A Intel acaba de conseguir escapar de uma multa bilionária aplicada pelas autoridades europeias, de um caso que tem vindo a arrastar-se desde meados de 2009.

O caso foi apresentado em 2009, tendo as autoridades da Comissão Europeia aplicado uma multa de 1.06 mil milhões de euros à empresa, por práticas anti-competitivas no mercado. Na altura, as autoridades tinham considerado que a Intel estaria a tirar proveito da sua posição dominante no mercado para prejudicar as entidades rivais – sobretudo a AMD.

Para tal, a fabricante oferecia aos fabricantes de PCs como a HP, Lenovo e Dell propostas mais interessantes para forçar o uso dos processadores da Intel nos mesmos, invés das alternativas da AMD.

Obviamente, a Intel terá recorrido da decisão, mas as autoridades voltaram a citar que a empresa terá realizado as medidas em 2014. O tribunal responsável pelo caso, na altura, teria afirmado que a Intel tinha intenções de “terminar a AMD” no mercado, mesmo que para tal tivesse de ocultar as suas atividades de pressão.

No entanto, em 2017 as autoridades voltaram a pedir um novo exame ao caso, para avaliar se todos os pontos tinham sido corretamente processadores.

A decisão veio agora a ser confirmada, com a Intel a conseguir escapar da multa milionária inicial. As autoridades consideram que as investigações feitas à empresa na altura possuem falhas importantes, e que não é possível determinar se as ações da empresa terão consistido numa prática de atividade anti-competitiva no mercado ou não.

Além disso, o tribunal afirma ainda que, face às novas decisões, não se encontra na posição de aplicar uma nova multa à Intel, e como tal a empresa conseguiu escapar de todas as acusações que tinham sido feitas em 2009.

Sem dúvida que esta é uma vitória para a Intel, de um caso que tem vindo a arrastar-se durante anos, mas ainda existe a possibilidade de vir a sofrer mudanças caso se volte a ser aplicado um recurso da decisão.

A indústria dos videojogos tem vindo a estar sobre alguns movimentos interessantes nas últimas semanas, sobretudo desde que a Microsoft confirmou que iria adquiri os estúdios da Activision Blizzard.

Esta medida deixou uma enorme pressão sobre a Sony, tanto que as ações em bolsa da empresa caíram drasticamente pouco tempo depois do anúncio. No entanto, agora surgem rumores de que a Sony pode não vir a ficar parada, e estaria já a preparar-se para contra atacar com outra aquisição de peso.

De acordo com os analistas da empresa Enders Analysis, a Sony pode estar com planos de criar uma competição direta para a compra da Microsoft, e uma das possibilidades em cima da mesa seria os estúdios da Electronic Arts.

É importante referir que, de momento, não existe nenhuma confirmação de uma fonte oficial que indique que a Sony estaria a ponderar esta compra. No entanto, se a empresa realmente pretende fazer frente à compra da Microsoft, vários analistas apontam que a única empresa que realmente se deve considerar para uma compra seria a EA.

Apesar de nomes como a Take-Two ou Ubisoft também serem certamente de relevo no mercado, estas ainda são empresas relativamente inferiores no valor de mercado do que se encontra com a EA.

Os analistas apontam ainda que a compra da EA poderia impulsionar drasticamente a posição da Sony face ao mercado dos videojogos. De relembrar que os estúdios da EA são responsáveis por algumas franquias de peso no mercado, como a saga de jogos FIFA, entre outros.

Seja como for, ainda nada parece estar confirmado, portanto estas informações devem ser tidas apenas como rumores. Mesmo que seja uma ideia positiva para o mercado e para a Sony em particular.

A Microsoft revelou recentemente os seus dados financeiros relativos ao segundo trimestre do ano fiscal de 2022 – ou seja, Outubro, Novembro e Dezembro de 2021 – sendo que se nota uma tendência de crescimento considerável da marca.

No total, a Microsoft teve receitas de 51.7 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de quase 20% quando comparado com igual período de 2020. A nível de lucro, a empresa teve um total de 18.8 mil milhões.

Estes valores ficam consideravelmente acima daqueles que as estimativas apontavam, e muitos analistas ficaram igualmente surpreendidos com os mesmos.

Por entre os departamentos da empresa que mais crescimento registaram encontram-se o Windows, Surface, Xbox e Bing. Nestes a empresa regista um lucro de quase 17.47 milhões de dólares, o que representa um aumento de 15% face a igual período de 2020.

Separando por setores, em praticamente todos temos crescimentos consideráveis das receitas e lucros:

• Windows OEM: 25%
• Produtos Windows comerciais e serviços em nuvem: 13/14%.
• Surface: 8%.
• Conteúdo e serviços do Xbox: 10%.
• Publicidade de pesquisa e notícias: 32%

Como seria de prever, a parte do Windows será onde se registou o maior crescimento, o que certamente foi impulsionado pela chegada do Windows 11 ao mercado e a sua distribuição no mesmo. Apesar de muitos consumidores terem optado por realizar o upgrade do Windows 10 para o 11, existem ainda licenças que são vendidas aos fabricantes em formato OEM que contabilizam uma grande parte das receitas.

Os serviços cloud da Azure também se focam uma grande parte dos lucros, e isto demonstra como a plataforma tem vindo a ser cada vez mais usada no mercado. Mas seja como for, estes dados apontam que a Microsoft está a passar por um período positivo, e espera-se que tal venha a manter-se durante os próximos tempos.

Ainda de forma recente a empresa revelou ter adquirido os estúdios da Activision Blizzard para conjugar com o departamento do Microsoft Gaming, que certamente vai trazer ainda mais benefícios para a marca – o negócio encontra-se a ser apelidado como um dos mais caros de sempre na indústria.

No próximo dia 30 de Janeiro de 2022 realizam-se as novas Eleições Legislativas, onde milhares de Portugueses irão realizar o seu dever cívico. No entanto, sabe onde se deve dirigir para realizar esta ação?

Neste artigo vamos saber como pode verificar onde deve ir votar, para ficar preparado logo à partida. Antes de tudo, para que possa verificar essa informação, necessita do seu Número de Identificação Civil, que se encontra no Cartão de Cidadão ou no Bilhete de Identidade, juntamente com a data de nascimento.

Existem duas formas sobre como pode validar o local correto onde ir votar.

A primeira será via online, no Portal do Recenseamento Eleitoral. Para tal basta aceder a este link, onde deverá ser questionado pelo Número de Identificação Civil e a data de nascimento. De notar que a data de nascimento deve ser introduzida no formato AAAAMMDD.

Feito isto, a informação de votação deve surgir de forma imediata no site, com todos os detalhes que sejam necessários – incluindo o local de voto e a secção de voto no mesmo.

A segunda forma de validar este processo será por intermédio de uma mensagem SMS.

Para tal, basta escrever uma mensagem com o seguinte formato: RE nº de Identificação Civil data de nascimento no formato AAAAMMDD.

Por exemplo: RE 12345678 19531007

Feito isto, a mensagem deve ser enviada para o número “3838”. O serviço é totalmente gratuito a partir de todas as operadoras nacionais. Deverá receber em poucos minutos a mensagem com a informação do local de voto.

Por fim, se necessário, também poderá verificar o local de voto diretamente na junta de freguesia ou câmara municipal da sua localidade.

Como se sabe, o número de eleitor foi eliminado, sendo que agora as mesas de voto passaram a estar organizadas por ordem alfabética, sendo cada pessoa identificada pelo seu documento de identificação (Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade).

No dia da votação não se esqueça de levar o seu Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade para a mesa de voto, sendo este necessário para identificação.

Nas últimas semanas têm vindo a ser reportados casos onde os AirTags da Apple se encontram a ser usados para atividades longe do objetivo destes acessórios. Várias autoridades, em diferentes países, reportam situações onde os dispositivos da Apple são usados para ajudar em crimes ou para espiar as atividades de determinadas pessoas.

Face à crescente onda de problemas, a Apple decidiu recentemente criar um novo “Guia de Segurança Pessoal”, onde se encontram presentes alguns pontos importantes a ter em conta para quem pretenda manter-se seguro de tracking com os dispositivos da empresa.

O guia não se foca especificamente aos AirTags, mas sim a vários produtos e serviços da empresa, com métodos que podem ser adotados para garantir mais privacidade. No entanto, o foco claro do mesmo será sem dúvida os AirTags, sendo que existem dicas para que os utilizadores se possam proteger do “mau uso” dos mesmos.

Apesar de o guia ser algo útil tanto para utilizadores dos AirTags como possíveis vítimas ou interessados em evitar estes casos, ainda assim é consideravelmente difícil de identificar quando um destes itens se encontra a ser usado para este fim. Apesar de existirem medidas de proteção, a maioria encontra-se focada para quem possua dispositivos da Apple – e de forma nativa, para quem tenha dispositivos Android, a tarefa fica mais complicada.

Recentemente a Apple disponibilizou uma nova aplicação na Play Store, para dispositivos Android, que permite identificar se o utilizador se encontra perto de AirTags perdidos, mas ainda assim trata-se de uma aplicação externa que necessita de ser instalada – e portanto, apenas quem já possua suspeitas irá descarregar a mesma.

Os interessados em ler o guia poderão aceder diretamente ao site da Apple para o efeito.

A forma como as criptomoedas funcionam permitem que os utilizadores mantenham – na sua maioria – a identidade dos mesmos em segredo. Apesar de isto ter benefícios para quem se preocupe com a privacidade, ao mesmo tempo também é meio caminho para levar a abusos.

De acordo com um novo relatório da empresa de análise do mercado Chainalysis, o mercado das criptomoedas registou um novo aumento no uso das mesmas para atividades de lavagem de dinheiro.

O estudo aponta que foram lavados mais de 8.6 mil milhões de dólares em criptomoedas ao longo de todo o 2021, o que representa um aumento de 30% face ao ano anterior. No entanto, estes números podem ser consideravelmente superiores, tendo em conta que nem todas as transações puderem ser registadas.

O grupo afirma que estes valores foram tidos em conta com base nas carteiras conhecidas como sendo associadas a grupos criminosos, e que estariam a usar criptomoedas para realizar atividades de lavagem de dinheiro. Isto inclui carteiras usadas para vendas na dark web, scams online, esquemas de phishing e ataques de ransomware.

Desde 2017 que as criptomoedas já ajudaram a lavar mais de 33 mil milhões de dólares. Mesmo que estes valores sejam elevados, quando se compara com as estimativas de 800 mil milhões a 2 triliões de dólares que as autoridades acreditam serem lavados, todos os anos, em dinheiro real, o número passa para um foco diferente.

Na maioria dos casos, a lavagem ocorre quando os grupos criminosos enviam os ganhos para exchanges diversas, onde passam a converter os valores de criptomoedas para dinheiro real, que pode depois ser usado para os mais variados fins.

O estudo aponta ainda que quase 47% de todas as criptomoedas roubadas do mercado passam depois para dinheiro corrente através de exchanges – sejam elas legais ou não, tendo em conta que existem serviços que prometem a troca de criptomoedas por dinheiro real também no mercado negro e dark web.

As deepfakes são um problema cada vez mais presente pela internet, e cada vez mais simples de se realizar. Não é difícil ser-se enganado por conteúdo falso criado com recurso a imagens de Inteligência Artificial…

Para combater este problema, e separar os conteúdos reais dos deepfake, um conjunto de empresas criaram uma coligação – liderada pela Adobe – para desenvolver tecnologias capazes de identificar este género de conteúdos, validando se uma foto ou vídeo é verdadeiro.

De acordo com o portal Axios, a Adobe, juntamente com a Microsoft, Arm, Intel TruePic e a BBC, vão anunciar brevemente um standard inicial da tecnologia usada para validar este género de conteúdos. Com esta aprovação, a tecnologia pode ser mais facilmente implementada nos produtos das empresas associadas sem que existam possíveis problemas de compatibilidade.

Este novo padrão, desenvolvido durante mais de um ano, vai ajudar no uso de tecnologias que permitem identificar quando uma imagem ou vídeo foi editada, bem como tenta rastrear o conteúdo original e as alterações que foram feitas.

O ano passado, quando a tecnologia ainda se encontrava em desenvolvimento, a Adobe confirmou que a mesma poderia funcionar com o Photoshop, identificando as alterações que tenham sido feitas numa imagem de forma bastante convincente.

De notar que a Adobe pretende disponibilizar esta tecnologia no formato open-source, para que qualquer outra entidade ou interessados possam não apenas melhorar o conteúdo, mas também implementar a mesma nas suas soluções.

Quanto ao futuro, a Adobe refere que se encontra a estudar a possibilidade destas tecnologias de identificação de deepfakes serem também adaptadas para conteúdos de áudio, alargando assim as possibilidades. Isto será ainda mais importante numa altura em que vemos cada vez mais novas tecnologias capazes de criar deepfakes bastante realistas de conteúdos multimédia.

Não existem dúvidas que a Apple tem vindo a fazer um verdadeiro sucesso com o iPhone sobre diferentes mercados, e parece que os dados apontam exatamente para isso.

De acordo com os dados mais recentes da empresa Counterpoint, a Apple lidera nas vendas de smartphones sobre o mercado chinês, com o iPhone 13 a tornar-se o dispositivo mais vendido durante o último trimestre de 2021.

Os dados apontam que a Apple lidera o mercado da China com uma quota de 23%, o que representa um aumento de quase 79% em comparação com igual período de 2020. Na segunda posição encontra-se a Vivo, contando com “apenas” 19%, embora este valor tenha representado uma queda em comparação com o ano de 2020 de 21%.

Contar com um market share de 23% é sem dúvida um feito importante para a Apple, sendo a primeira vez em mais de seis anos que a Apple assume o trono desta tabela. Se tivermos em destaque o crescimento anual, a Apple registou um aumento de 32%.

Este valor, no entanto, não é o mais elevado da lista, visto que a Realme atingiu um crescimento anual de 83%, em parte devido aos novos produtos que foram revelados no mercado pela marca.

Isto também se destaca tendo em conta que a Apple parece estar a tomar uma grande parte da fatia da Huawei no mercado da China, o que será relevante de ter em conta face a todos os problemas que a empresa chinesa teve no mercado do ocidente – na China, a marca ainda se encontra com uma forte presença, mas longe de atingir o sucesso da Apple, com 7% de quota no mercado.

Resta saber se a Apple vai conseguir manter esta posição durante os próximos meses, sobretudo tendo em conta que outras marcas parecem estar a apostar ainda mais forte, como é o caso da Realme e da Xiaomi.

Depois de ter lançado as versões Remastered de Crysis, a Crytek veio agora confirmar que a próxima versão do jogo está em desenvolvimento. Crysis 4 fica assim oficialmente confirmado para chegar ao mercado em breve.

A confirmação veio por parte da Crytek China, que partilhou na rede social chinesa BiliBili um pequeno trailer do jogo, confirmando assim a sua chegada. Acredita-se que o vídeo não devia ter sido publicado na rede social chinesa, visto que o mesmo foi eliminado poucas horas depois, mas não sem antes de ter sido recolhido por várias fontes.

Desde então, a Crytek veio oficialmente confirmar o novo título, através de um pequeno trailer partilhado no YouTube. Infelizmente o vídeo não revela muitos detalhes do que poderemos esperar do jogo, mas fica a confirmação.

Resta saber se a mesma ideia que aconteceu com a geração anterior do jogo ainda se vai manter: vamos precisar de máquinas potentes para conseguir correr o jogo? A série Crysis tem a fama de inovar consideravelmente a nível das capacidades gráficas, mas para tal exige também um elevado volume de recursos, que nem todos os sistemas possuem – pelo menos para quem pretenda a total experiência do jogo e na qualidade máxima.

O El Salvador foi um dos primeiros países a aceitar o Bitcoin como a sua moeda oficial, ao lado do Dólar. No entanto, nem todas as entidades parecem contentes com esta medida.

De acordo com a Bloomberg, a International Monetary Fund (IMF) encontra-se a alertar o governo de El Salvador para o facto de manter criptomoedas como o Bitcoin como a moeda legal no pais.

Este alerta surge depois de o governo local ter pedido um empréstimo de 1.3 mil milhões de dólares o ano passado, mas a organização encontra-se relutante em fornecer o mesmo devido à integração do pais com as criptomoedas.

Durante a investigação da IMF realizada o ano passado a El Salvador, a equipa de avaliação revelou que existem graves problemas ao colocar o Bitcoin como sendo a moeda legal do pais, com o risco de poder vir a causar graves crises económicas, instabilidade financeira e problemas sobre a proteção dos direitos dos consumidores.

As autoridades afirmam ainda que existem receios relativamente à ligação das instituições financeiras de El Salvador com a criptomoeda. Como tal, a recomendação da entidade passa por remover o estatuto de moeda oficial ao Bitcoin em El Salvador.

Nas últimas quedas do Bitcoin que têm vindo a acontecer no mercado, o pais tem vindo repetidamente a reportar ter adquirido cada vez mais criptomoedas, sendo que se estima atualmente que existam mais de 1801 bitcoins nas reservas de El Salvador – aproximadamente 68 milhões de dólares.

Enquanto isso, El Salvador continua cada vez mais confiante na criptomoeda, não tendo desistido de implementar medidas para tornar a mesma o método de pagamento oficial cada vez mais focado para os consumidores no local.

Ainda assim, mesmo que alguns considerem estes planos uma boa medida, uma larga percentagem da população de El Salvador ainda se encontra bastante insatisfeita com a medida do governo.

A Let’s Encrypt irá começar brevemente a revogar vários certificados SSL que foram emitidos nas últimas semanas. Esta medida poderá ter impacto sobre milhares de certificados que terão sido recentemente criados.

Em causa encontra-se uma recente falha que foi descoberta pela entidade. Durante o dia de ontem, a Internet Security Research Group (ISRG) revelou problemas sobre o repo do Boulder, usado para a validação dos certificados criados pela entidade. Em causa encontram-se duas irregularidades que foram descobertas, e que podem ter afetado os certificados durante o período de tempo em que as mesmas estiveram ativas.

A falha encontrava-se na implementação do processo de validação “TLS usando ALPN”, sendo que poderia permitir a pessoas não autorizadas para um domínio de criarem certificados em nome dos mesmos. Tendo em conta esta falha, os certificados que foram emitidos durante o período em que o problema esteve presente irão começar a ser revogados.

Tendo em conta a política da Let’s Encrypt, que estipula que os certificados devem ser invalidados ao fim de cinco dias após a identificação de problemas, isto indica que o processo deverá ser realizado no dia 28 de Janeiro, por volta das 16:00 UTC.

De notar que o processo de revogação apenas irá afetar certificados que tenham sido emitidos através do processo de validação TLS-ALPN-01. A entidade acredita que a medida irá afetar apenas 1% de todos os certificados que foram emitidos durante este período, mas apesar deste valor parecer pouco, ainda se traduz em milhares de certificados SSL invalidados.

Além disso, para quem tenha as contas de email associadas ao ACME, os utilizadores irão ainda ser notificados para o problema e terão a possibilidade de renovar os seus certificados antecipadamente.

De notar que, tendo em conta os dados revelados em Novembro de 2021, atualmente existem 221 milhões de certificados SSL Let’s Encrypt ativos pela Internet. Tendo ainda em conta que este alerta encontra-se a ser deixado com pouco espaço de tempo, certamente que a medida não vai agradar a muitos utilizadores que terão sido afetados por este problema.

Apesar de a Internet ser um bem que muitos estão habituados a usar no dia a dia, em alguns países pode ser ainda algo consideravelmente caro para se aceder – ou praticamente impossível.

Para ajudar um pouco nesta ideia, a Meta fornece uma forma de aceder gratuitamente à internet em alguns países em desenvolvimento, o que permite um acesso básico à plataforma da rede social através das operadoras que suportem o programa. No entanto, parece que este sistema não se encontra a funcionar como deveria para muitos.

Existem relatos de utilizadores dentro do programa “Free” que se encontram a verificar cobranças de ligação de dados, as quais podem ser avultadas nestes países. Por norma, o Facebook alerta quando os utilizadores tentam carregar conteúdos que possam passar a ser contabilizados como dados pelas operadoras – como é o caso de vídeos.

No entanto, os relatos apontam que este sistema não se encontra a funcionar, sendo que os mesmos começam a ser reproduzidos automaticamente, sendo tal cobrado pelo pacote de dados da operadora.

Em comunicado, a Meta afirma que se encontra a tentar resolver a situação, tendo também confirmado que terá recebido várias queixas de problemas similares em diferentes países. Para tentar aliviar a situação, a empresa tem vindo a tentar fornecer atualizações que permitem aos utilizadores acederem à rede social através de um modo “apenas de texto”, o que evita que conteúdos de vídeo ou similares possam ser carregados na rede – e cobrados por tal.

No final, estas cobranças acabam por ser lucrativas para as operadoras, que passam subitamente a cobrar dados aos seus clientes quando deveriam ter o acesso gratuito.

Tal como os rumores já apontavam, a Samsung confirmou que o seu evento Unpacked vai mesmo realizar-se no dia 9 de Fevereiro de 2022.

Num convite para os meios de impressa e para os utilizadores da empresa, esta confirma que o evento vai realizar-se de forma virtual, e será transmitido para todos a partir do website da Samsung e pelo YouTube.

A imagem do convite destaca a letra “S”, o que será uma clara referência do que será apresentado. Ao longo dos últimos dias temos vindo a verificar vários rumores sobre o novo Galaxy S22, e tudo aponta que a empresa vai finalmente revelar as novidades durante este evento.

Com base nas informações conhecidas até ao momento, espera-se que as grandes mudanças venham a ser a nível de design e da inclusão de um lugar dedicado para a S Pen nos modelos mais avançados da linha – como forma de substituir a linha Note.

Como sempre, a empresa não comenta os rumores, mas falta pouco tempo para que o evento seja realizado, e onde serão conhecidas todas as novidades. Fique atento ao TugaTech para obter as mesmas em primeira mão.

Havia um tempo em que o Facebook tinha planos de lançar a sua própria criptomoeda no mercado, conhecida apenas como “Diem”. Esta medida foi recebida com várias críticas e desagrado por parte da comunidade… e a menos que tenha procurado pelo nome nos últimos meses, existe a possibilidade que pouco de novo tenha sido revelado sobre o estado da mesma.

Como tal, não será de estranhar que agora existam rumores que apontam para a possibilidade deste projeto vir a ser dissolvido, com a entidade associada ao mesmo também em vias de ser encerrada.

De acordo com o portal Bloomberg, a Diem Association pode estar a entrar por uma reta final da sua curta vida. Os dados apontam que o grupo encontra-se a falar com várias entidades financeiras e parceiros para começar a vender a sua propriedade intelectual e para encontrar uma “nova casa” para os engenheiros e tecnologias que foram desenvolvidas.

Caso esta venda venha realmente a acontecer, irá marcar o fim da Diem, já que deixará de se encontrar mais em desenvolvimento. De relembrar que o lançamento da criptomoeda tem vindo a passar por vários problemas nos últimos anos, desde a pressão do público até problemas relacionados com o ponto de vista legal.

Em 2019, quando a Libra foi lançada, vários dos parceiros que inicialmente apoiavam o projeto começaram a deixar o seu suporte de lado após criticas das autoridades e comunidade em geral.

David Marcus, o executivo que estaria responsável pelo desenvolvimento dos planos do Facebook no mercado das criptomoedas, afirmou na altura que a empresa iria encontrar-se focada neste setor. No entanto, um mês depois destas declarações, o mesmo também viria a abandonar o seu cargo no Facebook.

De momento a Diem Association não comenta os rumores, portanto nada de oficial sobre um suposto encerramento está, para já, confirmado.

Se existe quem esteja confiante que a crise dos semicondutores vai terminar em breve, também existe quem não tenha a mesma ideia, e parece que o governo dos EUA não está confiante que os problemas venham a ficar resolvidos em breve.

De acordo com o portal Bloomberg, o Departamento do comércio dos EUA encontra-se a alertar empresas e consumidores para o facto que a crise dos semicondutores pode manter-se no mercado pelo menos até a segunda metade de 2022.

Gina Raimondo, secretária do departamento, afirma que o mercado ainda se encontra longe de estar inteiramente sem problemas, e que se espera que tal venha a verificar-se ao longo deste ano tal como aconteceu com os meses anteriores.

As empresas são afetadas em praticamente todos os setores. Os dados mais recentes apontam que uma empresa possuía, em 2019, stock para cerca de 40 dias de uso de chips. Atualmente este valor encontra-se reduzido para apenas cinco dias, o que demonstra uma grave quebra no stock existente de hardware para produção.

As autoridades afirmam que, por entre as indústrias mais afetadas, encontram-se as relacionadas com o setor automóvel, operadoras e fabricantes de dispositivos médicos. As autoridades não conseguem também prever quando a crise irá realmente terminar, e embora muitas fontes apontem que possamos vir a ter melhorias até ao final do ano, existe também quem considere que apenas em 2023 iremos começar a ver melhorias significativas no mercado.

O YouTube encontra-se a perder três executivos de topo, incluindo o responsável pela divisão de gaming da empresa.

Ryan Wyatt, que atualmente se encontrava como diretor do departamento de gaming do YouTube, Jamie Byrne, diretor sénior de parcerias, e Heather Rivera, vice presidente de parcerias globais, revelaram que vão deixar de trabalhar para o YouTube.

Em comunicado ao portal Tubefilter, o YouTube confirmou a saída dos executivos, afirmando que, tal como acontece com muitas empresas, por vezes alguns dos seus talentos tendem a seguir novos caminhos com o ano novo. A empresa deixa ainda um agradecimento público aos executivos pelo seu trabalho na rede de vídeos desde os primeiros dias.

Wyatt confirmou a saída também a partir do Twitter, indicando que irá passar a trabalhar para a Polygon Technology, uma empresa focada na Web3. De relembrar que Wyatt encontrava-se na Google desde 2014.

Foi também Wyatt que ajudou o YouTube a desenvolver muitas das plataformas focadas em gaming que se encontram atualmente disponíveis, incluindo o Super chat, subscrições e clipes. As suas contribuições focaram-se também para o YouTube Gaming, e em ferramentas que permitiram tornar a plataforma de vídeos mais aconchegante para jogadores.

Quanto a Byrne, este encontrava-se no YouTube desde 2006, sendo que agora irá juntar-se a uma empresa especializada na venda e criação de NFTs na web – curiosamente, isto ocorre na mesma altura em que surgem rumores que o YouTube pode estar a ponderar entrar no mercado das NFTs.

Nos últimos tempos parece que praticamente todas as semanas surgem novidades relativamente ao Microsoft Edge, o que demonstra o quanto a Microsoft tem vindo a investir no seu navegador.

E esta semana chega mais uma novidade para quem esteja a usar o navegador. Os utilizadores podem agora ter acesso ao sistema de previsão de escrita do Windows também diretamente do Edge.

O objetivo deste sistema passa por prever o que os utilizadores poderão estar a querer escrever durante essa tarefa, utilizando para tal a Inteligência Artificial que já se encontra integrada com o Windows, e também com os vários serviços da empresa.

Para quem use o Outlook ou a extensão do Microsoft Editor, possivelmente esta novidade não será algo novo, já que é a mesma funcionalidade que ambos estes apresentam, mas agora aplicada para qualquer website na internet. Os utilizadores podem aceitar a escrita da palavra prevista através do pressionar da tecla “Tab” ou a seta direita do teclado.

De momento a funcionalidade apenas se encontra disponível para os utilizadores do Edge Dev e Canary, além de que o navegador necessita também de se encontrar configurado para Inglês. Espera-se que a funcionalidade venha a ser alargada para mais idiomas em breve.

De notar também que a funcionalidade apenas se encontra disponível para o Edge no Windows – seja o 10 ou 11 – sendo que ainda é incerto se vai também chegar na versão para Linux ou macOS.