Autor: Pedro Fernandes

A SpaceX tem vindo a lançar, de forma regular, satélites usados pela Starlink para fornecer ligação à Internet para os utilizadores deste serviço. No entanto, parece que o elevado número de satélites que a empresa se encontra a colocar no espaço está a ser um problema para alguns cientistas.

Por norma, para capturar fotos de objetos espaciais, os astrónomos necessitam de realizar capturas de longa exposição, que envolve manter uma câmara fixa a capturar conteúdos distantes durante um longo período de tempo.

O problema é que os satélites da SpaceX parecem estará a causar problemas na captura dessas imagens. De acordo com um estudo realizado pelos investigadores da Zwicky Transient Facility (ZTF), entre Novembro de 2019 e Setembro de 2021, conforme o número de satélites enviados para o espaço pela SpaceX aumentou, também as imagens prejudicadas pelos mesmos elevaram-se consideravelmente.

No total, durante este período e por entre todos as capturas realizadas, os investigadores verificaram que 5,301 fotos terão sido afetadas com artefactos causados pelos satélites da SpaceX.

A piorar a situação, os investigadores acreditam que quando o número de satélites da SpaceX atingir os 10,000 em torno da Terra, praticamente todas as imagens capturadas devem ser, de alguma forma, afetadas.

É importante relembrar que a SpaceX já terá aplicado no passado medidas para reduzir a visibilidade dos seus satélites, mas estas medidas ainda parecem ser insuficientes para totalmente resolver o problema. E este apenas tende a aumentar conforme mais envios venham a ser feitos.

Durante o dia de ontem, a Microsoft surpreendeu muitos com os planos para adquirir a Activision Blizzard, numa compra multimilionária para a mesma. No entanto, esta pode não ter sido a primeira entidade que tentou realizar a aquisição.

A Activision Blizzard é atualmente a responsável por alguns dos maiores títulos de videojogos no mercado, entre os quais Call of Duty, Diablo, Overwatch, StarCraft e World of Warcraft. Como tal, um grande portefólio de títulos vão passar a ficar diretamente no controlo da Microsoft.

No entanto, rumores apontam que a Microsoft não terá sido a única interessada nesta compra. De acordo com o portal VentureBeat, que recentemente realizou uma entrevista ao CEO da Activision, Bobby Kotick, o mesmo afirma que outro gigante no mundo dos videojogos esteve também interessado na compra: a EA.

Durante a entrevista, Kotick revelou alguns detalhes sobre o negócio, indicando como a Microsoft teve uma forte proposta apresentada para os executivos que foi praticamente impossível de recusar. No entanto, durante a entrevista, o executivo deixou escapar que a EA foi outra das entidades que esteve interessada na compra, mas não se enquadrava nos objetivos que a Activision pretendia para o futuro da marca.

Noutra parte, os funcionários da Activision Blizzard parecem estar otimistas quanto a esta aquisição, sobretudo no sentido que a mesma pode vir a melhorar o ambiente complicado que a empresa tem vindo a passar.

Comprar NFTs nos dias de hoje tem vindo a ser uma prática cada vez mais regulares para muitos, e pode vir a ficar ainda mais simples para os utilizadores da CoinBase.

Isto porque a plataforma revelou uma nova parceria com a MasterCard, que vai permitir facilitar a compra de NFTs a partir da plataforma para quem tenha cartões desta entidade.

De relembrar que a Coinbase revelou a sua nova plataforma P2P de NFT em meados de Outubro de 2021, tornando mais simples a tarefa dos utilizadores descobrirem, comprarem e venderem os seus conteúdos.

Obviamente, para tornar a plataforma popular, os utilizadores necessitam de ter uma experiência suave e fácil de compreender, e é aqui que entra a nova parceria. Para quem tenha cartões da Mastercard, ficará agora mais simples realizar transações com NFTs dentro da Coinbase, tornando os conteúdos mais acessível, reduzindo potenciais custos e taxas, e também facilitando a tarefa para quem esteja a começar.

De relembrar que, durante todo o ano de 2021, foram investidos mais de 27 mil milhões de dólares no mercado das NFTs, e esta tendência não parece ter planos para parar tão cedo.

Existem na Internet vários serviços de DNS público, como é o caso do 1.1.1.1, Quad9 ou Google DNS. No entanto, a Comissão Europeia parece ter agora nos planos de criar uma solução alternativa a estes, mas com alguns pontos que convém ter em conta.

A proposta foi recentemente publicada pela Comissão Europeia, e pretende usar a infraestrutura da mesma para criar um serviço de DNS público, que iria ser segura, estável e respeitaria as normas de privacidade.

Para quem desconheça, o DNS trata-se de sistemas responsáveis por converter os domínios que utilizamos no dia a dia para aceder a estes, como o “tugatech.com.pt”, em IPs que vão ser lidos na Internet. São estes sistemas que “dizem” para onde o pedido deve ir, para que IP e, consequentemente, o servidor.

Apesar de existirem serviços públicos de DNS, a maioria encontra-se com sede em empresas nos EUA, algo que levanta algumas questões a nível da privacidade e segurança para a Comissão Europeia. Como tal, o objetivo da proposta passa por criar algo que poderia ser usado por qualquer utilizador na zona europeia.

Apelidado de “DNS4EU”, esta proposta pretende criar um sistema seguro, que iria oferecer segurança para os pedidos DNS, além de proteção contra malware e outro género de ataques para os utilizadores finais. Além de estar disponível para os utilizadores finais, esta plataforma também iria encontrar-se disponível para operadoras poderem implementar nas suas infraestruturas.

No entanto, existem algumas questões que ainda não se encontram totalmente respondidas. Uma delas será sobre o possível bloqueio de acesso a conteúdos que pode ser aplicado por este serviço. A CE afirma que o sistema irá bloquear acesso a sites considerados inseguros, o que pode incluir tanto sites de phishing e malware, como também outros sites que sejam visto como ilegais – onde se inclui plataformas de torrents, etc.

De momento a proposta ainda se encontra em análise, e nada de concreto está criado para avançar em breve.

O Microsoft Teams pode ser usado por milhares de utilizadores todos os dias, no entanto, nem todos sabem exatamente como usar algumas das funcionalidades mais avançadas do programa.

Para ajudar nesta tarefa, a Microsoft revelou um novo canal no YouTube, que se vai focar em divulgar algumas dicas e guias sobre como tirar total proveito da aplicação.

O canal vai ter vídeos de forma regular, mostrando como usar algumas das funcionalidades básicas da aplicação, mas também algumas dicas para tirar ainda mais proveito da mesma. As dicas vão estender-se às diferentes plataformas onde a aplicação se encontra disponível.

Infelizmente os vídeos encontram-se em inglês, mas para quem pretenda tirar mais proveito do programa, é sem dúvida um ponto de partida importante a analisar de tempos a tempos. O primeiro vídeo no canal demonstra sobretudo algumas das funcionalidades básicas do Teams e como os utilizadores podem começar a usar o mesmo.

É importante notar que, no passado, a Microsoft já tinha partilhado alguns vídeos sobre como usar o Teams em diferentes canais, mas agora vai ter um ponto central para esse fim, o que torna a tarefa consideravelmente mais simples para os utilizadores.

Nos últimos meses a Activision Blizzard este debaixo de pesado fogo, com alegações de possíveis abusos no trabalho e denuncias ignoradas por altos dirigentes da empresa. Uma grande parte das críticas encontra-se focada na forma como Bobby Kotick, atual CEO da empresa, tem vindo a lidar com a situação.

No entanto, face à recente compra dos estúdios por parte da Microsoft, existe agora a possibilidade que Bobby Kotick não venha a manter-se como CEO da empresa assim que a compra for realizada.

De acordo com o Wall Street Journal, o atual CEO da Activision Blizzard deve abandonar o cargo quando o negócio estiver totalmente concluído entre as duas partes. Por enquanto este irá manter-se na posição, mas isso vai alterar-se o futuro.

Os rumores apontam, no entanto, que quando este tiver de abandonar o cargo, não será de mãos vazias, tendo em conta que se encontra previsto o pagamento de um valor de 290 milhões de dólares para a sua saída.

Enquanto tal não acontece, Kotick irá manter-se na frente da empresa, e mantendo a ideia central de melhorar o ambiente dentro desta e a cultura interna entre todos os funcionários.

Ainda se desconhece quem irá suceder a Kotick, embora a indicação da Microsoft será que posteriormente, todas as decisões da empresa passam a ser direcionadas para Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming.

É importante relembrar que, nos últimos meses, várias partes apontavam que Bobby Kotick deveria abandonar o cargo da entidade, devido à forma como tratou os casos de abusos que foram sendo reportados nos últimos meses.

A Apple encontra-se novamente na justiça, desta vez devido a uma nova acusação de violação de patentes por parte da empresa Ericsson.

De acordo com o portal 9to5Mac, a Apple encontra-se a ser acusada de ter violado cerca de 12 patentes, relacionadas com tecnologias 5G presentes nos iPhones mais recentes no mercado, que seriam detidas pela empresa Ericsson.

A Ericsson teria criado um acordo de uso de patentes com a Apple no passado, que permitia à empresa usar as suas patentes em novos dispositivos no mercado. No entanto, este acordo terá recentemente expirado, com a Apple a não demonstrar intenções de renovar o mesmo.

Como tal, a empresa deixa assim de ter permissão para usar as patentes nos seus dispositivos. Apesar disso, a Ericsson afirma que a Apple terá continuado a usar as suas patentes até mesmo em dispositivos que se encontram atualmente à venda no mercado.

Apesar de não se saber os motivos exatos que levaram a Apple a não renovar este acordo, algumas fontes apontam que pode estar relacionado com o facto que a Apple terá tentado negociar com a Ericsson valores mais reduzidos, mas sem sucesso. É importante notar que a Apple também já tinha processado, em Dezembro de 2021, a Ericsson com alegações de que a empresa estaria a criar termos injustos para o uso da tecnologia.

O caso pode vir a intensificar-se nas próximas semanas, sobretudo porque tanto a Apple como a Ericsson possuem patentes acordadas para uso entre si sobre outras tecnologias, que agora podem ficar em perigo de não se manterem ou terem alterações significativas.

Toda a indústria dos videojogos foi apanhada de surpresa com a recente compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft, uma medida que não era de todo prevista – ainda mais com as críticas que nos últimos meses surgiram sobre a empresa.

No entanto, para bem ou mal, a Microsoft confirmou a compra, avaliada em mais de 68.7 mil milhões de dólares – uma das maiores compras na indústria até à data. No entanto, pouco depois deste anúncio, não demorou muito tempo para que se começassem a verificar efeitos do mesmo por diferentes mercados.

De acordo com o portal Bloomberg, pouco depois da revelação, as ações da Sony em bolsa caíram mais de 13%, o que se acredita estar diretamente relacionado com a compra da Microsoft. Tendo em conta que a Sony é a principal rival da Microsoft no mercado gaming, sem dúvida que esta queda era mais do que prevista.

No entanto, a queda registada é uma das maiores sentidas pela empresa na bolsa de Tóquio desde Outubro de 2008, tendo eliminado dos cofres da empresa cerca de 20 mil milhões de dólares. Apesar de os valores terem vindo a recuperar ligeiramente nas últimas horas, ainda não se encontram regularizados.

É importante relembrar que a compra da Activision Blizzard pela Microsoft é vista como uma das maiores aquisições de sempre no mercado, e vai permitir à empresa trazer alguns dos títulos da empresa para a sua plataforma da Xbox Game Pass e PC Game Pass, além de demarcar ainda mais a marca da Microsoft no mercado gaming.

A Apple e a Google estão a unir esforços para tentarem travar uma nova lei, em estudo nos EUA, que pode vir a mudar drasticamente as regras no que respeita à concorrência no mercado. As novas leis pretendem limitar o poder que as grandes empresas possuem no mercado, e não parece estar a ser bem recebida pelos dois nomes.

De acordo com o portal Bloomberg, tanto a Google como a Apple já demonstraram publicamente o seu desagrado com as novas regras. A Google terá mesmo criado uma publicação no seu blog oficial, indicando como as novas leis podem vir a prejudicar consideravelmente o mercado.

As novas leis aplicam-se a todas as empresas que tenham mais de 50 milhões de utilizadores ativos mensalmente, ou um capital acima de 600 mil milhões de dólares. As mesmas focam-se em impedir que estas entidades possam criar conflito de interesses, incluindo venda de produtos sob marca própria.

A nova lei estipula ainda medidas para ser feito mais controlo sobre as compras dessas mesmas empresas. Um dos exemplos encontra-se sobre a recente compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft, que teria de ser consideravelmente mais analisada antes de ser autorizada pelas autoridades.

Ora, estas novas leis não estão dentro do agrado de algumas empresas, e tanto a Apple como a Google são duas das que demonstraram fortemente estar contra a medida. A Apple, na sua vez, foca-se sobre a App Store – que com as novas leis aplicadas poderia ser drasticamente afetada. Se a legislação for adiante, a Apple pode ter a App Store considerada como um “monopólio” do mercado, e como tal poderia ter de abrir os seus sistemas à instalação de fontes externas.

Já a Google afirma que estas novas leis vão prejudicar a experiência de uso em vários serviços da empresa, entre os quais se encontra o sistema de pesquisa e de Mapas da mesma. A empresa afirma ainda que estas novas leis retirariam o controlo das empresas, mas colocariam o mesmo diretamente nas mãos das autoridades. Foram ainda focadas questões relativamente à privacidade dos utilizadores, em como as novas leis podem ter impacto nas funcionalidades fornecidas para garantir a privacidade online dentro das plataformas destas entidades.

A lei atualmente ainda se encontra em estudo, mas existe uma forte possibilidade que venha a ser aprovada no senado dos EUA, e se tal ocorrer, podem vir a surgir grandes mudanças também para a parte da Apple, Google e grandes outras empresas no mercado mundial.

A plataforma OpenSubtitles é bastante popular para encontrar e partilhar subtítulos para filmes e séries. No entanto, a plataforma revelou recentemente que foi alvo de um ataque, de onde várias informações dos utilizadores registados na mesma terão sido comprometidas.

De acordo com o comunicado do portal, o ataque resultou no acesso a senhas, emails e outros dados pessoais de 6,783,158 utilizadores – o número de registos na plataforma. Praticamente todos os utilizadores terão sido afetados, e a piorar a situação, as senhas das suas contas também terão sido obtidas.

Segundo o comunicado do portal, a plataforma teria sido criada em 2006, na altura com poucos conhecimentos sobre segurança digital, algo que se manteve até aos dias de hoje. Um dos maiores problemas encontra-se no facto que as senhas estavam armazenadas na base de dados apenas com encriptação MD5, que atualmente é considerada bastante fraca para garantir a segurança dos dados.

Ou seja, mesmo que exista alguma forma de encriptação, as senhas podem ser facilmente convertidas para as suas variantes regulares em texto plano. A plataforma afirma, no entanto, que dados de pagamento não terão sido afetados, visto encontrarem-se sobre uma plataforma externa.

O comunicado revela ainda que este ataque terá sido uma espécie de ransomware, onde o atacante terá roubado as informações dos utilizadores, exigindo depois o pagamento aos gestores do site para evitar que os dados se tornassem públicos – o ataque terá ocorrido em Agosto de 2021. Na altura, os gestores do site terão pago o valor exigido, mas os dados ainda assim foram divulgados publicamente pelos atacantes.

É importante sublinhar que o site OpenSubtitles é um dos 5000 sites mais populares da Internet, de acordo com os dados do portal Alexa.

Durante o mês de Novembro, a Amazon alertou para o facto que iria deixar de aceitar pagamentos com cartões VISA sobre a sua plataforma do Reino Unido, alegando na altura que esta medida iria ser tomada devido às elevadas taxas aplicadas sobre pagamentos com estes cartões.

A medida estava prevista de entrar em vigor no dia 19 de Janeiro de 2022, mas parece que a empresa voltou agora atrás nessa decisão. Num recente comunicado, a Amazon do Reino Unido veio confirmar que o bloqueio a pagamentos por cartões VISA afinal não vai ser aplicado – a medida estava prevista de afetar apenas a variante do Reino Unido da Amazon, e não a dos restantes países.

Um porta-voz da empresa afirma que esta se encontra em conversações com a VISA para encontrar a melhor forma de manter a opção de pagamento para os clientes, e pelo menos para já, não vai existir nenhum bloqueio.

É importante relembrar que a guerra entre a Amazon e a VISA dura faz algum tempo. De uma parte, a Amazon afirma que os pagamentos com cartões VISA possuem taxas consideravelmente elevadas, que tornam impraticável de se aplicar no mercado. Por outro, a VISA acusa a Amazon de restringir as formas de pagamento para os seus clientes.

Seja como for, para quem realize compras nesta plataforma, pelo menos durante os próximos tempos pode-se continuar a usar cartões VISA na mesma.

As autoridades do Reino Unido encontram-se a preparar novas leis que prometem vir a focar-se mais em combater publicidade falsa sobre criptomoedas que se propague pelo pais.

De acordo com o comunicado do governo do Reino Unido, a publicidade relacionada com criptomoedas entra agora para a mesma categoria de publicidade de stocks, finanças e outros temas similares, conforme as regras da Financial Conduct Authority (FCA). Ou seja, invés de passar como publicidade não regulamentada, agora toda a publicidade relacionada com criptomoedas deve passar pelas mesmas regras no Reino Unido que outras plataformas de publicidade financeira.

Esta é a mais recente medida do governo do Reino Unido, que recentemente tem vindo a focar-se nas criptomoedas e no combate a esquemas sobre este mercado. Isto tem ainda mais impacto tendo em conta que um elevado número de pessoas no pais estão diretamente relacionadas com o mercado das criptomoedas.

Estima-se que mais de 2.3 milhões de pessoas tenham alguma forma de investimento em criptomoedas em todo o Reino Unido, e o valor deve vir a aumentar consideravelmente para o futuro, tendo em conta a tendência crescente desse mercado em vários países.

As criptomoedas estão mais do que presentes no dia a dia de muitos utilizadores, e em parte os influencers também se aproveitam dessa popularidade para promover as mais variadas plataformas e moedas virtuais. No entanto, para quem o pretenda realizar em Espanha, agora existem novas regras.

As autoridades espanholas criaram um novo conjunto de regras para todos os criadores de conteúdos que pretendam promover criptomoedas para o seu público – ou ferramentas associadas a este tema. A Comissão Nacional de Mercado em Espanha apontou novas regras que todos devem seguir na promoção de criptomoedas.

Para começar, os criadores com mais de 100,000 seguidores devem, antes de qualquer promoção, notificar as autoridades sobre o interesse em publicitar esse género de conteúdos pelo menos 10 dias antes de o realizarem. Quem não siga esta regra arrisca-se ao pagamento de uma coima que pode atingir os 300.000 euros.

Além disso, os criadores necessitam ainda de informar o seu público sempre que estejam a ser pagos por alguma entidade – e em qualquer formato – para realizar a publicidade. Isto inclui integrar alertas de forma clara para os utilizadores que o conteúdo se trata de publicidade e que os criadores estão a receber pagamentos por tal, bem como para o alerta em como o mercado das criptomoedas não é regulado.

Rodrigo Buenaventura, diretor da CNMV, afirma que se espera que estas novas medidas possam vir a causar atritos entre criadores e as autoridades, mas tal é sempre esperado quando se aplicam novas regras. No entanto, este é um novo campo que necessita de ser regular, sobretudo para garantir a segurança dos consumidores finais.

De notar que esta é a primeira vez que um pais na União Europeia estipula regras sobre a forma como conteúdos relacionados com criptomoedas podem ser divulgados sobre plataformas sociais, e certamente que será um plano que poderá vir a aplicar-se noutros países para breve.

Nos últimos meses o Twitter tem vindo a testar novas formas dos utilizadores poderem reportar conteúdos de desinformação na plataforma, e depois de um teste limitado nos EUA, agora a empresa encontra-se a alargar este programa a mais países.

De acordo com o portal TechCrunch, a plataforma encontra-se a expandir as suas funcionalidades de reportar conteúdo de desinformação para o Brasil, Espanha e Filipinas – depois de se encontrar disponível para utilizadores no Reino Unido, EUA e Coreia do Sul.

Esta disponibilidade irá começar a ser expandida durante todo o ano de 2022, e espera-se que nos próximos meses mais países possam vir a fazer parte desta lista. Por enquanto, para Portugal, ainda se desconhece quando a funcionalidade vai encontrar-se disponível.

Apesar disso, a ferramenta parece ter vindo a tornar-se bastante popular sobre os países onde se encontra. O Twitter afirma que recebeu mais de 3.7 milhões de notificações para conteúdo de desinformação desde que os testes começaram, em Agosto de 2021.

O Twitter nota que a maioria das ações foram feitas de forma automática pelos mecanismos da empresa, até mesmo antes de os utilizadores reportarem os conteúdos, mas que esta ferramenta ajuda a plataforma a encontrar este género de conteúdos mais rapidamente.

No entanto, parece que este sistema ainda necessita de algumas melhorias, tendo em conta que a plataforma também informa que existe um elevado número de utilizadores que reportam conteúdos que sejam apenas “off topic” sobre um determinado tema, ou que não se enquadre dentro da sua opinião, como sendo desinformação.

Os testes alargados vão permitir ao Twitter melhorar os seus sistemas para filtrar os conteúdos que realmente necessitem de atenção para moderação, daqueles que sejam desnecessários.

Se as produções originais do YouTube eram cada vez mais escassas, parece que esses planos estão agora ainda mais distantes. Depois de uma altura em que a maior plataforma de vídeos do planeta tentou puxar para o mercado as suas criações originais, parece que estes planos estão agora a ser cada vez mais distantes da realidade.

Robert Kyncl, chefe de negócios no YouTube, revelou recentemente um comunicado relativamente ao Youtube Original, e sobretudo ao futuro do mesmo. Na mensagem deixada pelo mesmo no Twitter, o executivo afirma que o programa encontra-se a ser desfasado, o que basicamente indica que a plataforma se encontra a distanciar lentamente do mesmo antes de se preparar para descontinuar por completo.

Por agora, este programa irá contar apenas com financiamentos para os projetos paralelos Black Voices e YouTube Kids Funds. A empresa afirma ainda que irá manter o compromisso para os shows que estejam em desenvolvimento, mas será improvável que novas criações venham a surgir no futuro.

Em parte, esta notícia não será algo inesperado, tendo em conta o pouco apoio que o programa de conteúdos originais da plataforma tem recebido nos últimos meses. Além disso, a 1 de Março de 2022, Susanne Daniels, a responsável atualmente pelos conteúdos originais da plataforma, irá abandonar o seu cargo na empresa.

O foco do YouTube para agora parece ser na criação de conteúdos para o Shorts, numa tentativa de rivalizar com a popularidade que o TikTok tem vindo a obter a nível mundial.

A Crypto.com é considerada uma das maiores plataformas de criptomoedas da Internet atualmente, e de forma recente esta teve de suspender as transações de todos os seus utilizadores, devido a suspeitas de ataques a algumas contas.

Agora conhecem-se mais detalhes sobre o caso, e de acordo com o comunicado da entidade, efetivamente foi registado um ataque contra esta. No ataque acredita-se que tenham sido roubados mais de 4600 tokens de Ethereum, num estimado de 14 milhões de dólares.

A partir do Twitter, pouco depois de utilizadores terem começado a reportar transações não autorizadas das suas contas, a plataforma confirmou que iria suspender todas as transações devido a atividades suspeitas por alguns utilizadores da plataforma, mas foi indicado que as carteiras dos utilizadores estariam seguras.

Numa investigação feita pela empresa de segurança PeckShield, foi descoberto que no total foram movimentados 4600 ETH da plataforma, num aparente roubo, e que esses valor já se encontra a ser usado para lavagem de criptomoedas pela plataforma da Tornado Cash, bastante usada em esquemas e roubos deste género para dificultar a capacidade de identificar os pagamentos e a fonte final dos mesmos.

Apesar destas indicações, a empresa mantém a postura de que o ataque não terá sido grave. O próprio CEO da plataforma, Kris Marszalek, afirmou recentemente no Twitter que nenhuma carteira dos clientes teria sido afetada, e confirmou que a plataforma esteve inacessível para transações por aproximadamente 14 horas.

A febre de Among Us pela internet pode ter acalmado um pouco, mas ainda existe uma comunidade ativa que se interessa pelo mesmo. E para estes, espera-se que este ano venham a surgir algumas novidades.

A partir do seu blog oficial, os estúdios da InnerSloth revelaram alguns dos planos previstos para este ano, entre os quais se encontram várias novidades e melhorias no título original.

Recentemente o jogo recebeu o suporte até 15 jogadores ao mesmo tempo, juntamente com categorias e os “cosmicubes”. No entanto, espera-se que nos próximos meses venha a surgir ainda as funcionalidades de lista de amigos, para permitir rapidamente selecionar conhecidos e entrar em sessões com os mesmos.

Além disso, esperam-se ainda novos modos de jogo, juntamente com as tradicionais melhorias de desempenho e correções de bugs. O foco dos estúdios parece ser primeiro para a novidade das listas de amigos, tendo em conta que é uma das funcionalidades mais pedidas pela comunidade.

Certamente que se espera ver estas melhorias em breve na plataforma.

A Microsoft tem vindo a apostar em força na Xbox Game Pass, mesmo que os rumores indicassem que a plataforma estaria a perder utilizadores. No entanto, se tivermos em conta os dados recentemente revelados pela Microsoft, isso encontra-se ainda longe de acontecer.

Durante o anúncio da aquisição da Activision Blizzard, a Microsoft aproveitou também para revelar alguns detalhes sobre o número de subscritores da Xbox Game Pass. Sem muitos detalhes, a empresa refere que a plataforma conta atualmente com mais de 25 milhões de utilizadores assinantes, o que representa um forte crescimento face aos últimos dados conhecidos.

E esta recente aquisição da Activision também deverá trazer benefícios para quem tenha o Xbox Game Pass, visto que passam a ter acesso a mais jogos na plataforma, e possivelmente mais ofertas para o futuro – o que certamente será de apreciar.

Por enquanto o negócio ainda se encontra a decorrer, e ambas as entidades vão continuar a trabalhar de forma independente, mas o futuro da Xbox Game Pass encontra-se promissor com estas declarações.

O Snapchat encontra-se a adicionar novas funcionalidades de segurança para a sua plataforma, que vão tornar consideravelmente mais difícil a tarefa de utilizadores encontrarem menores de idade no serviço.

De acordo com o comunicado da empresa, esta encontra-se a alterar a forma como o sistema de adicionar amigos rápidos na plataforma funciona, sendo que este irá agora recomendar apenas conhecidos que tenham outros utilizadores em comum – quando os mesmos são menores de 18 anos.

Ou seja, as recomendações de amigos vão deixar de indicar menores, a menos que exista mais do que um contacto em comum entre as contas em primeiro lugar.

A medida surge depois de várias autoridades nos EUA terem pressionado as várias plataformas de redes sociais a tomarem medidas contra a venda de produtos ilícitos a menores sobre as suas redes.

Além disso, a medida pode também ajudar a reduzir a possibilidade de menores de idade serem encontrados por possíveis predadores ou como meio de contacto para abusos, algo que tem vindo a ser tema de debate também por várias autoridades em diferentes países.

A Europol confirmou ter encerrado a plataforma da empresa VPNLab, que era conhecida por ser uma plataforma que protegia hackers das suas atividades ilícitas online, sobretudo para a propagação de ransomware.

A VPNLab oferecia serviços de VPN desde meados de 2008, e tinha servidores em mais de 15 países diferentes. A plataforma era conhecida por ser usada sobretudo por grupos de hackers para ocultarem as suas atividades na realização de ataques, sobretudo para a propagação de ataques de ransomware.

O serviço era um atrativo para os criminosos sobretudo pelos seus preços reduzidos: com apenas 60 dólares por ano os criminosos tinham a possibilidade de aceder a uma plataforma segura, encriptada e em diversos países para realizar as suas atividades. A empresa propagava mesmo os seus serviços para esses fins, facilitando a realização dos mesmos.

A ação conjunta das autoridades da Europol levou agora ao encerramento da plataforma. Ainda se desconhece se terão sido detidos alguns suspeitos da mesma, mas terão sido apreendidos servidores e logs associados com o serviço, que irão ser agora usados para as investigações em vigor.

O uso de serviços temporários de email facilita na criação de contas sobre plataformas desconhecidas, ou como forma de evitar spam sem ter de se dar o email principal de cada utilizador. Esta ideia era algo que a Mozilla tinha vindo a explorar com o Firefox Relay.

No entanto, parece que quem usa esta plataforma, pode agora ter alguns problemas. Isto porque os domínios associados a contas de email do Firefox Relay foram recentemente adicionados numa lista publica de “Domínios temporários de email”, fazendo com que certos serviços possam logo negar o uso de emails da plataforma.

Os utilizadores do Firefox Relay recebem um endereço de email no formato de @*.mozmail.com, que reencaminha todas as mensagens para a caixa de entrada final do utilizador sem fornecer os emails dos mesmos. A qualquer momento, no entanto, os utilizadores podem eliminar estes emails para evitar spam.

No entanto, muitas plataformas também impedem que os seus utilizadores se registem com endereços que sejam conhecidos destes serviços, e em parte, para tal, baseiam-se em listas publicas de endereços conhecidos. Uma dessas listas encontra-se no Github como “disposable-email-domains”.

Recentemente esta lista terá adicionado o endereço “mozmail.com” na lista de domínios usados para serviços temporários de email, o que rapidamente se propagou a várias plataformas que usam a mesma. Com isto, os utilizadores também ficaram impedidos de usar os emails do Firefox Relay para criarem novas contas.

A lista foi entretanto atualizada para remover o domínio da Mozilla, tendo em conta que a entidade prometeu evitar que o seu serviço seja usado para casos de abusos na criação de contas online. No entanto, isso não impede que o mesmo venha a ser adicionado no futuro a outras listas.

Quando as alterações foram realizadas na lista, esta rapidamente foi também alvo de criticas por parte dos utilizadores do Firefox Relay, que consideram a medida como insensata para garantir mais privacidade online.

Além disso, outras plataformas fornecem ferramentas similares que não usam um domínio especifico, mas sim o endereço usado por todos os utilizadores dessa plataforma. Por exemplo, a plataforma do FastMail permite criar endereços aleatórios que terminam com o domínio do serviço – e é tanto usado para alias de emails como de contas verdadeiras de utilizadores, e portanto, não se pode facilmente bloquear estes endereços.

A Microsoft confirmou ter adquirido os estúdios da Activision Blizzard, responsáveis por títulos como Call of Duty e World of Warcraft, por uns incríveis 68.7 mil milhões de dólares.

A confirmação foi feita por Phil Spencer, a partir do blog da Xbox, confirmando os detalhes sobre o negócio. Esta é uma das maiores aquisições de sempre na industria dos videojogos, e vai colocar a Microsoft como dona de uma das maiores editoras de jogos do mercado – mesmo com as suas controvérsias recentes.

Entre os nomes que foram lançados pelo estúdio encontra-se Call of Duty, Spyro, Guitar Hero, Crash Bandicoot e Tony Hawk, bem como dentro da Blizzard títulos como Warcraft, Diablo, Overwatch, Hearthstone, entre outros.

O negócio engloba não apenas a compra da Activision Blizzard como de todas as empresas que se encontram derivadas desta, com nomes como Beenox, Demonware, Digital Legends, High Moon Studios, Infinity Ward, King, Major League Gaming, Radical Entertainment, Raven Software, Sledgehammer Games, Toys for Bob e Treyarch.

De acordo com o CEO da Microsoft, até que o negócio esteja inteiramente concluído, ambas as empresas vão continuar a trabalhar de forma independente. Depois de concluído, a Activision Blizzard passará a reportar todas as ações para o departamento da Microsoft Gaming.

Esta aquisição também vai permitir que a Microsoft possa começar, no futuro, a oferecer títulos da Activision Blizzard dentro do pacote do Xbox Game Pass e PC Game Pass, bem como nas diferentes plataformas onde a Microsoft se encontra presente no mundo do gaming.

De notar que esta aquisição surge numa altura em que a Activision Blizzard se encontra sobre forte pressão devido às suas criticas de abusos no trabalho e falta de controlo por parte da administração dos casos reportados.

Todo o ano de 2021 não tem vindo a ser fácil para a Activision Blizzard, depois de múltiplas acusações de abusos dentro do ambiente de trabalho da empresa. Ao longo do ano, dezenas de funcionários vieram publicamente expor situações que ocorreram no seio da empresa, e muitas vezes negligenciadas pelos cargos de topo da organização.

Durante esta semana, segundo revela o The Wall Street Journal, sabe-se que pelo menos 37 funcionários terão deixado a empresa desde Julho do ano passado, em parte devido aos casos de abuso que foram registados e ao ambiente hostil que se vive no seio da mesma.

Helaine Klasky, representante da Activision Blizzard, afirma que pelo menos 44 trabalhadores terão sido associados às acusações de assédio que a empresa teria vindo a registar, com cerca de 20 a deixarem os seus cargos em Outubro e outros 20 a serem repreendidos pela empresa.

Além disso, foi ainda revelado que a empresa terá registado mais de 700 reclamações de funcionários que alertam para preocupações sobre mau ambiente de trabalho e conduta imprópria.

De relembrar que a empresa devia ter lançado um relatório sobre a sua investigação interna aos incidentes de abusos, previsto para final do ano passado. No entanto, o CEO da Activision, Bobby Kotick, recusou divulgar publicamente a informação, alegando que os dados iriam causar ainda mais problemas para a marca e faria os problemas parecer maiores do que realmente são.

É importante relembrar que Bobby Kotick tem vindo a ser criticado pelas suas medidas e ações durante a crise da empresa, sendo que o ano passado terá mesmo sido proposta a sua saída da organização, à qual este recusou.

A pandemia pode ter vindo complicar a vida de muitas pessoas, mas parece que os ricos foram os que mais beneficiaram da mesma – algo que não seria nada de novo no mercado mundial. De acordo com um estudo realizado recentemente pela Oxfam, apelidado de “A pandemia da desigualdade”, os dados demonstram que os mais ricos do mundo ficaram ainda mais ricos durante os meses mais críticos da pandemia.

Entre os meses de 19 de março de 2020 e 31 de novembro de 2021, os patrimónios dos 10 maiores milionários do mundo praticamente que duplicou, com crescimentos de quase 119%, sendo que da lista encontram-se nomes como Elon Musk, Jeff Bezos e Bernard Arnault.

Os dados apontam que estes milionários terão ganho, em média, quase 15.000 dólares por segundo, o que corresponde a quase 1.3 mil milhões de dólares por dia entre 2020 e 2021. Em contrapartida, cada vez mais pessoas entraram na mesma altura em limiar de pobreza, com 163 milhões de pessoas a terem alcançado menos de 5.50 dólares por dia devido em parte à pandemia.

Durante os primeiros 21 meses da pandemia, olhando em específico para Jeff Bezos, este terá acumulado mais de 81.5 mil milhões de dólares na sua fortuna já existente. Para comparação, os investigadores apontam que este valor seria suficiente para vacinar toda a população mundial com duas doses contra a COVID, tendo em conta o preço da vacina da Pfizer.

Em parte, o aumento da riqueza de Jeff Bezos veio diretamente da Amazon, que com mais pessoas fechadas em casa tornou-se uma das principais plataformas de compras online para muitos, o que, consequentemente, aumentou os lucros da empresa e dos seus executivos.

A plataforma Crypto.com é uma das maiores entidades de carteiras de criptomoedas atualmente existentes no mercado, e como tal, qualquer suspeita de ataques pode rapidamente propagar-se como algo perigoso, com potencial de afetar milhares de utilizadores.

Portanto, não será boa notícia quando a plataforma deixa um alerta geral sobre atividades “suspeitas”. Pela primeira vez desde a sua criação, a plataforma da Crypto revelou que terá suspendido todas as transações de fundos das contas dos utilizadores do serviço, depois de terem sido verificadas algumas atividades “suspeitas” em certas contas de clientes.

Esta declaração surge depois de vários utilizadores terem reportado nas redes sociais que as suas carteiras de criptomoedas estariam a ser “esvaziadas” sem autorização por uma entidade desconhecida. Estas medidas foram feitas até mesmo em contas protegidas com autenticação em duas etapas, o que levantou suspeitas sobre um possível ataque interno.

A empresa afirma que se encontra a analisar a situação, mas sobre os comentários do tweet enviado, existem vários utilizadores que reportam situações similares nas últimas horas, com carteiras a serem movimentadas sem autorização.

Por outro lado, alguns utilizadores também apontam como a empresa tem vindo a focar-se consideravelmente na segurança, e que como tal os utilizadores necessitam apenas de aguardar uma averiguação mais detalhada.

A plataforma terá entretanto restaurado a capacidade de retirar fundos da plataforma, mas as investigações ao incidente ainda se encontram a ser realizadas. Para já a plataforma apenas recomenda aos utilizadores realizarem o reset da autenticação em duas etapas das suas contas – sem detalhes sobre o motivo exato que levou ao problema.