Autor: Pedro Fernandes

Faz algumas semanas que existem rumores sobre a possibilidade da Sony estar a preparar um modo de compatibilidade para a PlayStation 5, que iria permitir aceder a jogos de consolas mais antigas da empresa – incluindo mesmo a PS3.

Estes rumores ganham agora novo fôlego, tendo em conta que vários utilizadores da consola mais recente da Sony afirmam ter começado a verificar jogos da PlayStation 3 na Store da consola.

Segundo o portal VGC, vários utilizadores reportam ter verificado jogos da PS3 disponíveis na PS Store, entre os quais se encontra Dead or Alive 5. Este título teria estado disponível durante algumas horas na PS Store com o preço de aproximadamente 8 euros. Ao contrário do que normalmente acontece, o título não era um redirecionamento para a PlayStation Now, mas sim uma compra direta.

Existem ainda relatos de outros jogos verificados em formato similar, como é o caso de Bejewelled, Prince of Pérsia, The Forgotten Sands e The Two Thrones, tudo títulos que estariam disponíveis apenas para a geração antiga da PlayStation.

Curiosamente, estas descobertas surgem poucos dias depois de a Sony ter registado uma patente que revela a possibilidade de permitir jogos antigos da consola na PS5, que apesar de ainda não ter sido confirmado oficialmente como algo a chegar na consola, agora ganha nova força para tal face aos rumores.

A confirmar-se, isto iria permitir aos jogadores da PS5 terem acesso a um extenso catálogo de jogos e ainda mais animador para os fãs de títulos “retro” da consola. Apesar de os nomes indicados até agora serem sobre a PlayStation 3, a patente descreve a possibilidade de correr jogos até mesmo das versões originais da PlayStation.

Até alguns meses, a Microsoft era uma das marcas mais usadas em esquemas de phishing e spam online, mas parece que o final de 2021 veio alterar um pouco esta tendência.

Talvez devido à época natalícia, um recente estudo realizado pela empresa de segurança Check Point revela quais as marcas mais usadas em esquemas online durante o último trimestre de 2021, e existem mudanças face aos valores “regulares”.

Até agora, a Microsoft tinha vindo a ocupar o topo da popularidade, mas esta altera-se para ter a empresa de transportes DHL no topo. A lista completa inclui:

1. DHL (23% de todo o phishing a nível mundial)
2. Microsoft (20%)
3. WhatsApp (11%)
4. Google (10%)
5. LinkedIn (8%)
6. Amazon (4%)
7. FedEx (3%)
8. Roblox (3%)
9. Paypal (2%)
10. Apple (2%)

É possível que as campanhas de final de ano e promoções que várias lojas realizaram, aliadas ao aumento de encomendas online, levem a que esta marca seja um principal foco para os atacantes criarem esquemas de phishing, com maior possibilidade de sucesso para enganar as vítimas.

Como sempre, cabe aos utilizadores terem especial atenção na hora de acederem aos seus emails, sobretudo quando são provenientes de fontes desconhecidas.

Se é utilizador de algum produto da Nintendo, tenha cuidado com os emails que possa receber em nome da empresa. Isto porque parece que uma nova campanha encontra-se a propagar em força pela Internet, usando o nome da marca para chamar à atenção.

Segundo o comunicado da Nintendo, que é raro de ocorrer por parte da marca, esta alerta para a gravidade de casos de spam e phishing em que o logo da mesma se encontra a ser usado indevidamente.

A empresa alega que esta campanha tenta redirecionar os utilizadores para sites falsos da Nintendo, que vendem supostos produtos ou itens para as consolas da marca, mas que são na realidade fachadas para roubar dados pessoais dos utilizadores.

Os sites usam um design similar ao da Nintendo, e tentam aparentar ser “verdadeiros” para as possíveis vitimas, colocando em destaque grandes descontos nos produtos. Além do possível roubo de dados que pode ocorrer nestes sites, a empresa alerta ainda para que, nos que realmente enviem os produtos, podem tratar-se de itens não oficiais ou falsificados, que não são diretamente fornecidos pela empresa.

Alertas como este não são regulares de serem feitos por uma marca como a Nintendo, pelo que existem razões que levam a crer que o esquema já possa ter enganado um elevado número de utilizadores.

Em Portugal não é invulgar encontrar ligações de 1 Gbps em grandes cidades, mas este valor ainda se encontra longe do que foi obtido recentemente por um grupo de investigadores no Japão.

O Instituto Nacional de Tecnologias da Informação e Comunicação (NICT) do Japão revelou ter recentemente atingido o recorde de velocidade na transmissão de dados, com uns impressionantes 319 terabits por segundo – o anterior recorde era de 178 Tbps, estabelecido em 2020.

Para obter esta velocidade, os investigadores usaram cabos de fibra ótica. Mas a façanha nem é o facto de se ter atingido a velocidade apenas, mas sim por essa velocidade ter sido atingida numa distância de 3001 KM.

Esta é a maior velocidade alguma vez registada na transmissão de dados sobre uma plataforma online, e sobre uma distância tão elevada. Para se ter um efeito de comparação, este valor seria de 957 petabits por KM percorrido pela informação.

Para o feito os investigadores usaram um cabo de fibra ótica com largura standard de 0,125 mm. No futuro espera-se que a tecnologia possa vir a ser adaptada para permitir ligações mais rápidas de dados entre diferentes pontos distantes. O principal uso seria focado inicialmente para favorecer as atuais redes existentes de 5G, melhorando a sua implementação no mercado.

O próximo passo, segundo os investigadores, passa por desenvolverem a tecnologia para conseguirem alcançar velocidades similares em ligações mais distantes, ou até mesmo transatlânticas.

Se está a tentar aceder ao Telegram, e verifica problemas, não é o único. Parece que a plataforma encontra-se atualmente em baixo, sendo que as falhas afetam tanto a versão web como para aplicações móveis do serviço.

Quando os utilizadores tentam aceder à plataforma, apenas surge uma mensagem a indicar que os conteúdos se encontram em carregamento, mas sem efetivamente carregarem.  Até ao momento ainda se desconhece se a empresa está ciente dos problemas, mas pelas redes sociais multiplicam-se os utilizadores a reportarem as falhas. O perfil da entidade no Twitter também não confirma qualquer problema até ao momento.

O problema parece encontrar-se a verificar um pouco por todo o mundo, sendo que o TugaTech também confirmou a falha em Portugal. Iremos atualizar o presente artigo quando forem conhecidos mais detalhes.

Atualização: Os problemas de falhas aparentam ter sido, entretanto, resolvidos. No entanto, o Telegram ainda não clarificou o motivo exato da origem dos problemas.

No que pode ser considerada mais uma história caricata no mundo das NFTs, o mercado da OpenSea encontra-se a ser inundado com NFTs associadas a caras de celebridades – dentro e fora do YouTube.

De acordo com o portal TheGamer, um utilizador conhecido apenas como “StakeTheWeb” encontra-se a vender NFTs associadas a vários criadores de conteúdos digitais, que consistem apenas em fotos do rosto dos mesmos que foram convertidas como NFTs para venda.

Apesar de o portal da OpenSea ter removido alguns dos NFTs partilhados de criadores de conteúdos mais populares na Internet, ainda existem vários associados a canais mais pequenos ou até de personalidades “fora da internet”. Além da imagem do rosto, os compradores recebem ainda um NFT do link do canal do YouTube associado aos mesmos.

Um dos criadores afetados por esta prática terá sido Jim Sterling, que a partir do Twitter demonstrou o seu desagrado com o facto que a sua imagem se encontra a ser publicamente vendida a terceiros, sem a respetiva autorização.

Algumas das imagens parecem ainda ter sido manipuladas, como é o caso de uma NFT da criadora Alanah Pearce, que aparenta ter sido alterada para incluir o logo de uma empresa de pornografia online juntamente com o seu rosto.

Em resposta a este incidente, a OpenSea afirma que os conteúdos em questão terão sido prontamente removidos visto violarem os termos da plataforma. Ainda assim, é possível encontrar vários outros conteúdos a serem partilhados pelo que aparenta ser outras contas de utilizadores.

Seja como for, este incidente parece ter elevado ainda mais dúvidas e insatisfação sobre o mercado das NFTs, que nos últimos tempos tem vindo a estar bastante dividido entre o público que apoia o seu uso e criação, e aquele que considera ser um bem desnecessário ou sem valor.

Quando se compra um livro, normalmente estamos a comprar apenas o conteúdo em si, e não o acesso aos direitos de autor do mesmo. No entanto, parece que esta ideia não está dentro do que o grupo conhecido como “Spice DAO” espera sobre uma recente compra.

De forma recente, o grupo terá adquirido uma cópia do livro “Dune”, de Alejandro Jodorowsky, por aproximadamente 2.66 milhões de euros. No entanto, esta compra terá sido estratégica, sendo que o objetivo do grupo passa por disponibilizar publicamente uma cópia do livro de Jodorowsky, juntamente com possíveis acordos para a criação de uma série e até um filme em plataformas de streaming.

A compra deste conteúdo terá sido no formato de NFTs, com diversas imagens e conteúdos relacionados com o livro, bem como a cópia dos conteúdos do mesmo e algumas imagens produzidas em formato de BD pelo autor.

O problema, no entanto, encontra-se claro: a compra do livro não fornece acesso aos direitos de autor. A lei dos direitos de autor não funciona neste formato, e apesar de se comprar um livro, tal não dá o direito a que os direitos de autor sejam quebrados – independentemente do livro que for.

Mesmo que o grupo tenha adquirido o livro, tal não permite que tenham os direitos de autor do conteúdo, o qual ainda se encontra associado ao autor do mesmo, bem como à editora. Além disso, esta não é a única cópia existente do mesmo, sendo que existem pelo menos outras 10 versões conhecidas pelo mundo.

Apesar das críticas deixadas por muita gente sobre as NFTs, a verdade é que estas estão cada vez mais presentes no mercado. E um dos claros exemplos disso encontra-se sobre uma recente venda da Konami, onde 14 NFTs relacionadas com o jogo Castlevania foram vendidas em leilão.

No início deste mês a Konami tinha revelado que iria saltar para o mercado das NFTs, com a introdução de 14 NFTs relacionadas com diferentes jogos clássicos da empresa – entre os quais se encontrava itens relacionados ao Castlevania.

O leilão foi realizado durante este fim de semana, e de acordo com o portal VGC, o item foi vendido por cerca de 162.000 dólares. Tendo em conta que a OpenSea fica com 2.5% de comissão dos pagamentos feitos, a Konami terá conseguido um lucro de quase 157.000 dólares desta venda.

Além disso, a Konami vai ainda receber 10% dos lucros do item cada vez que o mesmo for vendido a uma pessoa diferente. As NFTs de Castlevania foram vendidas a cerca de 12.000 dólares por item, sendo que o mais caro terá sido um arte pixel do castelo do Drácula, do título original – com o custo final de 26,538.96 dólares.

Mesmo que as NFTs ainda sejam um mercado que o mundo do gaming não é totalmente adepto, sem dúvida que existe espaço para algumas ideias originais no mesmo. Depende tudo da forma como essas ideias são implementadas.

Em Portugal, as regras para viajar a partir dos aeroportos estipulam que deva ser apresentado um teste negativo à COVID ou um certificado de vacinação válido e atualizado. No entanto, parece que ainda existe quem tente contornar esta medida com o uso de certificados falsos digitais.

A Polícia Judiciária revelou ter detido sete suspeitos no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, já nas portas de embarque, por terem apresentado comprovativos de resultados negativos à COVID falsos. Os suspeitos possuem entre 26 e 36 anos, e foram detidos quando se preparavam para apanhar um voo para outro país dentro do espaço europeu.

É importante relembrar que é possível encontrar à venda em plataformas online certificados ou testes falsos de COVID, com resultados negativos, que muitas vezes não chegam a ser considerados válidos nos programas oficiais das autoridades.

É importante também relembrar que este género de atividades compromete a segurança de todos os utilizadores, além de ser uma violação das regras impostas pelas autoridades de saúde.

A Amazon encontra-se a testar uma nova funcionalidade que promete aumentar a segurança das contas dos utilizadores, sobretudo no momento de realizar uma encomenda pela plataforma.

A plataforma encontra-se a testar algo que será apelidado de “senha única”, e se foca em evitar o roubo de produtos que tenham um valor considerável. Esta senha é usada no processo de entrega, sendo que o utilizador necessita de fornecer a mesma à pessoa que esteja a realizar a entrega do produto.

Desta forma, a senha valida que se trata da pessoa correta para receber a encomenda, evitando que terceiros a possam roubar. A senha é enviada via email assim que a encomenda é terminada no site da Amazon, e fica disponível até ao final do dia de entrega previsto pela transportadora.

Esta senha pode também ser partilhada com terceiros, se necessário que outra pessoa receba a encomenda.

De momento ainda se desconhece onde a empresa está efetivamente a testar esta função, mas espera-se que venha a ser alargado para diversos países nos próximos meses.

Os clientes da empresa eNom encontra-se a verificar uma grave falha no carregamento das suas plataformas online, depois de a empresa de alojamento web ter verificado um erro durante uma migração de datacenter.

Vários utilizadores têm vindo a reportar problemas com os seus domínios registados na eNom, aparentemente por falhas na resolução dos pedidos DNS. Ao que parece, segundo o comunicado da empresa, durante uma migração de centro de dados terá ocorrido uma falha, na qual os sistemas de DNS da empresa terão sido afetados de forma geral.

Para além dos sites e domínios dos clientes na plataforma, também o próprio site da enom encontra-se indisponível. Isto eleva ainda mais as críticas, visto que os gestores destes domínios ficam impossibilitados de realizarem a alteração das configurações técnicas dos mesmos.

Em comunicado, a empresa afirma que a causa do problema teria sido identificada e a resolução do mesmo já se encontra em propagação. No entanto, vários clientes ainda criticam a forma como a empresa terá realizado o processo de forma bastante lenta – sendo que os domínios afetados permaneceram indisponíveis durante várias horas do dia de ontem.

De momento a situação aparenta encontrar-se resolvida, de acordo com as informações presentes no site de Status da plataforma.

A Activision encontra-se a lançar uma nova onda de ataques com o objetivo de descobrir a identidade de alguns dos criadores dos cheats mais populares para o jogo Cal of Duty.

A empresa terá recentemente pedido a um tribunal na Califórnia para requerer que 15 empresas, entre as quais o Twitter, Reddit, Google, Paypal, Discord e Coinbase, forneçam detalhes sobre os dados reais de suspeitos de criarem programas de cheat para o jogo da editora.

O caso diz respeito à empresa EngineOwning, sediada na Alemanha e que, nos últimos anos, tem vindo a vender programas de cheats para vários jogos no mercado. Os mais recentes a chamarem à atenção da Activision foram os associados com os modos multijogador de CoD.

A Activision afirma que estes programas terão criado danos irreparáveis na imagem da empresa e do jogo, bem como milhares de dólares em prejuízos. Os criadores dos programas da entidade apenas são conhecidos pelos seus nicks online, com nomes como Bonsai, Homie, NOL3X, entre outros.

O objetivo da Activision passa por forçar outras empresas, que se conhece terem ligação com a EngineOwning, a divulgarem dados sobre os utilizadores em questão, nomeadamente os nomes reais dos mesmos e outras informações que possam ter acessíveis.

Até ao momento ainda se desconhece se as empresa citadas no pedido da Activision realmente irão fornecer algum dos dados indicados.

Para quem esteja à espera do CyberTruck da Tesla, possivelmente vai ter de esperar mais um pouco de tempo até conseguir deitar as mãos no mesmo. Isto porque, de acordo com as mais recentes informações, a produção do mesmo parece ter sido novamente adiada.

Segundo a Reuters, citando fontes próximas da empresa, acredita-se que a produção do Cybertruck da Tesla terá sido adiada deste ano para o primeiro trimestre de 2023. Uma das causas para este atraso no lançamento encontra-se sobre o facto da Tesla ter adicionado algumas melhorias no sistema do veículo para trazer mais rivalidade com marcas existentes no mercado.

Apesar de as fontes não o indicarem, é também possível que a atual crise dos semicondutores possa ter sido também um dos motivos para este processo, tendo em conta que afetou também várias outras empresas no mercado – sobretudo da indústria automóvel.

Basicamente, a Tesla terá adicionado algumas melhorias no veículo que necessitam de mais tempo para serem produzidas, atrasando todo o processo. O site onde era possível realizar a pré-encomenda do veículo anteriormente indicava que seria possível terminar a configuração em meados de 2022, mas agora essa mensagem foi removida sem indicar datas concretas.

De notar que a Tesla, de forma oficial, ainda não confirmou detalhes, e possivelmente não deve realizar tal medida tendo em conta que dispersou todo o seu departamento de PR. No entanto, o mercado ainda verifica bastante entusiasmo pelo Cybertruck desde que ele foi apresentado em 2019, e apesar de todos os atrasos registados, sem dúvida que este ainda continua a ser um dos veículos mais aguardados da marca.

A Tesla inicialmente tinha referido que o modelo base do veículo iria chegar ao mercado por 39.000 dólares, mas existe a possibilidade – segundo os rumores – que este modelo tenha sido descontinuado, entretanto da produção, e, portanto, iremos ter veículos mais caros no final.

Em tempos, o grupo responsável pelo ransomware REvil criou bastante medo pelo mundo digital, em parte pelos seus ataques de elevado perfil a grandes empresas multi-internacionais.

No entanto, as autoridades russas terão recentemente comunicado que os membros do grupo responsável pelo ransomware terão agora sido detidos.

De acordo com o comunicado das autoridades, estas terão realizado apreensões e detenções em cerca de 25 moradas diferentes, com 14 suspeitos detidos. Durante estas ações, foram recolhidos mais de 426 milhões de rubles (cerca de 5.6 milhões de dólares), 600.000 dólares e 500.000 euros em dinheiro vivo, além de vários sistemas informáticos, carteiras de criptomoedas e mais de 20 veículos.

As detenções terão sido realizadas a pedido das autoridades dos EUA, depois das mesmas terem detido um suspeito de pertencer ao grupo, e depois também de várias autoridades em diferentes países terem criado relações entre os membros do grupo.

É importante relembrar que um dos maiores ataques deste grupo terá sido à plataforma da empresa Kaseya, onde centenas de empresas terão sido afetadas depois de ransomware ter-se propagado pelos programas da entidade.

O presidente dos EUA, Joe Biden, também já confirmou que pretende que as autoridades russas trabalhem em conjunto com os EUA para deter todos os suspeitos destas atividades maliciosas online. Estas declarações surgem sobretudo porque as autoridades russas são criticadas por não agirem contra grupos de ransomware a menos que estes ataquem entidades locais.

As autoridades russas terão ainda informado os EUA em como, por entre os suspeitos, encontram-se ainda responsáveis por terem realizado os ataques à Colonial Pipeline, que foram reivindicados por outro grupo (DarkSide). No entanto, é possível que os suspeito estivesse a trabalhar nos dois grupos.

Quando subscreve a um novo serviço ou instala um novo programa, normalmente necessita de aceitar os Termos e Condições do mesmo. No entanto, quantas vezes é que realmente lê o conteúdo que se encontra no mesmo?

A maioria dos utilizadores acaba por nunca ler os conteúdos dos Termos de Serviço, em parte porque estes são bastante longos e cheios de palavras complicadas de serem percebidas, o que leva a que os utilizadores aceitem os mesmos sem sequer terem consciência do que estão a aceitar.

Segundo estudos realizados nos EUA, cerca de 91% dos utilizadores online nunca leem os Termos de Serviço, apesar de marcarem as caixas a indicar que os mesmos foram lidos. Isto não será estranho de todo para quem já tenha estado na Internet, mas encontra-se agora a ser estudada uma medida nos EUA que pode vir a ajudar nisso.

O congresso norte-americano encontra-se a estudar uma nova proposta de lei que, se aprovada, poderá obrigar as empresas a terem de explicar os seus termos de serviço num formato simples e acessível. Apelidada de “TLDR Act”, esta proposta aponta como os termos de serviço devem ser fornecidos aos utilizadores numa linguagem simples e acessível, ou que tenham os principais pontos rapidamente verificáveis.

Os representantes da proposta indicam que esta deve tornar a aceitação e leitura dos termos uma prática mais comum e onde os utilizadores tenham consciência daquilo a que estão a subscrever logo à partida, evitando surpresas dai para a frente. Também pode ajudar a reduzir os casos de esquemas e problemas com empresas que ocultam alguns dos seus pontos de restrição nos termos.

A transparência de dados e da recolha que é feita também é um dos pontos principais desta regra, que os utilizadores necessitam de ter diretamente acessível.

Por enquanto a lei ainda se encontra em estudo, sem planos de ser integrada diretamente no mercado. Mas se tudo correr bem, é possível que plataformas online brevemente tenham de adaptar a forma como apresentam os seus dados e termos de serviço aos utilizadores – e tendo em conta o foco também na privacidade e recolha de dados, é bem possível que propostas similares venham a surgir também por outros países na União Europeia.

O Netflix é atualmente uma das maiores plataformas de streaming na internet, e como tal é também onde se encontram os maiores conteúdos. No entanto, a plataforma tem vindo também a aumentar os seus preços de forma regular, e apesar de ainda não afetar Portugal, agora foram revelados novos aumentos.

A empresa confirmou que, pela segunda vez durante o período da pandemia, irá aumentar os preços das subscrições para os utilizadores residentes nos EUA. Uma conta do Netflix simples, que permite apenas um dispositivo ao mesmo tempo e não inclui conteúdos em 4K ou HD agora encontra-se um dólar mais cara, passando para os 9.99 dólares mensais.

Para quem pretenda aceder a conteúdos HD ou 4K, e pretenda dois dispositivos ao mesmo tempo, agora o valor encontra-se nos 15.49 dólares por mês, o que representa um aumento de 1.50 dólares.

Quanto ao pacote de topo, que permite o streaming em 4K e Ultra HD encontra-se agora por 19.99 dólares, passando dos 17.99.

Em comunicado à Reuters, um porta-voz da Netflix afirma que o aumento de preços será necessário para a empresa continuar a oferecer os melhores conteúdos de entretenimento para os utilizadores, sendo ainda referido que se encontram disponíveis diferentes planos com base nas necessidades de cada utilizador.

De relembrar que a última vez que o Netflix tinha aumentado os preços nos EUA ocorreu em Outubro de 2020, com aumentos similares de 1 ou 2 dólares, dependendo do plano. No entanto, nesta altura o plano básico da empresa tinha permanecido inalterado.

O governo da Ucrânia não começou o dia da melhor forma, tendo em conta que vários dos seus websites e plataformas online foram aparentemente alvo de um forte ataque.

As várias plataformas online do governo da Ucrânia foram durante o dia de hoje alvo de um ataque. Os sites apresentam apenas uma mensagem a indicar que todos os conteúdos dos sistemas afetados foram roubados pelos atacantes, tendo sido depois a informação permanentemente destruída.

O ataque não aparenta ter sido de ransomware, uma vez que a mensagem refere explicitamente que os dados foram permanentemente destruídos e sem possibilidade de restauro.

O ataque foi inicialmente confirmado pela jornalista Olga Tokariuk, que no Twitter publicou uma imagem do que era possível de verificar nos sites das entidades governamentais do pais. De momento a mensagem já não se encontra visível, segundo o TugaTech conseguiu verificar, mas os sites estão inacessíveis.

Apesar de existirem algumas exceções, a grande maioria dos sites associados a diferentes ministérios encontra-se inacessível, e possivelmente terão sido os alvos do ataque. No entanto, o ministério da educação, saúde, do desporto e da agricultura, bem como a página dos serviços nacionais de emergência, encontram-se todos inacessíveis.

Em entrevista à Reuters, um oficial de topo das forças de segurança do pais aponta a possível origem do ataque para fontes na Rússia. Até ao momento nenhum grupo terá reivindicado publicamente o ataque. É importante relembrar que esta não é a primeira vez que hackers conseguem afetar drasticamente sistemas na Ucrânia, sendo que no passado já existiram ataques a várias infraestruturas essenciais do pais.

Para quem pretenda mais controlo sobre as suas redes, adotar uma solução como um Pi-hole é uma das melhores formas de bloquear a publicidade online, tendo em conta que estes sistemas podem aplicar-se sobre praticamente toda a rede.

Para quem tenha um Raspberry Pi no canto, ou até um hardware capaz de correr o software, esta solução poderá ser bastante interessante para evitar publicidade na rede. Desde 2017, quem pretendia ter uma experiência similar ao do Pi-hole mas sem investir no hardware, poderia usar plataformas como o Adhole, uma solução baseada em DNS público que permitia bloquear a publicidade online a nível de DNS.

No entanto, a plataforma revelou recentemente que vai encerrar as suas atividades. De acordo com a mensagem deixada no site, devido ao elevado trabalho necessário para manter a infraestrutura, e como a comunidade certamente não gosta de serviços de DNS em baixo, o mesmo terá decidido encerrar o projeto, deixando assim os sistemas do mesmo de funcionar.

Para quem possa ter configurado esta opção nos seus sistemas, chega assim a altura de se procurar uma alternativa.

Se possui um website na Internet, existe uma forte possibilidade que o mesmo seja baseado no WordPress. Isto não será para menos, tendo em conta que este é uma das plataformas mais usadas atualmente para a configuração de novos websites.

No entanto, em 2021 também se verificou uma nova tendência que tem vindo a agravar-se consideravelmente, onde é também nesta plataforma que se começam a verificar cada vez mais ataques. Durante todo o ano, o número de falhas em plugins de terceiros para o WordPress mais que duplicou.

De acordo com a empresa de segurança Risk Based Security, foram identificadas cerca de 10359 vulnerabilidades associadas a plugins para o WordPress, das quais 2240 foram reportadas durante o ano passado. Este valor representa um aumento de quase 142% face ao ano de 2020.

No entanto, o mais grave destas falhas encontra-se no facto que a grande maioria possui potencial para ser explorada para atividades maliciosas. De todas as vulnerabilidades conhecidas, cerca de 77% das mesmas tem formas de exploração possíveis de serem aplicadas.

Curiosamente, apesar do elevado risco destas falhas serem exploradas, a grande maioria das mesmas possui uma classificação de CVSSv2 de apenas 5.5, o que as coloca numa escala de gravidade “Moderada” – isto apesar de serem falhas que podem levar a graves problemas nos websites se forem diretamente exploradas.

Para muitas empresas que se baseiam nas escalas do CVSS, uma gravidade abaixo de 7.0 não é considerada de alta prioridade, e como tal as falhas podem permanecer para segundo plano durante meses antes de serem realmente corrigidas.

Isto será ainda mais grave se tivermos em conta que existem mais de 58.000 plugins gratuitos para download da plataforma do WordPress, com um número ainda mais elevado para venda em sites de terceiros, e nem todos possuem a segurança em prioridade quando são desenvolvidos, colocando em risco os sites onde sejam usados.

Se pensava que estava livre do “Baby Shark”, eis que ele chega novamente e com algumas novidades. Isto porque, de acordo com o portal Billboard, o vídeo da música infantil que invadiu a internet atinge agora um novo recorde.

O vídeo torna-se o primeiro do YouTube a atingir a marca dos 10 mil milhões de visualizações, conseguindo mesmo ultrapassar o anterior sucesso da música “Despacito”, que atualmente conta com “apenas” 7.7 mil milhões de visualizações.

A música de 2016 veio apanhar a internet de surpresa, e rapidamente se tornou um verdadeiro “meme” por entre a comunidade. A sua música repetitiva, mas viciante, foi um dos motivos pelos quais muitos ficaram com a música na cabeça – mesmo que isso tenha acabado por se tornar cansativo ao fim de umas quantas repetições da mesma.

Também fora da internet, Baby Shark tem vindo a surgir em vários momentos marcantes da TV norte-americana – e um pouco por todo o mundo. E mesmo que outras músicas tenham perdido o fôlego ao fim de algum tempo, a música de Pinkfong continua bem marcante pela Internet até nos dias de hoje.

E, possivelmente, não deve desaparecer tão cedo. Ainda de forma recente o Nickelodeon confirmou que iria renovar mais uma temporada da sua série “Baby Shark”, criada com base na música, e até mesmo promessas de um futuro filme em cinema – e como seria de esperar, também existem planos para algumas NFTs.

Muito antes do termo “metaverso” ter sido tornado popular, o Second Life dava os primeiros passos em criar um mundo virtual para os utilizadores poderem estar no dia a dia. E agora que o termo voltou a ser o foco de muitas empresas, encontra-se também em forte desenvolvimento algumas mudanças para a plataforma.

Philip Rosedale, fundador do Second Life, confirmou que vai voltar a fazer parte do grupo de executivos da plataforma. Este pode ser o primeiro passo para esta entidade vir a apostar mais no metaverso, aproveitando todo o conhecimento que possui em antemão.

De relembra que Second Life foi originalmente lançado em 2003, na altura como um mundo virtual onde os jogadores podiam interagir com outros de diferentes formas. O mundo tornou-se um ambiente virtual onde também fizeram parte empresas para demonstrarem os seus produtos… mas infelizmente a popularidade nunca atingiu grandes picos depois disso.

No entanto, desde que o agora Meta revelou que iria começar a apostar mais neste mercado, a popularidade da plataforma voltou também a crescer, e sem dúvida que a Linden Lab – entidade responsável pelo Second Life – possui vastos anos de conhecimentos na área caso a consiga aproveitar.

Em meados de 2013 existiam mais de 36 milhões de contas criadas no Second Life, com cerca de um milhão de utilizadores ativos mensalmente. Por sua vez, em Maio de 2020, o atual CEO da Linden Lab, Ebbe Altberg, confirmava que existiam cerca de 900.000 utilizadores ativos todos os meses no serviço.

A Apple tem vindo a ser uma das empresas que mais desenvolvimento tem feito para usar os seus chips dedicados no máximo de produtos possíveis. Ainda de forma recente a empresa começou a usar o chip M1 nos seus Macbooks, deixando de lado a necessidade de usar os processadores da Intel.

No entanto, a empresa teve recentemente uma perda de talentos, e para nada mais nada menos que a Microsoft. De acordo com o portal Bloomberg, Mike Filippo, designer de chips que até agora tinha vindo a trabalhar com a Apple, terá saído da empresa para se juntar à Microsoft.

Mike Filippo trabalhou durante mais de 20 anos na ARM, tendo desenhado alguns dos chips de elevado desempenho que se encontravam nos sistemas da altura, incluindo o Cortex-A57, a primeira geração de um processador de 64 bits da ARM.

Este encontrava-se na Apple faz cerca de dois anos, e terá ajudado a empresa a desenvolver os recentes chips dedicados que se encontram nos produtos mais recentes da mesma. No entanto, parece que a proposta da Microsoft terá sido mais tentadora, sendo que Filippo vai agora passar a trabalhar na rival.

De relembrar que os rumores apontam que a Microsoft encontra-se a investir cada vez mais em ter os seus próprios processadores e chips, sobretudo para os sistemas cloud da Azure – algo que tanto a Google como a Amazon já realizam atualmente. Ter um nome de peso a ajudar nesta tarefa certamente que poderá ajudar.

É também importante relembrar que, em meados de 2020, surgiram rumores que a Microsoft poderia vir a adotar chips dedicados sobre a sua linha Surface, e apesar de isso ainda não ter ocorrido, poderemos em breve vir a ter algumas mudanças se a ideia da empresa se mantiver.