Autor: Pedro Fernandes

Fortnite é atualmente um dos títulos mais jogados em todo o mundo, e pode-se considerar o mais popular dentro do género de Battle Royal. Uma das mecânicas do jogo encontra-se no facto que os jogadores podem construir em tempo real durante as sessões de combate, dando uma nova mecânica ao mesmo.

No entanto, parece que a Epic Games se encontra a tentar voltar “ao básico”, estando a preparar um novo modo de jogo que elimina todas as capacidades de construção.

De acordo com a informação publicada no Twitter, a Epic Games encontra-se a desenvolver um novo modo de jogo, onde os jogadores não terão a possibilidade de usar os materiais de construção. Este modo de jogo, note-se, era algo que os fãs do jogo tinham vindo a pedir faz algum tempo.

Remover a vertente de construção pode parecer estranho para um título que ganhou fama exatamente por isso, mas pode também ser uma ajuda para jogadores novatos ou para quem procure uma forma diferente de jogo.

Espera-se que a Epic Games comece a disponibilizar este modo de jogo apenas para um grupo limitado de utilizadores em primeiro lugar, e caso tenha sucesso, poderemos vir a encontrar o mesmo no jogo de forma permanente.

Faz pouco mais de seis meses que se registaram melhorias no setor das gráficas, e onde se esperava que este viesse a melhorar consideravelmente. No entanto, como se sabe, o que se previa não veio realmente a acontecer.

O preço das placas gráficas no mercado em geral tem vindo a aumentar consideravelmente, e ainda é bastante difícil encontrar uma que esteja a valores aceitáveis. E isto é exatamente o comprovado com os dados mais recentes da plataforma 3DCenter, que realizou a estimativa dos preços das gráficas no mercado da Alemanha durante os últimos meses.

De acordo com os dados, os preços das gráficas verificaram pouca ou nenhuma diferença no mercado. A AMD registou uma ligeira queda nos preços, enquanto que a Nvidia manteve-se inalterada. Tendo em conta os valores de referência dos fabricantes, os preços de venda ainda se encontram a 89% mais altos no caso da Nvidia e 85% no caso da AMD.

De notar que os dados obtidos são tendo em conta o mercado da Alemanha, e alguns dos maiores revendedores no pais. Estes preços incluem lojas como a Mindfactory, Caseking, Computeruniverse, entre outras, e apesar de serem respeitantes ao pais, será um aspeto similar para outros mercados.

Outro indicador negativo encontra-se no facto que, apesar de o stock de gráficas ter aumentado durante o final de 2021, o preço das placas tendeu a subir ligeiramente, o que indica que ainda se verifica uma crise no mercado dos semicondutores e sem fins previstos para breve. Alguns analistas apontam que a crise pode começar a aliviar-se agora em 2022, enquanto outros apontam que apenas em 2023 iremos ver mudanças.

As autoridades espanholas revelaram ter detido um suspeito de operar um dos maiores esquemas relacionados com criptomoedas em Espanha. O suspeito, de origem Portuguesa e com 45 anos, terá usado o sistema de criptomoedas para enganar milhares de utilizadores, num roubo total estimado em 2.5 milhões de euros.

Segundo as autoridades, o detido operava a partir da cidade de Valência, sendo que o foco do esquema seria para utilizadores em Espanha e Portugal – embora os investimentos chegassem de vários pontos da Europa.

O detido teria em sua posse, na altura da deteção pela Guarda Civil Espanhola, sete veículos de alta cilindrada, dispositivos eletrónicos e várias documentações, juntamente com diversas pens USB onde estariam as carteiras de criptomoedas do esquema. No total, o património apreendido pelas autoridades encontra-se estimado em dois milhões e meio de euros.

O esquema era, na sua base, um esquema “Ponzi”, onde eram prometidos altos rendimentos para os investidores na criptomoeda, que podiam atingir os 2.5% de lucros todas as semanas. No entanto, este valor dependia do número de outros utilizadores que esses investidores chamavam para o esquema – e assim sucessivamente.

No final, o que os investidores estariam a receber era dinheiro de outras pessoas que também investiram na plataforma, e não de lucros diretos da mesma sobre o mercado. Obviamente, este género de esquema não possui um plano a longo prazo, e eventualmente acaba sempre por levar a falhas, embora o gestor do mesmo acabe recebendo a maior parte dos lucros – e na maioria das vezes acaba com o esquema e foge com todos os lucros dos investidores.

No final, o criador do esquema será o que recebe as maiores quantidades de dinheiro, até que eventualmente o esquema deixa de ter um modelo sustentável ou acaba sendo restrito pelas autoridades. O suspeito detido pelas autoridades irá agora ser presente a tribunal.

O sucesso das vendas da Tesla continuou praticamente até ao fim do ano de 2021, e os números parecem confirmar exatamente isso.

De acordo com os dados da empresa, até ao final de 2021 a Tesla vendeu 936,172 veículos elétricos, ficando bastante próxima de atingir a meta de um milhão de veículos vendidos. Deste valor, cerca de 308.600 foram vendidos durante o último trimestre do ano.

De notar que a empresa tinha o objetivo de atingir um milhão de veículos vendidos em 2021, e apesar de o valor atingido ter ficado perto deste, ainda assim é quase o dobro do que a empresa registou em 2020, onde foram vendidos 499,550 veículos.

Estes números devem também ser tidos em conta que ocorreu durante um período que o mercado se encontra a passar por uma grave crise de semicondutores, onde até mesmo a Tesla teve de retirar algumas portas USB dos seus veículos porque não tinha unidades em stock suficientes. Além disso, também se encontra por lançar o Cybertruck, que estava previsto para 2022 mas parece que os planos para tal encontram-se cada vez mais distantes.

Quanto ao futuro, ainda é algo cedo para dizer. Dependendo também da direção do mercado dos semicondutores, poderemos vir a registar um ano de 2022 melhor do que o obtido o ano passou, ou em contrapartida poderemos vir a verificar quedas. Com o mercado a surgir com mudanças tão drásticas, será algo improvável de adivinhar.

A partir de Março, o Netflix vai ter novas regras caso pretenda continuar a fornecer a sua plataforma aos utilizadores na Rússia. Isto porque, segundo a nova legislação aprovada pelo governo Russo, a plataforma agora necessita de transmitir 20 canais geridos pelo governo local caso pretenda continuar a operar no pais.

A Roskomnadzor decretou que várias plataformas de streaming, de onde se destaca o Netflix, vão ter de começar a transmitir cerca de 20 canais associados com o governo Russo, entre os quais se encontra o canal “Channel One”, NTV e Spas.

Não apenas isso, mas a plataforma necessita ainda de se estabelecer como uma empresa na Rússia para que possa continuar a operar no pais. De notar que os dados mais recentes apontam que o Netflix conta com mais de 100.000 utilizadores diários apenas da Rússia.

Ao registar-se como empresa na Rússia, a plataforma necessita ainda de se integrar com as regras locais, e entre as regras encontra-se o bloqueio a conteúdos que sejam considerados “extremistas” – que alguns opositores do regime russo apontam que tem vindo a ser usado como forma de eliminar das plataformas russas conteúdos que sejam contra o regime local.

De notar que, ainda de forma recente, o governo russo também forçou várias grandes empresas de tecnologia a registarem os seus escritórios dentro do pais, onde se encontra nomes como o Twitter, Apple, Meta, Google e TikTok.

O uso de tecnologias de blockchain em videojogos não tem vindo a obter uma boa receção por parte dos utilizadores, mas parece que cada vez mais empresas começam a olhar para a mesma como o futuro.

A implementação de sistemas de criptomoedas ou derivados em videojogos tem vindo a ser estudado, e agora chega a vez da Square Enix dar ideias de que isso pode vir a encontrar-se em futuros títulos da empresa.

O presidente da Square Enix, Yosuke Matsuda, deixou recentemente uma nota de Ano Novo para os seguidores da editora, indicando como o blockchain vai ser uma parte fundamental da estratégia das empresas para o futuro, incluindo da qual este é executivo. Como tal, poderemos esperar novidades em breve por parte da editora.

Para já não foram avançados nomes de títulos da Square Enix que vão integrar a tecnologia, mas o executivo deixou claro algumas ideias para tal. Segundo Matsuda, este pretende integrar a tecnologia de blockchain de uma forma que permita o aumento sustentável das receitas para os videojogos, e que permitam a continuidade dos mesmos.

Além disso, o executivo afirma também que pretende implementar o sistema de forma a que os jogadores possam tirar proveito do mesmo. Não foram deixados detalhes sobre a possível inclusão de NFTs nos títulos da editora, mas não seria de estranhar ver novidades nesse sentido muito em breve.

No entanto, a empresa parece estar a focar-se primeiro em desenvolver os seus próprios tokens, para uso dentro do ecossistema da mesma. Portanto, espera-se que mais novidades venham a ser conhecidas em breve.

Foi recentemente descoberta uma vulnerabilidade sobre o sistema de email da Uber, que poderia permitir a qualquer pessoa enviar uma mensagem de email como sendo da entidade – o que abre portas para possíveis ataques.

O investigador de segurança que revelou a falha afirma que a mesma pode ser usada para afetar os mais de 57 milhões de utilizadores da Uber, sobretudo os que foram afetados pelo leak da empresa em 2016. No entanto, a Uber não parece com intenções de corrigir este problema.

A falha foi descoberta pelo investigador Seif Elsallamy, que através do seu blog revela que o sistema de emails da plataforma possui uma falha grave, na qual qualquer pessoa pode enviar uma mensagem como sendo da Uber. Estes emails seriam enviados diretamente dos servidores da Uber, e para os clientes de email iriam surgir como legítimos, uma vez que o são.

Para demonstrar a falha, o investigador enviou para si mesmo um email que estaria a ser controlado pelo mesmo, usando o domínio da Uber. Este email, uma vez que é enviado diretamente dos servidores da empresa, vai ser validado como legitimo na maioria dos clientes de email, e possivelmente chega diratemente na caixa de entrada dos mesmos.

O investigador terá informado a Uber sobre a falha, no entanto, a mesma aparenta não ter compreendido a gravidade da situação. Através do sistema de report do HackerOne, a empresa afirma que a falha encontra-se fora das aceites para validação, visto que parte de um “ataque direcionado” a funcionários da empresa e não pode ser explorada ativamente.

No entanto, esta falha vai mais longe do que o indicado. Segundo o investigador, a falha encontra-se diretamente no sistema de envio de emails da Uber, sobre o qual uma das plataformas usadas pela empresa para o envio destas mensagens encontra-se aparentemente vulnerável. O investigador não revelou detalhes publicamente sobre a falha para evitar que esta possa ser explorada.

Até ao momento a Uber ainda não revelou detalhes sobre este incidente, sendo ainda desconhecido se a empresa terá ou não corrigido o mesmo.

A popular aplicação social de perguntas e respostas “Curious Cat” revelou que um dos seus domínios terá sido perdido, após a entidade ter falhado a renovação do mesmo.

O Curious Cat é uma plataforma de perguntas e repostas sociais, onde os utilizadores podem enviar perguntas anónimas para os utilizadores, e estes poderão responder com as respetivas respostas enviadas para os seus perfis – como o Facebook e Twitter. Esta plataforma tem vindo a ganhar alguma popularidade nos últimos meses, incluindo de utilizadores em Portugal.

No entanto, de acordo com o portal BleepingComputer, desde o dia 19 de Dezembro que os utilizadores que acediam ao domínio da plataforma eram apresentados a uma página de domínio parqueado, e não o tradicional site da plataforma.

Desde então, e no passado dia 23 de Dezembro, alguém conseguiu registar o domínio após o mesmo ter expirado para renovação. Atualmente o site apresenta apenas uma mensagem a indicar que se encontra sobre manutenção, mas com um logo diferente do associado ao serviço principal.

No Twitter, os responsáveis pela plataforma afirmam que perderam acesso ao domínio, e que irão brevemente atualizar as suas apps para refletir a mudança para um novo endereço.

A mudança de ano pode ser algo vulgar de acontecer, mas em sistemas informáticos, esta pequena alteração pode ter um grande impacto no funcionamento dos mesmos. Por exemplo, no ano 1999 acreditava-se que a mudança para o ano 2000 poderia causar “o fim do mundo”, com os sistemas informáticos a ficarem confundidos pela alteração de “99” para “00” – algo que, obviamente, não aconteceu.

No entanto, os problemas devido à mudança de ano são vulgares, e os mais recentes ocorreram sobre servidores da Microsoft Exchange. Ao que parece, os gestores de servidores do Microsoft Exchange 2013, 2016 e 2019 verificaram alguns problemas com a virada do ano, no que se encontra a ser apelidado de bug “Y2K22”.

Os primeiros relatos de problemas surgiram a partir do Reddit, onde um utilizador confirmou que a Microsoft teria lançado uma atualização incorretamente, sobre o nome de “220101001”. Esta atualização devia ter sido lançada para os sistemas antes da passagem de ano, algo que não aconteceu como esperado. Esta atualização pretendia corrigir um bug com o sistema derivado da mudança de data.

Como a atualização apenas chegou depois da passagem de ano, muitos sistemas começaram a verificar problemas logo de imediato. Os servidores afetados poderiam ficar impossibilitados de enviarem mensagens de email, sendo que os administradores dos mesmos são forçados a desativar o sistema de antivírus para poderem conseguir enviar mensagens – com o custo de que isso impede também a análise de possíveis malwares a serem enviados.

Até ao momento a Microsoft ainda não lançou uma correção completa para o problema, sendo que a resolução temporária de desativar o sistema de segurança será vista apenas como uma alternativa e não recomendada de todo.

O Grupo Impresa, uma das maiores entidades de comunicação social em Portugal, foi recentemente alvo de um ataque de larga escala que terá afetado drasticamente a infraestrutura da mesma.

Vários sites associados ao grupo encontram-se atualmente a apresentar uma mensagem de ataque de um grupo conhecido como “Lapsuss”, onde o mesmo afirma que terá obtido controlo dos sistemas da Amazon AWS da empresa, com possível roubo de dados envolvido.

O grupo encontra-se a realizar um pedido de resgate de valor ainda desconhecido, o que leva a crer que se tenha tratado de um possível ataque de ransomware, onde os conteúdos terão sido bloqueados pelos atacantes depois de terem sido roubados.

Esta é uma técnica bastante comum de ser feita em ataques de larga escala, onde primeiro os atacantes tentam obter o acesso aos sistemas afetados, antes de encriptarem os mesmos. De notar que este mesmo grupo já teria, no passado, realizado ataques contra as autoridades de Saúde no Brasil, com o mesmo método de roubo de dados e pedidos de resgate.

Vários sites associados ao grupo encontram-se a apresentar a mensagem de erro, incluindo o portal da SIC, Expresso, entre outros.

Também o Twitter do Expresso apresenta uma mensagem enviada pelos atacantes, e o link do mesmo também aponta para o Telegram do grupo, indicando a possibilidade de o mesmo ter também sido comprometido no ataque.

Até ao momento a entidade não revelou qualquer detalhe sobre o ataque.

O Grupo Impresa, uma das maiores entidades de comunicação social em Portugal, foi recentemente alvo de um ataque de larga escala que terá afetado drasticamente a infraestrutura da mesma.

Vários sites associados ao grupo encontram-se atualmente a apresentar uma mensagem de ataque de um grupo conhecido como “Lapsuss”, onde o mesmo afirma que terá obtido controlo dos sistemas da Amazon AWS da empresa, com possível roubo de dados envolvido.

O grupo encontra-se a realizar um pedido de resgate de valor ainda desconhecido, o que leva a crer que se tenha tratado de um possível ataque de ransomware, onde os conteúdos terão sido bloqueados pelos atacantes depois de terem sido roubados.

Esta é uma técnica bastante comum de ser feita em ataques de larga escala, onde primeiro os atacantes tentam obter o acesso aos sistemas afetados, antes de encriptarem os mesmos. De notar que este mesmo grupo já teria, no passado, realizado ataques contra as autoridades de Saúde no Brasil, com o mesmo método de roubo de dados e pedidos de resgate.

Vários sites associados ao grupo encontram-se a apresentar a mensagem de erro, incluindo o portal da SIC, Expresso, entre outros. Até ao momento a entidade não revelou qualquer detalhe sobre o ataque.

Faz algumas semanas que várias entidades começaram a abandonar o evento da CES 2022, devido ao aumento de casos da pandemia na região. Ainda assim, apesar de grandes empresas – e em massa – terem deixado de lado a sua participação, os organizadores do evento ainda possuem planos de realizar o mesmo fisicamente.

No entanto, devido em parte a todos os cancelamentos, a organização agora refere que irá realizar algumas mudanças de planos. Invés dos tradicionais quatro dias, o evento agora vai ser realizado apenas durante três dias, encurtando assim um dia do mesmo face a todos os cancelamentos registados por grandes empresas no mesmo.

Ou seja, o evento físico vai realizar-se entre 5 e 7 de Janeiro de 2022, com os eventos para os meios de imprensa entre os dias 3 e 4 de Janeiro. De notar que existem muitas fontes que apontam que encurtar um dia do evento era algo que já deveria ter sido realizado faz algum tempo, já que o último dia é praticamente usado para arrumações e encerramentos, sem grandes novidades.

Ainda assim, o evento continua previsto de se realizar na normalidade em formato físico, mesmo que várias empresas tenham vindo a cancelar os seus planos físicos nos últimos dias.

Atualmente existe pela Internet um malware conhecido como “RedLine”, que é considerado como um dos mais bem-sucedidos na recolha de dados de utilizadores. Este malware foca-se em roubar informação privada dos utilizadores, como senhas e emails, para as mais variadas campanhas.

Investigadores de segurança acreditam que este foi um dos malwares mais ativos dos últimos meses, e ainda se encontra nos dias de hoje a roubar dados de utilizadores pelos mais variados fins. Este foca-se em roubar senhas de navegadores, programas de FTP e email, carteiras de criptomoedas, entre outras. No final, esses dados são enviados para servidores em controlo dos atacantes e usados para os mais variados fins.

No entanto, agora existe uma forma de verificar se foi alvo de algum ataque pelo mesmo.

O portal Have I Been Pwned agora vai passar a listar mais de 441.000 contas e emails que foram roubadas pelo malware. Isto é possível graças ao investigador Bob Diachenko, que durante a semana passada revelou ter obtido acesso a alguns dos servidores usados pelo malware para armazenar a informação.

Isto permitiu o acesso a todos os dados que os atacantes recolheram entre Agosto e Setembro de 2021 – que apesar de ser um pequeno espaço de tempo, foi o suficiente para recolher mais de 6 milhões de registos, embora alguns registos fossem de emails idênticos entre si.

No final, a plataforma HIBP conta agora com 441,657 registos de emails que foram descobertos por esta campanha de malware, sendo que os utilizadores podem rapidamente verificar se os seus endereços foram afetados através de uma pesquisa pelo mesmo.

De notar, no entanto, que tendo em conta que o malware instala-se de forma local, se o seu email surgir listado como parte do malware, possivelmente deverá verificar não apenas as senhas desse endereço, mas também todas as restantes contas que possa ter guardadas no seu sistema – visto que todas as mesmas podem estar afetadas.

A marca Blockbuster foi bastante popular nos anos 90 nos EUA, e era uma das maiores cadeias de lojas de aluguer de vídeos. O sucesso da mesma foi tanto que muitas outras empresa – incluindo o Netflix – começara a tentar inovar para superar a popularidade desta marca.

No entanto, enquanto os outros se encontravam a evoluir, a Blockbuster permaneceu parada no tempo, o que acabou por se revelar prejudicial. A marca perdeu rapidamente o seu estatuto, e com a entrada do mercado de streaming, praticamente ninguém agora necessita de alugar os seus vídeos em formato físico.

No entanto, parece que existem planos para tentar reavivar a marca. Pelo menos é isso que uma instituição anónima pretende realizar, com ideias de colocar a Blockbuster no mercado do streaming.

A Blockbuster DAO encontra-se a tentar juntar mais de cinco milhões de dólares para adquirir os direitos da marca “Blockbuster”, no sentido de usar a mesma para criar uma plataforma de streaming online. O objetivo passa por usar a popularidade restante da marca para manter a mesma popular no setor do streaming online.

Uma entidade DAO é uma organização autónoma descentralizada, que nos EUA consiste numa rede que gere a marca e a sua plataforma, mas coloca a maioria das decisões sobre os utilizadores da mesma. Ou seja, seria os próprios utilizadores do serviço que teriam o poder de votar para realizar a decisão geral do futuro do mesmo.

Apesar de a ideia parecer boa no papel, será importante notar que o valor pelo qual o grupo se encontra a tentar comprar a marca é relativamente pequeno, ainda mais quando se olha para o facto que a atual proprietária, a Dish Network, comprou os direitos da marca em 2011 por quase 320 milhões de dólares.

A Sega acaba de corrigir uma falha num dos seus sistemas que, caso fosse explorada, poderia ter levado a graves problemas para a empresa e para milhares dos seus utilizadores. De acordo com a empresa de segurança VPN Overview, foi recentemente descoberta uma falha num dos servidores da SEGA, no qual poderiam ter sido encontrados milhares de informações sensíveis.

O sistema estaria alojado na Amazon Web Services S3, e devido a uma falha de configuração, os dados do mesmo estariam acessíveis publicamente. Com acesso ao mesmo seria possível enviar ficheiros de elevadas dimensões para serem distribuídos por domínios legítimos da SEGA, juntamente com a capacidade de enviar mensagens de emails para mais de 250.000 utilizadores.

Os domínios estariam associados com jogos como Sonic the Hedgehog, Bayonetta e Total War, sendo que os investigadores afirmam que poderiam enviar qualquer género de ficheiro para os mesmos, e distribuir publicamente os mesmos nos mais variados formatos. Tendo em conta que os domínios são pertencentes à SEGA, isto poderia ter graves consequências para quem os recebesse, pensando tratar-se de algo legítimo.

Além disso, no servidor encontrava-se ainda uma chave privada da API do sistema de emails do Mailchimp, que se fosse utilizada, poderia ter permitido o envio de campanhas de email em nome da Sega para mais de 250.000 utilizadores, com a possibilidade de ser ainda distribuído malware pelo mesmo.

Até ao momento não existe indicação que a falha tenha sido maliciosamente explorada, sendo que os investigadores trabalharam diretamente com a Sega para resolver o problema.

Depois de quase dez anos em exílio no Equador, foi recentemente aprovada a extradição de Julian Assange, fundador da WikiLeaks, para os EUA. No entanto, o ativista apela à Suprema Corte do Reino Unido para que tal não seja realizado.

Durante quase sete anos, Julian Assange esteve refugiado na embaixada do Equador, que lhe concedeu cidadania pouco depois dos documentos do WikiLeaks terem sido revelados para o mundo. Desde então, as autoridades norte-americanas têm vindo a tentar realizar a extradição de Assange para os EUA, algo que foi recentemente aprovado pelas autoridades do Reino Unido.

Entre as acusações, Assange encontra-se indiciado pela revelação de documentos confidenciais do governo dos EUA e dos militares, que terão supostamente colocado em risco a vida de milhares de pessoas. Entre os materiais que Assange teria revelado encontram-se documentos políticos de várias entidades, que confirmam a morte de várias centenas de civis na guerra do Afeganistão – mesmo que o governo dos EUA não confirme oficialmente estas informações.

Depois de um novo apelo, as autoridades britânicas afirmam que estão convictas das condições que Assange terá nos EUA e da forma como será tratado sobre o caso. De relembrar que, desde o início, Assange recusou ser entregue às autoridades norte-americanas sobre o risco de abusos.

No entanto, Assange ainda não parece convicto das novas medidas que o governo dos EUA terá indicado, afirmando que as mesmas não são vinculativas e podem ser revogadas a qualquer momento.

A noiva e ex-advogada de Assange, Stella Moris, afirma que Assange irá apelar do caso para evitar a extradição, sendo que a decisão final irá ser conhecida na terceira semana de Janeiro de 2022.

A Amazon encontra-se a lançar uma nova promoção para quem pretenda testar um serviço alternativo ao Spotify ou YouTube Music, oferecendo três meses de acesso totalmente gratuito ao Amazon Music Unlimited.

A nova oferta aplica-se a todos os novos utilizadores da plataforma, e permite o acesso a todas as funcionalidades que se encontram no Amazon Music Unlimited, incluindo a capacidade de realizar o streaming de conteúdos em alta definição.

Obviamente, este permite ainda o acesso às mais de 75 milhões de músicas que estão disponíveis na plataforma, sem qualquer publicidade, bem como a capacidade de ouvir em formato offline e acesso a podcasts.

Após o período promocional, o custo do serviço será de 9.99€ mensais. Caso nunca tenha experimentado a plataforma, aproveite a oferta neste link.

A Epic Games encontra-se a terminar o ano com uma das suas melhores ofertas de Natal, colocando vários títulos da saga de Tomb Raider totalmente gratuitos para os jogadores.

Durante a próxima semana, os jogadores da Epic Games Store terão acesso a três títulos da saga de Tomb Raider: Tomb Raider, Rise of the Tomb e Shadow of the Tomb Raider.

Em conjunto, estes títulos devem fornecer várias horas de ação, aventura e puzzles para resolver. Apesar de não serem títulos propriamente recentes, estes ainda possuem gráficos que certamente vão cativar muitos.

Além dos jogos base, a oferta inclui ainda os vários DLCs para o mesmo, tendo em conta a oferta das “Definitive Edition”. Tendo em conta que é a oferta final da loja para o período de Natal, estes títulos vão encontrar-se disponíveis gratuitamente pelo período de uma semana, invés das tradicionais 24 horas como tinha vindo a ocorrer até aqui.

Se quiser aproveitar a oferta, basta aceder à Epic Games Store!

O Facebook encontra-se longe de resolver todos os seus problemas, tanto internos como para a vista do público em geral. Os mais recentes foram revelados pela ex-funcionária Frances Haugen.

Nos documentos revelados no início deste ano, Frances Haugen detalhou em como a rede social tinha conhecimento do impacto negativo que os conteúdos da mesma teriam para os utilizadores mais jovens e para a sociedade em geral, mas terá aplicado poucas ou nenhumas medidas para contrariar isso – em prol das receitas.

Haugen também revelou como os algoritmos da plataforma encontram-se desenvolvidos para remover alguns filtros e limitações respeitantes a conteúdo de desinformação, uma vez que este possui vastas partilhas dentro da rede social, e, portanto, cativa os utilizadores. A ex-funcionária alega mesmo que esta falta de controlo do Facebook terá sido um dos motivos pela revolução que ocorreu no capitólio dos EUA no início de Janeiro.

No entanto, de acordo com o The Wall Street Journal, o Facebook terá tentado controlar a propagação destas informações, numa espécie de “controlo de danos”, através de algumas movimentações politicas nos EUA. A Meta terá tentado contactar partidos republicanos e democratas nos EUA com ideias para tentar distrair o público do problema com a empresa.

Como exemplo, para os partidos republicados, a Meta teria alegado que Haugen seria democrática e estaria a trabalhar como ativista para melhorar a imagem do presidente Biden. Os documentos do portal apontam que a Meta teria tentado deixar os seus pontos claros para ambos os partidos numa tentativa de evitar que as autoridades focassem as atenções na plataforma.

De relembrar que, ainda de forma recente, o Facebook (ou Meta) foi votado pelo público como uma das piores empresas de 2021.

As baixas para a CES 2022 continua a aumentar, e desta vez existe mais um lote de empresas que confirmaram o cancelamento dos planos para uma das maiores feiras de tecnologia do ano.

Segundo o portal The Verge, a Panasonic, IBM, Mercedes-Benz e BMW são as mais recentes empresas a confirmarem que não vão estar presentes no evento físico da CES 2022, que se realiza no início de Janeiro.

No caso da IBM, um porta-voz da empresa afirma que, depois de bastante análise, a empresa decidiu não marcar presença no evento físico, mas ainda irá estar presente no formato virtual e dentro dos possíveis.

No caso da BMW a empresa afirma que todos os planos que tinha para o evento físico da CES serão transitados para o formato digital, sendo que o plano das apresentações será revelado no dia 5 de Janeiro de 2022. A Mercedes-Benz, por sua vez, afirma que não existem condições para que o evento seja realizado em segurança, e portanto a marca não vai participar no mesmo.

Estas empresas juntam-se à lista de várias entidades que decidiram cancelar a sua participação no evento físico da CES 2022, do qual se encontra a AMD, MSI, OnePlus, Microsoft, Lenovo, GM, Intel, Meta, Twitter, Pinterest, Google e Amazon, entre outras.

Enquanto isso, a organização responsável pelo evento continua a afirmar que o mesmo vai manter a sua vertente física, apesar de cada vez mais empresas estarem a deixar de lado os planos para tal.

A Tesla encontra-se a realizar a recolha de quase meio milhão de veículos por alegados problemas de segurança.

De acordo com a Reuters, a empresa vai realizar a recolha de 475.000 veículos do Model 3 e Model S, depois de terem sido identificados problemas de segurança associados com os mesmos. Em causa encontram-se possíveis problemas nas câmaras traseiras e no fecho da mala frontal do veículo, que podem aumentar o risco de acidentes,

No total serão revistos 356,309 veículos do Model 3 lançados entre 2017 e 2020, e 119,009 do Model S. No caso do Model 3, o problema encontra-se sobre a câmara traseira do mesmo, que podem ser danificadas com o ato de abrir e fechar a mala, deixando de fornecer informações para a consola central.

No caso do Model S o problema encontra-se na fechadura da mala frontal, que em certas condições pode-se abrir durante a condução, prevenindo a capacidade do utilizador ver a estrada.

A Tesla não deixou qualquer comentário relativamente a este caso, mas a NHTSA afirma que não foram identificados acidentes com origem nestes problemas, sendo que a recolha agora revelada será realizada como prevenção futura.