Autor: Pedro Fernandes

A Siri é, possivelmente, um dos assistentes virtuais mais reconhecidos no mercado, e certamente bastante útil para quem use dispositivos da empresa. E para quem tire proveito da mesma, agora o iOS 15.2 disponibiliza também um novo plano mais barato do Apple Music.

O novo plano do Apple Music permite a integração apenas com a Siri, sendo conhecido como “Voice Plan”, e possui o custo de apenas 5 dólares mensais. Este plano foca-se em permitir que os utilizadores possam ter acesso a todo o conjunto de músicas disponíveis no Apple Music e as suas rádios. No entanto, existe uma condição: o serviço apenas pode ser usado através da Siri.

Ou seja, com este plano, os utilizadores necessitam de usar a Siri para iniciar a reprodução de músicas nos seus dispositivos. Dependendo do dispositivo que esteja a ser usado, pode ou não ser possível controlar as músicas usando comandos no ecrã, mas o foco será basicamente o uso apenas da Siri para tal.

Por exemplo, no iPhone os comandos encontram-se disponíveis, mas ainda é necessário usar a Siri para iniciar a reprodução.

Este plano poderá ser interessante para quem pretenda um serviço básico de streaming de músicas, e não se importe de usar os comandos de voz. No final, permite acesso a um vasto conjunto de músicas gratuitamente, e com toda a comodidade de ainda permanecer dentro do ecossistema da Apple para tal.

De notar que, até ao momento, o plano parece estar disponível apenas nos EUA. Espera-se que a Apple o venha a fornecer em mais países durante os próximos meses.

A Epic Games encontra-se a tirar proveito da popularidade recente do “The Matrix” para demonstrar as capacidades da sua engine, criando ambientes fotorrealistas e bastante impressionantes com a mesma – e demonstrando o que o mundo dos videojogos pode vir a tornar-se.

O título, criado sobre Unreal Engine, encontra-se apelidado de “The Matrix Awakens”, e coloca Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss sobre novos cenários para explorarem uma nova cidade.

Todo o título foi criado apenas usando o Unreal Engine 5, com a narrativa da história criada pela diretora do Matrix, Lana Wachowski. Obviamente, trata-se apenas de uma demo, portanto será algo bastante simples, mas o objetivo passa por demonstrar as capacidades visuais do novo motor de renderização da Epic Games, e também o que podemos vir a encontrar em jogos no futuro.

Atualmente o demo encontra-se disponível para a PS5 e Xbox, sem previsões de chegar a PC. A Epic Games afirma que, apesar de a integração em PC ser totalmente possível, o objetivo seria criar um demo consistente para demonstrar as capacidades do motor gráfico. Tendo em conta o ambiente bastante disperso dos PCs, este objetivo poderia não ser atingido.

Além da Demo, a Epic Games confirmou também que todo os visuais de “The Matrix Awakens” vão estar disponíveis gratuitamente para os programadores durante o próximo ano, exceto a versão digital dos atores.

Faltam pouco mais de 15 dias para que a Xiaomi lance a nova versão da MIUI 13. E apesar de muitos detalhes do sistema ainda serem desconhecidos, por lapso a empresa pode agora ter revelado o logótipo final do mesmo.

O portal Xiaomiui revelou o que pode ser o design oficial da MIUI 13, obtido a partir da imagem de uma captura de ecrã do sistema que é apresentado quando se arranca o dispositivo pela primeira vez.

Como seria de esperar, o logótipo mantêm o mesmo design que se encontrava nas gerações anteriores do sistema, com linhas definidas e claras, juntamente a círculos simétricos.

Apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da empresa em como vai ser este o design final, tendo em conta a proximidade com os logótipos anteriores do sistema é bastante provável que estejamos perante a versão final do mesmo.

De relembrar que a Xiaomi deve revelar oficialmente a MIUI 13 durante o próximo dia 28 de Dezembro.

PUBG: Battlegrounds vai finalmente virar um título gratuito para os jogadores, na variante free to Play. Durante o evento “The Game Awards”, a editora Krafton revelou que o título vai entrar em 2022 sobre o formato free to Play.

Com esta mudança a editora promete também grandes mudanças na mecânica do jogo, de forma não apenas a cativar novos jogadores, mas também a manter a comunidade ativa que o título possui atualmente.

Os atuais detentores do título, que compraram o mesmo, terão acesso imediato ao PUBG – Special Commemorative Pack, que fornece acesso gratuito ao Battleground Plus e outras regalias dentro do título.

O Battleground Plus permite que os utilizadores tenham acesso a um boost de XP no modo Survival Mastery, juntamente com medalhas exclusivas, modo de ranking, partidas personalizadas e ainda 1300 G-COIN.

PUBG: Battlegrounds vai entrar em modo “free-to-play” no dia 12 de Janeiro de 2022, para jogadores em PC, Xbox, PlayStation e Stadia.

Se é jogador da versão Java de Minecraft, a Mojang encontra-se a alertar que deve ser feita imediatamente a atualização do jogo para a versão mais recente, de forma a corrigir a vulnerabilidade recentemente descoberta sobre o log4j.

A falha permitia que utilizadores maliciosos pudessem enviar comandos de forma remota para o sistema, usando apenas o sistema de chat presente no jogo. Aproveitando a falha recentemente descoberta sobre o componente Java log4j, estes comandos poderiam ser usados para comprometer o sistema dos utilizadores ou enviar informações sensíveis sobre o mesmo.

A Mojang foi rápida a disponibilizar uma correção, sendo que todos os utilizadores são aconselhados a instalarem a versão mais recente do título. Para tal os utilizadores apenas necessitam de fechar todas as janelas do mesmo, iniciando em seguida o launcher – este deve descarregar automaticamente a versão mais recente do título.

A falha parece ser grave o suficiente para a empresa até apelar via o Twitter para os utilizadores partilharem a mensagem o máximo possível. De momento ainda se desconhecem casos concretos de jogadores que tenham sido afetados por esta falha.

Os menus de contexto do Windows sofreram algumas mudanças com a chegada do Windows 11, no entanto, a empresa pode ainda não ter terminado de realizar tudo o que tinha previsto – ou então encontra-se a receber agora mais feedback da comunidade para melhorar este ponto.

O novo menu de contexto do Windows 11 coloca algumas das funcionalidades principais em destaque, mas, ao mesmo tempo, também remove algumas que poderiam ser úteis para os utilizadores, obrigando a cliques adicionais para se aceder a tudo.

No entanto, a Microsoft tem vindo a melhorar este sistema, e as mais recentes versões do Windows 11 para o programa Insider contam com algumas melhorias nesse sentido.

Para começar, os utilizadores podem agora clicar em fontes e ficheiros .INF, onde irá surgir a opção para instalar diretamente os mesmos no menu de contexto, sem ter de se aceder ao menu completo. O mesmo se aplica também a ficheiros .cer (certificados), que podem ser rapidamente instalados.

Por fim, ao nível de drivers em rede, agora os utilizadores podem rapidamente desligar uma drive da rede através do mesmo menu.

De notar que o antigo menu de contexto ainda se encontra disponível, e sem previsões de vir a ser removido no futuro – pelo menos tendo em conta que uma vasta maioria das aplicações ainda não se adaptaram para as novas APIs deste menu.

Como referido, as novidades encontram-se de momento disponíveis sobre a build 22518 do Windows 11, que está disponível para os utilizadores no programa Insider.

Alguns meses depois de terem sido lançadas as AirTags, a Apple encontra-se agora a fornecer uma forma dos utilizadores do Android também terem a capacidade de analisar as mesmas em seu redor.

A nova aplicação “Tracker Detect” da Apple, disponível para Android, permite que os utilizadores usem os seus dispositivos para identificar se possuem AirTags em redor, e sobretudo para analisar se podem estar a ser seguidos através do uso destes acessórios.

Até agora, esta funcionalidade era algo que apenas se encontrava disponível para utilizadores com dispositivos da Apple – e ainda é necessário os mesmos para configurar as AirTags. No entanto, a ferramenta dará mais controlo para os utilizadores verificarem se estão a ser seguidos.

A ferramenta é bastante simples. Tudo o que permite é analisar se, em redor do utilizador, existem AirTags ativas. No caso de tal, os utilizadores podem optar por desativar a mesma caso esteja a seguir o mesmo durante algum tempo.

A aplicação não permite diretamente desativar as AirTags, mas fornece informações sobre como pode ser retirada a bateria dos mesmos – o que basicamente “desliga” o tracking.

De momento a aplicação ainda não parece encontrar-se disponível em Portugal, mas espera-se que a mesma venha a ser fornecida em breve.

A era das “toolbars” nos navegadores pode estar bastante distante, mas algo que nem todos poderiam ter conhecimento era que a Google ainda mantinha disponível a Google Toolbar.

Em tempos, a Google Toolbar foi criada para o Internet Explorer como forma de facilitar o acesso a vários serviços da Google, bem como facilitar a tarefa de realizar pesquisas pelo navegador. Esta barra de ferramentas antecede mesmo o Google Chrome e a sua grande chegada ao mercado.

Apesar deste género de barras ter perdido popularidade com o tempo, a Google Toolbar foi silenciosamente mantida pela Google – mesmo que raramente atualizada.

No entanto, recentemente o editor Ron Amadeo do portal ArsTechnica revelou que a Google, silenciosamente, marcou o fim do Google Toolbar. O site de suporte da Google relacionado com a Google Toolbar agora apenas sugere que os utilizadores removam a barra do navegador, e passem a usar o Google Chrome para acederem às mesmas funcionalidades que se encontravam na Google Toolbar.

A Google Toolbar foi originalmente criada em 2000, numa altura em que o Internet Explorer era um dos navegadores mais usados no mercado. No entanto, o seu uso tem vindo a cair praticamente desde 2008, altura em que a Google lançou o Chrome. A última atualização conhecida para a barra aconteceu em 2014.

Curiosamente, esta medida da Google surge no aproximar do fim de suporte oficial ao Internet Explorer, previsto para 15 de Junho de 2022.

O Ubuntu é uma das distribuições de Linux mais usadas a nível mundial, portanto qualquer falha no mesmo pode ter grande impacto no mercado mundial. Recentemente foi descoberta uma falha que, quando explorada, pode permitir aos utilizadores obterem acesso root ao sistema.

A falha explora o componente AccountsService do GNOME. Este componente é normalmente usado pelo sistema para gerir informações relacionadas com as contas de utilizadores no sistema operativo.

No entanto, o investigador de segurança Kevin Backhouse revelou ter descoberto que uma falha neste componente pode permitir aceder como “root” no sistema. A falha foi descoberta por acaso, durante o teste a outra falha com o componente.

Segundo a equipa de segurança do Ubuntu, o serviço do AccountsService pode ser bloqueado com um conjunto de comandos específicos, permitindo executar outros programas com permissões administrativas. Até ao momento foi descoberto que as versões do Ubuntu 21.10, Ubuntu 21.04 e Ubuntu 20.04 LTS estão vulneráveis a este ataque.

A falha pode demorar algumas horas a ser explorada com sucesso, mas quando isso acontece, o utilizador passa a ter controlo root do sistema, e pode basicamente executar qualquer comando ou programa com permissões administrativas.

A correção foi disponibilizada pela Canonical em Novembro, sendo que nos sistemas atualizados é ainda necessário realizar o reset da máquina para que a mudança seja aplicada.

Por muito que estejamos à espera de uma nova versão de Grand Theft Auto, a Rockstar Games parece invés disso focada em lançar outros títulos completamente diferentes. Por esta altura faz quase uma década desde que GTA 5 foi lançado oficialmente, e ainda existem poucas ou nenhumas informações sobre a sequela, Grand Theft Auto 6.

Tudo o que se tem vindo a conhecer sobre o jogo são pequenas informações, que demonstram que o mesmo está em desenvolvimento e passou por várias alterações nos últimos anos. Mas nada de concreto foi oficialmente confirmado.

No entanto, novas informações agora revelam que a próxima geração do título pode ficar abaixo das expectativas para muitos. O leaker “AccNGT”, conhecido por revelar informações importantes sobre títulos a chegar ao mercado, deixou recentemente algumas informações sobre a próxima geração dos títulos de GTA… e as mesmas não são animadoras.

Segundo AccNGT, de forma interna, o desenvolvimento de Grand Theft Auto 6 tem sido “caótico”. O leaker não revela detalhes sobre o que quer dizer com este termo, mas claramente tudo aponta para que o desenvolvimento tenha vindo a passar por vários problemas e alterações, algo que não é certamente novo.

Alguns rumores já apontavam que a Rockstar Games estava a verificar vários problemas a desenvolver a nova geração do título, e que o progresso estava lento.

No entanto, as declarações seguintes do leaker AccNGT são talvez as mais importantes. Segundo o mesmo, a próxima geração do GTA vai ser “desapontante”. Não a nível dos gráficos, que se espera virem a receber drásticas melhorias, mas de vários outros aspetos que surge no mesmo.

Possivelmente este novo título não vai ser tão engraçado ou “inspirador” como o que aconteceu quando GTA 5 chegou ao mercado. Em parte também se deve à própria evolução da industria e dos mercados em si. Também se espera que o foco venha a ser dado mais à variante online, e não no jogo single-player.

O leaker também deixa reservas quando a uma revelação oficial da Rockstar Games. Segundo o mesmo, seria problemático de ver GTA 6 a ser revelado oficialmente em 2021 ou até 2022, o que demonstra novamente que o jogo ainda não está totalmente pronto para o público.

De relembrar que a Rockstar Games é bem conhecida por todos os problemas de desenvolvimento em vários dos seus títulos. Pouco depois de Red Dead Redemption 2 ter sido lançado, vários rumores apontavam que as equipas de desenvolvimento da empresa estariam sobre forte pressão, com ciclos de desenvolvimento longos que podem durar meses.

Para muitos utilizadores de dispositivos da OnePlus, usar a aplicação da Google Camera pode melhorar drasticamente a qualidade das fotos e conteúdos finais capturados pelos dispositivos.

No entanto, se está a pensar atualizar o seu dispositivo para a nova OxygenOS 12, baseada no Android 12, e lançada recentemente para o OnePlus 9 e 9 Pro, talvez seja melhor pensar duas vezes. Isto porque, de acordo com o portal XDA-Developers, a atualização pode causar graves problemas para quem use a Google Camera.

Para começar, esta nova atualização do OxygenOS 12 parece estar cheia de problemas, com utilizadores a reportarem falhas do sistema, erros na abertura de aplicações e até mesmo animações com bugs. Algumas falhas mais graves identificadas podem mesmo impedir os utilizadores de realizar e receber chamadas no dispositivo.

Muitas destas falhas devem ser corrigidas quando a empresa lançar uma nova atualização para o sistema, mas o que não deve ser corrigido será uma mudança que a empresa realizou recentemente para quem use a Google Camera. Ao que parece, a OxygenOS 12 encontra-se a bloquear o acesso aos sensores auxiliares das câmaras nos dispositivos, impedindo de usar os sensores adicionais.

Ou seja, a OxygenOS 12 baseada no Android 12 apenas permite que a aplicação da Google Camera possa usar o sensor principal, deixando de fora as lentes wide-angle e telefoto. Isto acontece porque a nova versão do OxygenOS 12 é baseada no ColorOS da Oppo, o qual conta com esta limitação conhecida.

De notar que as aplicações modificadas da Google Camera para a OnePlus apenas começaram a suportar os sensores auxiliares faz cerca de um ano, quando um mod foi descoberto para o OnePlus 8 que permitiu esse uso. No entanto, com esta atualização, parece ter sido corrigido o que permitia esse acesso, voltando a verificar-se o problema.

Obviamente, para quem apenas use a câmara principal do sistema, a atualização pode ser instalada sem problemas, já que todos os sensores continuam a funcionar na normalidade.

Se tem acompanhado as notícias sobre o Edge da Microsoft, certamente que tem vindo também a analisar a forma como a empresa coloca o navegador “em força” sobre o seu sistema operativo, forçando os utilizadores a usarem o mesmo seja de uma forma ou de outra.

No entanto, nem todos estão abertos a estas táticas. O CEO da Vivaldi, Jon von Tetzchner, veio recentemente deixar duras críticas contra as medidas que a Microsoft tem vindo a aplicar. De relembrar que a Vivaldi possui um navegador alternativo ao Edge e Chrome, focado na personalização e privacidade.

Segundo o CEO, a Microsoft encontra-se a voltar aos antigos métodos agressivos para puxar as suas ideias para os utilizadores, a qualquer custo. Estas medidas, no entanto, podem  ser vistas como anti-competitivas para o mercado, prejudicando todos os rivais do Edge de forma direta.

O executivo afirma mesmo que as medidas são “um abuso” e feitas em “desespero” pela empresa, na tentativa de levar o Edge para os utilizadores pela força bruta. Para além de todos os pop-ups que a empresa revela sempre que se tenta descarregar um navegador alternativo – como o Chrome – o executivo também aponta a forma como tem vindo a tornar-se mais difícil, ou até impossível, deixar de usar o Edge para tarefas dentro do Windows.

Na mensagem publicada pelo mesmo, Tetzchner afirma também que, apesar de recomendar o Vivaldi – por razões obvias – a escolha final deve ser dos próprios utilizadores, e não algo forçado pelas próprias empresas e independentemente do sistema operativo que estejam a usar.

Durante os últimos anos o WhatsApp tem vindo a aplicar medidas para garantir mais privacidade dos utilizadores dentro da plataforma, até mesmo em pequenas funcionalidades que, para muitos, não seriam vistas como problemas.

Recentemente o WhatsApp revelou ter realizado algumas mudanças na forma como é apresentado o estado online dos utilizadores, nas quais agora estão mais privados para evitar que se possa seguir alguém dentro da plataforma.

A partir de agora, o WhatsApp permite que os utilizadores possam desativar a opção de ver quando o utilizador se encontra online no serviço. Segundo a empresa, esta funcionalidade fornece uma forma rápida de verificar quando o utilizador está ativo no serviço, mas ao mesmo tempo pode também ser usada para criar um padrão, o qual pode depois ser usado para vários fins.

O estado online pode fornecer mais informações que os utilizadores desejariam. Usando algumas ferramentas externas, pode ser criado um padrão de quando os utilizadores se encontram online na plataforma, e até mesmo das suas rotinas.

De notar que o estado ainda irá surgir para os contactos em que se tenha trocado mensagens anteriormente. A alteração será sobretudo para contactos com quem nunca tenha trocado conteúdos, que agora deixam de ser capazes de verificar quando se encontra online no WhatsApp. A alteração aplica-se tanto a quem use o WhatsApp no Android como iOS.

A Google tem vindo a trabalhar constantemente para melhorar o Chrome, e as recentes atualizações do mesmo parecem comprovar exatamente isso. A cada nova versão, o Chrome recebe várias novidades, mas ainda mais otimizações em “segundo plano”, que acabam por não ser vistas pelos utilizadores, mas são certamente sentidas.

Com o lançamento do Chrome 85 no passado, a Google introduziu uma nova funcionalidade no mesmo, que prometia melhorias a nível do desempenho. E agora a empresa veio deixar mais detalhes sobre o estado dessa implementação.

Num recente post no blog de desenvolvimento do Chrome, a empresa revelou que o Google Chrome encontra-se agora cerca de 25% mais rápido do que as versões existentes anteriormente.

Segundo a empresa, as mais recentes versões do Chrome contam com uma funcionalidade que otimiza os recursos do sistema, para que as janelas que estejam visíveis para os utilizadores tenham mais prioridade no processamento de tarefas e no uso de recursos como o processador e memória RAM.

Com isto, a empresa consegue fazer com que as janelas em segundo plano – e não visíveis – estejam a gastar desnecessariamente recursos, ao mesmo tempo que aumenta o desempenho para o que o utilizador se encontra realmente a verificar.

A empresa sublinha que este sistema leva não apenas a melhorias no desempenho, mas também a menos bloqueios do navegador, mais rápido carregamento de conteúdos e ainda menos 3.1% de consumo da memória da gráfica.

Obviamente, todas estas melhorias foram analisadas durante um período de tempo prolongado, mas são agora reveladas como forma de demonstrar a otimização feita no navegador. E surgem também num período importante, sobretudo agora que a Microsoft tem vindo a otimizar consideravelmente o Edge.

A Apple tem vindo a integrar funcionalidades focadas em garantir mais privacidade para os utilizadores do sistema iOS, sobretudo na forma como as aplicações podem recolher os dados dos mesmos. No entanto, novos detalhes apontam que este sistema ainda possui largos passos a dar para realmente ser capaz de proteger a privacidade.

De acordo com o portal Financial Times, o sistema de App Tracking Transparency da Apple ainda se encontra longe de ser capaz de fornecer total privacidade aos utilizadores. Apesar de ser uma melhoria face ao que existia até ao mesmo ser revelado, ainda existem pontos onde este não consegue ser suficiente para proteger a privacidade.

O sistema impede que as aplicações possam recolher e vender dados relacionados com a sua atividade nas diferentes aplicações, mas não impede que os programadores dessas apps possam recolher informação sobre os utilizadores de todo.

Segundo as regras da Apple, os utilizadores que neguem a partilha de dados nas aplicações, devem ser colocados de forma anónima em grupos genéricos, que podem basear-se em determinados temas mas não vão identificar cada utilizador com um ID especifico usado para publicidade personalizada.

No entanto, alguns programadores ainda continuam a recolher dados mesmo que os utilizadores neguem essa atividade, sobre a alegação que os mesmos serão colocados em grupos e anónimos – dentro das regras da Apple. Alguns programadores ainda podem usar os dados recolhidos para criar estimativas sobre publicidade direcionada para os utilizadores, e alguma informação ainda é capaz de passar para os mesmos – como é o caso de IPs ou localização aproximada.

Várias plataformas, onde se inclui o Snapchat e Facebook, estão a planear alterar os seus modelos de publicidade direcionada para alegarem que são colocados sobre grupos temáticos e de forma anónima, estando assim dentro da possibilidade de ainda fornecerem alguma forma de publicidade direcionada, sem desrespeitarem as regras da Apple.

Os utilizadores do Edge podem agora contar com uma nova funcionalidade de segurança, que poderá ajudar a prevenir o acesso a websites potencialmente maliciosos pela introdução incorreta do endereço dos mesmos.

É normal que, durante o acesso a um determinado endereço na web, os utilizadores possam fazer pequenos erros. Por exemplo, invés de escrever “google.com” pode ser escrito “gooogle.com”, o que é um site que deve ser considerado diferente.

Muitos criminosos aproveitam este facto para redirecionarem domínios populares para conteúdos potencialmente malicioso, onde a informação dos utilizadores poderá encontrar-se em risco. Os utilizadores podem estar a pensar aceder a um site, quando na verdade é uma variante maliciosa do mesmo.

Isto é algo conhecido como “Typosquatting”, e tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos anos como vetor de ataque. No entanto, parece que o Edge vai contar com uma pequena funcionalidade que pode ajudar a prevenir isso.

Através do “Super Duper Secure Mode”, o Edge agora é capaz de identificar quando o utilizador possa ter escrito incorretamente o domínio de um site, alertando o mesmo para o facto.

Se o utilizador colocar um endereço que a Microsoft verifique encontrar-se incorreto, o Edge agora irá alertar para o facto que o mesmo pode estar errado, dando assim a possibilidade de o retificar.

A empresa confirmou que o “Typosquatting Checker” encontra-se atualmente disponível para os utilizadores do Edge Canary, mas ainda poderá demorar algum tempo até chegar aos utilizadores nas versões estáveis do navegador.

Por agora, a funcionalidade apenas alerta o utilizador sobre o erro, mas é possível que venha também a ser possível no futuro redirecionar os utilizadores para o endereço correto de forma transparente.

Os utilizadores do serviço NVIDIA GeForce NOW agora possuem uma forma mais simples de acederem às suas contas da Ubisoft pelo serviço.

Segundo a novidade revelada pela Nvidia, os utilizadores podem agora associar as suas contas da Ubisoft Connect com o GeForce NOW, permitindo ter acesso a todos os conteúdos da mesma de forma mais simples e rápida.

Ao realizar o login por esta forma, os utilizadores terão acesso a todos os jogos que possuem nas suas contas, além de uma configuração simplificada para aceder aos vários serviços da mesma. Esta novidade será sobretudo benéfica para quem use jogos da Ubisoft diretamente do serviço de streaming da Nvidia, já que torna todo o processo consideravelmente mais rápido.

Obviamente, é necessário que os títulos que estejam na conta dos utilizadores da Ubisoft estejam também disponíveis na Nvidia GeForce NOW para se tirar total proveito desta novidade.

A novidade encontra-se disponível sobre a versão mais recente do cliente da Nvidia GeForce NOW e nas diferentes plataformas onde o mesmo se encontra.

Praticamente todos os dias surgem informações sobre falhas de segurança que afetam os mais variados serviços, e podem ter graves consequências para um grande leque de utilizadores. A mais recente aponta agora que podem existir mais de 300 mil routers potencialmente vulneráveis a uma nova falha.

Segundo uma investigação da empresa Eclypsium, os routers da fabricante MikroTik possuem uma falha que pode permitir explorar os mesmos para os mais variados géneros de ataque. Os investigadores acreditam que existem mais de 300 mil routers da MikroTik vulneráveis em todo o mundo.

Os investigadores afirmam que a falha pode ser explorada de forma remota, por redes de botnets, onde os atacantes ganham acesso ao sistema do mesmo. A partir deste ponto é possível usar a ligação dos utilizadores e o router para realizar ataques DDoS ou até recolher dados sensíveis da rede local – e onde se encontra o possível roubo de informações dos utilizadores.

A melhor forma de se manter os dispositivos seguros passa por atualizar os mesmos para os firmwares mais recentes, no entanto existe a possibilidade que muitos dos sistemas afetados nunca venham a ser atualizados – seja por falta de capacidade para tal por parte dos seus utilizadores ou porque dizem respeito a modelos de routers antigos que não são mais suportados oficialmente pela empresa.

No entanto, ainda existem formas de mitigar o problema para estes casos. Uma das mais adequadas será desativar a opção de administração remota, o que deve garantir uma segurança adicional, visto que se bloqueia uma porta de entrada para o controlo remoto do router.