Autor: Pedro Fernandes

A Xbox Game Pass veio alterar a forma como os jogadores possuem acesso aos seus títulos, com ofertas e promoções, além de acesso a extras úteis para muitos. A popularidade do serviço é notável, mas parece que a Sony também está com ideias para criar algo parecido.

De acordo com Jason Schreier, do portal Bloomberg, a Sony poderá encontrar-se a ponderar criar um novo serviço de subscrição para a PlayStation, que iria contar com jogos “antigos e modernos”. O serviço encontra-se a ser desenvolvido sobre o nome de código Spartacus, e iria contar com o destaque de ter títulos desde a primeira geração da consola – a PS 1.

Além disso, esta nova plataforma iria também unir o PlayStation Plus e a PlayStation Now, os dois maiores serviços de subscrição atualmente na empresa. O serviço iria contar com diferentes escalões, que iriam também permitir o acesso a diferentes conteúdos dentro do mesmo. O mais simples iria permitir o acesso a conteúdos de jogos da PS4 e PS5, sendo que o mais caro iria integrar jogos da PS1,PS2 e PS3 também.

Obviamente, o projeto ainda se encontra em desenvolvimento, portanto as suas características podem alterar a qualquer momento e não são finais. Além disso, a Sony também parece estar a preparar-se para realizar mais investimentos na funcionalidade de streaming de jogos, o que iria também facilitar a tarefa de distribuir os títulos antigos para as consolas. No entanto, o tema do cloud gaming ainda é bastante debatido, e necessita de ser analisado com atenção para não prejudicar a experiência dos utilizadores no final.

Daquilo que se sabe, faz certamente sentido a Sony estar a pensar numa plataforma rival à Xbox Game Pass. Resta saber quando esta vai realmente encontrar-se disponível para os utilizadores.

Desde 2018 que o Twitter tem vindo a esforçar-se para bloquear contas que sejam usadas dentro da plataforma para distribuir conteúdo de campanhas de propaganda estatal, e agora a empresa revela um novo conjunto de contas que foram encerradas por este motivo.

Segundo o comunicado da empresa, 3465 contas foram recentemente suspensas depois de o Twitter ter verificado que estariam a ser usadas contra os termos da plataforma, nomeadamente no envio de material de campanha a governos. As contas encontra-se associadas a pelo menos oito campanhas diferentes, em seis países.

As contas encontravam-se associadas com o México, PCR, Rússia, Tanzânia, Uganda e a Venezuela. A maioria das contas encontravam-se a propagar campanhas associadas com os governos de cada pais, e em violação dos termos do Twitter. A maioria seriam conteúdos associados com temas indiciados pelo governo local de cada região, e que estavam a usar estas contas para a falsa propagação dos mesmos junto da comunidade.

A plataforma refere que tanto as contas como os conteúdos foram permanentemente eliminados do serviço.

Os Apple AirTags são pequenos acessórios úteis para os utilizadores poderem manter alguns dos seus pertences sobre controlo, mas ao mesmo tempo abre também portas para os criminosos encontrarem formas engenhosas de usar os mesmos para outros fins.

As autoridades na cidade de York, no Canadá, encontram-se a emitir um alerta para um novo esquema de roubos que se encontra a ocorrer na cidade, onde os Apple AirTags são usados para esse fim.

Os ladrões usam os AirTags para identificar veículos que encontrem na rua, escondendo os mesmos no veículo. Depois disso, estes analisam o percurso do veículo até à casa do proprietário. Com esta informação, os criminosos aguardam depois uma oportunidade para poderem roubar o veículo da garagem.

As autoridades afirmam que, desde setembro, já foram identificados 5 furtos deste género, e o número tende a aumentar, sobretudo porque nem todas as vítimas possuem conhecimento de como os AirTags funcionam. Apesar de a Apple integrar alguns sistemas de segurança para prevenir o tracking abusivo, ao mesmo tempo este demonstra-se insuficiente para conter este problema.

Face a isto, as autoridades recomendam que os donos de veículos fiquem atentos a qualquer objeto suspeito no mesmo, sobretudo na sua estrutura exterior, bem como mantenham os veículos seguros e ativem as notificações dos seus iPhones para identificar o possível tracking por AirTags alheios.

Se é utilizador da aplicação Revolut, e possui algum cartão da mesma, existe a possibilidade que tenha de vir a trocar o mesmo em breve.

A entidade, através de uma mensagem de email, encontra-se a notificar os utilizadores com cartões de crédito obtidos pela entidade que vai ser necessário substituir os mesmos por novas versões.

A empresa não revela muitos detalhes sobre o motivo da substituição, mas esta aparenta afetar apenas alguns lotes de cartões – e não todos os clientes. Quem seja afetado irá receber uma notificação da app, bem como um email, a informar para ser feita a substituição gratuita dos mesmos.

Os antigos cartões vão continuar a funcionar até ao dia 3 de Fevereiro de 2022, ou até aos novos cartões de substituição chegarem.

De notar que a empresa refere que a substituição dos cartões vai ser gratuita, embora os utilizadores possam também aproveitar para adquirir alguma edição especial que se encontre disponível.

O ano de 2022 vai começar em grande para os amantes da tecnologia, tendo em conta que a conferencia CES 2022 vai realizar-se logo no dia 4 de Janeiro. E agora existe a confirmação de duas empresas que devem participar na mesma.

A Intel e a AMD confirmaram ambas que vão marcar presença no evento no início de 2022, e devem trazer junto do mesmo algumas novidades para os consumidores.

Começando pela AMD, a empresa espera revelar os novos Ryzen 6000H baseado na micro arquitetura 6nm Zen3+ com gráficos RDNA2, focados para a linha de dispositivos portáteis.

Ficou ainda a promessa que venham a ser reveladas algumas novidades na vertente gráfica, mas ainda se desconhece se serão placas focadas também para o mercado dos dispositivos portáteis ou desktops. De relembrar que a Radeon RX 6500 XT encontra-se prevista de ser revelada durante o mês de Janeiro.

Do lado da Intel, espera-se que a empresa venha a revelar oficialmente os novos processadores Alder Lake-P de 12ª geração, que vão ser os primeiros processadores de arquitetura híbrida focados em portáteis.

Além disso, deve ainda ser revelada a nova gráfica Arc Alchemist, que irá chegar primeiro ao mercado dos portáteis.

O nosso sistema solar tem vindo a ser cada vez mais estudado, mas, em simultâneo, continua cheio de mistérios. O Sol ainda é um deles, embora seja essencial para existir vida no planeta Terra.

Certamente que todos temos uma ideia do que é o Sol, e até já podemos ter visto imagens do mesmo. No entanto, certamente que nunca se viu uma imagem tão detalhada como a que foi recentemente revelada pelo fotografo Andrew McCarthy.

A imagem, que foi publicada no Reddit, contem mais de 150.000 fotos individuais da superfície do sol, combinadas para criar uma imagem com exatamente 300 MP – embora a versão publicada na Internet tenha “apenas” 80 MP.

O astrofotógrafo revela que as fotos foram capturadas usando um telescópio modificado para tal. No total, mais de 300.000 fotos foram capturadas, mas muitas acabaram por ser excluídas devido a terem ficado com baixa qualidade, sendo que a versão final conta com 150.000.

Caso pretenda ver a imagem em resolução total (dentro dos 80 MP, visto que a versão de 300 MP apenas pode ser obtida através de compra com o fotografo) basta aceder a este link.

Em meados de Junho, a Google começou a fornecer para os utilizadores de dispositivos Pixel uma nova funcionalidade dentro do Google Fotos, que iria permitir aos mesmos terem um local seguro para guardar imagens mais sensíveis.

Esta funcionalidade cria uma zona segura para colocar fotos sensíveis, que apenas pode ser acedida por verificação de senha ou autenticação biométrica. Apesar de ter sido lançada para os dispositivos Pixel, o portal Android Police confirma agora que a mesma está a chegar a mais dispositivos.

Os utilizadores do Google Fotos podem agora contar com a nova pasta segura dentro da app. A mesma deverá surgir como uma notificação da próxima vez que os utilizadores acederem ao Google Fotos, ou então através da opção “Gestão” > Pasta privada.

Todos os conteúdos nesta pasta encontram-se ocultos da galeria tradicional do Google Fotos, e apenas podem ser acedidos depois de o utilizador confirmar a sua identidade. Será basicamente um “cofre” para colocar fotos e vídeos considerados como sensíveis.

Além disso, esta zona também se encontra bloqueada para a captura de ecrã, portanto será extremamente difícil para terceiros conseguirem obter detalhes da mesma através da simples captura de conteúdos pelas funcionalidades do Android.

Acompanhando o que a Vodafone recentemente revelou, a NOS também vai permitir que todos os seus clientes tenham acesso às redes 5G durante um período experimental até janeiro de 2022.

Até ao dia 31 de Janeiro de 2022, segundo o comunicado da empresa, todos os clientes de serviços de telefone e dados moveis da empresa terão acesso à tecnologia 5G de forma gratuita. Após esta data, para quem pretenda manter o mesmo, terá de pagar 5 euros mensais para tal, no que será considerado um “addon” para o tarifário regular.

Além de fornecer o 5G gratuitamente para teste, a empresa também se encontra a lançar uma nova campanha para a compra de smartphones com suporte a redes 5G, que permite obter até 150 euros de descontos e 55 GB de dados móveis.

É importante notar, no entanto, que para utilizar as redes 5G os utilizadores necessitam de ter um smartphone compatível com a tecnologia, além de se encontrarem numa zona que tenha cobertura para tal – atualmente a maioria das zonas 5G encontram-se localizadas em Lisboa e no Porto.

Investigadores de segurança revelaram recentemente que a rede Tor pode ter vindo a ser usada com nodes controlados por entidades maliciosas.

Desde pelo menos 2017 que um utilizador misterioso, conhecido apenas como “KAX17”, tem vindo a implementar nodes da rede tor de forma maliciosa, numa tentativa de revelar a identidade dos utilizadores que usam esta rede.

KAX17 terá tido controlo de aproximadamente 900 nodes maliciosos da rede Tor, o que é sem dúvida um valor considerável de sistemas em controlo para fins potencialmente maliciosos. Estes servidores eram usados como forma de encriptar as ligações dos utilizadores, e também para enviar os pedidos para a enorme rede Tor em geral, anonimizando os utilizadores originais.

Os servidores node que são adicionados na rede Tor necessitam de ter contactos associados, nem que seja um email, para que as autoridades possam contactar os gestores dos mesmos em caso de necessidade ou se forem verificados abusos. No entanto, muitos destes servidores são também enviados sem qualquer contacto associado, numa tentativa de aumentar a linha de sistemas disponíveis.

De acordo com o investigador de segurança “Nusenu”, alguns destes servidores sem contactos específicos estariam a realizar atividades que poderiam ser consideradas como suspeitas, algo que o investigador já tinha confirmado também me 2019 e encontrou indícios também em 2017.

Ao que parece, o grupo onde “KAX17” se enquadra terá implementado milhares de servidores node na rede Tor ao longo dos anos, de entrada e de ponto intermédio. O principal objetivo, segundo o investigador, será analisar as ligações dos utilizadores das redes tor e mapear quais as rotas dos pedidos feitos, numa tentativa de encontrar a origem do pedido.

Nusenu afirma que centenas de servidores associados com o grupo já terão sido removidos da rede, mas que o valor elevado de sistemas ainda disponíveis torna consideravelmente difícil esta tarefa. Além disso, os responsáveis pelo projeto Tor também afirmam ter removido, tão recentemente como este ano, centenas de servidores igualmente associados com KAX17.

Até ao momento ainda se desconhece quais as reais intenções deste hacker com a obtenção das informações, mas algumas fontes acreditam que o mesmo pode estar associado com alguma entidade governamental, que se encontra a tentar monitorizar a rede Tor e os seus utilizadores para determinados fins.

A Apple é bem conhecida por forçar os programadores de apps na App Store a usarem o sistema integrado de pagamento da empresa, o que junta a comissão sobre todos os pagamentos feitos diretamente para a empresa. Além disso, e até bem recentemente, os programadores nem podiam indicar meios alternativos para realizarem pagamentos de forma externa nas suas apps.

Atualmente a empresa cobra 15-30% de comissão sobre todos os pagamentos feitos in-app. Isto tem vindo a mudar recentemente, mas ainda assim, a Apple parece agora estar a preparar-se para cobrar pagamentos que sejam feitos até fora de apps da App Store.

No caso entre a Epic Games e a Apple, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que a Apple deve permitir aos programadores terem formas de fornecer métodos alternativos de pagamento além do sistema dedicado da empresa. Esta medida necessita de ser aplicada até ao dia 9 de Dezembro.

No entanto, os documentos do tribunal também deixam em aberto outra possibilidade…

Segundo a descoberta de David Barnard, os documentos do caso indicam que a Apple pretende manter a sua cobrança de comissões até mesmo em plataformas externas às apps da empresa. Ou seja, a Apple ainda pode cobrar uma comissão para todos os pagamentos que sejam iniciados a partir das apps, até mesmo quando estes forem feitos em plataformas externas – como é o caso de websites externos dos programadores.

De notar que esta indicação encontra-se nos documentos que a Apple terá enviado para o tribunal, depois de ter sido forçada a aplicar as alterações na App Store até ao dia 9 deste mês.

Ou seja, a Apple ainda pretende manter o controlo sobre as comissões feitas “in app”, até mesmo quando estas são feitas em plataformas externas mas iniciadas a partir das apps na App Store.

Depois de ter revelado que o trabalho remoto iria terminar, a Google volta a aplicar medidas para evitar casos de COVID sobre o ambiente de trabalho, revelando que os funcionários da empresa nos EUA já não são obrigados a voltar aos escritórios no dia 10 de Janeiro de 2022.

De acordo com a CNBC, a Google terá enviado um email aos seus funcionários onde afirma que irá continuar a monitorizar a situação da pandemia, adaptando os seus meios de trabalho face às mudanças que também se verifiquem pelo mundo.

Neste caso, devido ao aumento do risco nos últimos meses, a empresa decidiu voltar a adiar a entrada novamente do trabalho nos escritórios em janeiro de 2022. De relembrar que a retoma ao trabalho presencial estava prevista de acontecer em 18 de Outubro, mas a empresa decidiu adiar este prazo.

Chris Rackow, vice-presidente de segurança da Google, afirma que cada escritório irá avaliar o risco de propagação de COVID antes de começar a aceitar novamente os funcionários. Até lá, todos os funcionários poderão manter os seus trabalhos de forma remota.

Em parte, esta medida foi também aplicada devido ao aumento de casos de COVID relacionados com a nova variante Omicron, que ainda possui muito desconhecimento por parte da comunidade científica.

Apesar de cancelar a obrigação de voltar aos escritórios no dia 10 de Janeiro de 2022, a empresa ainda aconselha os funcionários a voltarem aos mesmos sempre que as condições o permitam.

O Facebook tem vindo a aplicar medidas contra as campanhas de desinformação sobre o COVID e o processo de vacinação em diferentes países. No entanto, a empresa ainda continua sobre forte pressão, e recentes descobertas não surgem para ajudar nisso.

A CNN recentemente revelou ter descoberto que a rede social pode ter permitido vários anúncios publicitários na sua plataforma com conteúdos de desinformação sobre a vacina e a pandemia. Um dos anúncios descobertos comparava a disponibilização das vacinas com eventos catastróficos da humanidade e com eventos que ocorreram na Alemanha em 1941.

Os anúncios terão sido publicados por aparentes páginas focadas em desinformação, com nomes como “Ride the wave” e “Next Level Goods”. Entre estas duas, a Meta terá recebido mais de 780.000 dólares para a publicação dos anúncios.

Apesar de publicidade dentro da Meta que seja considerada como desinformação sobre as vacinas não é permitida, ainda existem casos onde esta pode passar despercebida e acabar por ser apresentada aos utilizadores finais.

O Facebook já se encontra sobre uma forte pressão das autoridades tanto a nível de questões de privacidade como a nível da segurança dos próprios utilizadores, além de todas as campanhas de desinformação que usam a rede social para este fim.

As criptomoedas são cada vez mais populares no mercado, e isso torna-as também um alvo para os criminosos. Tendo em conta o elevado valor das mesmas, qualquer roubo de criptomoedas avultado é algo que se destaca.

Algo que tem vindo a crescer de popularidade nos últimos tempos são também as conhecidas “plataformas de finanças descentralizadas”, ou na sua abreviação, as DeFi. Estas plataformas são usadas para descentralizar as carteiras dos utilizadores, mas são também um dos alvos de ataques constantes nos últimos tempos. E recentemente foi realizado o que pode ser considerado um grande ataque contra a empresa BadgerDAO.

A empresa confirmou recentemente que foi alvo de um ataque interno, no qual se acreditam que tenham sido roubados tokens no valor de quase 120 milhões de dólares. Segundo a empresa, a investigação realizada até agora indica que um script malicioso terá sido colocado sobre o site da plataforma, recolhendo informação sensível dos utilizadores que acediam ao mesmo.

O script colocava-se em intermédio das transações, sempre que os utilizadores usavam o site para realizar transferências de tokens para outras carteiras. O script modificava essa transferência para enviar os fundos diretamente para as carteiras dos atacantes.

Os casos começaram a ser reportados por vários utilizadores nas redes sociais, que indicavam que as suas transações estariam a ser enviadas para carteiras diferentes daquelas que os mesmos teriam escolhido.

De momento todas as transações sobre a plataforma encontram-se congeladas, para evitar mais roubos, durante o processo de investigação do que aconteceu. A BadgerDAO afirma que vai analisar a situação e fornecer mais detalhes conforme venham a ser conhecidos.

A Nvidia pode vir a ter alguns problemas na sua aquisição da ARM, agora que a FTC dos EUA decidiu avançar com um caso para os tribunais sobre esta compra.

A Federal Trade Commission avançou durante o dia de hoje com o caso para os tribunais, no sentido de bloquear a compra da ARM por parte da Nvidia, acusando que a empresa vai usar esta compra para “comprometer a próxima geração de tecnologias no mercado”. A FTC não é a única entidade que se encontra com receio desta compra, sendo que também se encontram a decorrer investigações por várias autoridades europeias.

A FTC apresentou o processo em tribunal no sentido de bloquear a compra da Nvidia, alegando que a mesma poderia vir a comprometer o futuro das tecnologias no mercado, moldando as mesmas à imagem do que a Nvidia pretende, o que inclui possíveis rivais da mesma.

De relembrar que as tecnologias da ARM encontram-se atualmente num vasto conjunto de produtos no mercado, desde smartphones aos mais recentes Macbooks da Apple, portanto não será de estranhar que as autoridades tenham receios sobre o que esta compra poderá significar. Também empresas como a Qualcomm, Microsoft e Google deixaram criticas sobre esta compra.

No final, tudo se encontra dependente do que a Nvidia pretende realizar com a compra da ARM, mas teoricamente a empresa poderia impedir os rivais do mercado de acederem a tecnologias da ARM, que possuem um grande impacto na inovação atual, e em último caso, iria prejudicar também os consumidores.

O caso encontra-se agora agendado para ser investigado em Agosto de 2022. De relembrar que os planos iniciais da Nvidia passavam por ter o negocio concluído em 18 meses, mas face a todos os problemas que entretanto surgiram, este prazo pode demorar um pouco mais de tempo.

“It Takes Two” é considerado um dos jogos mais populares deste ano, sendo que se encontra até a concorrer para diversas categorias do The Game Awards 2021. No entanto, parece que esta popularidade também chamou à atenção de outro nome na indústria.

A Hazelight Studios, criadores de It Takes Two, encontra-se agora a ser processada pela Take-Two Interactive, donos da Rockstar Games. Em causa encontra-se exatamente o uso do título “It Takes Two”, que a empresa alega estar a ser usado sem autorização e para ganhos monetários.

Este processo faz parte da lista de processos que os Estúdios donos da Rockstar começaram a lançar recentemente, e que abrange o mais variado uso dos nomes da editora em diferentes formatos – desde restaurantes a Estúdios de tatuagem.

Segundo o processo, a Take-Two afirma ter os direitos sobre o termo “Takes Two”, e como tal está agora a processar os estúdios pelo uso indevido desse nome no jogo. Até ao momento a Hazelight Studios, ou a EA que detém os mesmos, ainda não se pronunciou sobre o caso.

Como acontece todas as semanas, a Epic Games Store encontra-se a disponibilizar mais um conjunto de jogos gratuitos, e desta vez temos uma excelente opção para quem goste de jogos de terror.

Isto porque Dead by Daylight encontra-se agora disponível gratuitamente para todos os utilizadores. Este é um jogo de terror multijogador (4×1), onde o jogador principal assume o papel de um assassino que tem de encontrar outras quatro personagens, que necessitam de realizar várias tarefas no mapa para saírem do mesmo com vida.

Além deste, também se encontra disponível o título while True: learn(), um quebra cabeças que coloca o jogador no papel de um programador, o qual tem de superar a inteligência do seu gato.

Ambos os jogos podem ser resgatados a partir da Epic Games Store, sendo que ficam disponíveis de forma permanente nas contas após isso. A oferta vai durar até ao dia 9 de Dezembro.

A Rússia acaba de aplicar um bloqueio a cerca de seis novos serviços de VPN no pais, elevando assim a lista dos serviços bloqueados para 15.

A agência Roskomnadzor, entidade que controla a gestão da Internet do pais, confirmou que existem novas plataformas de VPN que vão ser consideradas ilegais no pais, ficando assim impossibilitadas de ser usada por utilizadores russos.

A justificação para este bloqueio encontra-se no facto que as entidades recusaram participar na base de dados do governo russo, que basicamente iria contra a ideia do uso de uma VPN em primeiro lugar. Esta base de dados iria permitir às autoridades terem total controlo sobre o que os utilizadores russos estariam a navegar durante o uso das VPNs.

Os utilizadores na Rússia podem contornar os bloqueios de internet aplicados pelas entidades governamentais através do uso de VPNs, mas certamente que isso vai contra a ideia das autoridades em primeiro lugar. Como tal, as empresas que se recusem a aplicar bloqueios ou sistemas de monitorização são banidas do pais.

A lista completa de serviços de VPN atualmente bloqueados no pais inclui:

• Hola! VPN
• ExpressVPN
• KeepSolid VPN Unlimited
• Nord VPN
• Speedify VPN
• IPVanish VPN
• VyprVPN
• Opera VPN
• ProtonVPN
• Betternet
• Lantern
• X-VPN
• Cloudflare WARP
• Tachyon VPN
• PrivateTunnel

Os utilizadores russos que tenham algum destes serviços são agora obrigados a remover os mesmos dos seus sistemas e a usarem alternativas que estejam dentro das exigências do governo local.

Depois de várias semanas com os preços a aumentar, existe a possibilidade de virem a ser verificadas quedas consideráveis no valor dos combustíveis durante a próxima semana.

Nesta última semana o preço do barril de petróleo caiu mais de 10 dólares, ficando-se agora perto dos 70 dólares por barril. Esta queda deverá traduzir-se também numa descida de preços dos combustíveis, possivelmente uma das maiores quedas dos últimos tempos.

Para comparação, a 26 de Outubro, o preço do barril de petróleo encontrava-se nos 86 dólares. Apesar de nenhuma das maiores petrolíferas ter avançado valores, espera-se que a próxima semana comece com quedas acentuadas nos preços da Gasolina e Gasóleo.

Comparativamente ao início do ano, o preço dos combustíveis já aumentou cerca de 30 cêntimos por litro.

A Meta revelou recentemente que iria adiar os planos para integrar encriptação ponta a ponta sobre o Messenger e Instagram, algo que tinha vindo a ser prometido faz vários anos. No entanto, a empresa também veio recentemente confirmar que se encontra focada em garantir mais segurança nas conversas dentro destas plataformas.

A pensar nisso, encontram-se agora a ser criadas novas funcionalidades que se focam em tornar o ambiente das conversas mais seguro e “limpo”. Uma das funcionalidades principais diz respeito à identificação de “contas suspeitas”.

Certamente que qualquer utilizador do Messenger ou Instagram já deve ter recebido mensagens de contactos desconhecidos, que se fazem passar por utilizadores para enviar spam ou outro género de esquemas.

No entanto, a Meta revelou que vai integrar um novo conjunto de sistemas capazes de identificar perfis suspeitos, bloqueando as suas atividades. Como exemplo, os utilizadores terão agora a capacidade de reportar perfis suspeitos diretamente das conversas do Messenger – bem como continuar a bloquear as mesmas se necessário.

Outra novidade será visível para os utilizadores do Instagram. Atualmente já é possível ocultar determinados termos ou emojis das conversas, mas a Meta afirma que existe agora uma lista mais extensa de conteúdos que o serviço vai bloquear por padrão – a maioria usada para violar as regras da plataforma ou em esquemas.

Para finalizar, a Meta afirma ainda que pretende tornar o processo de reportar um conteúdo abusivo mais simples e rápido, sendo que os utilizadores poderão selecionar exatamente o motivo pelo qual estão a reportar uma conversa, ajudando assim na moderação.

Apesar de não ser propriamente o mesmo que adicionar encriptação ponta-a-ponta nas conversas, estas funcionalidades certamente que vão ajudar a tornar o ambiente das plataformas mais seguro.

O Facebook revelou que vai começar a expandir a funcionalidade do Facebook Protect, focada em garantir mais segurança para as contas dos utilizadores em personalidades de interesse ou contas de elevado risco. Este sistema garante mais segurança contra ataques, além de uma mais rápida recuperação de contas comprometidas, se necessário.

Este programa encontra-se a ser expandido para vários países, e Portugal é um deles. Vários utilizadores já começaram a receber a mensagem para ativar esta funcionalidade, e neste artigo iremos verificar como a pode ativar na sua conta.

Antes de mais é importante referir que o Facebook Protect não se encontra disponível para todos os utilizadores. Ou seja, a ativação do mesmo irá depender de vários fatores, e a escolha final é feita pelo próprio Facebook.

Os utilizadores selecionados para participarem no mesmo deverão receber uma notificação que permite ativar a funcionalidade sobre as suas contas. Esta notificação surge sobre uma notificação no feed principal do Facebook.

Ao carregar em em “ativar”, será redirecionado para os passos de ativação da funcionalidade, começando pela informação sobre o Facebook Protect.

Durante este processo é também feita uma análise da conta do utilizador, de forma a garantir que as configurações atuais estão corretas. Para usar o Facebook Protect os utilizadores necessitam de ativar também a autenticação em duas etapas – caso ainda não o tenham feito. Este processo será requerido durante a fase de configuração.

Feito isto, irá receber uma notificação a confirmar que o Facebook Protect está ativo na sua conta.

A partir daqui não necessita de realizar mais nenhum passo adicional, sendo que pode também verificar se o sistema está realmente ativo através das Definições de segurança da sua conta.

Estamos em 2021, e muita gente acredita que a Internet é algo que se encontra praticamente disponível em qualquer lugar e onde a maioria das pessoas já teve contacto com a mesma. No entanto, a realidade é um pouco diferente.

Os números mais recentes da ONU apontam que existem quase 2.900 milhões de pessoas em todo o mundo que nunca usaram a internet. Ou seja, cerca de 37% da população mundial nunca teve contacto com a internet na sua vida.

Estes valores são ainda mais impressionantes se tivermos em conta que o número de acessos à Internet tem vindo a aumentar, sobretudo com as fases da pandemia e confinamento. No entanto, 4 em cada 10 pessoas no mundo nunca tiveram contacto com o mundo digital.

Segundo a ONU, a maioria das pessoas que nunca acederam à Internet vivem em países em desenvolvimento ou classificam-se nas categorias dos mais idosos, que passaram uma época onde a internet não era algo do “dia a dia”.

Os dados também apontam que, durante 2020, o número de utilizadores a nível mundial na Internet aumentou cerca de 10%, em parte devido à necessidade de uso da mesma para realizar algumas das tarefas do dia a dia, incluindo até o teletrabalho.

Em 2019, e para comparação, cerca de 54% da população mundial já tinha usado alguma forma da Internet.

Outro detalhe importante é que, apesar do aumento do número de utilizadores ligados na rede, a grande maioria realiza a ligação de forma esporádica ou para acessos temporários para trabalho ou alguma atividade simples. A maioria liga-se a partir de dispositivos compartilhados e de redes com velocidades limitadas.

Outro detalhe importante é que a maioria dos utilizadores que não possuem acesso à Internet no seu dia a dia encontram-se em zonas consideradas mais rurais, com a maioria da população em centros urbanos a ter alguma forma de ligação.

O Facebook Protect foi uma iniciativa lançada pela agora Meta, em 2018, para proteger as contas de utilizadores potencialmente sensíveis a ataques – como é o caso de jornalistas e políticos.

Este sistema coloca os utilizadores com uma segurança mais apertada sobre as suas páginas ou perfis pessoais, evitando assim que posam ser alvo de ataques externos. Os utilizadores neste programa, além das tradicionais medidas de segurança que o Facebook fornece, contam ainda com uma monitorização permanente contra ataques, além de suporte direto para recuperar o acesso à conta se esta for comprometida.

O programa tem vindo a expandir-se para fora dos EUA desde meados de Setembro, e hoje a Meta confirma que mais de 1.5 milhões de contas já se encontram protegidas sobre o Facebook Protect.

Nathaniel Gleicher, diretor chefe de segurança do Facebook, afirma que este sistema vai começar a ser disponibilizado para ainda mais utilizadores durante os próximos meses, e que será algo fundamental para garantir a segurança dos mesmos na rede social. Quem esteja dentro do programa deverá receber uma notificação com mais detalhes sobre como proteger a sua conta.

Portugal faz parte da lista de países que vai receber a funcionalidade até ao final do ano, focada sobretudo para as personalidades de relevo que tenham conta no serviço e sejam vulgarmente alvo de ataques.