Autor: Pedro Fernandes

A primeira grande atualização à rede do bitcoin em mais de quatro anos acaba de ser ativada, sendo considerada por muitos uma grande mudança sobre a sua infraestrutura e um marco para a criptomoeda.

Apelidada de “Taproot”, esta atualização foca-se em tornar as transações em bitcoin mais privadas e eficientes, além de ativar também a possibilidade de se usar um sistema onde deixe de ser necessário uma entidade intermediária para as transações.

Ao contrário do que aconteceu com a última grande atualização da rede do Bitcoin, em meados de 2017, a Taproot foi bem aceite pela comunidade, o que a torna ainda mais importante para o futuro da criptomoeda e a sua expansão no mercado. Em parte, a aprovação deve-se ao facto que foram apenas feitas atualizações incrementais no código e algumas otimizações, não uma reformulação completa do que poderíamos esperar do mesmo.

Uma das maiores mudanças com o “Taproot” vai ser verificada a nível das assinaturas digitais de cada transação. Atualmente a criptomoeda usa o que é conhecido como “Elliptic Curve Digital Signature Algorithm”, o qual aplica uma assinatura da chave privada na carteira de bitcoin, a qual garante que apenas a pessoa de direito da mesma pode utilizar o valor.

No entanto, o Taproot vai introduzir algo apelidado de assinaturas “Schnorr”, que basicamente consiste em aplicar múltiplas assinaturas na mesma transação. No final, esta mudança não deve traduzir-se em mais anonimato para as carteiras individuais, mas poderá ajudar a simplificar as transações mais complexas e a tornar as mesmas menos visíveis entre todas as restantes.

Outra mudança sobre esta atualização encontra-se no que é conhecido como “Smart Contracts”. Basicamente, esta tecnologia permite que seja criado uma relação contratual entre dois pontos sobre a rede do bitcoin, que basicamente pode ser visto como um “contrato” sobre a blockchain.

Isto permite que os utilizadores finais possam ter mais facilidade na realização de negócios usando a rede. Entre as principais melhorias encontra-se a transparência para ambas as partes da transação, que podem acompanhar todo o processo, uma verificação mais rápida da mesma e ainda a privacidade, visto que somente os responsáveis pelo processo podem aceder ao mesmo e aos seus detalhes.

Cada vez mais necessitamos de estar sempre ligados à Internet, independentemente de onde nos encontremos. Isto é ainda mais importante quando existem milhares de pequenos dispositivos que, de uma forma ou de outra, também necessitam desta ligação – como é o caso dos dispositivos da Internet das Coisas.

A pensar nisso, uma equipa de investigadores revelou que se encontra a desenvolver uma nova tecnologia Wi-fi, que poderá fornecer a ligação por uma distancia consideravelmente mais elevada do que a existente atualmente, além de também poupar energia no processo.

Apelidada de Wi-Fi HaLow, esta nova tecnologia promete fornecer ligações sem fios até 1KM de distância, ao mesmo tempo que consome menos energia do que as tecnologias atualmente existentes. Esta foi também recentemente certificada pela associação Wi-Fi Alliance, responsável pela gestão de protocolos e standards de redes sem fios no mercado.

A mesma vai ser compatível com todos os protocolos Wi-Fi atualmente existentes, bem como a lista de dispositivos, podendo ser implementada em praticamente qualquer infraestrutura que tenha atualmente uma rede sem fios.

Os investigadores revelam que esta tecnologia foi desenvolvida exatamente para fornecer uma forma de ligação mais estável e consistente para os dispositivos da Internet das Coisas, bem como para locais onde as soluções atualmente existentes possam não ser suficientes.

Mas como funciona esta tecnologia?

Bastante simples na verdade. As redes wi-fi atualmente existentes funcionam nas larguras de banda de 2.4GHz e 5GHz. No entanto, o Wi-Fi HaLow funciona na largura de banda aproximada de 1 GHz.

Ou seja, isto permite que o sinal esteja acessível por distancias mais largas, ao mesmo tempo que usa menos energia para esta tarefa. No entanto, existem alguns pontos negativos.

Como a frequência de funcionamento é inferior às atualmente existentes, a velocidade de transmissão de dados também será inferior. Mas, no final, o objetivo passa por interligar pequenos dispositivos da Internet das Coisas, pelo que a velocidade deverá ser mais do que suficiente para esta tarefa.

Ainda se desconhece quando realmente esta tecnologia vai começar a ser implementada. Apesar de estar certificada e pronta a usar, ainda não existe nenhum fabricante que tenha oficialmente integrado a mesma nos seus produtos.

A 23 de Abril de 2005, um dos cofundadores do YouTube, Jawed Karim, enviava para a plataforma o primeiro vídeo oficial da mesma – ainda antes desta se encontrar publicamente disponível. “Me at the zoo” é um ícone da história do YouTube, sendo o primeiro vídeo oficialmente enviado para o serviço.

No entanto, parece que nem mesmo Jawed Karim está contente com as mudanças que o YouTube recentemente decidiu implementar. Se tem estado atento às notícias nos últimos dias, certamente que deve ter visto a mudança que a plataforma de vídeos se encontra a preparar.

A partir de agora, os vídeos do YouTube vão deixar de contabilizar publicamente os números de “Não Gostos” que são colocados. Ou seja, apenas os criadores de um vídeo podem verificar este número, sendo que os restantes utilizadores apenas irão verificar a opção e o número associado aos “Gostos”.

Esta medida tem vindo a ser bastante criticada pela comunidade, e parece que agora até pelo próprio Jawed Karim. Ao longo dos anos, Karim tem usado o seu primeiro vídeo e canal para demonstrar o descontentamento com as mudanças feitas pelo YouTube.

O mesmo aconteceu em 2013, quando o YouTube decidiu obrigar os utilizadores a terem uma conta no Google+ para poderem comentar na plataforma. E agora, este volta a usar este meio para contestar as medidas recentes do serviço.

A descrição do “Me at the zoo” foi recentemente alterada, segundo a descoberta de um utilizador do Reddit, passando agora a deixar uma mensagem clara contra a alteração nos Gostos/Não gostos da plataforma. Na descrição do vídeo agora encontra-se uma mensagem do cofundador da plataforma, alegando que quando todos os criadores afirmam que remover os “Não Gostos” da plataforma é uma ideia “estúpida”, talvez seja realmente.

O próprio também deixou um comentário no vídeo do anúncio da alteração, indicando novamente o descontentamento com a medida.

Em geral, esta alteração da plataforma de vídeos tem vindo a ser recebida com descontentamento pela comunidade. O YouTube afirma que remover esta contagem publicamente vai ajudar a reduzir os casos de ataques direcionados e bullying, mas muitos criadores consideram exatamente o contrário, e que pode complicar a tarefa de realmente se encontrar bons conteúdos na plataforma.

Os servidores do Federal Bureau of Investigation (FBI) responsáveis pelo envio de email foram durante o dia de hoje alvo de um ataque, no qual terão sido usados para o envio de mensagens fraudulentas para diversos contactos.

Não é certamente todos os dias que uma entidade como o FBI é atacada, e ainda menos quando isso ocorre sobre os seus próprios sistemas de email. No entanto foi exatamente isso que aconteceu.

De acordo com os investigadores da empresa Spamhaus, alguém terá conseguido aceder aos servidores de email do FBI, utilizando os mesmos para enviar mensagens de spam para diversos contactos. As mensagens foram enviadas aparentemente para gestores de domínios online, através de emails recolhidos dos dados WHOIS dos mesmos.

Dados WHOIS são, resumidamente, os dados associados com a entidade que gere um determinado domínio, e os quais estão publicamente acessíveis na internet – exceto se o gestor do domínio tiver usado um sistema de privacidade WHOIS. Ao que tudo indica, o atacante terá recolhido milhares de emails de domínios online, tendo utilizado os sistemas do FBI para enviar uma mensagem de spam, alertando para o possível compromisso das redes desse domínio e roubo de dados.

Os emails estariam a ser enviados diretamente do endereço eims@ic.fbi.gov, e apesar de ser possível usar técnicas para adulterar o remetente de uma mensagem de email, neste caso a mensagem foi realmente enviada dos servidores associados ao domínio, chegando à caixa de entrada de quem a recebeu.

A mensagem detalhava vários aspetos em como o FBI teria identificado um possível roubo de dados sobre as redes associadas ao domínio, e que dados do mesmo teriam sido comprometidos.

Curiosamente, a mensagem não direcionada os utilizadores para qualquer género de esquema externo, mas aparenta ter sido criada para descredibilizar um investigador de segurança na área digital, Vinny Troia, criador da plataforma Shadowbyte. A mensagem indicava que Troia seria o responsável pelo ataque e roubo de dados.

Vinny Troia é também uma personalidade bastante conhecida no mundo da cibersegurança, tendo criado a sua própria legião de hackers contra as suas atividades – as quais, no passado, já terão realizado vários ataques contra o mesmo. No entanto, este não terá sido responsável por qualquer género de ataque, contrário ao que a mensagem pretendia fazer passar.

Acredita-se que os sistemas do FBI terão sido usados para enviar mais de 100.000 mensagens de email, embora o número possa ser consideravelmente superior. Ainda se desconhecem detalhes sobre como os atacantes conseguiram obter acesso a esta infraestrutura.

No entanto, a partir do Twitter, um ex-funcionado do FBI afirma que os sistemas atacados, associados com o domínio “ic.fbi.gov”, dizem respeito ao endereço que era usado pelo FBI em 2015 para comunicações não-secretas. Desde esta altura a entidade começou a usar apenas o “fbi.gov” em todos os seus emails.

Acredita-se que os atacantes podem ter conseguido obter acesso a uma infraestrutura antiga do sistema de emails, usados nessa altura mas que ainda estaria ativa, embora desatualizada. Até ao momento o FBI não deixou qualquer detalhe sobre o ataque.

Nos últimos tempos temos vindo a verificar a uma mudança sobre o ambiente na internet, com cada vez mais ataques e cada vez mais poderosos. Não faz muito tempo que foi batido o recorde do maior ataque DDoS alguma vez registado, e agora verificamos novamente um dos que supera a lista.

A empresa Cloudflare revelou durante o dia de hoje ter mitigado recentemente um ataque DDoS com mais de 2 Tbps de dados. A empresa afirma que este foi um dos maiores ataques de sempre registados nas suas infraestruturas, combinando a amplificação DNS e UDP flood.

O ataque teve a duração de 1 minuto, mas foi lançado por mais de 15.000 bots distribuídos por diversos dispositivos da Internet das coisas, que continham código do conhecido Mirai. No final, este ataque demonstra como a Internet tem vindo a evoluir ao longo dos anos, e não é muito difícil nos dias de hoje realizar ataques de elevada capacidade, e a custo reduzido.

A Cloudflare não revelou muitos detalhes sobre o alvo deste ataque. No entanto, a empresa sublinha como se tem vindo também a registar um aumento de ataques direcionados para a rede, e que podem causar graves prejuízos em entidades que não estejam preparadas para lidar com os mesmos.

No seu dia de lançamento, Grand Theft Auto: The Trilogy – Definitive Edition ficou rapidamente indisponível da plataforma, devido a uma falha geral no launcher da Rockstar. Esta falha impedia não apenas de arrancar o título que muitos utilizadores tinham adquirido, mas também de iniciar qualquer outro jogo da Rockstar.

A falha parece, cerca de 24 horas depois, ter sido corrigida. No entanto, ainda existem más notícias para quem esperava comprar Grand Theft Auto: The Trilogy – Definitive Edition. Isto porque o título ainda não se encontra disponível para compra no PC.

Segundo o comunicado da empresa, esta terá publicado uma versão do jogo que continha ficheiros que não deveriam estar presentes na mesma, e que será necessário mais tempo para que a correção seja lançada.

De notar que não foram deixados detalhes sobre exatamente que ficheiros serão removidos, nem tão pouco quando a nova versão vai encontrar-se disponível, referindo apenas que a disponibilidade deve voltar “em breve”.

De relembrar que os rumores indicavam que a versão lançada de Grand Theft Auto: The Trilogy – Definitive Edition tinha nos seus conteúdos música que teria deixado de se encontrar licenciada para o jogo, bem como várias anotações de programador em ficheiros fundamentais do jogo.

Também não ajuda que, quem conseguiu comprar o jogo, encontra-se a relatar os mais variados problemas com os mesmos, desde bugs gráficos a falhas no jogo em geral. Os gráficos “melhorados” também ficam longe de serem considerados perfeitos, e até mesmo adaptações criadas por modders ficaram com qualidade final melhorada.

Para quem perca os seus dispositivos da Apple, a empresa possui uma útil funcionalidade que permite localizar os mesmos de forma remota e até bloquear ou apagar os dados do mesmo. Ou seja, isto permite que os utilizadores bloqueiem um dispositivo remotamente e apenas introduzindo novamente os dados da conta da Apple será possível o acesso.

No entanto, parece que os criminosos encontram-se a desenvolver um novo método para contornar isto. Segundo o portal Índia Today, os criminosos agora encontram-se a aproveitar do pânico das vitimas que perderam os dispositivos na tentativa de obterem acesso aos equipamentos usando a própria conta dos mesmos.

O caso foi inicialmente revelado por um utilizador no Twitter, que confirmou a história. Este utilizador perdeu recentemente o seu iPhone 12, tendo rapidamente colocado o mesmo em modo “Perdido” na sua conta da Apple.

No entanto, uns dias mais tarde, o mesmo recebeu uma mensagem SMS no seu número de telefone, aparentemente enviada pelo sistema da Apple Find My, a notificar que o dispositivo tinha sido ligado e com um link para aceder à sua localização.

Ao clicar no link, o utilizador é redirecionado para um mapa que demonstra onde, supostamente, o dispositivo se encontra, e permite depois realizar as várias ações no mesmo – como apagar os dados ou bloquear. No entanto, é aqui que começa o esquema.

Para realizar as atividades, o utilizador necessita de colocar os seus dados de login na Apple no site enviado – algo que, para muita gente em pânico por perder o equipamento, certamente que o faz. No entanto, o site enviado é falso, sendo que os dados de login introduzidos são agora enviados diretamente para os criminosos.

Com estes dados, os mesmos podem agora desbloquear o dispositivo, algo que foi rapidamente feito. Em poucos minutos os criminosos procederam ao desbloqueio do dispositivo e removeram o mesmo da conta da Apple, ficando agora em total controlo dos mesmos.

Esta é uma lembrança para o facto que é sempre importante ter-se atenção ao local onde os dados de login estão a ser colocados, visto que nem tudo o que parece é. Neste esquema os criminosos tiram proveito do facto que as vítimas podem estar em pânico para recuperar os seus dispositivos, e não verificam atentamente o local onde estão a colocar os seus dados.

Nem todas as patentes registadas pelas grandes empresas no mercado acabam por ser realmente usadas em produtos finais, mas por vezes dão uma boa ideia do que poderemos esperar para o futuro.

No caso da Apple, parece que a marca se encontra agora a focar num novo possível produto: drones. Recentemente foram descobertas várias patentes registadas recentemente pela empresa, as quais apontam o que pode ser um sistema para controlo de drones à distância.

A patente registada aponta uma tecnologia que é capaz de permitir a mais do que um operador usar o drone, aumentando a possível distancia do mesmo. Através de software, o drone poderá comunicar com mais do que um operador, em pontos diferentes, para que cada um possa controlar de forma independente o mesmo.

Com isto, caso o drone atinja o limite de controlo por parte de um operador, pode passar automaticamente para o segundo – se este estiver dentro do alcance.

De momento ainda se desconhece se a Apple realmente vai integrar esta tecnologia em algum produto final. Como referido anteriormente, a Apple é conhecida por registar várias patentes  no mercado, mas nem todas chegam a produtos finais.

O Instagram tem vindo a tirar algumas ideias do TikTok para a sua plataforma, e parece que as mais recentes novidades foram novamente uma ideia que surgiu primeiro sobre a plataforma rival.

Os utilizadores do Reels no Instagram podem agora contar com uma nova funcionalidade de transcrição de voz nos vídeos da plataforma, além de que os criadores podem também usar diversos efeitos de voz nos seus conteúdos.

A nova funcionalidade de transcrição de voz permite que os utilizadores tenham acesso automático a legendas do que é dito nos vídeos, sendo que a plataforma analisa os mesmos para transcrever o áudio em texto – o melhor possível. Isto pode ser bastante útil para utilizadores com necessidades especiais, como é o caso de pessoas com problemas visuais ou auditivos.

A função deve surgir sobre todos os conteúdos da plataforma que tenham algum género de áudio falado, sendo que pode ser acedido a partir do menu de contexto do mesmo.

Para os criadores, a plataforma também se encontra a adicionar um novo sistema de efeitos, que permite aos mesmos terem a capacidade de adicionar diferentes efeitos de voz nos conteúdos narrados da plataforma, durante o momento da edição dos vídeos.

Faz apenas dois dias que a Microsoft disponibilizou uma nova atualização para o Windows 11 no programa Insider, focada em ter uma maior integração entre o sistema e o Teams. No entanto, chega agora uma atualização importante para quem use o sistema no dia a dia.

A Microsoft encontra-se agora a fornecer uma nova atualização para o Windows 11 nos canais Dev, Beta e Release Preview, a qual conta com diversas correções de bugs e falhas no sistema, sendo extremamente importante para os utilizadores a sua instalação.

A nova atualização KB5007262 foca-se em corrigir um conjunto de falhas e bugs no sistema, que foram descobertos nas últimas semanas. Esta nova versão também eleva a build do sistema para a Build 22000.346.

Entre as novidades encontra-se a chegada do suporte ao Emoji 13.1, que conta já com os novos emojis 2D com o design do Fluent Design – algo que a Microsoft tinha prometido no passado e que finalmente começa a chegar junto dos utilizadores.

Esta atualização também conta com correções para várias áreas do sistema, desde a barra de tarefas ao sistema de notificações. Para os utilizadores no programa Dev devera ainda ser fornecida uma atualização adicional, a KB5008400, que foi lançada sem novidades, apenas para testar o fornecimento de atualizações neste canal.

Como sempre, as novidades podem ser instaladas a partir do Windows Update.

Faz pouco mais de 10 anos desde a última vez que a Google realmente usou a sua marca “Labs” no mercado, mas parece que a empresa está agora a preparar-se para retornar com a mesma em grande.

De acordo com o portal TechCrunch, a Google encontra-se a preparar para voltar a dar uso à sua marca “Labs”, mas ao contrário do que aconteceu no passado, desta vez não será voltada para o teste de aplicações ou serviços experimentais.

Invés disso, a empresa espera usar esta marca para reunir vários projetos inovadores que, na ideia da empresa, possam vir a ter uma possibilidade de sucesso no futuro e a longo prazo.

De relembrar que o Google Labs foi um serviço que a empresa forneceu, entre 2002 e 2011, no sentido de permitir aos utilizadores terem acesso a algumas novidades da marca para além do seu motor de pesquisa, e por vezes alguns meses antes dessas funcionalidades se encontrarem disponíveis para todos.

Isto permitia à empresa recolher feedback da comunidade, ao mesmo tempo que avaliaria quais as melhores apostas para dar continuidade – ou não.

O “novo” Google Labs, no entanto, seria criado num formato mais privado. Ou seja, este seria focado para uso interno da empresa, em testes de novos projetos, e não como algo que os utilizadores poderiam verificar a qualquer momento.

Acredita-se que Clay Bavor, vice-presidente do Google, poderia vir a ser o responsável por este departamento de testes da empresa. De relembrar que Bavor trabalho no passado em vários projetos de realidade virtual e aumentada da empresa.

Durante mais de 146 anos a Toshiba foi reconhecida como uma das maiores fabricantes no mercado japonês da tecnologia, tendo centenas de produtos diferentes no mercado e em diferentes áreas. No entanto, os tempos tem vindo a evoluir, e atualmente a empresa encontra-se numa posição consideravelmente mais delicada.

Derivado da pressão dos investidores, e de todos os problemas financeiros pelos quais a marca se encontra a passar, a Toshiba revelou que vai brevemente separar-se em três empresas diferentes. A empresa vai assim separar-se em outras sub-marcas dedicadas para as áreas dos semicondutores, infraestruturas e dispositivos.

As operações chave da empresa serão separadas em duas: uma para as áreas da energia nuclear e outra para os serviços de infraestruturas. E, por último, existe ainda uma entidade separada para a divisão de dispositivos.

De acordo com a Reuters, o principal motivo desta divisão encontra-se na tentativa da empresa conseguir obter mais valor para os seus investidores, além de evitar os problemas financeiros a longo prazo.

Espera-se que esta reorganização da marca venha a ficar concluída até à segunda metade de 2023. Satoshi Tsunakawa, CEO da Toshiba, afirma que a empresa tem vindo a evoluir nos seus mais de 140 anos de história, e que este será apenas mais uma etapa desse processo.

O Instagram tem vindo a sentir a pressão do TikTok, e parece que agora se encontra a testar algumas formas de tentar cativar mais utilizadores para a plataforma, nomeadamente para o Reels.

Em meados de Julho deste ano, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que iria pagar mais de mil milhões de dólares aos criadores para incentivar os mesmos a investir nos produtos da empresa – onde se inclui o Facebook e, claro, o Instagram.

E ao que parece, este incentivo começa agora a surgir para alguns criadores de conteúdos. De acordo com o portal TechCrunch, o Instagram começou a enviar notificações para os criadores de conteúdos de forma a estes poderem resgatar ganhos com base nos conteúdos que partilhem no Instagram.

O incentivo parece estar a ser enviado para um vasto conjunto de criadores, tanto de contas com milhares de seguidores como outras mais pequenas, embora o pagamento seja proporcional ao número de seguidores.

Para que os criadores possam receber o fundo, estes devem atingir um determinado valor de visualizações nos conteúdos do Reels até uma data especifica. O valor máximo do bónus também é indicado na mesma altura.

Ou seja, os criadores devem atingir uma meta para conseguirem resgatar a oferta. Mas ainda se desconhece exatamente qual a formula usada pelo Instagram para determinar estas ofertas. Existem utilizadores com perfis com mais de 52 mil seguidores que receberam bónus de 1000 dólares, enquanto outros de menores dimensões recebem mais.

O foco da mesma, no entanto, parece ser os conteúdos publicados no Reels, sendo que as visualizações contabilizadas serão dos vídeos partilhados nesse formato – um claro incentivo para atacar a popularidade do TikTok.

Um grupo de investigadores realizaram recentemente grandes avanços numa possível cura para a paralisia por problemas sobre a coluna vertebral.

Investigadores da Northwestern University de Chicago recentemente desenvolveram um gel que pode reconstruir os nervos associados com a coluna vertebral, sendo capaz de permitir a pessoas com paralisia voltarem a recuperar a mobilidade.

Os testes ainda se encontram numa fase inicial, e para já foram realizados apenas em ratos de laboratório. Quando injetado na coluna de ratos com problemas de mobilidade, os mesmos conseguiram voltar a andar passadas cerca de quatro semanas.

Este gel foi injetado cerca de um dia depois dos ratos terem sofrido o acidente na coluna. No total, o teste foi feito a 76 ratos diferentes, os quais foram distribuídos entre testes de placebo e outros com o gel real em estudo. Os que foram injetados com o gel recuperaram a capacidade de andar em cerca de quatro semanas.

Os investigadores afirmam que este gel, quanto injetado na zona ferida da coluna, ajuda a regenerar os nervos que permitem realizar a ligação entre os membros inferiores e o cérebro. Apesar de os testes ainda se encontrarem numa fase inicial, isto são boas notícias para um possível futuro desenvolvimento que venha a ajudar pessoas que tenham sido afetadas por situações similares, e quando existe a possibilidade de um rápido tratamento das zonas afetadas.

Durante as fases mais críticas da pandemia, o Instagram cresceu em popularidade com as Lives em direto. E desde então, esta funcionalidade tem continuado a ser um foco de atenção tanto dos criadores como dos utilizadores em geral.

A pensar nisto, a plataforma parece estar agora a testar algumas novidades que podem ajudar a tornar o ambiente das lives mais amigável para todos. De acordo com a descoberta do programador Alessando Paluzzi, o Instagram encontra-se a testar um novo sistema que permite adicionar moderadores de comentários a uma live.

Os criadores de uma live em direto possuem a capacidade de selecionar determinados utilizadores como “moderadores”, os quais terão a capacidade de remover comentários ou bloquear utilizadores da transmissão em direto.

Esta funcionalidade, de momento, ainda se encontra em testes, sem previsões de quando vai ficar disponível para todos os utilizadores da rede social. No entanto, poderá vir a ser uma boa ajuda para quem realize transmissões em direto e seja alvo de ataques de trolls ou de outro género de comentários ofensivos.

Se utiliza o Gmail para as suas comunicações de email, é possível que tenha verificado hoje alguns problemas com o serviço.

De acordo com os relatos de vários utilizadores nas redes sociais, a plataforma de emails da Google encontra-se a verificar problemas no envio e receção de mensagens. Este problema aprece afetar sobretudo os utilizadores na Europa, no entanto não aparenta ser geral para todas as contas no serviço.

A Google confirmou entretanto o problema, sendo que também confirmou que o mesmo terá afetado uma pequena percentagem de utilizadores na Europa. A situação encontra-se de momento resolvida. O TugaTech pode confirmar que os emails estão novamente a ser bem recebidos e enviados.

A Google também confirmou que foram verificadas falhas em outros serviços da plataforma, embora em menor escala, como é o caso do Calendário da Google, Google Chat, Grupos e Google Meet.

Parece que o Spotify, depois de ganhar bastante destaque pelo streaming de músicas e de ter entrado no mercado dos podcasts, agora encontra-se a focar noutra vertente: audiobooks.

Isto parece ter sido confirmado com a mais recente aquisição da empresa. Em comunicado, o Spotify confirmou a aquisição da empresa “Findaway” por um valor não revelado. A Findaway é uma empresa dedicada ao fornecimento de audiobooks no mercado, distribuindo os mesmos por diferentes plataformas – não se trata propriamente de uma plataforma de streaming, mas de distribuição.

Esta aquisição parece encontrar-se dentro dos planos do Spotify de vir a apostar, no futuro, sobre este género de conteúdos. De relembrar que as expectativas apontam que os audiobooks venham a ganhar bastante popularidade durante os próximos anos, com valores de 15 mil milhões de dólares previstos para 2027.

Esta aquisição também irá permitir que mais distribuidores possam fornecer os seus audiobooks diretamente no Spotify para o futuro, aproveitando assim as capacidades de streaming da plataforma para este género de conteúdos.

Acredita-se que o negócio esteja totalmente concluído até ao final deste ano.

Durante o mês de Setembro parece que os portugueses tiveram a aceder à Internet sobre ligações mais rápidas que o normal para a época.

De acordo com os dados da plataforma Speedtest Global Index, Portugal subiu cerca de 10 posições sobre a lista de países com a velocidade de internet mais rápida do mundo.

Respeitante a ligações de internet móvel, o valor médio da velocidade de download encontra-se agora nos 59.91 Mbps, enquanto que o upload encontra-se nos 13.88 Mbps, com uma latência de 32 ms. Este valor coloca Portugal na 46ª posição entre os países com velocidades médias mais rápidas.

Quanto a ligações fixas de internet, e como seria de esperar, o valor é consideravelmente superior, sendo que a média encontra-se agora nos 162.55 Mbps para download e 68.61 Mbps para upload, com uma latência de 14 ms. Desta lista, Portugal encontra-se em 27ª posição a nível mundial.

Ao longo dos últimos meses a tendência da velocidade média da Internet em Portugal, tanto de download como upload, tem vindo a ser de aumentar. Isto passa também por cada vez mais existirem operadoras com suporte a velocidades elevadas de internet, em conjunto com planos mais acessíveis.

Entre as principais operadoras em Portugal, ao nível de internet móvel, a que fornece velocidades médias mais elevadas será a MEO, seguida da NOS e, por último, da Vodafone. No caso da Internet Fixa, a tabela altera-se ligeiramente, com a Vodafone a oferecer as maiores velocidades médias, seguindo-se a MEO e, por último, a NOS.

Existe uma forte preocupação sobre o impacto que a mineração de criptomoedas pode ter para o meio ambiente, com várias fontes a apontarem as suas bases em como pode ser prejudicial ou não.

No entanto, os maiores mineradores no mercado também se encontram sempre à procura de fontes alternativas de energia, ainda mais se estas forem consideradas mais ecológicas em geral. E parece que uma das ideias agora em estudo para muitos passa pelo uso de energia nuclear.

Durante o evento “Bitcoin & Beyond Virtual Summit”, segundo revela o portal Cointelegraph, a empresa GRIID revelou que a energia nuclear é uma excelente forma de os mineradores terem um meio amigo do ambiente para continuarem as suas atividades. De notar que esta empresa é dedicada à compra de centros de energia renovável para uso em farms de mineração.

Harry Sudock, vice-presidente da GRIID, afirma que a maioria dos maiores mineradores de criptomoedas no mercado estão a adotar cada vez mais energias renováveis – como a solar ou eólica. No entanto, para um futuro verdadeiramente promissor a ideia pode passar por usar também energia nuclear, e este género de energia não é tão falado apesar do seu enorme potencial.

O processo de mineração é muitas vezes criticado pelo enorme gasto de eletricidade necessário, bem como a emissão de carbono que origina no processo. O uso de energia nuclear poderia ajudar a combater este problema, sendo consideravelmente mais limpo para o meio ambiente.

De notar, no entanto, que segundo um recente estudo da empresa Bitcoin Mining Council, uma grande parte dos maiores mineradores de bitcoin começaram a adotar cada vez mais energias renováveis para as suas tarefas. Houve um aumento de 55,9% no uso deste género de energias durante o terceiro trimestre de 2021 – e a tendência será para continuar a verificar-se um crescimento durante os próximos tempos.