Autor: Pedro Fernandes

Este ano tem sido, de longe, um dos mais complicados para a indústria dos semicondutores. Por todos os mercados encontram-se a verificar falhas de stock e de produção suficiente de chips para todas as unidades.

Este problema começa a fazer-se sentir um pouco por diferentes setores, seja o automóvel ou, no caso que mais nos importa, no mercado da tecnologia. Se nos últimos meses tentou adquirir um novo veículo, uma gráfica ou uma consola de jogos, possivelmente deve ter verificado preços consideravelmente elevados, ou nem conseguiu de todo devido à falta de stock.

No entanto, de acordo com algumas fontes, existe uma empresa que pode estar a ser responsável por todos os problemas que se verificam no mercado. Segundo revela uma investigação do portal DigiTimes, a empresa Texas Instruments é uma das principais responsáveis pela crise que se verifica atualmente no mercado dos chips.

Este nome não é tido em vão, já que certamente que a marca Texas Instruments é bem reconhecida no mercado. No entanto, acredita-se que o epicentro da falta de chips no mercado pode ter uma grande parte de responsabilidade da mesma.

A acusação parte do facto que a Texas Instruments é responsável por produzir chips básicos para o mercado, que servem para os mais variados fins essenciais. Estes chips são considerados como fundamentais para praticamente toda a indústria tecnológica, e são diferentes dos chips mais especializados que empresas como a TSMC fabricam.

Acredita-se que a crise possa ter originado na falta de capacidade para a Texas Instruments fabricar os ditos chips, o que terá desencadeado uma reação em cadeia para as restantes fabricantes a nível mundial.

O Patreon tem vindo a ser uma das plataformas mais usadas por criadores de conteúdos para terem uma fonte de rendimento extra, ao mesmo tempo que mantêm a interatividade com os seus seguidores.

A plataforma já permitia que os criadores pudessem enviar conteúdos exclusivos para quem estivesse disposto a pagar uma pequena quantia para tal. No entanto, a empresa encontra-se agora a preparar para uma grande novidade – que vai ajudar sobretudo os criadores de conteúdos em vídeo.

De acordo com o portal The Verge, o CEO do Patreon, Jack Conte, confirmou que vai brevemente ser lançada uma plataforma focada em vídeo no serviço. Segundo o executivo, a plataforma já permite que os utilizadores enviem os seus podcasts, portanto faz todo o sentido que agora esta funcionalidade seja expandida também para vídeo.

Ainda se desconhecem detalhes sobre este sistema, mas basicamente o Patreon encontra-se a criar uma plataforma integrada no mesmo que permita aos criadores partilharem vídeos publicamente com os seus seguidores. Conte acredita que, ao criar uma plataforma nativa no Patreon, os utilizadores podem também ir gradualmente deixando de ter dependência apenas no YouTube para esta tarefa.

Além disso, esta ideia vai também de encontro aos ideais do Patreon, de desenvolver os seus sistemas de forma autónoma, e ter uma plataforma dedicada para vídeos ajudaria nessa tarefa. Será improvável que algo venha a surgir ainda este ano, mas certamente que será algo que já se encontra em desenvolvimento.

No início desta semana o CEO do Discord, Jason Citron, partilhou uma imagem do que aparentava ser uma versão de teste da plataforma, com suporte para carteiras de criptomoedas. Esta novidade cativou muitos utilizadores da aplicação, sobretudo os fãs também de criptomoedas.

No entanto, depois de partilhar esta possível novidade da plataforma, o CEO veio mais tarde revelar que não existem planos de integrar criptomoedas com o Discord… para já. Segundo o executivo, a imagem inicialmente partilhada seria um conceito interno da empresa, não uma funcionalidade que estaria a preparar para ser integrada na app.

O executivo sublinha que o foco principal da empresa agora será evitar mensagens de spam e abuso dentro do Discord, mas que o futuro passa certamente pela Web3, onde se inclui as criptomoedas.

Ou seja, apesar de o Discord não ter planos, para já, de integrar o suporte a criptomoedas, esta ideia não está totalmente excluída da empresa e pode vir a ser integrada no futuro. Quando é que isso acontecerá, no entanto, é uma incógnita.

No entanto, pouco depois das declarações que o Discord não iria integrar criptomoedas, a comunidade também deixou bastantes criticas sobre a mesma, em parte porque seria algo útil dentro da mesma.

O Twitter em vindo a focar-se cada vez mais no mercado das criptomoedas, tanto que agora até conta com uma equipa dedicada para tratar de assuntos relacionados com a tecnologia.

No entanto, algo que a empresa também parece estar a testar é uma nova ferramenta para apresentar NFTs nos perfis dos utilizadores, nomeadamente como imagem de perfil verificadas.

De acordo com alguns utilizadores que já se encontram a testar a funcionalidade, este sistema vai permitir que se interligue uma carteira de criptomoedas com o perfil do utilizador, e a partir dai será possível colocar uma NFT do mesmo como imagem de perfil.

Essa imagem irá surgir com toda a informação associada com o NFT, conforme seja disponibilizada pela sua fonte de origem. Esta funcionalidade deverá interligar-se com carteiras das plataformas Coinbase, Trust, Argent, Metamask, Gnosis Safe, Crypto.com, Pillar, Opera e ImToken.

Além disso, a plataforma encontra-se ainda a desenvolver um sistema que vai permitir aos utilizadores apresentarem um género de “Galeria” para todos os NFTs que tenham adquirido no passado. Esta informação será apresentada diretamente dos perfis dos utilizadores na plataforma.

O programador Alessandro Paluzzi, que em meados de setembro já tinha revelado que o Twitter se encontrava a testar esta integração, agora também confirma que a plataforma se encontra a preparar para lançar este serviço para mais utilizadores.

Espera-se que a funcionalidade comece por chegar aos utilizadores do Android e da web, sendo ainda desconhecida a disponibilidade para utilizadores no iOS.

Cada uma das plataformas de streaming atualmente existentes no mercado continuam a tentar ganhar a sua porção de utilizadores. Sem dúvida que o Netflix continua a ser o líder nesta corrida, mas se existe uma plataforma que tem vindo a acompanhar o crescimento é a Disney+.

No caso desta, a empresa revelou recentemente os dados associados ao número de assinantes na mesma. Apesar de a Disney+ ainda registar um crescimento considerável no número de novos utilizadores, os dados também apontam que o crescimento ficou abaixo do esperado inicialmente.

Os dados, respeitantes até 2 de outubro de 2021, demonstram que a Disney Plus contava com um total de 118.1 milhões de utilizadores assinantes, um crescimento de 60% face aos números do ano anterior – cerca de 2.1 milhões de assinantes a mais em comparação com o trimestre anterior.

Apesar destes números, a empresa registou assim um abrandamento considerável no número de novos utilizadores no serviço. Mesmo que tenha sido um aumento, a taxa de novos utilizadores na plataforma tem vindo a cair, o que pode indicar um ligeiro abrandamento na escolha do serviço de streaming da Disney.

Em comparação, até finais de Setembro a Netflix registava cerca de 214 milhões de utilizadores assinantes. No entanto, é também importante referir que a plataforma do Netflix é consideravelmente mais antiga do que a Disney Plus, que conta com apenas dois anos no mercado.

Uma das grandes apostas do YouTube para tentar contornar a popularidade do TikTok encontra-se nos YouTube Shorts. Esta pequena parte do YouTube tem vindo a ser o foco da empresa para os criadores terem uma forma de publicar vídeos rápidos, e que ficam disponíveis para a comunidade.

No entanto, parece que a plataforma encontra-se a criar uma motivação adicional – e secreta – para cativar os criadores a usarem este serviço invés do TikTok. De acordo com o portal Business Insider, o YouTube tem vindo a criar diversos fundos silenciosamente para os criadores, focados em incentivar o uso dos YouTube Shorts.

O YouTube Shorts funciona de forma similar ao TikTok: os criadores podem enviar pequenos vídeos com até 60 segundos, que são depois partilhados com a comunidade de seguidores, além de ficarem também em destaque na plataforma, sobretudo para quem usa as apps móveis do YouTube.

No entanto, atrás da cena, o YouTube parece ter vindo a incentivar os criadores para publicarem estes vídeos, com prémios monetários caso atinjam um volume de conteúdos publicados durante um período de tempo.

Num dos exemplos destes programas dedicados, a plataforma oferecia 50.000 dólares caso os criadores publicassem 100 vídeos no YouTube Shorts durante o período de seis meses.

Existiam também campanhas para publicações de determinadas hashtags dentro do serviço, com o objetivo de dar mais relevo a um determinado tema e incentivar outros utilizadores e criadores a usarem o serviço para dar mais destaque a esses conteúdos.

Acredita-se que estas campanhas ainda estejam em vigor para muitos criadores, e certamente que vai ser uma aposta da plataforma de vídeos para o futuro, sobretudo tendo em conta a popularidade que o TikTok tem vindo a registar em diferentes mercados.

Os utilizadores do Twitter na web agora devem verificar mais imagens com o tamanho total das mesmas, sem cortes, algo similar ao que já se encontrava na aplicação da rede social para dispositivos móveis faz algum tempo.

O Twitter revelou que vai deixar de cortar automaticamente as imagens nas mensagens da plataforma, deixando as mesmas com o tamanho total na apresentação também na web. De relembrar que esta medida tinha sido aplicada inicialmente apenas para a aplicação em dispositivos móveis, e surgiu depois de a plataforma ter sido criticada pelo algoritmo cortar imagens de forma tendenciosa baseada no género.

Com esta alteração, imagens de fotos verticais que sejam publicadas no Twitter vão agora surgir na sua variante da web sem cortes – pelo menos dentro dos limites do razoável.

A medida deve encontrar-se desde já aplicada na plataforma, sendo que o conteúdo que é visível no momento que os utilizadores enviam uma imagem para a plataforma, na janela de criação da mensagem, será o que vai surgir aos utilizadores finais uma vez publicada.

Ainda é algo complicado comprar uma nova PlayStation 5 no mercado, com o stock existente a esgotar rapidamente. No entanto, a situação pode vir a complicar-se ainda mais durante os próximos meses, caso os rumores mais recentes se venham também a confirmar.

De acordo com algumas fontes, a Sony encontra-se a cortar a produção prevista da PlayStation 5 para os próximos meses, o que pode limitar ainda mais a disponibilidade da consola no mercado.

O portal Bloomberg refere que fontes próximas da empresa afirmam que algumas linhas de produção já estão a aplicar medidas de redução na produção. As previsões iniciais da empresa davam conta que esta iria produzir cerca de 16 milhões de consolas até ao final do ano fiscal – que termina em Março – mas este valor foi agora reduzido para 15 milhões de unidades.

O principal motivo para estes cortes, tal como em várias outras industrias, encontra-se diretamente relacionado com a falta de semicondutores no mercado. Parece que a Sony tem vindo a verificar problemas para encontrar stock suficiente dos semicondutores, e as previsões para os próximos meses não são as melhores.

Isto não será algo que afeta apenas a Sony. Ainda de forma recente a Valve também confirmou que vai ter de adiar o lançamento da Steam Deck devido exatamente aos mesmos problemas em encontrar chips suficientes para todas as unidades fabricadas.

No caso da Sony, isto são certamente más notícias para quem esperava comprar uma PS5 para oferecer durante o Natal – e muitos ainda se encontram à espera das suas unidades faz quase um ano.

Se tem vindo a notar uma crescente onda de spam e phishing a chegar na sua caixa de email, não está sozinho. Este género de ataques tem vindo a aumentar consideravelmente nas últimas semanas, sobretudo os esquemas de phishing focados em roubar dados dos utilizadores.

No entanto, parece que existe uma preferência por parte de quem gere estas campanhas: os serviços da Google. De acordo com um estudo realizado pela empresa Barracuda, a maioria dos emails de phishing atualmente são enviados a partir de contas falsas criadas pelo Gmail, a plataforma de email da Google.

Os dados apontam que, dos emails analisados no estudo, cerca de 91% foram enviados por contas recentemente criadas no Gmail, enquanto que 9% ficam-se por outras plataformas no mercado – sejam igualmente gratuitas, como o Outlook, ou dedicadas.

Existem algumas razões apontadas para este facto. Um dos motivos pode ser porque o Gmail é uma plataforma bastante popular no mercado, e isto cria também uma sensação de reconhecimento quando os utilizadores recebem uma mensagem de phishing com origem nesta.

Outro motivo, e talvez o mais importante para os criminosos, encontra-se no facto que a plataforma também permite criar várias contas de email rapidamente e sem grande controlo. Para um criminoso usando um sistema de bots, ou até as próprias definições do Gmail, é possível rapidamente criar centenas de contas de email falsas para o envio de spam.

Por fim, outra funcionalidade importante que pode interessar aos gestores destes esquemas encontra-se no suporte à funcionalidade de “Confirmação de leitura”. O Gmail é uma das poucas plataformas no mercado que permite validar se o destinatário realmente recebeu e abriu uma mensagem de email, o que pode ser informação útil para os criminosos saberem que uma conta de email se encontra ativa – mesmo que a pessoa do outro lado nem responda.

É importante relembrar que, ao receber uma mensagem de spam, é recomendado que a elimine sem abrir – sobretudo em casos onde a mensagem é claramente considerada como sendo de spam, e não existem dúvidas sobre tal origem.

As tecnologias de segurança na condução são essenciais para prevenir acidentes, e podem certamente salvar vidas. Ao longo dos anos estas tem vindo a evoluir consideravelmente, e alguns veículos atualmente contam com sistemas bastante avançados de segurança, que quase os permitem que sejam conduzidos sozinhos – como acontece nos veículos da Tesla.

No entanto, parece que alguns legisladores nos EUA pretendem ir um pouco mais longe. Como parte de uma nova legislação nos EUA, o governo encontra-se a estudar a possibilidade de sistemas de medição do álcool virem a ser uma medida obrigatória em todos os novos veículos.

Esta tecnologia poderia prevenir que o condutor ativasse a viatura no caso de ter um volume de álcool no sangue superior ao permitido por lei. A legislação ainda se encontra em estudo, mas o objetivo seria começar a implementar a mesma já em 2026, de acordo com o portal Autoblog.

Ainda se desconhecem detalhes sobre como esta tecnologia iria funcionar, uma vez que teria de ser capaz de identificar que o condutor poderia estar a conduzir sobre os efeitos do álcool sem que fosse necessária uma interação do mesmo – como o regular teste de soprar feito pelas autoridades.

Independentemente da forma como a tecnologia será implementada, existem grupos que já demonstraram o seu descontentamento com esta medida, sobretudo devido a questões relacionadas com a privacidade.

Dependendo de como a tecnologia será integrada nos veículos, podem existir questões a nível da privacidade dos utilizadores, sobretudo na forma como esses sistemas irão analisar que o mesmo se encontra realmente sobre os efeitos do álcool.

Seja como for, a medida apenas se encontra em estudo, e ainda não existe nenhuma decisão sobre se ou quando vai ser realmente votada.

Para quem esteja à espera de receber a Steam Deck da Valve, existem algumas más notícias: a empresa decidiu adiar as datas de lançamento da consola.

De acordo com o comunicado da Valve, todas as compras feitas da Steam Deck irão começar a ver as primeiras unidades a ser enviadas cerca de dois meses mais tarde do que estava inicialmente previsto. De relembrar que a Valve tinha indicado que as primeiras unidades iriam começar a ser distribuídas em Dezembro de 2021.

Com esta alteração, portanto, deveremos começar a ver as primeiras unidades a serem distribuídas apenas em meados de Fevereiro de 2022. No comunicado a empresa alega que um dos motivos para este atraso nas entregas encontra-se diretamente relacionado com a crise de semicondutores que se encontra a verificar no mercado.

A empresa afirma que tentou contornar a situação, mas infelizmente tal não foi possível, e para garantir que existe stock suficiente para todos, adiar o lançamento será a opção mais viável.

A página de compra da Steam Deck também já indica os novos prazos de entrega, sendo que em Portugal os prazos são ainda mais elevados. Os diferentes modelos encontram-se agora previstos de ser fornecidos depois do 2.º trimestre de 2022.

As redes 5G estão destinadas a ser o futuro das telecomunicações em geral, e existem operadoras que já se encontra a apostar em força na implementação das novas tecnologias para vários setores.

A NOS é uma delas, tendo agora confirmado a primeira fábrica 5G em Portugal, criada em parceria com a SUMOL+COMPAL.

Integralmente coberta com a quinta geração de comunicações móveis da NOS desde março de 2021, a fábrica da SUMOL+COMPAL em Almeirim dispõe desde então de soluções tecnológicas sobre 5G com capacidade de transformar e tornar mais eficientes as operações da empresa numa escala que até hoje não era possível.

O 5G traz consigo a capacidade de transformar processos industriais e materializar cadeias logísticas mais otimizadas, eficientes e seguras, elevando assim a eficiência e produtividade das empresas a novos patamares. Nesta unidade de produção SUMOL+COMPAL, com uma área de 70.000 m2  e onde são processadas anualmente cerca de 25 mil toneladas de fruta, as duas empresas parceiras estão a implementar duas abordagens pioneiras, assentes em 5G.

Por um lado, vão conectar todas as linhas e obter informação em tempo real do processo produtivo e por outro lado, irão utilizar a realidade aumentada e aplicá-la às operações de manutenção preventiva das máquinas das linhas de enchimento e embalagem Tetra Pak.

De acordo com Manuel Ramalho Eanes, Administrador Executivo da NOS, “o 5G já é uma realidade e a sua aplicação será o principal acelerador daquilo que é a indústria 4.0, e um elemento-chave para a competitividade das empresas nacionais em todas as áreas em que atuam. As características ímpares da quinta geração de comunicações móveis permitem-nos aplicações inovadoras e que aportam importantes ganhos de eficiência, como a SUMOL+COMPAL já está a comprovar, diariamente, e comprovará ainda mais num futuro que se espera ainda mais digital.”

A implementação destas soluções irá reduzir drasticamente o erro e o tempo de execução dos processos, nomeadamente tornando imediato o processo de transferir a informação para o software de manutenção e eliminar o suporte em papel. Numa outra vertente, irá permitir minimizar os custos associados à deslocação de equipas ou fornecedores de suporte técnico, facilitando o diagnóstico.

O Twitter encontra-se a dar mais um passo para focar-se nas criptomoedas, tendo recentemente criado uma equipa dedicada para a gestão de criptomoedas e assuntos relacionados com as mesmas no seio da empresa.

Apelidada de “Twitter Crypto”, esta nova equipa da plataforma vai centrar-se em trazer algumas das tecnologias da blockchain para a rede social, bem como a definir o futuro das criptomoedas dentro da mesma.

Além desta medida, o Twitter também confirmou ter contratado Tess Rinearson, engenheira bem conhecida por trabalhar em grandes empresas no mercado financeiro das criptomoedas, como é o caso da Interchain, Tendermint e Chain.

Uma das primeiras medidas desta nova equipa do Twitter será verificar se as criptomoedas podem ser uma forma viável de o Twitter pagar para os criadores de conteúdos na plataforma, bem como estabelecer novas medidas para que os criadores possam expandir os seus ganhos usando o Twitter.

Outra medida que se encontra em análise será a possibilidade de descentralizar as ações do Twitter usando o blockchain. A plataforma acredita que existe junto da comunidade e dos criadores cada vez mais interesse em aplicações descentralizadas e em métodos alternativos para a gestão de bens virtuais.

Não será de estranhar ver o Twitter cada vez mais dedicado nas criptomoedas, sobretudo tendo em conta que o seu CEO, Jack Dorsey, já revelou várias vezes ser fã de criptomoedas, e de cada vez mais funcionalidades terem vindo a chegar à plataforma focadas neste género de moedas virtuais.

Ao longo dos últimos meses o Instagram tem vindo a estar sobre fogo, sobretudo devido ao impacto que a plataforma pode ter sobre a saúde mental dos seus utilizadores. Portanto, não será de admirar que a plataforma esteja agora a revelar algumas funcionalidades focadas em tentar ajudar nesta tarefa.

O Instagram encontra-se a testar uma nova funcionalidade que vai relembrar os utilizadores que passem muito tempo dentro do serviço. Esta nova funcionalidade, apelidada de “Take a break”, vai alertar os utilizadores sempre que estejam demasiado tempo na app, relembrando para “tirar uma pausa”.

Os utilizadores, ou tutores no caso de contas de menores, podem configurar um período de tempo especifico para que a plataforma alerte quando se ultrapassa. De notar, no entanto, que esta funcionalidade não impede os utilizadores de continuarem a usar o Instagram, caso assim pretendam. Será apenas uma notificação para relembrar no caso de passar demasiado tempo dentro da plataforma.

De momento esta encontra-se em testes junto de alguns utilizadores, sendo que ainda se desconhece quando vai ser disponibilizada para todos os utilizadores. Tendo em conta que o próprio Instagram está a confirmar a funcionalidade, espera-se que a mesma venha a ser disponibilizada muito em breve.

O YouTube revelou que vai começar a aplicar uma alteração na forma como a contagem de votos em vídeos são apresentadas na plataforma, numa tentativa de reduzir os casos de bullying ou ataque direcionado a um criador.

Até agora, os utilizadores tinham a possibilidade de “Gostar” ou “Não gostar” de um vídeo, usando as respetivas opções próximas do mesmo. Isto era usado para dar uma ideia do género de conteúdo dos vídeos, mas também era muitas vezes usado como forma de ataque contra os conteúdos de um determinado criador.

A pensar nisso, o YouTube revelou que vai remover todas as contagens publicas das opções de “não gosto”. Esta nova medida surge na mesma altura em que o YouTube também revela regras mais rígidas contra conteúdos como fake news, com penalizações mais severas para quem crie os mesmos.

É importante sublinhar que a opção de “Não Gosto” não vai ser removida, apenas a contagem exata dos números apresentados publicamente. Esta opção ainda será usada, no entanto, para os sistemas internos do YouTube contabilizarem um vídeo – bem como estará acessível para os criadores do mesmo.

O YouTube afirma que, durante os testes desta mudança, uma elevada percentagem dos utilizadores acaba por ver ou não um vídeo com base no número de gostos e não gostos no mesmo, sendo que quando o volume é negativo, a maioria acaba por abandonar o conteúdo.

Não é todos os dias que um engano numa plataforma faz com que o CEO da mesma seja considerado como “falecido”… mas foi exatamente isso que aconteceu no Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, esteve recentemente com a sua conta bloqueada na sua própria plataforma, depois de alguém ter conseguido reportar o mesmo como uma conta de memorial, normalmente associadas com pessoas que faleceram.

Quando uma conta passa para o estado de “Memorial”, os conteúdos enviados na mesma ainda continuam acessíveis, mas a conta é considerada como inativa, e deixa de ser possível usar a mesma, ficando esta bloqueada.

De acordo com o portal Vice, no entanto, este sistema está aberto para abusos. A forma de o Instagram identificar uma conta como memorial, quando tal não acontece porque algum familiar direto o coloca como tal, passa por outros utilizadores reportarem a conta como pertencente a alguém que já faleceu.

Ao que parece, um utilizador conhecido apenas como “Syenrai” terá conseguido enviar notificações suficientes para o Instagram considerar a conta do seu próprio “chefe” como falecido, colocando a mesma em formato de memorial e bloqueando o acesso.

Ao reportar um perfil, o Instagram pode pedir o certificado de obituário da pessoa em questão, para validar se realmente se encontra falecida. Neste caso, “Syenrai” terá fornecido um documento falso, mas que foi suficiente para que a conta de Mosseri fosse considerada como memorial.

O Instagram já confirmou que a conta esteve efetivamente como memorial no passado mês de Setembro, mas que a situação foi rapidamente resolvida. No entanto, segundo Syenrai, este género de ataques pode afetar praticamente qualquer outro utilizador da plataforma, que pode não ter a mesma capacidade de resposta que o “chefe” do Instagram.

Isto é ainda mais grave quando este género de “serviços” são muitas vezes fornecidos como forma de bloquear o acesso a uma conta de alguém. Pela Dark web é possível encontrar vários serviços que prometem bloquear o acesso a contas do Instagram, e este é um dos métodos que pode ser usado para tal, muitas vezes com sucesso.

Em meados de 2017, a Comissão Europeia aplicou uma multa à Google de 2.42 mil milhões de euros, devido à empresa ter violado as leis associadas com as práticas da concorrência.

Em causa encontrava-se o facto que a Google terá abusado da sua dominância do mercado para ilegalmente dar mais destaque aos produtos vendidos sobre a sua plataforma de “Shopping”.

Quando os utilizadores pesquisam por um determinado produto no Google, em alguns países, o Google Shopping fornece comparativos de onde os utilizadores podem comprar esses mesmos produtos em diferentes plataformas. A investigação deu como provado que a Google favorecia os resultados que eram associados com a sua própria plataforma, em deterioramento dos rivais.

Na altura, a Google contestou esta decisão, mas agora surge a confirmação de que a Google vai mesmo ter de pagar a multa. Segundo o tribunal responsável pelo caso, a empresa terá mesmo favorecido os seus próprios serviços em deterioramento dos restantes no mercado, causando uma situação de competição injusta.

O tribunal reafirma ainda que a multa no valor de 2.42 mil milhões de euros vai-se manter. No final, a empresa fica assim sem grandes formas de contestar mais esta decisão.

O título Forza Horizon 5 esperava-se que fosse um dos maiores sucessos do ano, depois de muita antecipação no mercado. Portanto, não deverá ser surpresa que agora a Microsoft venha confirmar que o título foi um dos maiores sucessos de sempre da Xbox Game Studios.

Phil Spencer, diretor executivo do departamento da Xbox, revelou que Forza Horizon 5 foi um dos maiores sucessos de sempre em vendas na história da Xbox Game Studios.

Horas antes da disponibilização geral do jogo, os quadros de liderança do jogo já mostravam mais de um milhão de jogadores ativos, tendo mais tarde atingido os 1.2 milhões. Estes números dizem respeito aos jogadores que adquiriram o Premium Edition ou Premium Add-Ons Bundle, e que garantia o acesso ao jogo antes da chegada oficial a 9 de Novembro.

De acordo com as estimativas, acredita-se que Forza Horizon 5 tenha feito entre 54 milhões e 118 milhões de dólares em receitas ainda antes do seu lançamento oficial para toda a comunidade.

Este sucesso foi posteriormente confirmado por Spencer, que a partir do Twitter confirmou que existem atualmente mais de 4.5 milhões de jogadores entre todas as plataformas onde Forza Horizon 5 se encontra disponível. Além disso, o sucessos também foi registado no pico de utilizadores ativos, que superou em três vezes os valores de lançamento de Forza Horizon 4 em 2018.

Em praticamente todas as frentes, Forza Horizon 5 tem vindo a receber reviews positivas, sendo considerado por muitos como um dos melhores títulos do ano.

A Apple encontra-se sobre uma forte pressão das autoridades devido ao monopólio que realiza com os seus sistemas operativos. Em parte, as principais questões encontram-se relacionadas com a impossibilidade de os utilizadores instalarem apps de fontes externas à App Store nos seus equipamentos.

Esta prática é conhecida como “Sideload”, e permite que aplicações de fontes externas possam ser instaladas no sistema. Esta medida, segundo a Apple, é vista como um potencial risco para a segurança dos utilizadores, sendo um dos pontos que a empresa cita para justificar não permitir o mesmo nos seus sistemas.

No entanto, numa recente entrevista, Tim Cook foi bem claro sobre a situação, recomendando mesmo os utilizadores que pretendam essa funcionalidade a “adquirirem um smartphone Android”.

Segundo o mesmo, os utilizadores da Apple que pretendam realizar o sideload de aplicações, a recomendação da empresa passa por estes adquirirem um Android. Para a Apple, permitir o sideload seria similar a ligar um carro sem airbags e sem usar os cintos de segurança, ou seja, algo muito arriscado de permitir sem comprometer a segurança dos utilizadores.

Esta ideia de Tim Cook vai também de encontro ao que Craig Federighi, vice-presidente de engenharia de software da Apple, também já referiu no passado. Para a empresa, a App Store é um dos motivos pelos quais o iOS e todos os seus sistemas são mais seguros que as alternativas existentes no mercado.

De notar que a União Europeia encontra-se a analisar exatamente a possibilidade de vir a forçar a Apple a ter de permitir o sideload de aplicações nos seus sistemas, embora ainda nada de concreto tenha sido planeado.

Até agora, a Apple não tinha deixado muitos detalhes sobre a sua posição relativamente às criptomoedas, mas parece que isso pode vir a mudar. Durante uma entrevista, Tim Cook deixou mais ideias sobre a posição da empresa face às criptomoedas.

Em entrevista ao The New York Times, Tim Cook afirma que a Apple encontra-se atenta ao mercado das criptomoedas, e que o próprio possui algumas guardadas, mas sem planos imediatos para integrar as mesmas nos serviços da empresa.

Segundo Cook, será improvável que a empresa venha a investir diretamente o seu capital em criptomoedas, sobretudo porque o CEO da empresa não acredita que os investidores iriam comprar stocks da Apple apenas para obterem uma exposição dentro do mercado das criptomoedas.

Cook também afirma que a empresa não possui planos imediatos para investir em criptomoedas sobre os seus serviços, ou aceitar as mesmas como forma de pagamento nas suas plataformas.

Além disso, quando questionado se o mesmo teria alguma forma de reserva em criptomoedas, Tim Cook afirma que possui, e que considera que é razoável ter um portefólio diversificado, mas também deixa a ressalva que isto não será um aconselhamento financeiro – sobretudo tendo em conta a volatilidade das criptomoedas.

O executivo também considera que as NFTs podem ser um tema interessante, mas que ainda deve demorar algum tempo até que ganhem realmente popularidade no mercado em geral.

A Apple encontra-se, mais uma vez, a ser pressionada para aplicar as mudanças que foram decretadas no seu caso contra a Epic Games.

De acordo com o portal Axios, o juiz responsável pelo caso entre a Epic Games e a Apple encontra-se a pressionar a empresa para que sejam aplicadas as medidas na App Store que ficaram decretadas no caso, mesmo que a empresa ainda pretenda apelar.

De relembrar que o Tribunal tinha dado razão à Epic Games sobre a aceitação de pagamentos externos na App Store, obrigando assim a Apple a permitir aos programadores citarem fontes externas onde possam adquirir as subscrições, bem como links diretos para esses locais.

Yvonne Gonzales Rogers, juiz responsável pelo caso, afirma que a empresa deve agora realizar estas medidas, mesmo que pretenda apelar da decisão em tribunal.

De notar também que a Apple já confirmou que vai apelar da medida, mesmo tendo recentemente notificado também os programadores da App Store que iria realmente permitir a apresentação de métodos alternativos para pagamento dentro das apps.

A Internet é um mundo de algoritmos. Praticamente em todos os serviços com vertentes sociais, estes sistemas inteligentes são usados para apresentar conteúdos que sejam adaptados para os utilizadores.

Apesar de isto ser algo que certamente cativa o interesse, já que o apresentado vai de encontro ao que cada utilizador realmente pretende, ao mesmo tempo também abre portas para que seja deixado de lado muito conteúdo que poderia ser interessante para o utilizador.

A pensar nisso, encontra-se a ser estudada uma nova lei nos EUA que pode vir a permitir aos utilizadores terem uma forma de “sair” do algoritmo nas plataformas sociais da Internet. De acordo com o portal Axios, encontra-se a ser estudada uma nova lei que pretende ser mais transparente na forma como os algoritmos são usados.

Esta nova legislação estipula que as plataformas que utilizam algoritmos para a apresentação de conteúdos personalizados devem, em primeiro lugar, informar os utilizadores dos mesmos e dar a possibilidade de desativar o sistema. Esta lei iria aplicar-se a qualquer plataforma online que tenha sistemas de algoritmos, com mais de 500 funcionários e que recolha dados de mais de 1 milhão de utilizadores.

Um dos exemplos dados para problemas com os algoritmos encontra-se no caso do YouTube, que de tempos a tempos surge com criticas devido aos conteúdos recomendados na plataforma, que podem acabar por ir contra as ideias dos utilizadores – mesmo que a plataforma tenha vindo a realizar melhorias para evitar tais situações.

De momento a lei apenas se encontra em estudo, sem nenhuma medida prática para a aplicar.