Autor: Pedro Fernandes

Durante o mês de Junho, a Apple revelou o novo Arkit, uma plataforma de Realidade Aumentada para o sistema da empresa. Apesar de esta tecnologia ainda se encontrar numa fase inicial, e apenas disponível para programadores, já é possível verificar um pouco do seu funcionamento.

Recentemente o canal do Youtube vimov company revelou um vídeo onde se demonstra um pequeno desenho criado com a ajuda do ARKit. No vídeo é possível verificar que o utilizador simula a utilização de uma caneta, a qual é utilizada para desenhar no ambiente virtual.

Além disso a tecnologia também permite a criação de objetos em 3D a partir de simples itens 2D, tudo de forma simples e transparente para o utilizador.

De notar que as primeiras aplicações a utilizarem o ARKit ainda não se encontra disponíveis, devendo apenas ser reveladas quando o iOS 11 também for disponibilizado na sua versão final. No entanto, os programadores já podem ir adaptando as suas aplicações para utilizarem o kit de desenvolvimento.

A Samsung começou a disponibilizar uma nova atualização para o Galaxy S7 Edge em várias regiões, depois de também ter lançado recentemente uma atualização para o Galaxy J7 Prime.

De acordo com o portal SamMobile, a empresa começou a disponibilizar uma nova atualização de firmware para o Galaxy S7 Edge, a qual deverá chegar a todos os utilizadores nas próximas semanas.

Com o código G935FXXU1DQH3, a atualização pode ser instalada via OTA e inclui já o patch de segurança de Agosto, disponibilizado pela Google e que corrige 28 falhas de segurança no sistema.

Em Portugal, e segundo o que o TugaTech conseguiu testar, ainda não se encontra disponível a atualização.

A pequena guerra estabelecida entre a empresa de segurança Kaspersky e a Microsoft chegou agora ao fim, depois de ambas as empresas terem encontrado um ponto em comum para terminar com os problemas.

A partir do seu blog oficial, a Microsoft revelou que irá introduzir um conjunto de novas funcionalidades em futuras versões do Windows 10 e irá trabalhar de perto com as principais empresas criadores de soluções antivírus para Windows, de forma a evitar conflitos.

Em futuras atualizações do Windows, empresas como a Kaspersky passam a poder criar alertas e notificações próprias que permitam avisar os utilizadores sobre atualizações do sistema operativo ou de renovação da licença.

De relembrar que a guerra entre a Kaspersky e a Microsoft começou em meados de 2016, quando a empresa de segurança acusou a Microsoft de praticas anti-comerciais, incentivando os utilizadores a utilizarem o Windows Defender invés de soluções de terceiros. Em alguns casos o Windows Defender era mesmo automaticamente ativado assim que a solução externa entrasse em modo de expiração da licença ou fosse desativada por algum motivo.

A Microsoft lançou recentemente um conjunto de novas atualizações para o Windows, sendo que as mesmas pretendem corrigir vulnerabilidades graves do sistema.

De acordo com a própria informação da Microsoft, as vulnerabilidades descobertas poderiam permitir a utilizadores maliciosos o acesso e controlo remoto do sistema, sendo que a mesma afeta praticamente todas as versões do Windows, incluindo o Windows 10.

A falha explora o serviço do Windows Search, e apesar de inicialmente necessitar de um acesso local ao sistema, poderia ser utilizado para ataques em larga escala em entidades através da utilização do SMB.

De relembrar que, como esta vulnerabilidade afeta praticamente todas as versões do Windows, as que já não se encontrem a receber atualizações não irão ficar protegidas. Este é mais um dos motivos para a importância de se realizar o upgrade dos sistemas para versões atualizadas.

Para os restantes utilizadores, apenas será necessário aceder ao sistema de atualizações do Windows, estando a atualização disponível para instalação automática no mesmo.

Via WCCFTech

Durante o evento The International 2017, onde decorre o campeonato Mundial de Dota 2, a Valve revelou o seu novo jogo a chegar brevemente ao mercado.

Durante o evento, a empresa revelou o novo Artifact, um videojogo de cartas baseado no popular MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) Dota 2. Ainda se desconhecem detalhes concretos acerca do jogo, mas o mesmo irá marcar o regresso da Valve ao mundo dos videojogos, depois de vários anos sem novidades no sector.

Apesar disso, a novidade não parece ter sido bem recebida pelos presentes no evento, que demonstraram o seu descontentamento quando o jogo foi apresentado como sendo um jogo de cartas digital, como se pode confirmar no seguinte vídeo.

Durante o ano passado o Facebook disponibilizou uma aplicação para iOS, apelidada de Lifestage. Esta pretendia ser uma plataforma similar ao Snapchat mas destinado sobretudo a estudantes.

Menos de um ano depois, a aplicação irá agora ser descontinuada, tendo sido removida da loja da Apple no início do mês. A aplicação foi desenvolvida pelo programador do Facebook Michael Sayman, e apesar de ter sido destinada a utilizadores universitários, não fornecia meios de segurança que permitissem identificar a idade real dos utilizadores e a sua localização.

Além disso, a aplicação não chegou a ter a adoção esperada, motivo pelo qual a empresa decidiu descontinuar a mesma e centrar as suas atenções noutras áreas mais importantes. Algumas das funcionalidades existentes no Lifestage deverão ser integradas na aplicação principal do Facebook ao longo dos próximos meses.

Fonte Business Insider

No passado mês de Junho, o Snapchat revelou a nova funcionalidade Snap Map, no entanto, a mesma já se encontrava a circular em rumores pela internet dias antes de ter sido oficialmente revelada.

Este conhecimento antecipado das funcionalidades aparenta ter irritado o presidente da empresa, Evan Spiegel, que posteriormente enviou um email pessoal aos mais de 2500 funcionários, demonstrando-se desapontado com a situação.

Para prevenir que estas funcionalidades cheguem ao conhecimento público antes do previsto, a empresa também irá começar a limitar o número de funcionários que possuem acesso às novidades, de acordo com o revelado pelo portal Business Insider.

Apesar de não ter sido revelado o número de funcionários que irão ter agora acesso a novidades da plataforma, a aplicação interna de testes do Snapchat também foi atualizada com vista a alterar os funcionários sempre que estes se encontrem a testar uma ferramenta nova e ainda inacessível ao público em geral.

A Mozilla continua a melhorar o seu navegador, tendo recentemente disponibilizado a nova versão 55 publicamente.

Esta nova versão do Firefox conta com várias novidades, sendo de destacar o novo suporte ao WebVR, e várias melhorias para tornarem o navegador uma alternativa ao conhecido Google Chrome. Além das tradicionais correções de bugs e melhorias de desempenho, a barra de endereços conta também com melhorias para permitir a realização de pesquisas mais facilmente.

Com o suporte ao WebVR o Firefox torna-se um dos primeiros navegadores a ser capaz de suportar experiências de realidade virtual pela web, numa altura em que esta tecnologia se encontra em grande expansão.

O novo Firefox 55 encontra-se disponível para Windows, macOS e Linux, podendo ser descarregado a partir do site oficial.

A aplicação móvel do Youtube recebeu uma nova funcionalidade, a qual irá agradar os utilizadores que pretendam partilhar facilmente as novidades e vídeos interessantes com amigos e contactos.

A plataforma recebe agora um novo sistema de mensagens instantâneas, na qual os utilizadores podem conversar em tempo real sobre qualquer vídeo que seja partilhado. Ambos os utilizadores necessitam de possuir a aplicação do Youtube instalada para a funcionalidade funcionar corretamente.

O ecrã de conversação possui um design similar ao Google Allo, sendo que conta também com suporte ao envio de emojis e para o envio de novos vídeos. De notar que esta funcionalidade também funciona para conversas de grupo, permitindo reunir vários utilizadores na mesma sala para uma conversa coletiva.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=feBF_IY-HI8]

A funcionalidade encontra-se a ser disponibilizada a todos os utilizadores, devendo chegar durante os próximos dias. Para tal basta manter a aplicação do Youtube atualizada na versão mais recente.

O WhatsApp poderá encontrar-se a preparar uma nova funcionalidade para a sua aplicação, que irá permitir aos utilizadores gravarem áudio num formato mais simples e rápido.

De acordo com o perfil do Twitter “WABetaInfo”, o WhatsApp encontra-se a testar um novo sistema de gravação de áudio em segundo plano, no qual o utilizador poderia gravar áudio sem necessitar de ficar a carregar no botão de gravação. Ou seja, apenas seria necessário carregar uma vez no botão para iniciar a gravação, e novamente para parar.

Até ao momento ainda se desconhecem detalhes acerca da funcionalidade, nomeadamente sobre os limites a serem aplicados. No entanto é possível que esta permita a gravação de sons mesmos com o ecrã desligado ou enquanto a aplicação não se encontra ativa.

Por enquanto, a funcionalidade apenas pode ser encontrada sobre alguns utilizadores na versão beta, sendo que ainda pode demorar algum tempo a ser implementada para todos.

A extensão do Google Chrome “Copyfish” conta atualmente com mais de 37.6 mil utilizadores, no entanto a mesma foi recentemente utilizada para propagar conteúdo malicioso, de acordo com os relatos do portal Hacker News.

Ao que tudo indica, a conta da Chrome Web Store da empresa alemã a9t9, responsável pela extensão, foi alvo de uma invasão, tendo os utilizadores colocado uma versão da extensão Copyfish com conteúdo malicioso.

A piorar esta situação, a atualização da extensão foi automaticamente aplicada em todos os utilizadores que a possuíam instalada nos seus navegadores, e muitos dos quais não verificaram as novas permissões requeridas pela mesma.

O ataque tinha como objetivo levar ao roubo de dados dos utilizadores, nomeadamente dados pessoais e passwords.

Até ao momento os programadores originais da extensão ainda não obtiveram acesso novamente à sua conta da Chrome Web Store, pelo que a extensão atualmente disponível será a variante com conteúdo malicioso.

O link da mesma na Chrome Web Store foi entretanto desativado pela Google, mas isso não impede que a versão maliciosa tenha sido entretanto atualizada nos computadores dos utilizadores. Caso possua esta extensão no seu navegador também será recomendado proceder com a sua remoção imediata.

Alguns rumores davam conta que a Google estaria a preparar um bloqueador de anúncios para o seu navegador Chrome, e recentemente esta funcionalidade começou a surgir nas versões Canary do mesmo.

De acordo com os relatos de vários utilizadores, a funcionalidade começou a surgir nas versões do Google Canary para Android, sendo que permitem ao utilizador bloquear propagandas abusivas nos sites.

A opção para ativar a funcionalidade encontra-se disponível nas Definições do navegador, mas infelizmente nem todos os utilizadores parecem ter a mesma disponível. No entanto é importante relembrar que a versão Canary do Chrome é normalmente utilizada como plataforma de testes, podendo algumas das funcionalidades serem removidas com o tempo.

Além disso também é importante ter em conta que, de acordo com a informação até ao momento, esta funcionalidade não irá bloquear todos os anúncios publicitários, mas sim aqueles que não se enquadrem dentro dos termos da empresa e sejam considerados intrusivos ou abusivos.

Fonte Techcrunch

A Avira, reconhecida empresa de segurança com um antivírus sobre o mesmo nome, revelou uma nova aplicação de leitura de codigos QR, a qual pretende proteger o utilizador.

A nova aplicação “Free Avira QR Code Scanner” permite a leitura de códigos QR mas, mais importante, também previne o utilizador de aceder a códigos potencialmente maliciosos. A aplicação, durante o processo de leitura, analisa o código e o destino do mesmo, evitando que o utilizador seja redirecionado sem saber para sites ou aplicações maliciosas.

Apesar de o processo parecer algo exagerado, a empresa afirma que cada vez mais os codigos QR são utilizados para a partilha de ficheiros maliciosos ou conteúdos nefastos para os sistemas, a sua grande maioria relacionada com a instalação de aplicações terceiras.

A aplicação encontra-se disponível gratuitamente na Play Store.

O eBay revelou uma nova funcionalidade para a sua aplicação em dispositivos móveis, a qual pretende melhorar a interação com o utilizador e facilitar as compras na plataforma.

Se utiliza esta plataforma para realizar algumas compras mais baratas, a aplicação móvel do Ebay agora permite realizar pesquisas por produtos a partir de fotos.

A nova funcionalidade “Image Search” permite que o utilizador envie uma foto do produto, sendo que são apresentados resultados o mais aproximados possíveis ao conteúdo verificado na foto. Obviamente nem todos os resultados serão precisos, dependendo da qualidade da foto tirada, mas será útil para comparar rapidamente o preço de um produto sem ter de pesquisar manualmente pelo nome.

A plataforma também revelou que conta atualmente com mais de 1.1 mil milhões de itens disponíveis, e que pretende utilizar novas tecnologias para trazer novas opções de compra para os consumidores. A nova funcionalidade irá ser implementada na versão da app para Android e iOS até ao final do ano.

Depois de longos anos e problemas, a Adobe finalmente decidiu declarar o fim para o Adobe Flash: final de 2020.

De acordo com o anúncio da empresa realizado no Twitter, o Flash irá deixar de ser suportado e receber atualizações a partir do final de 2020. Nesta altura, o plugin já se encontra praticamente removido de todos os navegador, graças aos vários problemas oriundos do mesmo nos últimos anos e ao aparecimento de tecnologias mais uteis, como é o caso do HTML5.

No entanto, um dos motivos que leva a empresa a continuar o suporte por estes anos deriva do facto de muitas empresas ainda utilizarem o software de forma diária. Apesar dos navegadores estarem cada vez mais a impedir os conteúdos flash, ainda existem websites e até plataformas inteiras que foram desenvolvidas na tecnologia, e devem agora começar a procurar alternativas.

Depois de mais de 32 anos junto do sistema Windows, a Microsoft irá descontinuar e remover o tradicional Paint do Windows 10 Fall Creators Update. Desta forma, um dos mais reconhecidos programas do Windows irá deixar de fazer parte do sistema.

De acordo com a empresa, o objetivo passa por incentivar a utilização do novo Paint 3D com a mais recente versão do Windows. No entanto o Paint clássico não irá morrer totalmente, sendo que a empresa sublinha também que irá ser disponibilizada uma versão gratuita do mesmo na Windows Store, mas ainda sem datas definidas.

O Paint foi um dos primeiros programas padrão a ser integrado nas versões do Windows com interface gráfica, e sem duvida uma nostalgia para todos os utilizadores de versões antigas do sistema.

O Google Chrome continua a ser considerado um dos “devoradores” da RAM em praticamente todas as versões, mas enquanto isso a equipa de desenvolvimento do Firefox encontra-se a trabalhar para reduzir ainda mais este ponto no seu navegador.

E recentemente a empresa revelou alguns testes interessantes neste aspeto. Dietrich Ayala, um programador da Mozilla, revelou um teste realizado sobre as diferentes versões do Firefox, nas quais foi testado o tempo de arranque e consumo de RAM enquanto estavam a ser utilizadas simultaneamente 1500 abas.

No caso do Firefox 54, a versão estável atualizada do navegador, o processo de abrir exatamente 1691 abas demora cerca de quatro minutos e ocupa 2GB de RAM. Mas no caso das recentes versões de teste 55 e 56 o mesmo processo é realizado em pouco mais de 15 segundos e com apenas 500 MB de RAM.

Este é o resultado do trabalho da Mozilla no que é apelidado da iniciativa “quantum flow”, a qual pretende incentivar a empresa a melhorar a experiência de utilização do navegador em vários aspetos, e isto inclui o consumo de ram e o tempo de carregamento.

O objetivo principal passa por levar novamente o Firefox ao topo das tabelas de utilização, numa altura em que o Chrome lidera com uma quota no mercado de 59.5%, e o Firefox conta apenas com 12%.

Normalmente a lista de antivírus gratuitos é bastante limitada, e a grande maioria possui um conjunto de publicidade ou propaganda. Mas para quem procure uma segurança de topo a preço zero, a Kaspersky disponibiliza agora uma versão gratuita do seu conceituado antivírus.

De acordo com a empresa, o novo Kaspersky Free possui a mesma qualidade de segurança que a versão paga, mas sem alguns extras, o que a tornam também mais leve para sistemas limitados em recursos.

A empresa utiliza a mesma base de vírus que na sua versão paga, pelo que os utilizadores estarão sempre protegidos contra as últimas ameaças sem que tenham de pagar por uma licença.

Como contrapartida, funcionalidades como o controlo parental, protecção de pagamentos ou VPN encontram-se indisponíveis. Esta troca pode ser vista como vantajosa, tendo em conta que uma grande maioria dos utilizadores não fazem uso destas ferramentas e apenas pretendem uma solução de segurança nos seus sistemas de forma simples e barata.

Além disso, a empresa sublinha que não pretende que os utilizadores sejam “bombardeados” com propaganda para upgrades ou outra publicidade intrusiva. O objetivo passa por aumentar a segurança dos sistemas sem que os utilizadores sejam afetados negativamente na sua utilização.

O download desta versão pode ser realizado a partir deste link.

O malware FruitFly surgiu pela primeira vez no início deste ano, tendo afectado uma vasta gama de computadores Apple vulneráveis. O mesmo levou a que a Apple fosse forçada a disponibilizar um patch de emergência para os sistemas afetados, garantindo que o problema tinha sido corrigido.

No entanto, uma nova variante deste malware aparenta encontrar-se a ser disponibilizada na plataforma. De acordo com a empresa de segurança Synack, o FruitFly 2 tem a capacidade de infetar os sistemas macOS da Apple e permitir o controlo remoto do sistema por terceiros, incluindo periféricos como a webcam, rato e teclado.

Atualmente esta variante apenas foi descoberta num número bastante limitado de sistemas em todo o mundo, inferior a 400 computadores.

No entanto, a empresa afirma que o FruitFly 2 é extremamente preocupante, tendo como alvo sobretudo instituições de pesquisa médica. Até ao momento ainda se desconhece a origem do malware, sendo que o mesmo pode ser instalado a partir de downloads ou esquemas de phishing.

Por fim, dos 400 sistemas infetados, cerca de 90% encontra-se em solo norte-americano. O alvo do malware em conjugação com o local da infeção aponta para um malware que possui como objetivo realizar a espionagem de certas empresas no mercado da pesquisa médica.

Fonte Hacker News