Autor: Pedro Fernandes

O Bing pode não ser um dos motores de pesquisa mais utilizados no mercado, e de longe ainda se encontra como sendo o melhor existente. No entanto, a Microsoft tem vindo a tentar integrar cada vez mais funcionalidades, além de o integrar ainda mais com os sistemas Windows.

E para quem use a plataforma do Shopify, brevemente poderão existir novidades. Isto porque a Microsoft acaba de confirmar uma nova parceria com a plataforma do Shopify, que vai permitir aos mais de 1.7 milhões de comerciantes no serviço de integrarem os seus produtos no Microsoft Bing, Edge e Start.

Ou seja, os produtos podem agora ser configurados para surgir nas áreas correspondentes de “Shopping” dentro de cada um dos serviços da Microsoft. Isto vai permitir aos comerciantes terem mais visibilidade sobre os seus produtos, ao mesmo tempo que a Microsoft aumenta a capacidade de fornecer recomendações úteis para os seus utilizadores.

Obviamente, esta integração também cria uma vantagem para os comerciantes que fazem uso do Shopify, dando a possibilidade de terem os seus produtos em mais destaque dentro dos serviços da Microsoft, e potencialmente alcançando também novos comerciantes com ideias similares.

Para os utilizadores que pretendam alcançar ainda mais utilizadores, será também possível criar diretamente do Shopify campanhas de publicidade para os serviços da Microsoft, dando assim mais visibilidade a um determinado produto.

A integração deverá encontrar-se desde já disponível para os comerciantes da plataforma.

O sucesso da AMD continua a fazer-se sentir em diferentes mercados, e os dados financeiros da empresa parecem confirmar mais uma vez isso.

De acordo com os recentes relatórios financeiros da empresa, relativos ao terceiro trimestre do ano, os valores continuaram a aumentar em comparação com anos anteriores. Segundo os mesmos, a AMD gerou mais de 4.3 mil milhões de dólares em receitas ao longo dos três meses, que terminou em Setembro.

As receitas operacionais da empresa atingiram ainda os 948 milhões de dólares, com uma média de 0.57 dólares por ação da marca – superando a estimativa das receitas de 4.11 mil milhões e 0.66 dólares por ação dos analistas de mercado.

A receita da empresa aumentou cerca de 54% em comparação com igual período do ano passado, marcando mais um trimestre em crescimento para a marca – que nos últimos meses tem vindo a revelar grandes novidades e avanços.

Apesar de a AMD considerar que o mercado dos chips pode vir a sofrer um alivio durante a segunda metade de 2022, ao contrário das previsões de outras empresas, a marca espera vir a atingir os 4.5 mil milhões de dólares em receitas no quatro trimestre deste ano, com um aumento das receitas anuais a atingir mais de 65% em comparação com 2020.

É importante notar que a Intel possui previsto o lançamento para breve dos seus novos processadores Alder Lake, portanto será interessante analisar se os mesmo vão chegar a causar algum impacto nas receitas da rival.

Numa altura em que muitos ainda esperam pelo “futuro” dos carros voadores, parece que pelo menos agora vai ser possível adquirir uma “mota voadora”… para quem tenha o dinheiro para tal.

A empresa A.L.I Technologies revelou recentemente a sua nova hoverbike “XTurismo Limited Edition”, que se destaca por construir uma experiência similar à de um drone, mas que os utilizadores podem montar e “voar”.

Esta mota não conta com as tradicionais rodas, mas sim um conjunto de propulsores que a levantam do chão alguns metros. Na estrutura encontra-se ainda um conjunto de pouso, para quando a mesma se encontra desligada.

A XTurismo Limited Edition pode permanecer no ar durante cerca de 40 minutos, e atinge velocidades até 100 KM/h. Possui um peso combinado de 300kgs e pode ainda transportar 100 Kg extra.

Os interessados devem, no entanto, dispensar cerca de 680.000 dólares por um modelo, e devem ainda aguardar pelo início da produção em 2022. As entregas encontram-se previstas de ser feitas na primeira metade de 2022.

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Infelizmente, ainda não satisfaz os sonhos de quem pretende uma mota que possa sobrevoar os prédios de uma cidade… mas pelo menos estamos no caminho certo.

A Blizzard encontra-se a realizar algumas mudanças na forma como vai realizar os seus eventos físicos daqui para a frente, a meio de grandes controvérsias no seio da empresa com alegações de assédio e várias investigações das autoridades.

Segundo a empresa, o evento “BlizzConline” previsto para o próximo ano vai ser colocado em suspenso, até mesmo na sua vertente apenas online, de forma a focar as atenções no que mais importa para a marca: desenvolver jogos. A Blizzard afirma que esta decisão não foi fácil de se tomar, mas que será o melhor para o futuro da marca.

De notar que o comunicado da empresa apenas refere a situação especifica com o evento, não dando qualquer detalhe relativamente aos casos de assédio que a empresa tem vindo a ser alvo junto de alguns dos seus executivos de topo, e outros problemas no seio da mesma.

De notar que isto não indica que BlizzCon vai deixar de ser realizado por completo. Pelo menos não por enquanto. Apenas o evento do próximo ano, que a empresa já tinha agendado no passado, vai ser colocado em suspenso. Os futuros eventos ainda podem ser realizados, com a Blizzard a referir que se encontra a analisar a melhor forma de tornar os mesmos seguros e inclusivos para todos.

Os planos passam por voltar a realizar o evento em 2023, se tudo correr bem, com algumas novidades pelo caminho. Mais detalhes sobre o mesmo devem ser revelados durante os próximos meses.

De notar que todas as novidades que também estavam previstas de acontecer durante o evento, nomeadamente a chegada de alguns títulos novos da editora, ainda vão acontecer – apenas sem o grande evento por trás.

Por vezes manter as tecnologias antigas em uso nos dias de hoje pode ser uma dor de cabeça, mas existe quem ainda goste de usar essas mesmas tecnologias para os mais variados fins. Que o diga Eric Roth, criador do guião do recente filme “Duna”.

Segundo o portal Vice, Eric Roth utilizou o seu computador com mais de 30 anos, e ainda a usar o sistema MS-DOS, para escrever o guião que viria a ser adaptado para o filme “Duna”, que estreou recentemente nas salas de cinema.

Numa entrevista realizada em 2014, Roth afirma que usa o seu sistema com o MS-DOS e o programa Movie Master. Quando o mesmo começou a escrever o guião para o filme, em 2018, foi também neste programa que o mesmo foi escrito – algo que o próprio também confirmou mais tarde numa entrevista em 2020.

No vídeo da entrevista é possível ver Roth a ligar o seu computador ainda com o Windows XP, e a iniciar o programa Movie Master 3.09 dentro do MSDOS. Segundo o mesmo, isto não é feito apenas pela nostalgia, mas também por segurança.

Como este sistema nem se encontra ligado à Internet, não existe forma de obter o mesmo por fontes que não sejam partilhadas pelo próprio Roth. O mesmo afirma que o conteúdo final pode ser certamente convertido para outros formatos, mas que a versão original apenas sai do sistema quando realmente Roth assim o pretende.

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De notar que Roth não é o único a usar programas antigos para escrever os seus textos. Também é conhecido que George RR Martin utilizou o MSDOS e o programa WordStar para escrever os seus livros de “Game of Thrones”.

As autoridades norte-americanas revelaram ter realizado uma das maiores detenções dos últimos tempos na dark web, com mais de 150 suspeitos detidos pela venda de conteúdos ilegais na plataforma “DarkMarket”.

A DarkMarket era uma das maiores plataformas de vendas de conteúdos ilícitos na dark web, antes de ter sido encerrada pelas autoridades em Janeiro de 2021. Desde então os conteúdos do mercado online têm vindo a ser analisados pelas autoridades, o que terá resultado agora em mais de 150 detenções em todo o mundo.

As investigações envolveram várias forças de segurança em investigações de dez meses, e sobre mais de nove países diferentes, sobre o que as autoridades apelidam de operação “Dark HunTOR”. Os suspeitos foram detidos nos EUA, Alemanha, Reino Unido, Itália, Fraca, Suíça, Holanda e Bulgária.

As investigações da Dark HunTOR ainda se encontram a decorrer, portanto será de esperar mais novidades em breve, e possivelmente com ainda mais suspeitos a serem detidos em diferentes países.

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A investigação levou ainda à apreensão de 26.7 milhões de dólares em dinheiro vivo e criptomoedas, juntamente com 234 Kg de drogas e 45 armas de fogo. Durante a mesma investigação, as autoridades italianas também encerraram os portais Berlusconi e DeepSea, que operavam na Dark web para os mesmos fins. Os administradores de ambos os portais foram detidos, com mais de 3.6 milhões de euros em criptomoedas.

Mark Zuckerberg e Priscilla Chan encontram-se a ser processadores por antigas funcionárias que trabalhavam na gestão dos fundos privados do casal, sobre alegações de assédio e discriminação.

O casal, de onde se encontra o criador do Facebook, encontra-se a ser acusado por dois ex-funcionários que tratavam dos fundos associado à família de Zuckerberg, sobre alegações de práticas desleais de trabalho, e onde foram constantemente alvos de assédio, ataques racistas e homofóbicos por parte do cofundador do Facebook.

Além disso, os ex-funcionários alegam ainda que Zuckerberg terá retaliado contra os mesmos quando estes decidiram revelar as queixas junto de outros funcionários do grupo. Vários grupos de milionários possuem entidades responsáveis pela gestão de vários aspetos da sua vida particular, desde a segurança, a gestão de fundos privados e outras tarefas do dia a dia.

De acordo com o portal Insider, o caso foi apresentado nos tribunais a 20 de Setembro de 2021, mas apenas agora terá sido publicamente revelado. No entanto, é também importante realçar que acusações similares foram feitas em 2020 e 2019, mas esta é a primeira vez que o caso chega oficialmente aos tribunais.

O caso também aumenta a pressão sobre Zuckerberg, que se encontra atualmente a enfrentar uma das piores alturas para o Facebook, com todos os documentos internos que tem vindo a ser revelados sobre a rede social nos últimos dias.

Em comunicado, o porta-voz do casal, Ben LaBolt afirma que a empresa investigou as acusações feitas e não foram encontrados indícios de práticas desleais para com os funcionários.

O YouTube tem vindo a apertar algumas das suas regras nas últimas semanas, e agora o foco parece ser em conteúdos voltados para o público mais jovem da plataforma.

Numa nova alteração das regras, o YouTube revelou que irá começar a aplicar medidas mais restritivas sobre os conteúdos que os menores possuem acesso, penalizando os criadores que criem conteúdos para este público e constantemente violem as normas.

As novas regras encontram-se focadas para os canais que se apelidam como sendo “infantis”, mas que acabam por publicar conteúdo de “má qualidade” ou que se encontra mesmo em desrespeito das regras de criadores na plataforma.

Como exemplo, vídeos que focam-se exclusivamente na venda de produtos comerciais ou que estimulem de forma desonesta a compra dos mesmos, e focados para menores, passam a estar abrangidos por regras mais punitivas.

Além disso, os próprios algoritmos do YouTube também irão analisar em mais detalhe os conteúdos de canais infantis, de forma a identificar mais rapidamente, e de forma automática, conteúdos que podem violar os termos da plataforma.

Os canais ou criadores que violem os termos da plataforma repetidamente podem perder o seu estatuto de parceiros do YouTube, ou sofrer outras penalizações – entre as quais se encontra a suspensão da conta.

A Sony revelou recentemente os seus dados financeiros relativos ao seu último ano fiscal, e pela primeira vez em alguns anos a empresa consegue alguns resultados positivos no setor dos smartphones.

Os dados, referentes aos resultados da empresa nos últimos 12 meses, apontam que o setor dos smartphones da Sony registou um valor positivo nos lucros, algo que não acontecia faz bastante tempo. No total, a empresa registou 254 milhões de dólares em receitas operacionais na divisão de smartphones da linha Xperia.

Estes números parecem surpreender a própria Sony, que durante a apresentação dos resultados revelou também que os valores superaram aquilo que a empresa antecipava.

Este aumento foi possível pelas medidas que a Sony tem vindo a aplicar no mercado, nomeadamente pela redução de custos na produção de novas unidades, mas também pelo aumento de preços associados aos seus dispositivos no mercado.

Os lucros aumentaram também, apesar de as vendas da empresa terem sofrido uma quebra. No mesmo período, e em comparação com o ano anterior, a empresa registou menos 300 mil unidades vendidas. Em parte, as receitas aumentaram devido aos equipamentos vendidos também terem uma margem de lucro superior para a empresa.

Espera-se que a Sony continua a tentar aumentar a sua participação no mercado, tanto que estão previstas algumas novidades para breve. É importante notar que os valores dizem respeito aos dados obtidos até final de Março de 2021.

Nos dias de hoje é mais simples do que nunca obter criptomoedas, seja através da mineração ou pela compra em várias entidades focadas para esse fim. No entanto, um recente estudo também demonstra que o controlo do mercado das criptomoedas pode ser mais restrito do que parece.

De acordo com um estudo realizado pela National Bureau of Economic Research (NBER), e citado pela Bloomberg, os 10.000 principais investidores em Bitcoin controlam praticamente um terço do mercado da criptomoeda.

A tarefa de separar utilizadores individuais de Bitcoin de empresas, exchanges e outras entidades pode ser difícil, mas segundo a NBER foi exatamente isso o realizado para avaliar o controlo que a criptomoeda possui no mercado. Segundo a investigação, o top 10.000 de maiores investidores em Bitcoin controlam cerca de 8.5 milhões de bitcoins no mercado, enquanto que os maiores grupos de investidores controlam 5.5 milhões de unidades.

Analisando ainda mais ao pormenor estes investimentos, os maiores 1000 individuais investidores em Bitcoin controlam cerca de 3 milhões dos 8.5 milhões de bitcoins no mercado. É importante notar que estes valores podem ser consideravelmente superiores, tendo em conta que não é possível contabilizar se algumas das maiores carteiras de Bitcoin no mercado fazem parte da mesma entidade – isto é especialmente notável nas primeiras carteiras que surgiram no mercado, e que se acreditam poderem estar ligadas a Satoshi Nakamoto.

Não será apenas a nível de investimentos que se verifica um grande controlo do mercado, também no setor da mineração isso se aplica. No total, 10% das maiores entidades de mineração de Bitcoin controlam cerca de 90% da capacidade de mineração total da rede.

Em resultado deste estudo, os investigadores acreditam que apesar de o Bitcoin ser uma moeda largamente disponível no mercado e descentralizada, na prática o controlo pode encontrar-se sobre alguns dos maiores investidores chave no mercado, bem como da parte das maiores empresas que realizam as tarefa de mineração.

De notar que as criptomoedas estão atualmente em alta, com o Bitcoin a atingir alguns dos valores mais elevados de sempre – e com tendência a aumentar ainda mais durante os próximos meses.

Muitas empresas hoje em dia utilizam diferentes meios de comunicação com os seus clientes, e o WhatsApp tem vindo a ser um dos mais utilizados. Isto é também comprovado com a possibilidade de as empresas criarem as suas contas na plataforma, para comunicarem diretamente com clientes, de forma consideravelmente mais simples e rápida.

Ao que parece, o Facebook encontra-se a estudar formas de os utilizadores poderem avaliar as conversas que possuem com as empresas. Segundo revela o portal WABetaInfo, encontra-se a ser testado um novo sistema de classificação para conversas com contas empresariais.

Este sistema vai permitir aos utilizadores avaliarem a conversa, de forma anónima, para ajudarem também as classificar a capacidade de resposta das empresas na plataforma.

Esta classificação também irá ajudar as empresas a melhorarem ou manterem os seus métodos de comunicação pela plataforma. Tendo em conta que o WhatsApp usa encriptação ponta a ponta, os conteúdos das mensagens não seriam divulgados nem tão pouco a identidade dos utilizadores que deixaram a classificação.

De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, e não está disponível para todos os utilizadores.

Se esperava a altura do ano para obter alguns dos jogos da Steam a preços mais acessíveis, finalmente a Valve revelou os detalhes de quando isso vai acontecer.

Durante os próximos meses a Steam vai encontrar-se com várias semanas de promoções dedicadas, onde os jogadores podem obter alguns títulos a preços mais vantajosos. Normalmente estas datas são reveladas apenas alguns dias antes de realmente acontecerem, mas a Valve parece ter quebrado a tradição e revelou desde logo tudo.

Segundo a empresa, o primeiro evento será o Steam Halloween Sale, que se realiza entre os dias 28 de Outubro e 1 de Novembro de 2021, focado em conteúdos relacionados com o Halloween.

Depois disso espera-se o Steam Autumn Sale, entre os dias 24 e 30 de Novembro, e o Steam Winter, entre os dias 22 de Dezembro de 2021 e 5 de Janeiro de 2022.

Espera-se que cada um dos eventos venha a ter jogos em promoção adaptados ao tema de cada um dos mesmos. Se está a pensar adquirir algum título novo, compensa talvez esperar mais um pouco, já que faltam poucos dias para o Steam Halloween Sale.

As criptomoedas estão cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, tanto a nível digital como no mundo real. E espera-se que tal venha a estar ainda mais presente no futuro, ainda mais tendo em conta que algumas entidades bancárias começam também a aceitar pagamentos neste formato.

A Mastercard vai ser uma das que se encontra a dar o passo nesta direção. Durante o dia de hoje, a Mastercard revelou uma nova parceria com a carteira virtual “Bakkt”, no sentido de oferecer serviços baseados em criptomoedas para bancos e empresas a nível mundial.

Ou seja, com esta parceira, os bancos podem permitir aos seus clientes comprar, manter ou vender variadas criptomoedas de forma direta, além de permitir também acesso a cartões de crédito que podem ser usados diretamente para compras usando as mesmas.

Por agora a parceria não aponta muitos detalhes sobre como este sistema irá funcionar, e se os bancos possuem acesso a um sistema integrado para gerir os pagamentos diretamente da Bankkt, ou se os clientes vão ter de adotar esta carteira digital diretamente.

Seja como for, este novo género de pagamentos vai permitir que mais entidades financeiras possam vir a adotar criptomoedas como parte dos planos de negócios tanto para consumidores em geral, como também para empresas.

Resta também saber se este sistema vai funcionar de forma transparente com os métodos de pagamento que já existem atualmente, ou se irá ser algo limitado para empresas que aceitem pagamentos em criptomoedas.

O Facebook é bem conhecido entre a comunidade mais jovem por ser uma rede social “de velhos”, algo que está claramente na imagem da plataforma junto desta categoria. No entanto, parece que a empresa encontra-se focada em alterar essa ideia.

Recentemente o Facebook esteve envolto em algumas críticas, depois de ter sido descoberto que a plataforma pode ter adulterado os dados relativamente ao número de utilizadores de camadas mais jovens na plataforma, e nomeadamente por ter ocultado a queda desse número de utilizadores aos investidores.

Utilizadores até aos 24/25 anos estão a usar cada vez menos a plataforma, sendo que é nas camadas mais adultas que se encontra um maior número de interatividade dentro do serviço.

Durante uma reunião com os investidores, Mark Zuckerberg deixou alguns planos que a empresa possui para tentar alterar essa imagem, tornando a rede social mais apelativa para a comunidade jovem na mesma.

Uma das mudanças será no foco em conteúdos de vídeo, que é também o foco das camadas mais jovens de utilizadores em virtude do TikTok. Tanto o Facebook como o Instagram já tinham vindo a incentivar o uso deste género de conteúdos, mas agora devem ainda ser mais importantes para os utilizadores, e devem surgir em maior número para os utilizadores mais jovens.

Zuckerberg também deixou a ideia que a rede social encontra-se a transformar para ser ainda mais apelativa para o metaverso, e que alguns planos devem ser revelados em breve. De relembrar que, recentemente, surgiram alguns rumores que o Facebook poderia mesmo alterar o nome da sua empresa para focar-se inteiramente no metaverso.

Apesar de tudo, é importante notar que a rede social tem vindo a encontrar-se “sobre fogo” nas últimas semanas, tanto a nível do quanto prejudicial a mesma pode ser para utilizadores mais jovens, mas também por permitir que conteúdos de desinformação se propaguem na plataforma e por priorizar os lucros invés da saúde dos utilizadores em geral.

Segundo um recente alerta da Microsoft, citado pelo portal Independent, centenas de empresas nos EUA encontram-se atualmente a ser alvo de um largo conjunto de ataques digitais.

A empresa refere que estes ataques encontram-se a ser realizados pelo mesmo grupo que, durante o ano passado, realizou o ataque à empresa SolarWinds, e que agora parece focado em encontrar falhas em outras grandes empresas no mercado norte-americano.

O foco neste momento parece ser o de empresas que vendem ou revendem plataformas de serviços cloud. No total, mais de 609 empresas terão sido notificadas pela Microsoft por fazerem parte desta nova vaga de ataques.

Este é apenas mais um conjunto de ataques que têm vindo a ser realizados nas últimas semanas em larga escala. Nas últimas semanas têm vindo a ser verificados consideráveis aumentos de ataques originários de vários grupos contra empresas nos EUA, sobretudo grupos com associações à Rússia.

Em 2021 a Xiaomi reforçou a sua estratégia de presença da marca em Portugal e, até ao final do ano, vai contar com 17 lojas físicas e três pop-up stores espalhadas pelo país.

A 30 de outubro será a vez de Viseu (Palácio do Gelo) contar com uma Mi Store, seguindo-se depois a loja de Gondomar (Parque Nascente) em novembro, Évora (Évora Plaza), com abertura prevista para o início de dezembro, além de Sintra (Alegro Sintra) e Aveiro (Glicínias Plaza Aveiro) na segunda semana de dezembro.

Nesta abertura da loja de Viseu, a Xiaomi terá várias promoções especiais: aos primeiros 25 clientes irá oferecer sacos de oferta com merchandising e o Mi Watch Lite Ivory; aos seguintes 25 clientes, os mesmos sacos da marca com merchandising mas com o Mi Home Security 1080p com suporte magnético; aos seguintes 50 clientes, também os sacos mas com a Mi Smart Scale 2; para os clientes que se quiserem habilitar a ganhar a Mi TV P1 32″ e o Redmi 10 64Gb, haverá uma ativação em loja para descobrir a “Frase mais Criativa”; por último, durante os primeiros 2 dias de abertura da loja, haverá um desconto de 10% em todos os produtos.

Quanto às pop-up stores, um conceito novo da marca para o mercado, está prevista a abertura no Ferrara Plaza, em Paços de Ferreira, já na primeira semana de novembro, na semana seguinte segue-se Bragança, no Bragança Shopping, e o Fórum Castelo Branco também irá receber um quiosque da Xiaomi na terceira semana de novembro.

“A abertura destas novas lojas em co-parceria mostra a importância do mercado português para a Xiaomi e o compromisso da marca para com todos os consumidores. No caso dos quiosques, queremos introduzir um conceito novo, com o objetivo de democratização da tecnologia e capilaridade dos nossos serviços chegando assim a ainda mais consumidores. Queremos que todos tenham acesso à melhor tecnologia, ao preço mais justo, e isso é válido para todos os produtos da Xiaomi. Queremos estar cada vez mais perto das pessoas contribuindo para um dia-a-dia mais conectado e inteligente.”, refere Tiago Flores, Country Manager da Xiaomi.

De recordar que, atualmente, a Xiaomi conta com 12 lojas: Porto (Sá da Bandeira), Braga Parque, Gaia Shopping, MAR Shopping Matosinhos, Lisboa (Chiado e Colombo), Oeiras Shopping, Mar Shopping Algarve, Ponta Delgada (Parque Atlântico), Coimbra Fórum, Leiria Shopping e Almada Fórum.

A Google tentou em tempos focar-se na tecnologia AMP, uma versão simplificada de websites para maior velocidade no carregamento dos mesmos em dispositivos móveis. No entanto, novos documentos agora revelados comprovam que a empresa tentou forçar o uso desta tecnologia para evitar que as plataformas tivessem fontes de receitas alternativas além das existentes na Google.

A tecnologia AMP foi lançada em 2015, na altura com foco a websites de conteúdos como notícias, e que prometia aumentar drasticamente a velocidade de carregamento dos conteúdos na web – e sobretudo em dispositivos móveis. A tecnologia nunca chegou a ser fortemente adotada, e muitos editores deixaram a mesma de lado por considerarem que era uma forma da Google ganhar ainda mais controlo sobre a internet à sua forma.

E agora, novos documentos revelados internamente da empresa, parece confirmar que isso pode mesmo ter acontecido. Segundo o portal Search Engine Land, os documentos apontam como a Google tentou forçar o uso do AMP para obrigar os editores a usarem as plataformas de publicidade da própria Google, invés de terceiros.

Além disso, o documento vai mais longe ao indicar como a Google pode mesmo ter prejudicado o carregamento de sites com publicidade externa que não utilizavam a tecnologia AMP, em comparação com outros que a utilizavam, para dar ainda mais destaque a esta tecnologia.

O caso chegou aos tribunais no dia 9 de Setembro, mas na altura estava bastante editado e várias informações do mesmo não seriam de conhecimento público. Os documentos foram agora abertos em mais destaque, dando um pouco de informação sobre o que de concreto a Google se encontra acusada.

De notar que esta não é a primeira vez que a Google é acusada de usar o AMP como forma de motivar o uso de tecnologias proprietárias da empresa, e forçar os editores a adotarem um formato que – segundo os mesmos – possui muito menos controlo para estes, apesar de todas as promessas de melhorias a nível do carregamento mais rápido dos websites.

Em Janeiro deste ano ocorreu um dos casos mais impactantes dos últimos tempos contra a democracia dos EUA, com a invasão do capitólio. Existem várias provas em como o Facebook, e outras redes sociais, foram utilizadas para agendar este ataque e concentração.

No entanto, de acordo com vários documentos agora revelados por Frances Haugen, a rede social terá soado os alarmes derivado da partilha de desinformação na plataforma, mas não terá conseguido agir para evitar a propagação desses conteúdos.

De acordo com o portal Times of Índia, os documentos agora revelados parecem confirmar como o Facebook teria sido alertado para a partilha de desinformação na rede social após Donald Trump ter perdido as eleições dos EUA, e em como estavam a propagar-se eventos para o dia 6 de Janeiro em grupos privados da plataforma.

No entanto, a rede social terá sido incapaz de conter a propagação destas informações ou de agir em conformidade. De relembrar que, em meados de Março deste ano, dois meses depois dos eventos, Mark Zuckerberg tinha alegado que o Facebook fez os possíveis para evitar a propagação dos conteúdos de desinformação dentro da plataforma, e ainda mais durante o evento que se encontrava a decorrer no capitólio.

Apesar de os documentos agora revelados demonstrarem um pouco do que a rede social fez ou não nas semanas que antecederam o evento, estes não demonstram concretamente como a rede social agiu enquanto o mesmo se encontrava a decorrer em tempo real. Mas é descrito que alguns funcionários da rede social acreditavam que a mesma poderia ter feito mais para impedir a propagação dos conteúdos enganadores e até mesmo durante o evento.

A pandemia certamente que veio trazer problemas para alguns negócios, que foram gravemente afetados devido ao corte nas vendas e longos períodos encerrados. Muitos não conseguiram sobreviver, mas os que conseguiram possuem acesso a alguns apoios.

Nos EUA, o caso é similar, sendo que o governo encontra-se a fornecer apoios para pequenas e médias empresas que sofreram grandes quebras devido à pandemia. No entanto, parece que nem todos estão a aproveitar os incentivos da melhor forma.

De acordo com o portal The Telegraph, Vinath Oudomsine, dono de um pequeno negócio na região da Geórgia, recebeu cerca de 85,000 dólares de incentivo num fundo pós-pandemia, depois de alegar que tinha 10 funcionários na sua empresa e que sofreu perdas consideráveis devido ao tempo fechado.

No entanto, as autoridades encontram-se agora a acusar Oudomsine de fraude, após ter sido descoberto que o mesmo mentiu sobre o número de funcionários da sua empresa, além de ter usado o dinheiro do fundo para comprar uma carta rara de Pokemón.

O homem afirma ter comprado a carta por 57,789 dólares, cerca de cinco meses depois de ter recebido o fundo.  A confirmar-se, esta seria uma das dez cartas mais caras adquiridas, ainda mais tendo em conta que foi adquirida de forma ilícita.

As autoridades acusam ainda Oudomsine de ter mentido sobre o número de funcionários que possuía, além de ter alterado os dados financeiros da empresa para apresentar-se com mais perdas do que as efetivamente registadas.

Atualmente Oudomsine enfrenta cerca de 20 anos de prisão e multas que podem atingir os 250.000 dólares… por uma carta de Pokémon.

Depois de várias semanas sem comunicação, a equipa responsável pelo controlo da Perseverance revelou finamente ter conseguido voltar a obter a ligação necessária com a Rover em Marte.

De acordo com a NASA, uma falha na comunicação com a Rover estaria a atrasar alguns dos planos dos cientistas. No entanto, o problema parece ter sido agora resolvido, sendo que a equipa responsável revelou ter conseguido novamente obter ligação com a mesma, e passou a ter controlo para as suas missões.

A ligação também permite à equipa recolher ainda mais imagens capturadas durante este período no planeta vermelho, bem como áudio do mesmo em várias alturas do dia.

De acordo com os cientistas, a perda de ligação deveu-se às orbitas de Marte e da Terra estarem em lados opostos do Sol, e que se agravou devido aos gases que se emitiram da “estrela gigante” do nosso sistema solar. Os gases podiam prejudicar a transmissão de dados ou corromper os comandos enviados, pelo que os cientistas decidiram não enviar qualquer informação – para prevenir que a Rover recebesse dados incorretos.

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Obviamente, a perda de comunicação é um dos vários problemas pelos quais a equipa estava preparada, portanto esta situação era mais do que esperada de acontecer durante todo o período da missão da Perseverance.

Durante a última semana, vários fornecedores de plataformas de email focadas na privacidade e segurança tem vindo a ser alvo de ataques DDoS de elevada escala.

De acordo com o portal The Record, plataformas como a RunBox, Posteo e Fastmail estiveram durante a última semana a sofrer largos ataques de DDoS, que terão causado alguns problemas sobre o serviço. Em alguns dos casos, os atacantes encontram-se mesmo a exigir o pagamento de uma determinada quantia para que os ataques sejam terminados.

No caso da empresa Posteo, um fornecedor de email seguro baseado na Alemanha, a empresa afirmou recentemente que recebeu uma comunicação dos atacantes, informando que deveriam pagar uma quantia para que os ataques fossem terminados. Neste caso, a empresa afirma que não possui intenções de realizar o pagamento, e que outras entidades não devem deixar de ser chantageadas por criminosos – o que apenas vai permitir ainda mais ataques.

No caso da Fastmail e Runbox, apesar de ainda não ter sido confirmado o mesmo género de chantagem, a origem dos ataques parece ser a mesma. Mesmo que as duas empresas não confirmem, existe uma forte possibilidade que ambas também tenham recebido o mesmo género de email.

Os ataques DDoS sobre chantagem não são propriamente novos. De tempos a tempos surgem casos de empresas que são alvo de largos ataques, onde os criminosos tentam aproveitar-se das mesmas para exigir pagamentos afim de terminar com os ataques.

O Facebook volta a ficar sobre duras questões, seguindo mais uma acusação de um ex-funcionário da rede social, que se encontra a alertar as autoridades norte-americanas para as práticas da empresa.

O caso mais recente foi revelado por um funcionário da rede social, que veio a público divulgar que o Facebook encontra-se a enganar os investidores, ao fornecer dados incorretos sobre os “conteúdos perigosos e atividades criminais que são realizadas nas suas plataformas, incluindo o Instagram, WhatsApp e Messenger”.

O ex-funcionário da rede social veio confirmar uma conversa que teve com um executivo de topo na rede social, pouco depois das eleições de 2016, onde a rede social foi bastante criticada pela forma como processou a informação. Segundo o funcionário, o executivo terá indicado que o Facebook “estaria a imprimir dinheiro na base, e que estava tudo bem”, referindo-se aos problemas que a plataforma estava a enfrentar.

Tal como aconteceu com o caso de Frances Haugen, que recentemente veio partilhar informações sobre  a rede social bastante controversas contra a plataforma, o ex-funcionário que agora veio depor fazia também parte da equipa de integridade da rede social, que seria suposto de controlar a propagação de informações falsas na plataforma e outras questões de ética.

A queixa apresentada junto das autoridades afirma ainda a existência de grupos secretos no Facebook, que são utilizados para propagação de conteúdos falsos e ilegais. Existe ainda a exclusão de algumas regras que a plataforma realiza para perfis de elevado destaque na plataforma – que colocam moderações diferentes para os conteúdos partilhados com base no destaque desse perfil dentro da rede social e do meio público.

No final, estas acusações são apenas mais um conjunto do que teríamos já vindo a verificar nas últimas semanas, mas adicionam ainda mais pressão junto do Facebook, sobretudo depois da rede social ter passado mais de um mês a tentar descredibilizar as revelações de Haugen.

Recentemente Donald Trump anunciou que iria desenvolver a sua própria rede social, conhecida como “TRUTH Social”. Esta plataforma iria servir como base de comunicação para o ex-presidente dos EUA e o público que pretenda registar na mesma.

No entanto, não demorou muito para que começassem os problemas sobre a mesma. A plataforma foi desenvolvida pelo grupo The Trump Media and Technology Group (TMTG), e é baseada no código do Mastodon, que é uma plataforma open-source similar ao Twitter.

Qualquer pessoa pode usar e adaptar o código do Mastodon, desde que siga as normas da licença AGPLv3, na qual o mesmo se encontra desenvolvido.

No entanto, de acordo com a Software Freedom Conservancy (SFC), a plataforma “TRUTH Social” encontra-se a violar este licenciamento. Um dos pontos desta licença refere que os utilizadores devem ter acesso ao código fonte da plataforma que se encontra a correr – algo que a rede social de Trump não realizava.

O código fonte, apesar de ser baseado no Mastodon, estariam fechado, e portanto, em violação da licença AGPLv3. A Software Freedom Conservancy é a entidade que gere a gestão de licenças open-source no mercado, sendo que deu à plataforma o prazo de 30 dias para retificar a situação.

Segundo a mesma, a licença foi criada para tratar todos os utilizadores por igual, independentemente de terem ideias ou não que sigam os gestores da mesma. Estando a utilizar o código fonte do Mastodon, a plataforma TRUTH Social necessita de se enquadrar sobre a mesma licença – ou doutra forma encontra-se em violação.

A plataforma possui agora 30 dias para fornecer o código fonte do site que esteve disponível para os utilizadores. Caso tal medida não seja realizada, os gestores da rede social deixarão de ter acesso ao código e permissão para uso do mesmo – além de que podem enfrentar processos legais.

Segundo a Software Freedom Conservancy, as licenças aplicam-se para todos os utilizadores da mesma forma, independentemente do seu estatuto.

De notar também que a plataforma, pouco depois de ter estado online, foi rapidamente alvo de ataques que levaram à desconfiguração do site. A SFC afirma que o ataque não terá sido realizado devido a nenhuma falha no código fonte do programa, mas sim na desconfiguração do site e má instalação do sistema.

Depois de um longo período de testes, o Instagram começou finalmente a permitir aos utilizadores publicarem conteúdos a partir da Web.

A funcionalidade já se encontrava em testes nos últimos meses, mas chega agora junto de todos os utilizadores – incluindo a utilizadores em Portugal. Com esta, é possível realizar a publicação de conteúdos diretamente da web, sem que se tenha de recorrer ao smartphone para a tarefa.

Os utilizadores poderão verificar um novo botão de publicação junto ao menu superior do site, a partir do qual podem selecionar o que pretendem enviar para o site.

Além de permitir recortar as imagens enviadas, é ainda possível editar a mesma com vários filtros. Mesmo que não ofereça a mesma experiência que utilizar a app nativa da plataforma, será um método consideravelmente mais rápido para quem pretenda publicar conteúdos.

A novidade encontra-se desde já disponível para todos os utilizadores, mas caso ainda não verifique na sua conta, ainda poderá demorar algumas horas à mesma receber a atualização.

Os problemas no mercado dos semicondutores são bem conhecidos, e atualmente estamos a passar por uma crise sem precedentes no mesmo. No entanto, parece que a reação em cadeia disto está a afetar outro setor secundário que também possui impacto nas vendas…

De acordo com o portal NBC News, a acompanhar os problemas verificados também na indústria dos semicondutores, parece que agora também a indústria dos materiais de embalagem começam a verificar problemas.

Materiais como o papel, plástico e cartão, todos utilizados na embalagem de vários produtos no mercado, começaram a verificar aumentos drásticos de preços nas últimas semanas, em parte por algo que estará também relacionado com a crise dos semicondutores e o aumento da procura destes materiais.

Segundo Andrew Hogenson, gestor de logística da empresa Infosys Consulting, o problema encontra-se na relação entre a procura e a disponibilidade. Tem vindo a verificar-se cada vez menos materiais disponíveis para embalagens, ao mesmo tempo que a procura pelos mesmos tem aumentado.

Em parte, o problema pode ter começado com a pandemia. Com o pico da mesma, os hábitos de compra de muitos utilizadores mudaram também para serem feitas compras online, o que aumentou a procura por materiais de embalagens. No entanto, ao mesmo tempo, as fábricas que processam estes materiais também estariam a enfrentar problemas na produção, devido aos encerramentos derivados do COVID.

Ou seja, enquanto que a procura por materiais de embalagem estaria a aumentar, a disponibilidade dos mesmos e sobre novas unidades estaria consideravelmente limitada, algo que se encontra agora a sentir no preço destes mesmos materiais. Acompanha-se ainda a crise dos semicondutores, que também está a afetar algumas linhas de produção.

Se as previsões estiverem certas, poderemos passar por um período festivo onde podem ocorrer problemas no stock de materiais para embalagens, ou onde os preços dos mesmos podem vir a aumentar consideravelmente.

O ransomware continua a ser um dos esquemas mais utilizados para tentar extorquir empresas e levar ao roubo de dados. Nos últimos meses, o volume de ataques de ransomware tem vindo a aumentar, e também os casos de ataques realizados com sucesso, onde as vitimas pagam vários milhares de euros para tentarem reaver os seus ficheiros.

O ransomware conhecido como “DarkSide” tem vindo a estar bastante ativo nas últimas semanas, mas recentemente os seus operadores começaram a mover largas quantias de Bitcoin das suas carteiras conhecidas, com o objetivo de “lavar” a criptomoeda utilizada nos crimes.

De acordo com Omri Segev Moyal, co-fundador da empresa Profero, desde o início da semana que várias carteiras de Bitcoin associadas com o grupo terão começado a mover os seus valores para diferentes carteiras.

Entre estas carteiras encontra-se a que terá sido utilizada no ataque de ransomware contra a “Colonial Pipeline”, de onde foram transferidos cerca de 107 BTC, o que corresponde a cerca de 7 milhões de dólares.

A empresa de segurança Elliptic também demonstrou recentemente como o grupo terá começado a distribuir os ganhos ilícitos das suas carteiras, com o objetivo de dificultar a tarefa de identificação das mesmas, passando de 107.8 BTC para um final de 38.1 BTC na carteira original – algo que será bastante vulgar em práticas de lavagem de criptomoedas.

Esta movimentação é uma prática regular em atividades deste género, e ajuda os criminosos a poderem distribuir os ganhos e tentarem converter os mesmos em dinheiro final.

Segundo a análise da empresa Elliptic, as transações ainda se encontram a decorrer, e existem alguns pagamentos que já terão sido convertidos em carteiras conhecidas de algumas exchanges.

Ainda se desconhece qual terá sido a motivação para o início da movimentação destas carteiras, mas é possível que o recente caso com o grupo REvil tenha acelerado o processo. Os gestores do grupo DarkSide podem ter começado a propagar os ganhos por estarem também na mira das autoridades.

De relembrar que o grupo DarkSide tinha anunciado o fim das suas atividades depois do ataque realizado na Colonial Pipeline, mas rapidamente surgiu sobre um novo nome de “BlackMatter” em meados de Julho. Desde então o grupo tem-se focado em algumas empresas de renome, como é o caso da Olympus.