Autor: Pedro Fernandes

O grupo de ransomware conhecido como “Ragnarok” revelou ter encerrado as suas atividades, tendo também fornecido as chaves de desbloqueio para todos os conteúdos que tenham sido bloqueados usando o ransomware.

De acordo com o portal The Record, o grupo anunciou o encerramento das suas atividades no seu portal da Deep Web, sendo que, juntamente a este, foi também disponibilizada a ferramenta para desbloqueio dos ficheiros encriptados pelo ransomware do grupo. Esta ferramenta possui uma chave mestre que permite desbloquear todos os ficheiros que tenham sido encriptados.

O método de desbloqueio já foi confirmado como funcional por vários investigadores de segurança, e encontra-se atualmente a ser analisado para, futuramente, ser criada uma versão funcional e mais simples de usar para o portal NoMoreRansom.

De relembrar que, antes do encerramento das atividades, o grupo Ragnarok esteve ativo desde finais de 2019 até inícios de 2020, tendo atacado algumas grandes empresas no mercado. O método de ataque era bastante vulgar, sendo que se tentava obter acesso a redes internas, e a partir dai procedia-se ao bloqueio de servidores importantes na mesma.

Se recebeu recentemente alguma mensagem relacionada com caixas mistério da Amazon (Mystery Box), talvez seja melhor ter cuidado, ou pode acabar por ser vitima de um novo esquema de phishing que tem vindo a propagar-se em força pela Internet.

De acordo com os investigadores da empresa de segurança Check Point Research, as Mystery Box da Amazon estão a ser usadas como forma de ataques de phishing em larga escala. Como o seu nome indica, as Mystery Box são caixas de produtos focadas em compradores indecisos, que normalmente contem um vasto conjunto de itens aleatórios – e tanto podem ser bons ou não.

Os utilizadores, ao comprarem uma Mystery Box, estão a comprar apenas a caixa, sem saberem o que se encontra no seu interior. Existem caixas com diferentes preços e temas, para agradar a todos.

De acordo com os investigadores, no entanto, os criminosos estão a aproveitar estas caixas mistério para lançar esquemas online de venda das mesmas. Os investigadores revelaram ter descoberto vários sites que, supostamente, vendem este género de caixas. Obviamente, o objetivo final destes sites não passa por vender as Mystery Box, mas sim recolher dados dos utilizadores que, por curiosidade, podem usar os mesmos.

Ainda se desconhece se os sites descobertos até ao momento a fornecer estas caixas realmente causaram alguma vitima real, mas os investigadores acreditam que as campanhas de spam a divulgar os mesmos devem aumentar durante os próximos dias.

A Apple continua a travar vários processos legais relacionados com a App Store e o funcionamento da mesma. O mais recente, e de maior destaque, é sem dúvida o caso contra a Epic Games, onde a empresa é acusada de manter um vasto controlo abusivo junto dos programadores da App Store e das suas criações.

No entanto, um desses processos acaba agora de dar os primeiros passos no sentido de um acordo concreto, com a Apple a também concordar em ceder sobre alguns aspetos da App Store.

De acordo com o caso apresentado, a Apple confirmou que irá ceder sobre alguns aspetos relacionados com a App Store e as suas regras, que poderão ser benéficas para todos os criadores de apps na plataforma.

Para começar, a Apple concordou em permitir que apps dentro da App Store possam anunciar outros métodos de pagamento alternativos existentes que não passem exclusivamente pelo sistema de pagamentos integrados da Apple. Ou seja, as apps poderão agora informar os utilizadores que existem formas alternativas de realizar subscrições dentro das mesmas – algo que era até agora proibido.

No entanto, esta medida apenas se aplica caso os utilizadores tenham aceite receber informações sobre formas alternativas de pagamento – portanto ainda será necessário que exista alguma forma dos utilizadores confirmarem que pretendem receber formas de pagamento alternativas para diferentes apps.

Além desta medida, a Apple compromete-se ainda a aumentar o valor das subscrições que podem ser feitas pela App Store para 500 dólares – sendo que o limite atual encontrava-se nos 100 dólares.

Para os programadores que enviem apps ou atualizações na App Store, apenas para terem as mesmas recusadas, a empresa também se compromete a dar mais informações sobre o motivo pelo qual uma aplicação foi rejeitada ou suspensa, com formas de como isso poderá ser resolvido.

Será ainda criado um relatório anual com os principais dados da App Store, nomeadamente a nível das aplicações que foram rejeitadas e aceites, motivos para recusa, entre outros detalhes importantes para conhecer o ecossistema da App Store – e a sua transparência.

De notar que esta ação da Apple foi tida em conta sobre uma ação em tribunal feita por um grupo de programadores da App Store, e não se encontra relacionada com o caso associado à Epic Games – embora a pressão da empresa e comunidade em geral possa ter ajudado nesta decisão.

Em finais de Junho o GitHub revelou a sua n ova ferramenta “Copilot”, que permite usar os sistemas de Inteligência Artificial para desenvolver código automaticamente. Este sistema, basicamente, usa IA para desenvolver o código necessário para determinadas partes de software – e nas mais variadas linguagens.

O GitHub Copilot foi desenvolvido em parceria com a OpenAI, fazendo uso da tecnologia GPT-3, e analisando os códigos em repertórios abertos pela internet, modificando os mesmos para se integrar naquilo que o utilizador pretenda realizar.

No entanto, um grupo de investigadores da Universidade de Nova Iorque decidiu colocar este sistema à prova, mas os resultados ficaram longe de ser perfeitos. A investigação tinha como objetivo analisar a qualidade e segurança do código criado de forma automática, sendo que o resultado demonstra que o código criado pela plataforma é consideravelmente inseguro para uso.

Colocando o sistema sobre 89 cenários diferentes, e criando 1692 programas diferentes em linguagens igualmente diversificadas, os investigadores verificaram que o código produzido possuía graves falhas a nível de execução, desempenho ou até segurança. 40% do código nestes programas poderiam ser explorados para atividades maliciosas nos sistemas.

Além disso, o sistema encontra-se ainda longe de criar código otimizado para todas as situações. Apesar de criar código automaticamente, e que funciona numa primeira impressão, o código criado pode não estar otimizado para as tarefas que se pretende, ou pode conter falhas que permitem erros ou ataques diversos.

A conclusão do estudo é bastante clara: o código criado pelo Copilot é vulnerável, e os programadores são aconselhados a terem atenção ao mesmo antes de o usarem de forma publica. Mas também fica a indicação que, realmente, o Copilot permite gerar uma grande parte do código rapidamente, sem grande esforço, o que pode ser uma ajuda em determinadas situações.

O TikTok tem vindo a alargar o suporte a vídeos mais longos na sua plataforma, e de acordo com os mais recentes rumores, parece que a rede social encontra-se agora a testar permitir o envio de conteúdos com até 5 minutos de duração.

De acordo com o especialista em redes sociais Matt Navara, o TikTok encontra-se a testar com alguns criadores de conteúdos a capacidade de enviar vídeos com até 5 minutos de duração total, o que é consideravelmente superior aos 3 minutos que eram permitidos até agora.

De relembrar que, recentemente, o TikTok alterou a capacidade de envio de vídeos, começando a permitir todos os utilizadores a capacidade de enviarem conteúdos com até 3 minutos de duração.

A capacidade de cinco minutos, no entanto, pode ser apenas o começo. Na verdade, existe a possibilidade do TikTok vir a alargar ainda mais esse tempo, passando a permitir até 10 minutos.

Até ao momento o TikTok não confirmou quando este aumento de tempo para os criadores de conteúdos vai ficar disponível. Por enquanto parece que apenas criadores mais populares na plataforma estão a receber a capacidade de enviar vídeos com este período.

A crise dos semicondutores ainda pode estar longe de terminar, e caso isso se mantenha, poderemos vir a ter um aumento de preços generalizado em vários produtos eletrónicos no mercado. Pelo menos esta é a ideia de alguns analistas do mercado, entrevistados pelo Wall Street Journal.

De acordo com os analistas, a TSMC, uma das maiores fabricantes de chips no planeta, deverá ser uma das primeiras empresas a aumentar o preço do componente no mercado. Espera-se que o preço dos chips venha a aumentar cerca de 20% durante os próximos tempos.

Ou seja, o aumento dos preços irá também fazer com que qualquer produto que use os mesmos venha a verificar igualmente um aumento. Isto aplica-se a vários mercados. De relembrar que a TSMC é uma das principais fornecedoras de chips para empresas como a Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm, MediaTek, entre outros. Ou seja, o aumento de preços nesta vai aumentar praticamente todos os produtos que tenham chips usados por outros grandes nomes reconhecidos.

Caso a tendência se mantenha, espera-se que o preço dos chips venha a aumentar 10% no caso dos modelos mais recentes, produtos em arquiteturas como as de 7 nm ou similares, mas podem atingir os 20% de aumento no caso de chips que usem arquiteturas de 16nm ou mais antigas – e ainda existe uma vasta gama de produtos no mercado com este género de chips.

Estima-se que a subida de preços da TSMC venha a ser realizada com o aproximar do fim de ano – mas isso estará também dependente do stock que esteja disponível no mercado na altura.

Portanto, é possível que, dentro dos próximos tempos, praticamente todos os eletrónicos no mercado que usem algum género de chip para funcionar venham a sofrer aumentos de preços.

Faz algumas semanas que o Netflix confirmou que se encontra a desenvolver a sua própria solução para jogos na cloud. E agora, a partir do Twitter, a plataforma veio confirmar ainda mais detalhes sobre o que poderemos esperar deste serviço.

Para os utilizadores na Polónia, a plataforma confirmou que vai iniciar os testes da aplicação Android para acesso a vários jogos na cloud, e que deixa também passar um pouco o que poderemos esperar deste serviço em outros países.

Segundo a empresa, estarão disponíveis para começar dois títulos: ‘Stranger Things: 1984’ y ‘Stranger Things 3’. No entanto, o Netflix deve alargar a oferta durante os próximos tempos.

Apesar de o anúncio ainda ser bastante simples, na verdade é possível ver um pouco do que a empresa está a planear para o mesmo. Para começar, o serviço de cloud gaming não vai ter qualquer publicidade integrada, além de que os jogos disponíveis no mesmo não vão também ter micropagamentos integrados nem nenhum custo adicional. A subscrição encontra-se também incluída para quem tenha conta no Netflix – ou seja, não é necessário pagar um extra para se aceder aos jogos.

O foco do Netflix passa por começar a fornecer jogos que sejam associados com as séries e filmes disponíveis no portal. O número de títulos atualmente disponível é bastante limitado, mas a empresa promete que venha a aumentar durante os próximos tempos.

O que ainda se desconhece será se realmente os utilizadores poderão jogar os títulos diretamente da app – no formato de cloud gaming – ou se as várias ofertas que são disponibilizadas nesta nova secção vão ser focadas para redirecionar os mesmos para apps dentro da Play Store da Google. Numa das imagens que é apresentada na plataforma surge a indicação de um título na Play Store, o que sugere que será a capacidade de descarregar o jogo da Play store.

É vulgar que, antes de um produto chegar ao mercado ou ser oficialmente revelado pelas fabricantes, aparecem pela Internet rumores e detalhes dos mesmos. Na maioria dos casos, estes detalhes surgem por intermédio do roubo de informações das empresas – ou até mesmo espionagem industrial.

A Apple foi uma das empresas que, de forma recente, começou a apertar nas regras para evitar a divulgação de informações antes do tempo. E agora parece que a Samsung vai seguir a mesma ideia.

Ao que parece, a Samsung encontra-se a criar um novo acordo de confidencialidade sobre toda a sua cadeia de distribuição e produção, que vai apertar as regras contra possíveis roubos e também terá mais punições para quem realize essa prática.

De acordo com o documento, quem for descoberto a partilhar informações secretas da empresa pode agora ser multado em 85 mil dólares. Isto inclui não apenas os funcionários da marca, mas também todas as empresas que se encontram na cadeia de produção e distribuição de produtos da Samsung.

Além disso, o documento refere ainda como as empresas parceiras da Samsung necessitam de aplicar novas medidas para garantir a vigilância contra possíveis roubos de informações. Curiosamente, estes detalhes do novo acordo de confidencialidade da empresa foram descobertos… devido a um leak interno.

Parece que cada vez mais as empresas continuam a apertar os seus esforços para evitar que informação sensível seja revelada antes do tempo, mas é também um jogo do gato e do rato para distribuir essa informação a fontes externas.

Se possui uma conta do OneDrive for Business e está a verificar menos espaço do que o normal na mesma, não é o único com esta situação. Ao que parece, os sistemas da Microsoft encontram-se a atribuir menos espaço do que cada utilizador do OneDrive possui.

O OneDrive for Business é uma solução focada para empresas, que permite o armazenamento de ficheiros na cloud e fácil partilha com outros utilizadores, além da integração com o Microsoft 365 como um todo.

A partir do Twitter, a empresa confirmou que se encontra a investigar um problema que pode afetar alguns utilizadores deste serviço, e que podem ter o espaço para armazenamento reduzido drasticamente face aos planos que possuem.

Na maioria dos casos, os utilizadores verificam que o espaço de armazenamento é reduzido para 1TB – quando as contas em questão possuem valores mais elevados que este.

Além disso, alguns utilizadores podem verificar que as suas contas foram convertidas para um formato de “apenas leitura”, o que normalmente ocorre quando se ultrapassa o volume de quota para armazenamento de ficheiros. Neste caso, a conta fica impossibilitada de adicionar novos ficheiros.

Até ao momento a Microsoft ainda se encontra a analisar o problema, que ainda não possui uma resolução definida. Os administradores podem configurar quotas especificas para os utilizadores que pretendam, o que parece aumentar os limites da conta temporariamente.

É importante notar que este problema surge também numa altura nada boa para a empresa, que recentemente revelou que vai aumentar os preços dos planos focados para empresas, num dos maiores aumentos de sempre.

Não é todos os dias que o Instagram deixa passar detalhes sobre o funcionamento do seu algoritmo, e qualquer informação que é conhecida é sem dúvida importante de se saber – sobretudo para quem usa a plataforma em formato profissional.

A rede social recentemente partilhou alguns detalhes sobre como funciona o seu sistema de recomendações, e existem vários pontos a ter em conta sobre como um conteúdo pode ganhar visibilidade dentro do serviço. No entanto, nem todas as formas de obter essa visibilidade são lineares.

Segundo o Instagram, contas que sejam focadas em apenas partilharem conteúdos de memes, nada originais, ou que realizem concursos para obter maior interação, são também as que possuem menos possibilidade de serem recomendadas no Discovery.

Estas regras englobam-se no que é considerado pela plataforma como conteúdo “de pouca qualidade”. Basicamente trata-se de conteúdo que, para além de não ter relevância, acaba por ser repartilhado por outras contas dentro da plataforma.

Além disso, isso aplica-se também a conteúdos que sejam criados com o objetivo de “atraírem” os utilizadores, como é o caso de passatempos e giveaways. Este género de conteúdos, apesar de gerar interação como gostos e comentários, não é considerado pelo Instagram como sendo de qualidade – e, portanto, será bastante improvável que venha a ser recomendado.

Ou seja, conteúdo que seja criado com o único objetivo de atrair “cliques” vai também ser um dos mais penalizados no que respeita a recomendações dentro da plataforma.

Outro detalhe importante da empresa diz respeito às hashtags, onde segundo o Instagram, estas devem ser colocadas na descrição dos conteúdos e não nos comentários – uma prática que tem vindo a tornar-se popular dentro da plataforma.

De acordo com uma investigação realizada pela entidade Tech Transparency Project (TTP), a Apple encontra-se a ser acusada de ter permitido menores de acederem a apps que poderiam conter material obsceno para a idade, apesar de terem requerido aos menores a data de nascimento para validação.

O grupo realizou um teste usando a App Store como base, tendo criado um perfil da Apple com data de nascimento a Fevereiro de 2007. Em seguida, foram testadas várias aplicações disponíveis na App Store.

Apesar de a conta ter sido criada com a data de nascimento que colocaria em 14 anos o utilizador, esta conta manteve acesso a apps que estavam claramente marcadas na App Store como sendo destinadas a maiores de 17 anos. No final, era apenas apresentado um pequeno aviso a confirmar se se o utilizador tinha 17 anos ou não – e pressionar “OK” era o suficiente para continuar a instalação da app.

Aplicações como “Eros: Hook Up & Adult Chat” e “KinkD: Kink, BDSM Dating Life” estariam entre as que, apesar de marcadas como sendo para maiores de 17 anos, estavam totalmente acessíveis pela conta criada – supostamente – por alguém com 14 anos.

Além disso, o grupo verificou ainda que o sistema de “Sign in with Apple”, que se encontra disponível em algumas plataformas para adultos, pode também ser usado por menores para aceder a conteúdo possivelmente para adultos. O sistema, apesar de validar a idade dos utilizadores, permite que os sites continuem a registar a conta mesmo que a pessoa em questão seja um menor de idade.

Estas descobertas vão contra a ideia que a Apple tem vindo a fazer passar ao longo dos anos, em como a App Store se torna um local seguro e apropriado para menores. Como o teste comprovou, bastam apenas alguns avisos simples de contornar para que menores instalem apps destinadas a adultos.

A Apple ainda não terá comentado este estudo, no entanto, em resposta ao portal The Guardian, um porta-voz da empresa revela que os utilizadores devem configurar corretamente os controlos parentais dos menores para que estes funcionem como esperado.

A Xiaomi revelou o seu relatório financeiro relativo ao segundo trimestre de 2021, e o mesmo aponta alguns detalhes interessantes sobre o crescimento da empresa nos últimos tempos.

De acordo com o relatório, entre Abril e junho deste ano, a empresa teve uma receita de 115.270 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de quase 64% em comparação com igual período do ano anterior.

A nível de lucros, a empresa obteve 827 milhões de euros, o que representa um aumento de 87.4% em comparação com o ano anterior, e ao mesmo tempo supera também todas as expectativas da empresa.

Apesar de estes números dizerem respeito a todas as vendas da Xiaomi no mercado, sobre a venda de smartphones esta também deixou os detalhes. No total, a empresa teve uma receita de 7.759 milhões de euros com a venda de dispositivos móveis, num total de 52.9 milhões de unidades enviadas para o mercado.

Outro detalhe interessante do relatório passa pelo aumento também no preço médio dos smartphones da marca, que se encontra atualmente nos 146.58 euros. A Xiaomi encontra-se como uma das principais fabricantes de smartphones em mais de 22 mercados a nível mundial, e em alguns dos quais já ultrapassou mesmo a Samsung.

Qualquer pessoa que tenha assinado um contrato certamente que já ouviu falar das “letras pequenas”. Estas são normalmente letras que, literalmente, surgem nos contratos com um tamanho mais reduzido para serem difíceis de ler, e podem conter informação importante para conhecimento dos utilizadores.

Em muitas situações, estas letras podem conter termos que as empresas não considerem ser “importantes” para os utilizadores saberem – e em alguns casos, podem ser direitos ou informações úteis para os mesmos.

No entanto, a partir de hoje, essa prática vai começar a ser proibida. De acordo com o novo decreto de lei, deixa de ser possível aos contratos terem letras pequenas, com espaços reduzidos ou difíceis de ser compreendidos pelos utilizadores em geral.

As regras estipulam que os contratos não podem conter um tamanho de letra inferior a 11 ou a 2,5 milímetros, e com um espaçamento entre linhas inferior a 1,15. Para prevenir situações de abuso, encontra-se ainda estabelecida a criação de um sistema de controlo e prevenção para clausulas abusivas em contratos gerais.

O Spotify tem vindo a apostar em força nos podcasts, e a tentar cativar cada vez mais os criadores de conteúdos para a plataforma. E agora, algumas novidades estão a chegar para permitir que os criadores possam ganhar algum rendimento extra com os seus podcasts.

O novo sistema de subscrição para podcasts, conhecido como “Podcast Subscriptions”, está disponível a partir de hoje para os criadores de conteúdos na plataforma. No entanto, numa fase inicial, este sistema vai estar disponível apenas nos EUA – portanto ainda deverá demorar algum tempo até que utilizadores em Portugal o possam usar.

Com esta funcionalidade, os criadores de conteúdos de podcasts no Spotify poderão cobrar uma taxa para acesso aos mesmos. Não apenas isso, mas será possível ter a vertente gratuita e paga, onde alguns episódios seriam colocados de forma gratuita e outros acessíveis apenas para ouvintes com subscrições ativas.

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Até 2023 todos os podcasters irão receber a totalidade das receitas das subscrições, como forma de incentivar o uso da funcionalidade. No entanto, a partir dessa data, o Spotify cobra uma pequena taxa de 5% por todos os pagamentos realizados.

Como referido inicialmente, esta funcionalidade encontra-se disponível apenas para utilizadores e criadores de conteúdos nos EUA, mas espera-se que venha a ser alargada para mais países durante os próximos meses.

Um dos primeiros problemas que muitos utilizadores enfrentam com os smartphones passam pelo ecrã danificado devido a quedas e choques. No entanto, os investigadores também trabalharam para desenvolver cada vez mais soluções para este problema.

Um grupo de investigadores revelou recentemente um novo tipo de vidro que, além de consideravelmente mais resistente do que os existentes até agora, é capaz de atuar como um semicondutor – ou seja, deixa passar energia, o que o torna perfeito para uso em smartphones.

De acordo com a publicação na revista mensal National Science Review, os investigadores desenvolveram uma nova tecnologia para construir um vidro resistente em comparação com as opções atualmente disponíveis no mercado, mas que ao mesmo tempo poossa ser usado para passagem de energia, tornando assim possível o seu uso em smartphones e outros dispositivos com toque.

A diferença encontra-se sobretudo no facto que, em vidros convencionais, os átomos de carbono encontram-se desalinhados, criando a sua fragilidade. No caso deste novo vidro, os átomos de carbono estão todos alinhados entre si, aumentando de forma considerável a resistência a choques e riscos.

Os investigadores afirmam que o vidro possui 113 gigapascais — unidade de medida destinada à dureza dos materiais – o que o torna ainda mais resistente do que diamante, o material mais resistente conhecido pelo homem.

Durante a semana passada a Tesla realizou o seu Dia da Inteligência Artificial, onde foram reveladas algumas das novidades da empresa sobre os avanços neste campo.

Apesar de o evento que a empresa realizou ter sido focado em demonstrar como a empresa tem vindo a evoluir consideravelmente no campo da Inteligência Artificial para o futuro da tecnologia, as declarações do CEO da Tesla vão um pouco em direção contrária.

A partir do Twitter, Elon Musk deixou alguns comentários relativamente ao sistema de condução autónoma dos veículos da Tesla. Em resposta a um utilizador na plataforma, Musk afirma que o sistema FSD Beta 9.2 não é realmente bom, mas que a equipa da Tesla se encontra a trabalhar para melhorar o mesmo no futuro.

Musk afirma que a Tesla encontra-se a desenvolver um sistema que deve ser o futuro da condução, e que este processo necessita de ser perfeito em todos os aspetos – o que certamente demora tempo.

Apesar de sistemas de condução autónoma existirem, até certo ponto estes tendiam a ser focados apenas numa tarefa especifica – como estacionar ou conduzir sobre determinadas vias. O sistema da Tesla, no entanto, é diferente, já que necessita de se adaptar aos diferentes meios onde os utilizadores conduzam, o que é bastante complexo.

É importante relembrar que os sistemas de condução autónoma da Tesla, apesar de estarem a evoluir consideravelmente, ainda estão longe de serem perfeitos, e como tal apenas devem ser usados sobre supervisão dos condutores.

Alguns utilizadores do OnePlus 9 e 9 Pro estão a verificar um bug curioso nos seus dispositivos, que afeta o espaço de armazenamento do dispositivo, e até mesmo o desempenho final deste.

Devido a um bug no sistema de gestão de armazenamento dos mais recentes OnePlus, o mesmo pode encher toda a capacidade do dispositivo numa questão de algumas horas, sendo que nem mesmo a limpeza dos dados resolve a situação.

Segundo os relatos de utilizadores que verificam o problema, o gestor de armazenamento do Android não indica detalhes sobre onde esse espaço se encontra a ser usado. O sistema apenas indica que o espaço está praticamente ocupado sem razão aparente.

Um utilizador relata que eliminou mais de 100GB de dados do Google Fotos, usando a opção de limpeza do sistema, e que mesmo assim o armazenamento final do dispositivo ainda se manteve em valores elevados.

De momento desconhece-se o que estará a causar este bug. Alguns utilizadores apontam que o bug pode encontrar-se na forma como o sistema calcula o espaço disponível, ficando “fixo” no valor anterior mesmo que seja feita a limpeza dos dados.

O reinicio do dispositivo também não resolve a situação. No final, os utilizadores acabam por ter o dispositivo “cheio”, sem realmente o terem, o que afeta o desempenho em geral do mesmo.

Até ao momento a OnePlus ainda não confirmou detalhes sobre este bug, sendo que também se desconhecem formas de resolver o mesmo.

A Samsung perdeu mais um recurso na disputa contra a Huawei, relativamente a patentes. A decisão surge por parte do tribunal da China, que considera que a Samsung violou patentes da Huawei em alguns dos seus produtos, usando as mesmas sem permissão.

De acordo com o portal Huawei Central, a Samsung teria alegado que a patente em questão era propriedade da sua marca, mas parece que o tribunal não concordou com esta decisão. Segundo o tribunal, a Samsung apresentou fundamentos criativos, mas insuficientes para demonstrar como a patente era da sua autoria.

Além disso, a Samsung foi ainda condenada ao pagamento dos custos do processo e dos advogados da Huawei.

De notar que este caso já se encontra nos tribunais desde meados de 2017, sendo que o mesmo tinha sido dado a favor da Huawei, e a Samsung obrigada ao pagamento de 80 milhões de dólares em danos pelo uso indevido da patente. A empresa rejeitou esta decisão e apresentou o presente recurso.

Recentemente o OnlyFans tinha deixado o plano de modificar as regras da plataforma, passando a não permitir qualquer género de conteúdo sexual explicito na mesma. No entanto, depois das críticas da comunidade, a empresa volta agora atrás nessa decisão.

De acordo com o portal Insider, a plataforma deixou um comunicado a informar que as alterações previstas para o dia 1 de outubro irão ser suspensas. Ou seja, a plataforma não vai realizar mudanças do que se encontra atualmente disponível, e, portanto, os conteúdos de adulto ainda vão estar acessíveis a partir dessa data.

A empresa sublinha ainda que se encontra aberta a aceitar todos os criadores, e não existe como negar que as mudanças que estavam previstas deixavam de lado uma grande parte da comunidade desta plataforma.

De relembrar que a mudança de políticas encontrava-se prevista de ser implementada no dia 1 de Outubro.

Na hora de realizar uma videochamada, por vezes ocorre a situação onde o participante numa conversa pode ter a sua ligação de som a realizar eco incomodativo para os restantes participantes, ou até pode existir uma duplicação da voz por algum motivo.

A pensar nisso, a Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Google Meet, que vai alertar os utilizadores quando estes se encontrarem a realizar eco no áudio transmitido.

Apesar de o Google Meet ter um sistema próprio para eliminação de ruídos indesejados, este ainda pode deixar passar alguns géneros de sons, que acabam por ser ouvidos durante a conversa. O eco e ruído branco são alguns exemplos.

Nessas situações, a plataforma irá apresentar uma notificação ao utilizador informando sobre o caso, e deixando indicações de como pode evitar o eco na chamada. Na maioria dos casos este problema acontece quando os utilizadores estão a usar sistemas de alta voz, que são capturados pelo microfone.

A funcionalidade deve encontrar-se disponível desde já para todas as chamadas feitas na plataforma. Os utilizadores não necessitam de ativar nenhuma opção adicional, sendo que o sistema está ativo a partir do primeiro minuto.

Ainda antes de ter uma cobertura mundial, a Starlink encontra-se a celebrar ter atingido mais um marco nas vendas, com mais de 100 mil unidades já vendidas em todo o mundo.

O CEO da empresa, Elon Musk, revelou a novidade na sua conta do Twitter, confirmando que foram vendidas mais de 100 mil unidades do Starlink nos mais de 14 países onde o mesmo se encontra disponível – lista de onde faz parte também Portugal, embora se desconheça números de vendas locais.

De relembrar que a ideia do Starlink passa por fornecer aos utilizadores de zonas remotas uma forma de acederem à internet, com elevada velocidade. O serviço começou a ser testado em finais de 2020, tendo-se expandido para mais países nos últimos meses.

Atualmente existem mais de 1800 satélites usados pela rede do Starlink, sendo que estão previstos de ser lançados 42 mil durante os próximos anos, com vista a aumentar a cobertura da plataforma.

Faz apenas alguns dias que a entidade Poly Network foi afetada por um largo roubo de criptomoedas, um dos maiores na história. O atacante roubo mais de 610 milhões de dólares da entidade, no entanto, esse dinheiro está de volta para a empresa.

Inicialmente a empresa deixou um comunicado público no Twitter, focado para o atacante, no sentido de apelar a que este devolvesse o valor roubado da entidade. Esta ideia parece ter resultado, sendo que o atacante, através de mensagens deixadas no Blockchain, afirmou que as suas intenções não eram de roubar o dinheiro, mas sim de divertir-se.

O objetivo era inicialmente demonstrar como as vulnerabilidades existiam e podiam ser exploradas na plataforma, algo que o atacante usou para roubar as criptomoedas. A Poli Network terá, entretanto, corrigido essas falhas, estando agora a receber o dinheiro de volta – ou pelo menos uma grande parte do mesmo.

Na verdade, o atacante teve até mesmo uma recompensa por parte da Poli Network, caso se comprometesse a não revelar os detalhes das falhas que levaram ao roubo – para evitar a exploração em outras plataformas. No entanto, este terá recusado o dinheiro, doando-o invés disso para a comunidade técnica.

Além disso, a Poli Network também abriu a possibilidade de o atacante tornar-se oficial de segurança na sua plataforma. Ainda se desconhece se o cargo foi aceite pelo mesmo, mas parece que este ataque, apesar de ter sido um dos maiores roubos de criptomoedas na história, também terá terminado num final feliz.