Autor: Pedro Fernandes

Caso utilize o leitor de vídeos VLC no seu sistema e não o tenha atualizado de forma recente, é recomendado que tenha cuidado sobre os conteúdos que reproduz no mesmo. Um ficheiro de vídeo não seria a principal fonte por onde a maioria dos utilizadores esperaria poder infetar um sistema, mas é isso que se encontra a ser explorado neste caso.

Recentemente foi descoberta uma falha no leitor do VLC anterior às versões 3.0.7, no qual é possível a um ficheiro de vídeo comprometer o sistema onde seja executado.

Com mais de 3 mil milhões de downloads, não existem dúvidas que o VLC é um leitor multimédia bastante utilizado no mercado, pelo que qualquer falha existente no mesmo possui um potencial para afetar um elevado número de utilizadores – mesmo que o programa forneça o sistema de atualizações automáticas.

As falhas no programa foram recentemente descobertas pelo investigador Symeon Paraschoudis, da empresa Pen Test Partners, e afetam dois formatos de ficheiros: MKV e AVI. A primeira falha aproveita os ficheiros MKV modificados maliciosamente para executar código no sistema operativo.

A segunda falha aproveita ficheiros AVI modificados para conter código malicioso, o qual o VLC lê e executa também diretamente da memoria do sistema, com possibilidade de comprometer informações dos sistemas.

Ou seja, para que um utilizador malicioso possa explorar estas vulnerabilidades basta que crie um ficheiro MKV ou AVI malicioso, e peça às possíveis vitimas para executarem o mesmo sobre uma versão desatualizada do VLC.

Este processo de exploração da falha pode ser consideravelmente acelerado caso os utilizadores maliciosos lancem um ficheiro malicioso de vídeo em plataformas populares de torrent, onde existem diariamente milhares de downloads deste género de conteúdos.

Estas falhas podem ser exploradas praticamente em todos os sistemas operativos para onde o VLC se encontre disponível, mas terão um maior impacto sobretudo para os utilizadores do Windows, com a possibilidade de serem descarregados outros ficheiros remotos e maliciosos.

Os utilizadores do VLC são aconselhados a atualizarem os seus programas para a versão 3.0.7 ou mais recente, ou então a evitarem reproduzir vídeos de fontes desconhecidas – como sites de partilhas de ficheiros.

Recentemente a Google revelou que irá separar o processo de sincronização de conteúdos entre o Google Fotos e o Google Drive, o que pode vir a ter algum impacto sobre a forma como estes conteúdos são sincronizados para os utilizadores.

A partir de Julho, os dois serviços irão ser considerados de forma diferente entre si, deixando de ser realizada a sincronização automática dos conteúdos entre os mesmos – algo que tinha vindo a acontecer até agora. Esta funcionalidade, apesar de útil para alguns, também foi alvo de críticas no passado, com utilizador a apontarem tornar o processo de sincronização mais confuso.

A partir de Julho, o Google Fotos passará a ser o lugar para o backup de fotos, vídeos e outros conteúdos multimédia nas contas da Google. Por sua vez, o Drive continuará a funcionar como um serviço de armazenamento cloud para todos os restantes ficheiros, mas sem interligação entre os dois.

Para a maioria dos utilizadores, esta alteração não deve ter qualquer impacto significativo. No entanto, podem existir situações onde certos pontos sofram algumas mudanças.

Por exemplo, os conteúdos que agora forem eliminados do Google Fotos não são eliminados do Google Drive, e vice-versa. O mesmo acontece com a sincronização das fotos e vídeos, que permanecem de forma independente em cada uma das plataformas.

O Google Keep é, possivelmente, uma das melhores aplicações de notas rápidas disponível para Android, e parece que a sua popularidade também se faz sentir tendo em conta os números de downloads atingidos.

De acordo com a informação do Google Keep na Play Store, esta aplicação da Google já atingiu cerca de 500 milhões de downloads desde o seu lançamento – o que não será algo ao nível de todas as aplicações.

O Google Keep tem vindo a receber atualizações de forma consistente, com novas funcionalidades e melhorias, o que acaba por atrair um vasto conjunto de utilizadores no final.

Apesar de se encontrar também pré-instalado em alguns smartphones vendidos no mercado, muitos destes downloads foram de utilizadores que o realizaram individualmente por realmente necessitarem da app. E sem dúvida que é uma excelente aplicação para quem pretenda tomar notas rápidas ou criar uma lista simples de utilizar – e, obviamente, sempre sincronizada com a sua conta da Google

Não existem dúvidas que os jogos fazem parte de uma grande fatia do mercado de apps para smartphones, e de acordo com os dados revelados pela empresa App Annie, este setor tem vindo a crescer a cada ano.

Os dados apontam que mais de 74% dos gastos dos utilizadores com smartphones partem de jogos para os dispositivos. Este valor distribui-se entre compras in-app e preços a pagar logo para a aquisição de um titulo.

É importante sublinhar que este setor é um dos que possui uma maior ligação entre os utilizadores e os jogos, pelo que existe uma maior probabilidade de alguém investir no pagamento de algo dentro de um jogo do que a mesma opção dentro de uma app tradicional para dispositivos móveis.

No entanto, o mais interessante destes dados encontra-se no facto que não são os jogos que consomem a maior parte do tempo dos utilizadores, mas sim as redes sociais. Apesar de os jogos serem responsáveis por mais gastos a nível de dinheiro, as redes sociais continuam a ser os primeiros meios onde os utilizadores de smartphones despendem o seu tempo.

A Microsoft tinha prometido que iria começar a testar uma nova linha de comandos para futuras versões do Windows, e esta versão começa agora a chegar aos utilizadores finais.

Apelidado de Windows Terminal, o novo sistema encontra-se agora disponível a partir da Microsoft Store, e permite o rápido acesso a linha de comandos do Windows tradicional, Powershell e à linha de comandos do subsistema Linux no Windows.

No geral, esta nova linha de comandos “geral” pretende ser uma adição às aplicações que até agora se encontravam acessíveis apenas de forma separada, facilitando a alternância entre as mesmas e sem que se tenha de abrir individualmente cada janela para aceder a uma linha de comandos diferente.

O Windows Terminal suporta diferentes abas, juntamente com temas personalizados. Os programadores também podem modificar bastante as configurações da app. No entanto, esta nova aplicação ainda se encontra numa fase bastante inicial de desenvolvimento, pelo que pode conter bugs ou outros erros, alem de que nem todas as funcionalidades estão a funcionar como esperado – algo que a Microsoft promete resolver em futuras versões.

O Windows Terminal destaca-se ainda por suportar aceleração por GPU e até mesmo emojis. Uma vez que a interface é desenvolvida sobre DirectX, os utilizadores podem configurar diferentes símbolos e desenhos diretamente pela linha de comandos, sendo os mesmos apresentados e processados pela gráfica dedicada do sistema – ao contrario do que acontecia até agora com as linhas de comando tradicionais.

Os utilizadores interessados podem fazer o download do Windows Terminal a partir da Microsoft Store.

A Mozilla revelou recentemente uma atualização para o Firefox, que tinha como objetivo corrigir uma grave vulnerabilidade presente no navegador que poderia permitir a execução de comandos remotamente. Mas parece que nem tudo ficou totalmente resolvido…

Durante o dia de hoje, foi revelada uma nova atualização que pretende corrigir mais uma vulnerabilidade zero-day no navegador. De acordo com o portal ZDNet, a falha estaria a ser aproveitada para atacar, sobretudo, funcionários da empresa Coinbase com o objetivo de aceder a conteúdos protegidos da empresa – mas que também poderiam ser aproveitados para executar código malicioso em qualquer outro sistema.

Ao que tudo indica, os atacantes estariam a enviar emails de phishing para funcionários da empresa Coinbase, com vista a que estes acedessem a sites maliciosos que depois exploravam as falhas no Firefox para obter dados dos sistemas internos da empresa.

O malware em questão poderia recolher informações dos sistemas internos da empresa, como passwords e outros dados.

Ao que tudo indica, a Google terá notificado a Mozilla sobre estas falhas em meados de Abril, como parte do Google Project Zero. No entanto, o Firefox apenas foi atualizado durante o dia de hoje depois da Coinbase ter reportado que as falhas estavam a ser exploradas ativamente nos sistemas da empresa.

Apesar de ser destinado sobretudo a funcionários da Coinbase, o ataque também poderia afetar outros utilizadores, sobretudo com o potencial de a falha ser explorada para outros fins no futuro. Será recomendado que todos os utilizadores atualizem as suas instalações do Firefox, processo que deve ser realizado automaticamente quando o navegador for iniciado.

A Dell confirmou uma nova vulnerabilidade que afeta a aplicação Dell SupportAssist, instalada de fábrica em diversos equipamentos da marca.

Segundo a empresa, a vulnerabilidade foi classificada como sendo de “Elevado risco”, e afeta os programas do Dell SupportAssist for Business PCs v 2.0 e Dell SupportAssist for Home PCs v 3.2.1 ou anteriores.

A falha encontra-se localizada sobre a funcionalidade PC Doctor, que quando explorada pode permitir que terceiros obtenham acesso administrativo ao sistema, possibilitando assim a execução de comandos maliciosos no mesmo.

O Dell SupportAssist é um software utilizado pela fabricante para facilitar a tarefa dos utilizadores verificarem o estado de desempenho de diversos componentes do sistema. Este programa encontra-se pré-instalado em vários computadores fabricados pela Dell, motivo pelo qual a falha pode ser explorada para afetar vários milhares de sistemas.

A Dell já disponibilizou também as correções para o problema nas versões mais recentes do programa, mas os utilizadores ainda necessitam de instalar manualmente as mesmas nos seus sistemas. O download das versões mais recentes podem ser descarregadas nos seguintes links:

O Youtube testa, de tempos a tempos, mudanças no formato de funcionamento de algumas das suas funcionalidades. O mais recente ponto a receber mudanças encontra-se no sistema de comentários sobre a aplicação para dispositivos moveis.

De acordo com o portal XDA-Developers, o Youtube encontra-se a testar esconder os comentários dos vídeos por padrão. Ou seja, os utilizadores irão verificar na zona logo a seguir ao vídeo outros conteúdos recomendados dentro da plataforma, invés dos comentários como está atualmente disponível.

Estes iriam encontrar-se sobre outra secção que seria necessário aceder manualmente para se verificar ou responder aos mesmos.

O objetivo desta mudança seria centrar as atenções dos utilizadores para os conteúdos de vídeo na plataforma, invés da publicação dos comentários – algo que, nos últimos tempos, o Youtube tem vindo a dar cada vez menos ênfase também para a versão web do serviço.

Por enquanto as alterações encontram-se ainda numa fase de testes, e foram verificadas apenas sobre alguns utilizadores do sistema iOS. Não se conhecem planos concretos para a empresa implementar o mesmo numa escala mais alargada.

A Microsoft tem vindo a trabalhar para melhorar a forma como as atualizações do Windows são fornecidas, tanto para evitar problemas como para garantir que a versão mais recente do Windows chega ao máximo de dispositivos possíveis.

Até agora, quando uma atualização não era possível de instalar num sistema, esta era silenciosamente descartada do Windows Update. A maioria dos utilizadores apenas poderia verificar que uma atualização era incompatível com o seu sistema se tentasse uma atualização manual ou verificasse a página de suporte da Microsoft sobre essa atualização.

Normalmente a Microsoft trata de todos os problemas automaticamente – a grande maioria relacionado com software incompatível ou drivers desactualizados – e volta a descarregar a atualização quando for compatível.

No entanto, em futuras versões do Windows 10 o sistema poderá alertar sempre que uma atualização do Windows não puder ser instalada.

Nas últimas versões do Windows 10 1903, os utilizadores irão receber uma notificação sempre que o Windows Update encontre uma nova atualização para o sistema operativo, mas não conseguir instalar a mesma por algum motivo.

Na página de definições do Windows 10 será ainda apresentada mais informação sobre o motivo da falha, bem como alguns links úteis para o site da empresa onde se pode encontrar mais informação sobre o problema.

Esta nova funcionalidade encontra-se a ser integrada nas versões mais recentes do Windows 10 na versão 1903, e espera-se que venha a ser fornecido gradualmente para todos os utilizadores.

Recentemente tinha sido confirmado que o jogo Harry Potter: Wizards Unite estava confirmado para lançamento, mas infelizmente nem todos ainda poderão jogar o título.

A Niantic tinha confirmado que o jogo iria começar a ser disponibilizado a partir de hoje, 21 de Junho, mas quem reside em Portugal pode ainda não ter acesso ao jogo. Isto porque, numa fase inicial, o lançamento encontra-se previsto apenas para o Reino Unido e EUA.

Quem já experimentou o Pokémon Go, certamente que deve conhecer a forma de jogo – que será idêntica. Basicamente os jogadores são colocados num mundo mágico e necessitam de lutar com as forças das trevas para subirem de nível e defenderem o mundo dos feiticeiros.

O jogo já tinha sido revelado, mas até agora apenas se encontrava disponível numa fase de teste fechada, e limitada apenas a alguns países. A versão final chega agora a todos os utilizadores, mas infelizmente Portugal fica de fora da lista nesta fase.

Espera-se, no entanto, que o jogo venha a ficar disponível em mais países ao longo das próximas semanas. Infelizmente não foram adiantadas datas de quando o título será disponibilizado em Portugal.

Não existem dúvidas que a Huawei encontra-se a testar o seu novo sistema operativo para futuros dispositivos, ainda mais depois do bloqueio aplicado pelo governo dos EUA às negociações da empresa no continente.

Mas de acordo com recentes informações, o sistema já se encontra a ser testado num formato mais alargado, e pode estar cada vez mais próximo de chegar numa versão definitiva final para o publico em geral.

De acordo com o portal China Daily, o novo sistema da Huawei, conhecido apenas como HongMeng, já se encontra a ser testado em mais de 1 milhão de smartphones um pouco por todo o mundo – apesar de ainda se encontrar numa fase considerada como “beta”.

O nome do novo sistema operativo já foi registado junto das autoridades de diversos países, com vista a garantir uma implementação do mesmo o mais rapidamente possível junto dos utilizadores. Nova Zelândia, Coreia do Sul, Canadá e Cambodja são alguns dos países onde a marca do sistema operativo já foi registada, e nos quais a Huawei pode vir a lançar o mesmo para os utilizadores finais.

Ao longo das últimas semanas, informações sobre o HongMeng têm vindo a surgir de forma recorrente, com diversas fontes a demonstrarem detalhes do mesmo. Este será baseado no sistema Android AOSP, sendo a versão base do sistema Android mas sem os serviços da Google integrado.

Os dados até agora obtidos também apontam que este sistema foi capaz de obter um desempenho até 60% superior ao que se verifica com o Android tradicional, pelo que pode vir a ser uma alternativa de peso para os serviços da empresa e para os consumidores, que ficam assim com uma alternativa mais rápida ao sistema da Google.

A Apple tem vindo a testar as novas versões beta do iOS 13, e durante os últimos dias tem também sido reveladas algumas novidades sobre esta nova versão. A mais recente é relativa ao idioma do dispositivo, que agora irá permitir atribuir uma língua diferente “por aplicação”.

A partir do iOS 13, os utilizadores terão a capacidade de aplicar um idioma diferente para cada aplicação que possuam instalada no dispositivo. Utilizar mais do que um idioma no iOS era algo possível no passado, mas envolvia alterar toda a interface para esse mesmo idioma – o que poderia não ser desejado.

Por vezes seria apenas necessário alterar o idioma para uma aplicação, que será o objetivo desta nova funcionalidade.

Os utilizadores podem selecionar qual a aplicação que pretendem e qual o idioma principal que pretendam utilizar na mesma, sem que tenham de modificar a interface completa. Isto previne situações de apps que possuem traduções incorretas, mal realizadas ou para quem pretenda simplesmente utilizar uma versão em inglês invés do idioma principal nativo.

A funcionalidade encontra-se disponível na versão beta mais recente do iOS 13 e deverá chegar também na versão final estável do sistema.

O Vivaldi revelou uma nova versão do seu navegador, a qual conta com um conjunto de novas funcionalidades e algumas melhorias a nível do desempenho e estabilidade.

A nova versão 2.6 do Vivaldi chegou oficialmente à sua versão estável, e o destaque desta nova versão encontra-se no sistema de bloqueio a anúncios publicitários abusivo.

A atualização já se encontra disponível para todos os utilizadores, e caso tenha instalado uma versão mais antiga do navegador pode realizar a atualização a partir do programa dedicado para a tarefa, em Ajuda > Verificar por atualizações. O navegador também deve informar para a atualização sobre o seu sistema automático durante o próximo arranque.

A grande novidade do Vivaldi 2.6 encontra-se o sistema de bloqueio para anúncios abusivos, que agora encontra-se integrado de forma nativa no navegador. Este sistema utiliza o mesmo formato que a Google aplica no Chrome, bloqueando sites que contenham publicidade agressiva ou maliciosa.

A lista de sites incluídos será idêntica à que a Google utiliza, mas conjuga também uma lista própria desenvolvida pelos criadores do Vivaldi, para uma maior privacidade e segurança.

Obviamente, os utilizadores também podem desativar a funcionalidade a partir das definições do programa, caso tenham instalado um bloqueado de publicidade por exemplo. Apesar de a mesma tratar de alguns casos de publicidade abusiva pela Internet, é importante sublinhar que não bloqueia todos os casos – motivo pelo qual um bloqueador de publicidade ainda é recomendado para outras situações.

Esta versão também conta com melhorias no sistema de gestão de perfis, que agora podem ser modificados mais facilmente, alem das tradicionais correções de bugs e melhorias no desempenho e estabilidade.

Não existem dúvidas que a Microsoft está a trabalhar arduamente para lançar a sua versão do Edge baseada em Chromium para os utilizadores finais. O programa encontra-se atualmente em fase de desenvolvimento, apesar de todos os interessados poderem testar as novidades que vão sendo lançadas.

As mais recentes podem ser benéficas para quem ainda utiliza versões desatualizadas do sistema operativo Windows. De acordo com as recentes alterações no Edge baseado em Chromium, os utilizadores do Windows 7 também terão a capacidade de testar este navegador – com o novo formato de compatibilidade para sistemas mais antigos.

A versão Canary do novo Edge recebeu recentemente suporte ao Windows 7, Windows 8 e Windows 8.1, sendo que os utilizadores deste sistema podem agora testar também as novidades. De relembrar que o novo Edge encontrava-se disponível, até ao momento, apenas para sistemas baseados no Windows 10.

Praticamente todas as funcionalidades que se encontram disponíveis para a mais recente versão do sistema operativo vão estar também disponíveis nas versões para Windows 7/8. Por enquanto a compatibilidade apenas foi adicionada na versão Canary do navegador, mas espera-se que chegue também à versão Dev dentro dos próximos dias.

O WhatsApp começou recentemente a testar um novo sistema Picture in Picture para os vídeos que sejam partilhados na plataforma. Esta nova funcionalidade encontra-se em teste nas versões beta da aplicação, e permite que os vídeos partilhados na plataforma sejam apresentados como uma pequena janela sobre todas as restantes do sistema.

A funcionalidade não é certamente nova, e o WhatsApp já a tinha vindo a testar nas últimas versões beta, mas chega agora com algumas melhorias no desempenho e da própria funcionalidade. Por exemplo, o vídeo agora permanece em reprodução mesmo que o utilizador mude para outra aplicação no sistema – o que não acontecia anteriormente.

De sublinhar também que, por enquanto, a funcionalidade apenas se encontra disponível sobre a versão Beta mais recente e para o Android 8 ou superior. Além disso, apenas os vídeos partilhados sobre o YouTube, Facebook, Instagram e Streamable são suportados pelo sistema PiP.

A Microsoft encontra-se a preparar para integrar um novo sistema de Inteligência Artificial no PowerPoint, o qual terá como objectivo facilitar a tarefa de realizar apresentações.

A nova funcionalidade, que deverá ser apelidada de “Presenter Coach”, pretende ajudar os utilizadores a criarem apresentações no melhor formato possível, com base no conteúdo que será apresentado e no publico alvo. Além disso, o sistema pode recolher dados da apresentação durante ensaios, como os tons de voz do apresentador, para demonstrar algumas formas de como pode ser melhorado todo o processo.

No final, a funcionalidade pretende ajudar os apresentadores a evitarem situações que são problemáticas em apresentações ao vivo. Casos como o uso de muitos “ummm” ou “ahh” podem ser detetados e informados pela ferramenta durante os ensaios.

O utilizador possui ainda acesso a alguns dados estatísticos acerca dos ensaios, e será alertado para algumas medidas que podem ser tomadas para tornar as apresentações mais intuitivas, interessantes e cativantes para o público.

Numa fase inicial, esta funcionalidade estará disponível apenas para utilizadores com o PowerPoint em Inglês, mas espera-se que venha a ser fornecido para mais idiomas no futuro. O lançamento oficial encontra-se previsto para o inicio do Verão.

Recentemente foi descoberto um novo malware para o sistema Android, o qual é capaz de recolher códigos de autenticação enviados via SMS para os dispositivos, com vista a roubar acesso a contas – mesmo que estejam protegidas com sistemas de autenticação em duas fases.

A descoberta foi realizada pelo investigador Lukas Stefanko, da empresa ESET, e as aplicações infetadas com o malware conseguem recolher estes códigos únicos de acesso das mensagens SMS sem que necessitem de permissões para aceder às mesmas. Alem disso, várias apps que utilizavam o malware estariam disponíveis para download a partir da Play Store da Google.

As aplicações infetadas estariam a recolher os dados de acesso a diferentes plataformas, e quando as mesmas estivessem protegidas por passos de autenticação adicionais – como o envio de códigos únicos por SMS – o malware tratava de recolher os mesmos para permitir aos atacantes aceder às contas. No final, as notificações de mensagens recebidas eram também eliminadas para que o utilizador não verificasse nenhuma atividade estranha.

Para esta tarefa, o malware recolhia apenas o conteúdo das notificações das mensagens, o que excluía a necessidade de terem permissões de acesso para lerem as mensagens SMS do sistema. No final, a notificação era simplesmente marcada como lida para ser ocultada dos utilizadores.

A primeira app a aproveitar este malware foi enviada para a Play Store em Junho, sobre o nome de “BTCTurk Pro Beta” – com vista a atrair potenciais utilizadores de Bitcoin. No momento em que foi descoberta pela ESET, a aplicação tinha sido descarregada por 50 utilizadores.

O único ponto que poderia ser estranho para os utilizadores finais encontrava-se na necessidade de ser fornecida permissão para a leitura de notificações por parte das apps, o que não seria uma medida vulgar de se encontrar para uma app destinada a aceder ao cambio de valores do Bitcoin.

As aplicações maliciosas foram rapidamente notificadas à Google, e, entretanto, removidas da loja. No entanto, deixa também aberta a possibilidade de existirem outras apps similares a realizar o mesmo género de atividade.

Será importante que os utilizadores tenham atenção às apps instaladas nos seus equipamentos e à origem das mesmas – sobretudo quando se tratarem de apps desconhecidas ou com um baixo volume de popularidade.

A Google revelou uma nova extensão para Chrome que permite aos utilizadores reportarem possíveis sites com conteúdo malicioso, diretamente do navegador.

A extensão, apelidada de “Suspicious Site Reporter”, permite aos utilizadores reportarem sites que possam ter conteúdos problemáticos ou maliciosos diretamente para a empresa, com vista a serem analisados por parte do sistema Safe Browsing da empresa.

O sistema permite que os utilizadores reportem o IP do site, URL e enviem ainda a screenshot do mesmo, alem de marcarem conteúdos do DOM como potencialmente maliciosos – por exemplo, scripts integrados ou escondidos numa página.

Apesar de o Safe Browsing da Google funcionar de forma automática, e analisar os websites na Internet recorrentemente, esta nova extensão pretende ser uma adição para quem pretenda reportar sites que possam ter escapado da deteção por estes sistemas.

Alem desta extensão, a Google também revelou que irá melhorar o sistema de notificação do Google Chrome para quando os utilizadores tentem aceder a sites com conteúdos maliciosos.

A extensão já se encontra disponível na Chrome Web Store, e pode ser instalada a partir deste link.

Depois do sucesso de Pokémon GO, a Niantic anunciou a chegada do novo titulo Harry Potter: Wizards Unite, sendo que a data de lançamento oficial a nível mundial foi agora confirmada.

A partir do Twitter, a empresa revelou que Harry Potter: Wizards Unite irá estrear-se nos EUA e na Europa já no próximo dia 21 de Junho. Nesta altura, todos os utilizadores poderão ter acesso à versão final do jogo que, até agora, encontrava-se apenas disponível em algumas regiões limitadas.

John Hanke, chefe da Niantic, afirmou ainda durante uma entrevista que é possível que Harry Potter: Wizards Unite venha a receber uma temática festiva similar ao Pokémon Go Fest, apesar de ainda não existir uma confirmação oficial desta medida.

O jogo tinha vindo a ser desenvolvido pela Niantic nos últimos meses, com alguns países a receberem versões de teste do mesmo. As reacções iniciais ao jogo também têm vindo a ser positivas, agradando os fãs da saga de Harry Potter e lançando novos desafios no mundo real.

Seja como for, para todos os feiticeiros, o titulo irá encontrar-se disponível para Android e iOS no final desta semana. O jogo possui o mesmo formato que Pokémon Go, utilizando a Realidade Aumentada para vários jogos e iterações com o mundo real.

A Microsoft continua com os planos de começar a forçar atualizações para utilizadores com builds antigas do Windows 10, e a primeira que irá sentir esta medida será a build 1803.

A empresa já tinha revelado os planos para começar a forçar atualizações em Maio deste ano, mas não forneceu mais detalhes sobre quais seriam os passos para o procedimento. A medida não afeta quem esteja nas versões mais atualizadas do Windows 10, que podem continuar a adiar a instalação de updates na normalidade.

Invés disso, as atualizações forçadas apenas serão aplicadas em dispositivos que estejam sobre versões do Windows 10 próximas de atingir o fim de suporte oficial. Por norma, a Microsoft fornece duas grandes atualizações do Windows 10 a cada ano, cada uma com a sua própria data para fim de suporte oficial.

No caso da versão 1803 do Windows 10 esta data encontra-se estipulada para o dia 12 de Novembro de 2019 nas versões Home e Pro – tendo em conta que a atualização foi fornecida em Abril de 2018. A partir de Junho os utilizadores que ainda estejam nesta versão irão começar a receber as atualizações forçadas para a mais recente versão do Windows 10.

Ainda se desconhece como este processo de upgrade será realizado, mas uma das possibilidade encontra-se na instalação automática das atualizações sem que seja possível cancelar a mesma de formas tradicionais.

Outro ponto que a empresa não revelou foi sobre qual será a versão que os utilizadores irão receber com esta atualização forçada. Em pratica, teria sentido que fosse para a versão mais recente disponível do Windows 10, mas existe também a possibilidade que seja instalada a próxima versão do sistema que ainda esteja dentro do tempo de suporte oficial, mesmo que não seja a versão mais recente do sistema no mercado.

A empresa revela, no entanto, que pretende utilizar um sistema de inteligência artificial para implementar estas atualizações forçadas, com vista a reduzir o impacto que as mesmas possam ter para os utilizadores finais, sobretudo sobre a forma como as atualizações são descarregadas, instaladas e como afetam os sistemas e programas existentes.

A Microsoft Store não é um dos locais mais seguros para descarregar aplicações, apesar de a Microsoft continuar a incentivar a sua utilização. Com uma rápida pesquisa é fácil encontrar falsas aplicações dentro da loja, mas a mais recente tendência parece ser vender aplicações open-source dentro da loja como sendo uma aplicação diferente – e com custos elevados.

Esta não é a primeira vez que a pratica se realiza na Microsoft Store. No passado, um conjunto de programadores desconhecidos enviou pacotes de instalação do LibreOffice para a Microsoft Store, com o preço de venda nos 2.99 dólares e sobre alegações que este custo seria para suportar o desenvolvimento do programa – o que não seria verdade.

O mais recente caso agora descoberto possui traços similares, sendo que aplicações populares open-source estão a ser vendidas na Microsoft Store como sendo versões “clone”. Entre os nomes encontram-se aplicações como ScreenToGif, PhotoDemon, Captura e OBS Studio.

Por exemplo, a aplicação ScreenToGif encontra-se a ser fornecida sobre o nome “Screen Recorder Plus For Windows 10”, e com um custo total de 1.99 dólares. Existe também uma variante que, apesar de ser gratuita, exige o pagamento de 2.99 dólares in-app para ativação.

Mas o principal problema aparenta encontrar-se da parte da Microsoft, que não toma as devidas medidas para eliminar estes clones da sua loja de aplicações. Quando os programadores originais das aplicações open-source foram contactados, muitos afirmam ter alertado a Microsoft para a situação dos clones existentes na sua loja, e que a empresa não toma as devidas medidas para resolver o problema.

Esta situação é algo que pode ser rapidamente verificado com uma pesquisa pela loja de aplicações, onde existem variantes de aplicações populares disponíveis e acessíveis, muitas vezes criadas com o intuito de enganar os utilizadores, apresentarem publicidade excessiva ou simplesmente enganarem os utilizadores finais.

Por exemplo, nomes como Putty, Audacity, 7-Zip e AIMP estão disponíveis na Microsoft Store, mas não foram criadas pelos programadores originais destes programas. Tratam-se apenas de versões tradicionais que foram convertidas para apps UWP. Isto pode deixar os programas abertos a possíveis falhas de segurança, uma vez que muitos destes pacotes não são atualizados para as versões mais recentes disponíveis.

Em pleno 2019, ainda existem websites que reproduzem automaticamente vídeo e áudio quando são acedidos. Esta prática, em geral, costuma causar uma experiência negativa para a navegação dos utilizadores, mas ainda é algo que é implementado até em grandes websites – sobretudo na vertente de vídeos.

Para combater este problema, a próxima versão do Firefox pode contar com uma funcionalidade de bloqueio automático do carregamento de áudio e vídeo em websites, quando o utilizador acede aos mesmos. A funcionalidade encontra-se em testes no Firefox 69, e é do total controlo do utilizador final.

Além disso, é também possível configurar quais os websites que possuem permissão para iniciar automaticamente a reprodução, caso exista algum do qual pretenda manter o funcionamento normal da atividade.

Desde o Firefox 67 que foi implementada uma funcionalidade de silenciar os conteúdos reproduzidos automaticamente, porém a mesma apenas silencia a aba em questão – os conteúdos ainda se encontram a ser reproduzidos em segundo planos e a consumir largura de banda ou dados. Com esta funcionalidade no Firefox 69, o carregamento dos conteúdos é totalmente bloqueado, o que também economiza nos dados.