Autor: Pedro Fernandes

Em seguimento dos vários problemas que a Apple tem vindo a enfrentar com os programadores da App Store, uma nova ação em tribunal foi criada contra a empresa. Desta vez encontram-se em causa as práticas anti competitivas que vários programadores da Califórnia afirmam ser possíveis de encontra na App Store da Apple.

Segundo Donald Cameron e a empresa Pure Sweat Basketball, a Apple encontra-se a violar algumas leis das práticas de anti-concorrência com a App Store, sobretudo por implementar um preço mínimo sobre qual as apps podem ser vendidas, cobrar uma comissão de 30% das vendas realizadas e ainda por cobrar uma taxa anual de 99 dólares para todos os programadores.

Um dos advogados responsáveis pelo caso afirma que a Apple encontra-se a abusar da sua posição no mercado para proveito próprio. Além disso, a empresa aproveita-se de ter a única app disponível para iOS de forma a limitar as ações dos programadores e das suas capacidades em fornecer apps para os utilizadores finais.

Este não é o único caso que se encontra ativo contra a empresa e as suas práticas na App Store. Nos últimos meses têm vindo a surgir cada vez mais casos de empresas e programadores que criticam a forma como a Apple processa os pagamentos das apps e dificulta a tarefa para quem pretenda criar apps para o iOS.

No que respeita a este caso, até ao momento a Apple não emitiu nenhuma informação adicional.

O Facebook continua a ter alguns problemas a nível da sua administração, e isso ficou bem visível num novo relatório de acionistas da empresa revelado no início desta semana. Segundo o mesmo, uma vasta maioria dos investidores do Facebook acreditam que Mark Zuckerberg deveria ser afastado do cargo de CEO e presidente da empresa, os quais ocupa em simultâneo.

Para os investidores, Zuckerberg deveria ter apenas um dos cargos dentro da rede social, com 68% dos mesmo a considerar a separação benéfica e a concordar com esta medida. Os planos para distanciar Zuckerberg dos cargos em que se encontrava não é recente. Ainda antes do início desta reunião, Michael Frerichs, tesoureiro do estado de Illinois e investidor do Facebook, afirmou que o executivo deveria separar as suas funções dentro da empresa.

Frerichs afirmou que Zuckerbeg, atualmente, encontra-se como CEO e presidente da empresa, o que faz com que tenha um substancial poder dentro da empresa e que isso acaba por prejudicar a mesma.

A votação realizada pelos investidores, no entanto, não terá sido suficiente para separar o cargo de Zuckerberg. Apesar de 68% dos investidores considerarem que esta tarefa deveria ser realizada, ainda assim o executivo permaneceu nas funções.

Em causa encontra-se a forma como as ações do Facebook estão divididas, em Classe A e B. A Classe A permite aos investidores terem direito a um voto por cada ação que possuam na rede social, enquanto a classe B permite acesso a dez votos por cada ação.

Desta forma, tendo em conta que a maioria dos votantes pertenciam à Classe A, a votação não foi suficiente para afastar Zuckerberg dos cargos que ocupa dentro da rede social. Além disso, Zuckerberg pretende à classe B das ações, tendo um total de 18% das mesmas – o que corresponde a cerca de 70% dos votos totais dentro da rede social.

A Samsung encontra-se a investir novamente no mercado dos videojogos para smartphones, com a revelação de uma nova parceria entre a empresa e a Hatch, com vista a fornecer acesso a jogos para dispositivos móveis via streaming e sobre redes 5G.

O objetivo desta parceria passa por fornecer aos utilizadores de dispositivos Samsung com acesso a redes móveis 5G a capacidade de executarem jogos como Hitman GO, Monument Valley e Arkanoid Rising, de forma totalmente gratuita e via streaming nos seus dispositivos, desde que tenham acesso a redes 5G.

A parceria permite ainda o acesso a um catálogo com mais de 100 jogos, e que se encontra em crescente desenvolvimento.

Até ao momento, esta parceria terá frutos sobretudo para os utilizadores do Galaxy S10 5G e desde que se encontrem nos EUA. Não está prevista a disponibilização de um serviço similar para outros países internacionais.

A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade para os utilizadores do Outlook, que irá permitir traduzir automaticamente as mensagens recebidas e sem que seja necessário sair do email aberto.

A nova funcionalidade de tradução do Outlook permite aos utilizadores converterem o texto dos seus emails, e que se encontre noutro idioma, sendo a alteração realizada diretamente no conteúdo apresentado. Sempre que o utilizador abra uma mensagem noutro idioma que não seja o seu nativo, irá surgir uma mensagem no topo a informar se é pretendida a tradução automática.

Além desta adição, é agora também possível ativar o sistema de notificações pelo navegador, de forma a que sempre que seja recebido um email seja também apresentada uma notificação aos utilizadores no desktop.

Por enquanto esta funcionalidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, sendo que pode demorar algumas semanas a surgir em certas contas. A medida encontra-se também dentro dos planos da Microsoft em integrar mais funcionalidades no Outlook, sobretudo se relacionadas com Inteligência Artificial, algo que tinha vindo a ser implementado desde o ano passado.

Os utilizadores do Office 365 estão a ser o alvo mais recente de uma nova campanha de spam que se encontra a propagar fortemente na Internet. De acordo com os relatos recentes, encontra-se ativa uma nova campanha de phishing destinada a utilizadores do Office 365.

A mensagem enviada alerta os utilizadores que a sua conta do Office foi aprovada para cancelamento, como se o pedido tivesse sido realizado pelos próprios utilizadores, sendo que estes possuem o prazo de uma hora para cancelar o mesmo.

Esta campanha chama à atenção dos utilizadores devido a indicar que o mesmo pode perder acesso a todos os emails, uma vez que a mensagem alerta para o cancelamento da conta. Juntamente a isso é também colocada a pressão de a conta ser cancelada no período de uma hora, o que deixa ainda mais em conta os utilizadores que a vejam.

Se o utilizador carregar no link é redireccionado para um site falso do Office 365 onde são requeridos os dados de login, e que posteriormente são enviados para os criminosos. Curiosamente, este site de recolha dos dados encontra-se armazenado no Excel Online, o que pode enganar os mais desatentos uma vez que está sobre o domínio da Microsoft.

Muitos clientes da Huawei estão algo incertos quanto ao futuro da empresa, e existem ainda muitas questões pendentes. No entanto, nem mesmo as pessoas que poderiam ajudar a esclarecer algumas dúvidas possuem permissão para o fazer.

De acordo com o portal Financial Times, a Huawei encontra-se a notificar internamente os seus funcionários para que evitem entrar em discussões com terceiros acerca do mercado da tecnologia, bem como evitar tocar no assunto do bloqueio da Huawei sobre os EUA.

Uma das primeiras medidas que irá ser aplicada será sobre o contacto entre funcionários da marca e empresas parceiras nos EUA, que estão atualmente suspensos. Além disso, a empresa também terá alegadamente dispensado dois funcionários dos EUA que estavam a trabalhar na sede da empresa em Shenzhen, China.

A comunicação entre os colaboradores da marca nos EUA e os funcionários na China também foi consideravelmente limitada, deixando muitos dos colaboradores da empresa sem meio de contactarem a sede. Dang Wenshuan, executivo da Huawei, afirma que a empresa encontra-se a fazer os possíveis para se manter do “lado certo da lei”, e para tal pretende evitar ao máximo situações que podem causar problemas junto do governo norte-americano.

De acordo com o portal CNET, estas medidas terão começado a ser aplicadas até mesmo no dia em que a legislação foi aprovada nos EUA. Alguns funcionários da marca foram instruídos para deixarem os seus materiais de trabalho no local e abandonarem as instalações da empresa.

De relembrar que a Huawei encontra-se a defender das acusações do governo de Donald Trump, afirmando que o mesmo não possui provas concretas para sustentar as acusações feitas contra a empresa.

As vendas de smartphones ao longo dos últimos meses não têm sido as melhores, e isso é agora confirmado com um recente estudo da Gartner. Segundo a empresa de análise do mercado, a venda de dispositivos móveis sofreu uma queda ao longo do primeiro trimestre de 2019.

Os dados apontam que foi registada uma queda de 2.7% durante este período, e em comparação com o mesmo do ano passado. A Samsung continuou a liderar as vendas, com 19,2% de quota no mercado, sendo seguida de perto pela Huawei com 15.7%. A Apple encontra-se na terceira posição com 11.9%.

A guerra comercial entre os EUA e a China também levou a uma queda no número de smartphones vendidos para outros países, com os EUA a registarem quedas de 15.8% e a China de 3.2%.

Dentro das marcas, apesar de a Samsung e Apple terem registado quedas na sua quota do mercado, a Huawei foi uma das que registou melhorias em comparação com o ano passado e em todas as regiões onde se encontram dispositivos da marca à venda.

Para a Garther, um dos motivos que pode ter levado à queda na procura de dispositivos da Samsung e da Apple encontra-se no facto de o mercado também ter optado menos por dispositivos topo de linha – que serão os principais pontos de venda destas duas empresas.

Será interessante de ver como o mercado irá reagir ao longo dos próximos meses, sobretudo no caso da Huawei e depois da empresa ter sido restrita de atividades nos EUA – o que já terá começado a prejudicar a marca em diversos países.

O Facebook continua a ser uma das redes sociais mais populares da Internet, mas a atividade dos utilizadores dentro da mesma tem vindo a cair consideravelmente ao longo dos últimos tempos.

Isto é agora confirmado por um estudo da empresa eMarketer, o qual aponta para uma queda considerável no tempo que os utilizadores permanecem dentro da plataforma, o que leva também a uma redução no número de iterações que realizam.

Em 2018, e respeitante aos utilizadores norte-americanos, foi registada uma queda de três minutos na utilização diária da plataforma – sendo que cada utilizador passava uma média de 38 minutos dentro da rede social. Em comparação com 2017, este valor atingia os 41 minutos.

Para 2020 as previsões são que o tempo volte novamente a cair, desta vez cerca de um minuto, com a media a atingir os 37 minutos diários por utilizador.

Para os criadores deste estudo, um dos principais pontos que pode levar a esta falta de interesse encontra-se na diminuição dos conteúdos destinados ao público mais jovem – que cada vez mais tem vindo a aderir ao Instagram invés do Facebook – bem como as recentes alterações que a rede social realizou sobre a timeline e a apresentação dos conteúdos na plataforma.

Apesar de esta redução ainda estar longe de ser prejudicial para a rede social, a mesma necessita de ter atenção para, no futuro, conseguir captar uma grande parte dos utilizadores que estão a optar por deixar a plataforma.

O canal do Youtube T-Series ficou bem conhecido depois de ter entrado numa “batalha” com o Youtuber Felix “PewDiePie” Kjellberg, na tentativa de ver qual dos dois canais chegava primeiro à marca dos 100 milhões de subscritores. Parece que o vencedor foi agora declarado para o canal indiano.

O T-Series é um canal indiano que partilha conteúdos relacionados com músicas e filmes de Bollywood. Nos últimos meses o canal tinha vindo a receber uma elevada atenção mundial, sobretudo depois de ter entrado numa disputa amigável com o youtuber PewDiePie, para ver qual dos dois atingia mais rapidamente a marca.

PewDiePie chegou mesmo a pedir para que o “meme” fosse terminado, sobretudo depois de o mesmo ter sido utilizado em referências ao atentado da Nova Zelândia, onde o terrorista transmitiu o mesmo para o Facebook e divulgou várias vezes o nome de PewDiePie e o meme que, entretanto, se tinha tornado viral na Internet.

Atingindo o valor de 100 milhões de subscritores, o Youtube deixou um tweet a congratular o canal, bem como o mesmo também actualizou o banner para agradecer todo o apoio dos fãs. Por enquanto, PewDiePie ainda não comentou esta situação.

O Netflix tem vindo a manter o seu preçário o mais razoável possível, mas parece que estão a ser planeadas algumas alterações para os próximos meses, sobretudo para os utilizadores no Reino Unido.

De acordo com o portal The Guardian, a Netflix irá realizar o primeiro aumento desde 2017 dos preços nos planos do seu serviço, e sobre os utilizadores do Reino Unido. Os custos podem ser aumentados em aproximadamente 20%, com o plano base a aumentar um dólar e o plano com suporte a vídeos 4K a aumentar 2 dólares. O plano em que os conteúdos estão disponíveis em qualidade standard irão manter o mesmo preço.

As mudanças estão previstas de ser aplicadas de forma imediata para todos os novos utilizadores, sendo que os atuais subscritores irão manter o preçário antigo até à sua próxima data de renovação do mesmo.

Apesar de a medida ser apenas para os utilizadores do Reino Unido, ainda resta saber se a mesma pode vir também a ser aplicada noutros países, nomeadamente em Portugal – onde o preço das subscrições não tem vindo a sofrer grandes mudanças nos últimos meses.

A Apple pode, inadvertidamente, ter revelado o nome da próxima grande versão do macOS, através do registo de uma nova marca em nome da empresa.

Ao longo dos anos, a empresa tinha vindo a utilizar nomes para as suas versões do macOS que coincidiam com locais turísticos na Califórnia. Parece que a empresa irá manter essa tendência com o macOS 10.15, que poderá receber o nome de “Mammoth”.

Estes rumores partiram de uma recente renovação da marca por parte da Apple, juntamente com outros nomes como Rincon, Monterey e Skyline. No entanto, Mammoth parece mesmo ser o registo mais recente de todos e o mais aproximado a tornar-se um candidato para o nome final da próxima versão do sistema operativo.

Este nome faz referência a Mammoth Lakes e Mammoth Mountain, uma região popular da Califórnia para esquiar e caminhar nas montanhas de Sierra Nevada. É possível que a empresa aproveite o evento WWDC 2019 para revelar mais alguns detalhes sobre a nova versão do macOS e, possivelmente, o seu novo nome.

A HMD Global, entidade responsável pela marca e dispositivos Nokia, está a preparar-se para revelar algumas novidades no mercado já para o próximo dia 6 de Junho.

Em comunicado, a empresa revela que irá realizar uma conferência de imprensa em Milão, Itália, onde devem ser reveladas algumas novidades da marca Nokia para o mercado e para os próximos meses. Apesar de não terem sido indicados detalhes sobre o que iria ser revelado, os rumores apontam que pode tratar-se do evento de apresentação do Nokia 5.2 e do Nokia 6.2.

O Nokia 6.2 deverá colocar a câmara frontal num pequeno “buraco” no ecrã, algo similar ao que a Samsung realizou com os mais recentes modelos da linha Galaxy, de forma a aproveitar o máximo da estrutura frontal para o ecrã do dispositivo. Este modelo iria contar com um processador Snapdragon 632, 4 GB de RAM e Android Pie de fábrica.

Já quanto ao Nokia 5.2, ainda não são conhecidos detalhes relativamente ao mesmo e também não são conhecidas informações não oficiais deste.

Em todo o caso, resta agora esperar pelo evento oficial para que sejam reveladas todas as novidades que a empresa possui previstas para os próximos meses.

Grandes empresas da tecnologia têm demonstrado a sua reticencia em fornecer às entidades governamentais acesso a conversas de chat dos utilizadores, algo que as entidades do Reino Unido têm vindo a tentar fazer nos últimos meses.

Dentro deste capítulo, algumas das maiores empresas da tecnologia mundial enviaram uma carta aberta à GCHQ, a agência governamental de comunicação no Reino Unido, demonstrando o seu descontentamento com as propostas de exigir às empresas o acesso a conversas e mensagens enviadas pelos utilizadores de forma encriptada.

A proposta em questão tinha sido divulgada em Novembro de 2018, e invés de se basear numa forma de contornar a encriptação dos sistemas de comunicação, a GCHQ pretendia criar um protocolo apenas utilizado pelas autoridades, com vista a que os conteúdos das mensagens pudessem ser reencaminhados a partir do mesmo como se fossem uma mensagem de email tradicional.

A carta agora criada foi assinada por grandes nomes como a Microsoft, Apple, Google e WhatsApp, empresas que são contra a implementação desta medida por violar a privacidade dos utilizadores e abrir uma porta grave para o acesso indevido a conteúdos.

Em primeiro lugar, as empresas afirmam que o novo protocolo iria obrigar a mudanças drásticas sobre a forma como as apps de comunicação estão construídas, com a possível recriação de muitas funcionalidades e abrindo a possibilidade de surgirem ataques externos a este sistema. Outro ponto desdobra-se sobre a falta de confiança que esta funcionalidade iria trazer para junto dos utilizadores, que basicamente seria uma forma de contornar todas as medidas de encriptação que as principais plataformas de mensagens têm vindo a implementar.

Esta legislação ficou ainda mais agravada com uma nova lei assinada na Austrália, em finais de 2018, e que obriga as empresas a fornecer as mensagens encriptadas das comunicações para as entidades governamentais que as requeiram, sobre a possibilidade de serem aplicadas pesadas coimas a quem não o fizer. Os planos da GCHQ, no entanto, vão ainda mais longe ao pretender contornar completamente a encriptação.

Um conjunto de investigadores da Google revelou que a empresa encontra-se a desenvolver um novo sistema de IA, que permite criar pequenos filmes tendo como base apenas os quadros iniciais e finais do mesmo.

De acordo com a empresa, o método é apelidado de “inbeteweening”, e permite que seja criado um filme de animação tendo como base apenas alguns frames do conteúdo inicial e do final. Todas as imagens criadas no meio deste processo são inteiramente baseadas em Inteligência Artificial.

Uma das principais utilizações prevista para este sistema seria em estúdios de animação, onde o processo de criar uma cena poderia ser consideravelmente facilitado.

O sistema é extremamente completo, envolvendo três fases distintas. A Inteligência Artificial começa por identificar os frames e o conteúdo dos mesmos, sendo que a análise determina qual o conteúdo que deve ser criado no meio dos mesmos. Por fim, existe a parte da criação e da junção de todos os conteúdos, que finalizam com o filme criado por IA.

A empresa afirma que o sistema ainda se encontra em desenvolvimento, mas os resultados têm sido animadores, com conteúdos criados em contexto às imagens que tinham sido fornecidas para os frames iniciais e finais.

O Quora é um serviço bastante popular nos EUA, que permite aos utilizadores colocarem questões sobre os mais variados temas para obterem respostas associadas com as mesmas por parte da comunidade e de alguns especialistas em diferentes áreas.

O nome não tem recebido uma grande atenção nos últimos tempos, mas a empresa tem vindo a realizar bastantes melhorias nas suas plataformas, ao ponto que os lucros da mesma atingiram valores recorde.

De acordo com o portal Recode, a empresa encontra-se perto de receber um investimento em torno dos 60 milhões de dólares, como parte de um fundo “Valor Equity Partners”. No geral, a empresa encontra-se avaliada em quase 2 mil milhões de dólares, e continua a tendência de superar as expectativas com valores elevados nos próximos meses.

Este valor é sobretudo impressionante tendo em conta a pouca publicidade que a plataforma realiza – a grande maioria no formato de algumas questões patrocinadas e banners para pequenos serviços internos.

De sublinhar que a empresa conta atualmente com mais de 200 funcionários fixos, e uma grande maioria dos quais fez parte do Facebook em algum momento.

Depois de ter sido temporariamente suspensa após a legislação aprovada por Donald Trump, a Huawei volta a poder utilizar os padrões de cartões SD, Wi-fi e Bluetooth nos seus dispositivos. A empresa tinha sido temporariamente removida das entidades que fazem a gestão dos padrões destas tecnologias.

Tanto a SD Association como a Wi-Fi Aliance voltaram a adicionar a Huawei na sua lista de empresas certificadas, o que leva a que a empresa volte a poder utilizar cartões SD e padrões gerais de redes sem fios nos seus dispositivos.

A medida, no entanto, ainda não exclui o bloqueio que foi aplicado pela Google, e que afeta os principais serviços da empresa fornecidos juntamente com o Android – como é o caso da Play Store e de aplicações como o Gmail, Youtube, entre outras.

A Huawei já tinha informado que o bloqueio de negócios com os EUA não iria ter impacto em futuros dispositivos lançados pela empresa, nomeadamente no que respeita aos cartões SD e redes sem fios Wi-fi.

Resta agora saber se esta permissão irá manter-se após o período de 90 dias, fornecido pelo governo dos EUA, para que a Huawei realize a transição dos negócios. De relembrar que foi fornecido este período de tempo para a empresa preparar a mudança face ao bloqueio aplicado pelo governo dos EUA.

A Uber revelou que irá realizar algumas alterações na forma como os seus utilizadores da app são avaliados, sendo que quem possuir avaliações consideravelmente reduzidas pode vir a ser banido da plataforma.

A medida surge depois de terem aumentado os casos de abusos e má conduta por parte dos passageiros para com os condutores da plataforma – algo que não é exatamente novo de acontecer.

A partir de agora, os passageiros que possuam avaliações reduzidas podem vir a ser banidos de utilizarem o Uber no futuro, mas a empresa afirma que irá primeiro tentar resolver a situação da melhor forma possível.

Os utilizadores que sejam verificados como tendo avaliações reduzidas podem começar por receber uma notificação e algumas dicas de como melhorar os seus comportamentos.

Kate Parker, chefe de iniciativas da Uber, afirma que esta medida será justa tanto para os passageiros como para os condutores. Atualmente, condutores da Uber com baixas avaliações podem ser expulsos da plataforma, sendo que a medida surge agora também para os passageiros como forma similar.

De sublinhar que, ao longo dos últimos meses, têm vindo a aumentar os casos de passageiros da Uber que realizam atividades nefastas para com os condutores da empresa, desde deixarem lixo dentro dos carros a provocarem brigas com os condutores.

A Tesla não tem vindo a passar por um dos seus melhores períodos financeiros nos últimos meses, com vários cortes internos e outras medidas para tentar reduzir ao máximo os custos. No entanto, existem agora rumores que a empresa pode mesmo vir a ser comprada por terceiros até ao final do próximo ano.

Segundo um professor da Universidade de Nova York, Scott Galloway, as previsões apontam para que a Tesla venha a ser adquirida até ao final do próximo ano. Apesar de este estudo ser algo aleatório e com poucas bases de referência, Galloway é bem conhecido no mercado devido às suas previsões.

Antes da Amazon oficializar a compra da empresa “Whole Foods”, o professor tinha previsto que esta medida iria acontecer meses antes.

Apesar de as previsões não serem animadoras para a Tesla, desde o início do ano as ações em bolsa da empresa caíram mais de 35%, sendo que as medidas de controlo de custos têm vindo a ser aplicadas nos últimos meses. Galloway afirma que, no prazo de 12 meses, as ações da Tesla podem descer abaixo dos 100 dólares por unidade, altura em que outras fabricantes e empresas podem começar a ponderar a compra da marca.

Quanto a possíveis empresas que podem vir a adquirir a marca, nomes ainda são algo desconhecido. Uma das apostas seria na Google, que pode aproveitar as tecnologias da Tesla para começar a desenvolver os seus próprios produtos e automóveis – ou dar continuidade ao trabalho de Elon Musk.

Seja como for, o futuro da Tesla ainda é algo incerto, e certamente que não é muito animador face a estas previsões…

A verdadeira guerra comercial que tem vindo a ser sentida entre os Estados Unidos e a China pode começar a ter impacto nas vendas das principais empresas internacionais do pais, e uma das primeiras que pode vir a sentir estes efeitos será a Apple.

De acordo com as estimativas da empresa Citi, os utilizadores chineses podem começar a afastar-se da compra de produtos de empresas sediadas nos EUA, face à guerra comercial que se faz sentir entre os EUA e China. Em alternativa, estes consumidores podem voltar-se para a compra de produtos e marcas locais.

A confirmar-se, esta medida pode causar graves danos a empresas como a Apple, que fazem uma grande parte das suas receitas a partir dos utilizadores fora dos EUA – e nomeadamente no mercado chinês. Neste momento, a China corresponde a cerca de 18% das vendas da Apple, mas as previsões apontam que os valores podem cair para metade durante o próximo ano.

Apesar de Donald Trump afirmar que as medidas que têm vindo a ser aplicadas no mercado irem levar a um aumento das vendas em solo americano, várias fontes apontam que estas mesmas medidas podem ter o efeito contrário ao esperado. Como exemplo, se o governo chinês começar a aplicar restrições sobre as vendas de empresas dos EUA no pais, a Apple pode ser uma das principais afetadas – incluindo também outros nomes como a Microsoft.

Não será de estranhar que, com o bloqueio aplicado pelo governo dos EUA à Huawei, e as recentes noticias que têm vindo a ser divulgadas sobre a empresa, isto comece também a afetar a empresa diretamente num ponto que será extremamente importante: as vendas.

Depois de alguns rumores sobre uma possível queda nas vendas de dispositivos Huawei, chega agora a confirmação disso mesmo por parte do diretor executivo da Huawei em Espanha. Pablo Wang afirma que as vendas da empresa no pais desceram entre 25 a 30% desde que foi feito o anúncio que a Google iria deixar de licenciar os seus serviços para equipamentos da marca.

 O executivo afirmou ainda que, apesar de os números terem vindo a melhorar nos últimos dias, ainda se encontram algo distantes do que era normal para esta época do ano. Espanha é um dos principais mercados onde a Huawei se encontra para além da China, com os últimos dados da empresa StatCounter a apontarem para uma quota no mercado de 20% – ficando apenas atrás da Samsung, com 28%.

Apesar destes valores, a Huawei afirma que ainda se encontra a concentrar, sobretudo, na melhoria da qualidade e satisfação dos seus clientes. O futuro da empresa encontra-se, no entanto, incerto quanto ao mercado.

Por um lado, a empresa garante que o bloqueio de negócios com os EUA não irá afetar a qualidade dos produtos e os seus serviços. No entanto, os consumidores têm vindo a demonstrar um certo receio na compra de novos produtos da marca.

O 3D Touch era uma funcionalidade que, apesar de útil, a grande maioria dos utilizadores não parecem aproveitar. Com isto surgem novos rumores que apontam para a possibilidade de a Apple deixar de produzir ecrãs com a tecnologia num futuro muito próximo.

Segundo o portal MacRumors, a Apple irá deixar de utilizar o 3D Touch nos novos dispositivos que venham a surgir no mercado. Invés disso, a empresa iria centrar-se na nova tecnologia Haptic Touch, lançada com o iPhone XR em 2018.

É possível que mais detalhes sejam revelados durante o evento WWDC deste ano, mas a medida não seria algo que surpreenda por parte da Apple, que tem vindo a dar cada vez menos destaque à tecnologia.

O 3D Touch foi introduzido com o iPhone 6s, sendo que permite o acesso rápido a atalhos em algumas aplicações. Apesar da novidade ser útil para os utilizadores, e de ter recebido um grande destaque por parte da Apple, a maioria dos utilizadores ainda desconhecem que este atalho e funcionalidade existe nos seus dispositivos. A grande maioria pode ter toda uma geração de novos iPhones e nunca chegar a aproveitar a mesma.

Face a isto, não será de estranhar que cada vez menos programadores implementem atalhos do 3D Touch nas suas aplicações, sendo que a grande maioria que aproveita estas funcionalidade pertence à própria Apple.

Não existem dúvidas que o recente bloqueio da Huawei sobre o mercado norte-americano tem vindo a causar impacto na empresa – apesar de esta garantir que estava preparada para uma possível situação deste género. Face a isto, a empresa pode agora avançar com um processo contra o governo de Donald Trump junto dos tribunais.

De acordo com o portal CNBC, a Huawei iniciou um processo contra o governo dos EUA em meados de Março deste ano, alegando que uma lei que bloqueie as agências governamentais de comprarem equipamentos da Huawei seria considerada uma medida inconstitucional.

Segundo a empresa, a legislação aplicada para o bloqueio da Huawei junto das agências governamentais não clarifica o motivo pelo qual a empresa foi banida de fornecer os equipamentos, e como tal, impede a mesma de fornecer uma defesa clara sobre aquilo que se encontra a ser acusada.

A empresa chinesa pretende, desta forma, que o bloqueio seja levantado ou que a medida venha a ser um passo de entrada para uma possível conversação com o governo dos EUA. De relembrar que a Huawei tinha vindo a alegar que, ao bloquear as suas operações de negócio nos EUA, o pais iria ser consideravelmente prejudicado e poderia até ser afetado no desenvolvimento de novas tecnologias para os consumidores.

Esta medida ficou ainda mais acentuada depois de a empresa ter entrado na “lista negra” de entidades dos EUA, o que impede qualquer entidade localizada no pais de realizar negócios diretamente com a empresa chinesa – no que Donald Trump afirma ser um risco para a segurança nacional, derivado de acusações de espionagem por parte do governo da China, utilizando a Huawei e os dispositivos da mesma para este fim.

O caso foi entregue nos tribunais, mas ainda pode demorar vários meses até que seja fornecida uma resposta concreta para o problema. De sublinhar que este caso foi apresentado semanas antes de Donald Trump ter assinado a legislação que viria a banir efetivamente a empresa dos EUA.

O Flipboard é o mais recente website a juntar-se à lista dos que foram afetados por potencial roubo de dados e informações das contas de utilizadores. De acordo com o comunicado da empresa, o portal sofreu um recente ataque onde podem ter sido comprometidos dados dos utilizadores entre junho de 2018 e Abril de 2019 – período entre o qual foram registados acessos indevidos à plataforma.

De acordo com a empresa, as senhas dos utilizadores estariam armazenadas de forma segura e encriptada, mas ainda assim foi realizado um reset geral a todas as contas que possam ter sido criadas durante este período, bem como todas as que tenham potencialmente sido afetadas pelo acesso indevido aos sistemas internos da empresa.

A descoberta destes acessos data de meados de Abril, quando surgiram os primeiros relatos internamente que a base de dados da empresa tinha sido acedida. Entre os dados acedidos por terceiros encontram-se os nomes de utilizador, nomes reais, senhas encriptadas, endereços de email e tokens digitais de terceiros – os quais foram também recriados.

A plataforma conta atualmente com mais de 100 milhões de utilizadores ativos mensalmente, mas não foram revelados números exatos quando aos utilizadores afetados por esta falha de segurança.

Os utilizadores afetados, no entanto, irão receber um email nas suas contas com mais informações sobre a situação e o processo para realizar o reset das senhas.