Autor: Pedro Fernandes

Os últimos dados revelados pelo Youtube apontam novos recordes que foram atingidos pela plataforma desde o início do ano.

Segundo os dados revelados pela executiva-chefe Susan Wojcicki, a plataforma conta atualmente com mais de 2 mil milhões de utilizadores ativos mensalmente. Em meados de fevereiro, a empresa tinha revelado que os números oficiais eram de 1.8 mil milhões, o que aponta para um forte crescimento em relativo curto espaço de tempo.

Além do crescimento no número de utilizadores ativos mensalmente, a plataforma também registou um aumento no número de horas assistidas em vídeos por TVs a nível mundial. Se este valor atingia os 180 milhões de horas o ano passado, agora ultrapassa os 250 milhões.

Estes dados foram revelados pela empresa durante o evento Brandcast, que se realiza anualmente em Nova Iorque e reúne algumas das maiores empresas e entidades que trabalham com a publicidade do Youtube.

A guerra entre a Apple e o Spotify continua bem acesa, e parece que as autoridades irão agora começar a investigar em mais detalhe todas as acusações que tem vindo a ser feitas.

Neste caso, o Spotify acusa a Apple de tomar uma posição dominante no mercado, dificultando a integração de outros serviços de streaming nas suas plataformas em compensação para o seu próprio serviço – o Apple Music.

Daniel Ek, CEO do Spotify, afirma que a Apple cobra 30% sobre todos os pagamentos feitos na sua plataforma da App Store, sendo que este valor reduz para 15% após o primeiro ano, mas que a medida leva a um aumento artificial do valor das subscrições do Spotify, para algo bem acima do que é aplicado pelo Apple Music.

Além disso, a Apple também é acusada de dificultar a integração do Spotify em plataformas como a Siri, HomePod ou o Apple Watch, que poderiam ser consideravelmente mais simples de utilizar não fossem restrições aplicadas pela própria empresa – e que não se encontram nas suas próprias plataformas de streaming.

Face a estas acusações, a Comissão Europeia irá agora averiguar o fundamento das mesmas em mais detalhe, pelo que se esperam algumas novidades dentro das próximas semanas. Em todo o caso, a Apple já respondeu a algumas das acusações.

Em comunicado, a empresa afirma que o Spotify não seria o negócio que é hoje sem o ecossistema da App Store, e que todas as medidas aplicadas no serviço são idênticas para todos os programadores da plataforma. Apesar de a Apple encontrar-se aberta às questões da empresa, afirma que o Spotify pretendia regalias especificas que permitissem um tratamento diferente dentro do ecossistema da Apple – algo que a empresa não realiza.

Seja como for, a investigação é possível que venha a demorar vários meses ou até anos a ser concluída, tendo em conta os dados massivos que necessitam de ser analisados e o próprio período de tempo necessário para a análise dos mesmos.

No entanto, este tema é algo bastante em discussão nos últimos meses por parte das autoridades europeias, e um dos claros exemplos disso passa pelas multas que já foram aplicadas ao Facebook e Google derivado da sua posição dominante no mercado.

O Netflix tem vindo a melhorar diferentes aspetos da sua plataforma ao longo dos últimos meses, e a mais recente a receber novidades será a qualidade de som fornecida nos conteúdos da mesma.

Em comunicado, o Netflix revelou que irá começar a melhorar a experiência sonora dos seus vários títulos na plataforma, garantindo para tal conteúdo de som em elevada qualidade. Segundo a empresa, taxa de bits do som nos conteúdos transmitidos em streaming foi aumentada dos 192 Kbps para 640 Kbps.

Além disso, a funcionalidade de streaming adaptativo que antes encontrava-se disponível apenas para vídeo, encontra-se agora disponível também para o som. Desta forma, tal como já acontecia com o vídeo, também o conteúdo sonoro irá ser adaptado conforme a velocidade da ligação dos utilizadores.

Caso se encontre numa ligação à internet mais fraca ou com menos velocidade, a qualidade do vídeo e do som serão reduzidas para permitir um mais rápido carregamento dos conteúdos. Caso contrário, estes são transmitidos em elevada qualidade.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=_eqdt_UOBAQ]

A melhoria na experiência de utilização da plataforma deve ser mais notável para os utilizadores que se encontrem com sistemas de som 5.1 ou de alta qualidade. Os utilizadores no plano Premium também poderão beneficiar de uma qualidade superior através da tecnologia Dolby Atmos, que permite alcançar taxas na ordem dos 768 Kbps.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, relativamente aos utilizadores do Facebook, chegou-se à conclusão que nos próximos 50 anos a rede social pode ter um maior número de utilizadores falecidos do que vivos.

A investigação teve em conta o ciclo de vida da maioria das pessoas e dependendo dos países onde se encontrem, comparando as mesmas com os dados públicos fornecidos pela própria rede social.

Num cenário em que a rede social não obtivesse mais utilizadores registados na plataforma a partir de agora, o número de utilizadores falecidos iria ultrapassar o de utilizadores vivos até meados de 2070, tendo em conta que a maioria das pessoas que utilizam o Facebook nos dias de hoje devem falecer até 2100.

David Watson, um dos autores da pesquisa, afirma que é importante a plataformas como o Facebook permitirem o acesso a dados históricos sobre os seus utilizadores, como forma de herança digital. Apesar de o Facebook garantir que as contas de utilizadores falecidos podem permanecer como um memorial na rede, esta informação deveria poder ser arquivada para efeitos históricos além de ser guardada apenas por uma empresa.

Seja como for, é importante sublinhar que estes estudos apenas seriam realistas num cenário onde a rede social não obtivesse mais utilizadores registados dentro da sua plataforma. Além disso é também importante ter em conta o elevado número de contas falsas que podem existir dentro da rede social.

A Amazon possui um vasto catálogo de músicas em venda na sua plataforma, mas a empresa pode brevemente lançar um novo serviço destinado aos amantes da qualidade sonora.

De acordo com os rumores, a Amazon encontra-se a desenvolver um novo sistema de streaming que irá ter como destaque a capacidade de reproduzir músicas em qualidade HiFi. Ou seja, as músicas reproduzidas por este serviço iriam ser fornecidas com o máximo da qualidade sonora possível, tal como tivessem sido gravadas num estúdio.

O principal objetivo passa por fornecer uma alternativa para streaming de conteúdo em alta qualidade, superando o bitrate alcançado pelo Spotify ou até o Tidal – que atualmente alega ser uma das plataformas com o bitrate mais elevado em streaming de conteúdos na Internet.

O serviço poderia ser fornecido como uma subscrição de 15 dólares mensais ou através da inclusão no Amazon Prime, e em todos os clientes do serviço atuais. Segundo o portal Music Business Worldwide, este novo serviço já se encontra na sua fase de testes, pelo que não deve demorar muito para ser disponibilizado a todos os utilizadores em geral.

Sistemas de reconhecimento facial não são perfeitos, e o caso reportado pelo político Matt Carthy é um claro exemplo disso.

A partir do Twitter, o político relatou que o seu portátil, cada vez que ficava em casa, a bateria parecia desgastar-se mais do que o normal, mesmo que o sistema não tivesse sido aparentemente utilizado. Ao que parece, a culpa estaria nos filhos do político, que conseguiram descobrir uma forma de contornar a segurança do Windows e o sistema de reconhecimento facial “Windows Hello”.

Para contornar o bloqueio do login, as crianças terão utilizado um panfleto da campanha política de Carthy. O panfleto teria a cara do político em destaque, e parece ter sido o suficiente para contornar o bloqueio aplicado pela segurança do Windows.

O caso não é certamente único, mas demonstra mais uma vez as possíveis falhas que estes sistemas possuem. Apesar de o sistema de reconhecimento facial ser uma funcionalidade mais simples de utilizar que o PIN ou password, ainda assim é bem mais provável de ser contornada.

Isto aplica-se tanto a sistemas Windows como a qualquer outra plataforma onde reconhecimento facial seja um dos meios de validação para “login” ou registo.

Desde o início do ano já foram reveladas várias novidades no que respeita ao mercado gaming. Parece que o futuro está cada vez mais centrado em Cloud Gaming, com empresas como a Google a Microsoft a lançarem as suas próprias soluções cloud para este fim.

O Microsoft Project xCould era um destes projetos, e apesar de ter permanecido como um rumor durante algum tempo, parece que a Microsoft está cada vez mais próxima de o lançar. De acordo com um dos executivos do departamento Xbox da empresa, em revelações no Twitter, o “Project xCloud” alcançou um novo marco na sua história, chegando ao patamar de testes externos à empresa.

Até ao momento, a empresa tinha vindo a testar o sistema apenas de forma interna, dentro dos funcionários e nos escritórios da mesma sobre condições perfeitas. No entanto, os testes vão agora ser alargados também a outros locais, permitindo assim um teste mais abrangente das funcionalidades e estabilidade do sistema num formato mais próximo da realidade.

Com isto, a utilização de ambientes mais realistas permitirá melhorar as capacidades do serviço para os utilizadores em geral, deixando de se adaptar o mesmo apenas a testes perfeitos. O serviço pode vir assim a ser testado em diferentes países, sobre diferentes dispositivos e ligações, para abranger o máximo de utilizações possíveis reais e ambientes diferentes.

Seja como for, o lançamento oficial desta plataforma ainda se encontra algo incerto. Os rumores apontam que os testes públicos podem começar ainda este ano, mas é algo incerto por enquanto.

O Tumblr tem vindo a perder muita da sua popularidade, sobretudo depois de ter sido removida a capacidade de publicação de conteúdos para adultos na plataforma – algo pelo qual o portal sofreu algumas quebras nos acessos.

O portal tinha sido adquirido pelo Yahoo em meados de 2013, num negócio avaliado em 1.1 mil milhões de dólares. No entanto, caso os rumores se confirmem, a plataforma pode agora estar novamente disponível para venda a terceiros.

De acordo com o Wall Street Journal, a Verizon – que adquiriu a Yahoo e as diversas plataformas associadas à mesma – terá nos planos vender a divisão do Tumblr a terceiros interessados na mesma.

Apesar de ainda não ter sido revelada nenhuma confirmação oficial para este negócio, a empresa já estaria em contacto com várias entidades interessadas na compra.

No entanto, caso se confirme realmente uma possível venda, a mesma não deverá ser simples. Depois de todos os problemas que a plataforma tem vindo a enfrentar, será complicado para o futuro dono da mesma ter uma capacidade de voltar a tornar o serviço algo lucrável. Isto pode afetar um vasto conjunto de possíveis investidores.

A melhor solução seria a compra da plataforma para integração da mesma junto de outro serviço similar, mas ainda assim seria uma mudança longa e complicada no mercado.

O Internet Explorer 6 deixou, e ainda bem, de ser um dos navegadores mais utilizados na internet. Em parte, um dos motivos para isso foi a forma como muitos grandes websites na internet da altura deixaram de suportar o mesmo.

O Youtube foi um deles, e segundo Chris Zacharias, ex-engenheiro do YouTube, a plataforma teve mesmo um período em que fez os possíveis para deixar toda a sua plataforma com o objetivo de “matar” o IE6.

De sublinhar que esta tarefa aconteceu num período em que a Internet ainda estava num dos seus períodos iniciais antes do “boom tecnológico”, e onde o IE6 era o navegador padrão utilizado pelo Windows XP. Além disso, a indústria também mantinha a sua ideia de permanecer com versões do Windows XP ou IE6 porque o investimento para soluções mais recentes era algo dispendioso – e o Windows 7 não viria a surgir até alguns meses depois.

Face a isto, os programadores de websites necessitavam de adaptar os seus conteúdos a um navegador com mais de oito anos de idade, e que tinha vindo a demonstrar as suas falhas, apesar de ainda ser um dos mais utilizados na Internet mundial – em parte devido também à popularidade do próprio Windows XP.

Segundo Zacharias, na altura o Youtube ainda não se encontrava totalmente nas mãos da Google, e alguns programadores mais antigos do portal tinham acesso a algumas ferramentas de controlo do site. Estas permitiam realizar mudanças no site sem que tivessem de ser aprovadas diretamente pela Google.

Zacharias e alguns dos seus colegas estiveram numa fase de transição dos navegadores mais utilizados no Youtube, e pretendiam deixar de lado o antigo IE6. Para tal, uma das medidas implementavas seria um banner que aparecia apenas para os utilizadores do IE6, sugerindo a utilização de um navegador diferente – Firefox, Internet Explorer 8 ou o Google Chrome.

Este banner foi aplicado no site numa altura em que ainda não teve de ser realizado o pedido de autorização às cadeias de topo da Google, mas os programadores rapidamente tiveram de deixar mais justificações da medida – algo que parece ter resultado e conseguiram convencer os executivos na medida.

Apenas um mês depois deste banner ter sido aplicado, o Youtube verificou uma queda de quase metade nos acessos realizados pelo IE6. Isto também demonstrou para a Google o controlo que a mesma poderia ter da internet e como influenciar o público em geral, tudo com um simples banner informativo.

Curiosamente, apenas alguns anos depois, a Google seria acusada pela Microsoft de tentar sabotar o mercado ao influenciar os utilizadores a descarregarem versões alternativas dos navegadores, e em como a empresa aproveitou o Youtube para realizar uma concorrência desleal.

O Facebook pode estar a preparar-se para realizar algumas alterações a nível dos seus cargos de topo, estando em causa algumas medidas de negociação entre a rede social e as autoridades da Federal Trade Commission (FTC).

De acordo com o portal Politico, a rede social terá sido aconselhada a introduzir nos seus cargos executivos pessoas responsáveis pelas questões de segurança e privacidade da rede social, e encontra-se englobada também na multa sobre a qual a empresa se encontra pendente.

Esta medida pode, no entanto, sofrer algumas mudanças até que sejam terminadas as negociações entre o Facebook e a FTC. Um dos casos que se encontra em cima da mesa passa pela criação de um grupo de supervisão independente do Facebook e que irá analisar as questões de privacidade da plataforma, mas que irá também contar com membros do quadro do Facebook.

Os rumores apontam ainda que Mark Zuckerberg poderia vir a adotar o cargo de “oficial de conformidade” (head compliance officer), ficando assim responsável pelas políticas de privacidade da empresa.

Apesar destas medidas, o Facebook não se livra de pagar uma pesada multa derivado das suas praticas de privacidade no passado, em valores que podem atingir os 5 mil milhões de dólares. Em causa encontra-se o caso Cambridge Analytica e a forma como este viola um acordo estabelecido entre a FTC e a rede social em 2011 relativamente à privacidade dos dados dos utilizadores na rede.

Durante a sua conferencia anual destinada a programadores, o Facebook revelou que iria lançar um novo design para a plataforma – o qual irá encontrar-se tanto nas aplicações móveis como na versão web para desktop.

O novo design fornece uma interface minimalista para a rede social, e apesar de terem sido reveladas algumas imagens da mesma durante o evento, o Facebook aproveitou para revelar agora um conjunto mais alargado de informações sobre a nova interface.

Apelidada de Facebook V5, a nova interface adota um estilo minimalista em tons brancos. A rede social pretende assim afastar-se da sua tradicional cor azul, passando a utilizar apenas tons mais claros para as principais funcionalidades da sua plataforma, e tendo apenas o logo do Facebook em cor azul no topo do site.

No entanto, o maior destaque desta nova interface encontra-se no Modo Escuro, que agora irá também começar a chegar na aplicação móvel e na versão web.

Este novo modo irá tornar as cores da interface para tons escuros, de forma similar ao que se encontra atualmente no “Modo Escuro” do Messenger. Infelizmente o vídeo partilhado pelo Facebook apenas refere o modo escuro como chegando à interface web, mas não seria de estranhar que venha a ser revelada também para dispositivos móveis.

Da mesma forma, não foram revelados detalhes sobre quando a nova interface irá encontrar-se disponível para os utilizadores, sendo que a rede social apenas refere que a transição irá ocorrer ao longo dos próximos meses.

Ao longo dos últimos meses tinham vindo a surgir rumores que o Facebook poderia vir a integrar todas as suas aplicações de comunicação – Messenger, WhatsApp e Instagram – com vista a permitir a partilha de mensagens entre as mesmas.

Estas informações partiam até ao momento de rumores, mas parece que a funcionalidade foi agora confirmada oficialmente. Durante o evento F8, o Facebook confirmou que enviar mensagens entre utilizadores das diferentes plataformas da rede social será algo possível dentro dos próximos meses.

Ou seja, os utilizadores do Messenger, Instagram e WhatsApp poderão brevemente enviar mensagens para as diferentes plataformas, independente de onde se encontrem. O Objetivo da rede social passa por criar um círculo de comunicação que irá abranger o máximo de utilizadores possíveis.

Como exemplo, quando se envia uma SMS para um contacto, não se espera que a operadora do destinatário seja um dos pontos a impedir o envio dessa mensagem. Com a nova interligação dos serviços de comunicação do Facebook, a rede social pretende facilitar a comunicação entre todos os utilizadores: a mensagem é enviada e recebida no destinatário, independentemente de onde este se encontre e qual a sua plataforma.

Esta medida será algo possível face também às alterações previstas para o Messenger nos próximos meses. Uma das alterações encontra-se na implementação da encriptação ponta-a-ponta em todas as mensagens, o que irá facilitar o envio das mesmas para o WhatsApp – que utiliza esta encriptação por padrão em todas as comunicações.

Até ao momento ainda não é claro quando esta funcionalidade vai chegar aos utilizadores em geral. No entanto, é esperado que mais novidades venham a surgir neste campo dentro dos próximos meses.

Tal como tinha surgido em rumores nas últimas semanas, o Instagram encontra-se a testar algumas mudanças na forma como apresenta os “Gostos” na plataforma. A rede social tinha vindo a testar a possibilidade de ocultar os “gostos” que uma determinada foto apresenta publicamente, deixando de mostrar o número exato.

Depois dos rumores, parece que esta função vai mesmo começar a ser testada. Os utilizadores no Canada devem brevemente verificar mudanças na sua aplicação, onde os gostos de uma foto vão deixar de apresentar o número de pessoas que “Gostaram”.

Os utilizadores que publicaram as fotos ainda terão acesso a todas as contas que deixaram o “Gosto” no conteúdo, mas para o público em geral irá surgir apenas seguidores similares.

Segundo o Facebook, esta medida pretende centrar a atenção no conteúdo partilhado e não no número de gostos que as fotos ou vídeos recebam – com vista a reduzir a pressão também para os utilizadores e focando na criação de conteúdos.

Até ao momento a plataforma apenas confirmou os testes iniciais para o Canadá, sem deixar qualquer detalhe sobre se irá ser implementado também noutros países. De sublinhar que a mudança ainda se encontra numa fase de testes, embora que mais alargados face aos rumores que surgiram nas últimas semanas.

A partir de hoje, as instituições sem fins lucrativos podem começar a utilizar as Stories do Instagram para angariar fundos para eventos dos mais variados fins.

O Facebook revelou um novo sticker para as Stories do Instagram, na qual será possível a contas destinadas a organizações sem fins lucrativos criarem peditórios de doações. A funcionalidade apenas se encontra disponível, por enquanto, para os EUA, mas a rede social garante que pretende integrar a mesma num plano mais alargado dentro dos próximos meses.

Com esta funcionalidade, os utilizadores poderão doar diretamente para as organizações sem saírem das Stories do Instagram. Todo o processo de pagamento é realizado dentro da rede social, através dos dados de pagamento que tenham sido guardados nas contas dos utilizadores.

Infelizmente não foram revelados planos desta função chegar a outros países ou organizações além das que se encontrem nos EUA.

O Facebook revelou, durante o seu evento F8, um conjunto de novas funcionalidades e melhorias para a rede social, e parece que os grupos também não foram esquecidos.

Segundo a empresa, e tendo em conta a nova interface que também se encontra prevista de chegar à rede social, os utilizadores poderão verificar um acesso mais rápido aos grupos onde se encontrem, além de ser apresentado conteúdo mais personalizado conforme cada gosto.

A nova interface do Facebook conta com um novo botão central dedicado aos grupos, que transporta os utilizadores para uma timeline dedicada e onde irão surgir apenas publicações de grupos onde este se encontre.

A funcionalidade, em base, pretende separar a timeline principal da rede social das existentes para os grupos, tornando assim a experiência de utilização mais linear. Enquanto que a timeline principal será usada para partilhas e mensagens de amigos/familiares, a aba de Grupos irá servir para publicações exclusivas dos mesmos.

Por fim, será também mais fácil partilhar conteúdos dentro de grupos específicos – tal como já o é possível de realizar com amigos e familiares dentro da plataforma. Segundo a rede social, os grupos possuem atualmente mais de 400 milhões de utilizadores ativos.

Por fim, grupos específicos irão também receber novas ferramentas dedicadas para facilitar a criação de conteúdos para os administradores e utilizadores. Como exemplo, um grupo de saúde poderá ter um formulário dedicado para os utilizadores colocarem questões sensíveis de forma privada, enquanto que um grupo de procura de emprego terá ferramentas que irão facilitar a descoberta de novos trabalhos.

A rede social também sublinha que, nos últimos meses, cada vez mais as transmissões em direto tem sido utilizada para a venda de artigos em grupos destinados ao efeito. Como tal, estão também previstas algumas funcionalidades para estas plataformas com vista a facilitar a compra e venda de produtos em direto – incluindo a capacidade de realizar uma compra em tempo real ou colocar questões sobre um produto diretamente.

Todas estas novas funcionalidades devem chegar primeiro à versão do Facebook destinada a aplicações móveis, mas espera-se que seja implementada também na versão web ao longo dos próximos meses.

O Facebook revelou uma nova funcionalidade que deverá chegar à rede social nos próximos meses, e que poderá facilitar o encontro de amigos em comum ou pessoas de interesse para o utilizador.

Apelidada de “Meet New Friends”, esta funcionalidade promete aumentar as amizades dos utilizadores dentro da rede social, expandindo a lista de possíveis conhecidos com base na sua localização, interesses ou grupos em comum. Uma vez que esta funcionalidade também pode abrir questões relativamente à privacidade, o Facebook foi rápido a indicar que se trata de algo onde cada utilizador terá de ativar manualmente.

Ou seja, para que seja possível encontrar um perfil através desta função, o utilizador necessita de ativar manualmente a mesma – sendo que a sua conta não surge na funcionalidade até que a mesma tenha sido ativada.

A plataforma também afirma que começou a testar esta função dentro de um conjunto restrito de utilizadores, e possui planos de lançar a mesma para o público brevemente. No entanto, será improvável que esta venha a ser lançada de imediato em Portugal, sendo sobretudo destinada aos utilizadores em mercados como os EUA.

No seu evento anual “F8”, o Facebook revelou um conjunto de novidades esperadas para a plataforma nos próximos meses, e uma que ganha mais destaque é sem dúvida o novo visual esperado para as aplicações móveis e versão web da rede social.

A plataforma parece estar a deixar de lado o visual azul clássico, centrando-se mais numa interface limpa e totalmente branca, surgindo apenas o logo do Facebook em destaque no topo.

No geral, a interface torna-se mais limpa e minimalista, fornecendo ao utilizador uma melhor experiência de utilização. Esta mudança deve chegar tanto às versões da aplicação para iOS como Android, além da própria plataforma web.

No caso das aplicações móveis, esta aparenta manter o mesmo visual que se encontra atualmente, mas agora com os tons mais claros – que possivelmente podem também ser adaptados para o modo escuro, em forma similar ao que se encontra no Messenger.

Mas as principais alterações são esperadas mais na versão web da rede social. A nova interface passa a destacar o menu lateral, com as diversas opções disponíveis de uma forma mais rápida, além de fornecer destaque às Stories e mensagens publicadas pelos amigos na parte central.

Na barra do topo será possível encontrar um sistema de pesquisa renovado, juntamente com vários botões de rápido acesso às principais funcionalidades da rede social, como a timeline principal, notificações, Watch, Grupos e o Messenger.

Na parte lateral direita encontram-se os contactos, que podem ser acedidos para iniciar rapidamente uma conversa no Messenger.

Todas estas alterações devem começar a ser implementadas a partir de hoje (30 de Abril) para os dispositivos iOS e Android. A nova versão para web deve chegar dentro das próximas semanas. De sublinhar que a funcionalidade encontra-se a ser implementada de forma gradual nas contas da plataforma, pelo que pode demorar algumas semanas a chegar a todos os utilizadores.

Ao longo dos últimos meses, o Facebook Messenger tem vindo a receber diversas alterações e novas funcionalidades. Num espaço relativamente curto de tempo a rede social implementou funções como o “Modo Escuro”, resposta a mensagens e o limite de 10 minutos para eliminar mensagens enviadas.

No entanto, para os próximos meses estão previstas ainda mais alterações na plataforma, tanto na versão para web como nas aplicações para dispositivos móveis. Durante o evento F8 2019, o evento anual da empresa destinado aos programadores, foram reveladas algumas das mudanças que podem ser esperadas para os próximos meses.

Entre as novidades encontra-se a criação de uma aplicação mais leve, uma área dedicada para amigos chegados e familiares, uma nova “Watch Party” para vídeos, uma aplicação para desktop e ainda encriptação ponta-a-ponta.

A primeira alteração encontra-se a nível da interface, design e própria  funcionalidade do Messenger, que promete ser mais rápido e leve para os dispositivos. Num projeto apelidado de “LightSpeed”, o Facebook pretende reduzir ao máximo os recursos do Messenger, com vista a permitir o carregamento completo do mesmo em menos de 2 segundos e com um tamanho total de apenas 30MB – o que é consideravelmente menos que o tamanho atual de quase 100 MB como base.

Outra novidade encontra-se numa nova secção destinada aos amigos chegados e familiares, que permite rapidamente iniciar a conversa e partilha de conteúdos apenas com alguns contactos da lista de amigos. Os utilizadores poderão selecionar os amigos que devem fazer parte desta lista, e os mesmos podem aceder a conteúdos particulares.

Apesar de não terem sido revelados muitos detalhes acerca desta funcionalidade, espera-se que a mesma tenha uma função similar aos “Amigos Chegados” do Instagram, também recentemente apresentado pela empresa.

A plataforma de vídeo é também uma das grandes apostas da rede social para a nova versão do Messenger, e o Watch Party permite que os utilizadores visualizem estes conteúdos com amigos diretamente do Messenger, sincronizando a transmissão em ambos os lados da conversa. Espera-se que a funcionalidade seja também implementada em conversas de grupo, para permitir mais do que uma pessoa na Party.

Outra novidade que pode ser esperada pelo Facebook para este ano encontra-se numa aplicação dedicada para desktop. Apesar de a rede social ter lançado uma aplicação para o Windows 10, esta ainda ficava muito aquém do que seria de esperar para uma aplicação de conversação. Além de pesada possuía uma interface confusa e muitas das funcionalidades não estavam no seu ponto.

Com isto, a nova aplicação para desktop promete facilitar a conversação entre utilizadores e sobre diferentes plataformas – Windows sendo a principal, mas é possível que também chegue como aplicação para macOS e Linux.

Por fim, a empresa espera implementar o sistema de encriptação ponta-a-ponta como padrão em todas as conversas do Messenger, o que vai de encontro dos planos de Mark Zuckerberg em garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores da rede social. De sublinhar que esta função já se encontra no Messenger, mas ainda necessita de ser ativada manualmente pelos utilizadores caso assim o pretendam.

Infelizmente o Facebook não forneceu nenhuma informação sobre quando se espera que as novidades venham a ser implementadas para os utilizadores finais, sublinhando apenas que isso deve acontecer “brevemente”.

Tal como acontece todos os anos, inicia-se hoje o evento do Facebook destinado aos programadores: o F8. Este ano a conferencia promete deixar alguns detalhes sobre o que esperar da rede social para os próximos meses.

Apesar de o evento ser destinado aos programadores, é também o palco para a revelação de muitas novidades sobre a plataforma para os próximos meses, e certamente que o evento deste ano deverá ser centrado nas questões de privacidade – sobretudo depois de todos os casos que aconteceram com a plataforma.

Durante o início do evento, Mark Zuckerberg afirmou que a privacidade dos utilizadores é um bem essencial na Internet atual, e que o Facebook necessita de se adaptar ao que foi também uma adaptação do estilo de privacidade ao longo dos últimos anos.

O CEO reconhece também que a rede social não possui a melhor reputação no que respeita à privacidade, e como tal estão previstas algumas mudanças que devem ser colocadas em prática ao longo dos próximos tempos – para não falar de todas que a rede social tem vindo a aplicar nos últimos meses, com mais ou menos sucesso no final.

Segundo Zuckerberg, o Facebook tem mantido conversações com os principais especialistas de segurança na Internet mundial, de forma a averiguar-se quais os melhores caminhos para garantir a segurança e privacidade dos utilizadores na vertente de utilização da rede social. Para o CEO, os principais pontos a ter em conta são: Interações privadas, encriptação, reduced permanence (manter conversas antigas privadas), segurança, interoperatividade e segurança no armazenamento de dados.

O Facebook também está a alterar a sua infraestrutura, com vista a adaptar-se a todas as alterações que devem vir a ser implementadas, além de suportar os parâmetros do que se espera para a visão de privacidade e segurança da rede social. Ainda assim, Zuckerberg afirma que estas mudanças podem não acontecer de um dia para o outro, mas devem ser formuladas com cuidado ao longo do tempo.

O evento ainda se encontra a decorrer, e certamente que no TugaTech iremos acompanhar todas as novidades que a rede social possui prevista de implementar para os utilizadores da sua plataforma social.

A Alphabet, empresa mãe da Google, revelou os seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre do ano. Pelos mesmos, foi registada uma queda ainda considerável a nível das receitas de publicidade – que são uma grande parte dos rendimentos da empresa.

De acordo com os dados, a Alphabet registou uma receita de 29.48 mil milhões de dólares ao longo do trimestre. Apesar de este valor não ser muito distante dos 30 mil milhões que eram esperados pelos investidores, os relatórios destacam-se pelas quedas nas receitas a nível dos anúncios publicitários e da multa de 1.9 mil milhões de dólares aplicada pela Comissão Europeia.

A receita liquida da Alphabet caiu cerca de 29.2% em comparação com o ano anterior, num total de 6.7 mil milhões. Além disso, a Google registou uma queda de 9% nos cliques pagos nos seus anúncios, em comparação com o quarto trimestre de 2018. Além disso, os custos e despesas aumentaram mais de 26,44%, para cerca de 29.73 mil milhões.

Em nível de receitas de publicidade, a Google registou um total de 30 mil milhões de dólares, o que representa um aumento anual face a igual período do ano passado – onde foram registados 26.6 mil milhões de dólares em receitas.

As principais fontes de receita para a empresa, e ao longo deste período, foram, no entanto, as pesquisas realizadas em dispositivos móveis, Youtube e ganhos dos serviços Cloud da empresa. O preço das ações da empresa também teve uma média positiva, com 11.90 dólares por ação, um aumento face aos 10.17 dólares do ano passado.

A Amazon pode não conseguir fazer frente aos conteúdos que fornece sobre a sua plataforma de vídeo face a alternativas como o Netflix, mas o serviço dedicou uma boa fatia dos seus gastos na criação de conteúdo para o mesmo.

De acordo com o resultado financeiro da empresa, a Amazon dedicou mais de 1.7 mil milhões de dólares para a criação de conteúdo vídeo e música ao longo do primeiro trimestre de 2019. No entanto, a empresa não clarificou o valor exato que foi destinado à criação de conteúdos originais para a plataforma de vídeo “Prime Video”, englobando os dados apenas como criação de conteúdo em geral para todos os seus serviços.

Este valor também representa um aumento de 200 mil dólares em comparação com igual período de 2018. No entanto, a revelação destes dados não agrada a todos.

Os principais analistas de mercado encontram-se decepcionados com o facto da empresa não ter relatado mais detalhes sobre como os gastos foram aplicados, nomeadamente valores de quanto foi aplicado a cada um dos serviços, sobretudo na plataforma de vídeo da empresa.

Além disso, este valor engloba todos os conteúdos fornecidos em nível de serviços dentro das várias plataformas da empresa, como é o caso de músicas adquiridas na plataforma ou até o licenciamento a outras entidades para a produção e distribuição de conteúdos no Prime Vídeo.

Tal como a Samsung tinha previsto em meados de Abril, os lucros da empresa registaram quedas de 60% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com igual período do ano passado.

Os dados foram obtidos depois de ter sido revelado o relatório final dos resultados financeiros da empresa, e demonstram uma queda na procura de componentes – sobretudo no setor dos chips de memória e ecrãs, duas partes importantes para o negócio da marca.

Nos últimos meses a procura destes componentes tem vindo a cair consideravelmente, não apenas para a Samsung, mas esta queda traduz-se agora numa diminuição nos lucros finais da empresa. Apesar disso, a fabricante espera vir a registar um aumento nas encomendas durante o segundo trimestre do ano, sobretudo com o lançamento de novos smartphones com 256GB de armazenamento.

A empresa também revelou que, sobre as vendas do Galaxy S10, já foram vendidas no mercado mais de 78 milhões de unidades, e que estas não comprometeram os resultados financeiros da empresa no trimestre que agora termina.

A chegada do Galaxy Note 10 e do futuro Galaxy S10 5G também podem ajudar a aumentar as vendas finais da marca. A empresa não deixou detalhes relativamente ao Galaxy Fold, mas tendo em contra que este ainda não se encontra à venda mais informações devem ser conhecidas apenas depois do mesmo ser colocado no mercado.

Se já existiam rumores que a Sony não estaria a ter um dos seus melhores períodos no que respeita à venda de smartphones, os últimos dados oficiais da empresa confirmam exatamente isso.

De acordo com os resultados financeiros da empresa respeitantes ao primeiro trimestre do ano, a Sony vendeu apenas 1.1 milhões de dispositivos para os revendedores – de sublinhar que este número não é o número de dispositivos no mercado, tendo em conta que muitos podem permanecer em stock junto dos próprios revendedores antes de serem vendidos aos consumidores.

Durante todo o ano fiscal de 2018, a empresa vendeu apenas 6.5 milhões de unidades da linha Xperia no mercado mundial, sendo que as previsões iniciais apontavam que este número iria atingir pelo menos 10 milhões.

No entanto, conforme os meses foram passando, também as previsões da empresa foram sendo reduzidas, confirmando o que se esperava acerca de um resultado bem abaixo do inicialmente apontado.

A Sony tem vindo a tentar-se manter no mercado dos smartphones, mas torna-se visível que este processo é cada vez mais difícil para a marca. Ainda de forma recente foi anunciado um corte nas despesas do setor de smartphones da empresa, que passaria também pelo despedimento de vários funcionários e fecho de fábricas em vários países.

As expectativas para os próximos meses também não são animadoras, com previsões que os números das vendas venham a cair ainda mais. Até Março de 2020 espera-se que a empresa venda 5 milhões de smartphones no mercado.

A rivalidade entre jogadores de PC e consolas não é de agora. Enquanto uns consideram que jogar num PC permite maior capacidade de upgrade no futuro e fornece uma melhor experiência em geral, outros consideram que o desenvolvimento e consistência da consola é mais apreciável.

Apesar disso, o mercado do PC continuou a ser um dos favoritos para gaming, algo que ainda permanece… embora não se saiba durante quanto tempo. De acordo com um recente estudo realizado pela empresa de análise do mercado JPR, os consumidores estão cada vez mais a trocar os jogos de PC pelas consolas, numa tendência que deve manter-se pelo menos até 2022.

Os dados apontam que mais de 20 milhões de jogadores podem vir a optar por jogar numa consola do que num PC até finais de 2022. Isto poderia causar alguns problemas a nível do mercado de componentes para PC, que é atualmente um dos principais beneficiados com a indústria gaming em PCs.

Não que o mercado em si venha a sofrer problemas consideráveis, mas iria verificar uma perda de lucros nas principais empresas e fabricantes de componentes hardware para PC.

Noutro ponto, esta tendência também pode ser justificada pelo aumento de serviços para gaming cloud, como o Google Stadia ou Geforce Now. Conforme estes serviços venham a ser melhorados, é possível que os jogadores comecem também a utilizar mais os mesmos, deixando de lado o gaming direto nos PCs.

O futuro ainda é algo incerto, e estudos como este não indicam necessariamente uma mudança imediata nos planos dos jogadores, mas não deixa de ser interessante verificar como cada vez mais a tendência passa por alterar o PC e a sua versatilidade por uma consola e TV.

Um utilizador não autorizado terá obtido acesso a uma base de dados da Docker Hub, a qual continha informação sensível para mais de 190.000 utilizadores.

A descoberta foi realizada no passado dia 25 de Abril de 2019, quando a Docker afirmou ter obtido conhecimento que terceiros acederam à base de dados do serviço Docker Hub. Após ser realizada uma investigação interna, a empresa detetou que informações associadas com mais de 190.000 utilizadores podem ter sido comprometidas.

A base de dados em questão continha nomes de utilizador do serviço, passwords encriptadas e tokens de acesso para o Github e Bitbucket. Estes dados eram utilizados pelo serviço autobuild da Docker para recolher o código do repertório dos programadores nos respetivos serviços.

Este acesso aos tokens serão o principal problema deste ataque, tendo em conta que, com os mesmos, é possível aceder ao reportório dos utilizadores e modificar qualquer código existente nos mesmos. Além disso, é também possível aceder a reportórios que sejam considerados privados – consoante as permissões de acesso que cada utilizador tenha fornecido.

Apesar de a empresa afirmar ter revogado todos os tokens criados, ainda assim os programadores que utilizem o Docker Hub são aconselhados a recriar os tokens de acesso e a modificar as suas senhas de login na plataforma.

Para os programadores, e caso estes tenham fornecido permissões de escrita para a Docker, será igualmente recomendado que verifiquem por mudanças nos códigos associados com o Docker Hub. Tendo em conta que ainda passaram algumas horas desde que o ataque foi identificado e os tokens revogados, fica aberto um período de tempo onde podem ter sido realizadas alterações não autorizadas.

A NSA possui uma longa história relativamente aos seus programas de espionagem, mas parece que a entidade está a tentar tornar-se mais transparente nos últimos anos – algo que pode ser comprovado com as últimas intenções da agência.

De acordo com o Wall Street Journal, a NSA terá requerido formalmente à Casa Branca que seja abandonado o programa de vigilância que recolhe as conversas telefónicas e SMS dos cidadãos norte-americanos.

Como justificação para o fim deste programa, a NSA aponta os elevados custos associados ao mesmo e todo o processo legal necessário para o processamento das provas obtidas.

De relembrar que este programa foi criado pouco depois dos atentados de 11 de Setembro, e tinha como objetivo recolher informações sobre possíveis alvos para futuros ataques terroristas no pais. O programa foi inicialmente criado de forma secreta pela NSA, mas acabou por ser exposto por Edward Snowden em 2013.

Apesar de o objetivo final deste programa ser a monitorização de atividades ilícitas nos EUA, algumas fontes apontam também que o mesmo terá sido utilizado para monitorização de fontes internas do pais sem relação com casos de terrorismo ou até mesmo entidades externas.

Dentro da NSA, e no que respeita a este programa de vigilância, o consenso aparenta ser que o mesmo possui fracos resultados para todo o trabalho que exige e os elevados custos inerentes do mesmo não justificam mais manter o mesmo.

Em todo o caso, a decisão final ainda se encontra pendente de aprovação da Casa Branca, sendo que o Congresso dos EUA também terá de ditar a decisão final sobre se o programa será ou não terminado.