Autor: Pedro Fernandes

A Intel anunciou recentemente que iria abandonar o mercado de desenvolvimento de modems 5G, pouco depois da Apple e a Qualcomm terem chegado a um acordo sobre a tecnologia. No entanto, rumores recentes apontam que a Apple estaria em conversações para tentar adquirir as tecnologias proprietárias da Intel neste mercado.

Segundo revela o Wall Street Journal, a Apple estaria em conversações com a Intel para poder adquirir as suas tecnologias relacionadas com o desenvolvimento de modems 5G, bem como a sua parte do mercado associada a esta tecnologia e desenvolvimento.

Os contactos entre as empresas já estariam ativos desde o Verão passado, mas apenas agora são conhecidos os pormenores deste possível negócio.

Seja como for, a tarefa não parece ter corrido da melhor forma para a Intel, que acabou por não chegar a nenhum acordo com a Apple. Desta forma, as tecnologias estão agora disponíveis novamente para compra por terceiros interessados, mas ainda sem nenhuma empresa diretamente conhecida como estando atraída para as mesmas.

Apesar de ter abandonado o desenvolvimento de modems 5G, a Intel ainda irá continuar a distribuir chips para os fabricantes que mantém em contrato – onde se inclui a linha de iPhones da Apple prevista para este ano.

Durante o dia de ontem, o Facebook revelou os seus resultados financeiros respeitantes ao primeiro trimestre do ano. Estes dados apontaram um aumento no número de utilizadores ativos na plataforma, mas também apontam para um aumento a nível dos valores destinados a multas e outros problemas legais da empresa – algo que esta não parece estar muito preocupada.

De acordo com os resultados financeiros, o Facebook destinou mais de 3 mil milhões de dólares para o pagamento de multas associadas com a Federal Trade Comission (FTC), agência reguladora do mercado nos Estados Unidos. De relembrar que esta entidade encontra-se a investigar a rede social sobre as consecutivas falhas de privacidade que a mesma tem vindo a enfrentar nos últimos meses – estando aberta a possibilidade de ser aplicada uma coima pesada à empresa.

Durante o primeiro trimestre do ano, o Facebook revelou ter mais de 2.38 mil milhões de utilizadores ativos mensalmente, e mais de 1.56 mil milhões de utilizadores diários. A receita final encontra-se perto dos 15.08 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 26% face a igual período do ano anterior.

No entanto, um dos maiores destaques encontra-se no valor dos gastos, onde a empresa afirma ter incluído 11.76 mil milhões de dólares, 3.31 mil milhões dos quais são destinados à multa da FTC.

Seja como for, apesar dos valores elevados, parece que a rede social não se encontra muito importada com o pagamento. Face a todos os ganhos que a rede social obteve neste período, o valor aplicado é considerado reduzido e algo que não deve causar grande impacto na rede social.

Seja como for, a plataforma tem vindo a aplicar algumas medidas para impedir novos casos de quebra de privacidade dos dados pessoais dos utilizadores – algo que é visível nas recentes mudanças das políticas internas da empresa.

Alguns rumores apontavam que a Netflix tinha planos para lançar um novo conjunto de subscrições, que iriam ter um preço mais reduzido que as tradicionais mas seriam de pagamento semanal.

Estes rumores ganharam ainda mais força quando a empresa começou a testar estes planos em alguns mercados limitados, mas parece que não irá ganhar uma adoção a nível mundial. De acordo com o The Korea Herald, a análise dos testes realizados aos planos semanais do Netflix apontou que os mesmos não são lucrativos para a empresa.

Os testes realizados em certos países ficaram abaixo das expectativas iniciais da marca, o que será um dos pontos pelo qual a empresa irá abandonar os planos para implementar o sistema a nível mundial. De relembrar que os planos semanais do Netflix permitiam o acesso à plataforma, por um preço semanal mais reduzido que a subscrição mensal.

Seja como for, o Netflix necessita de tentar cativar o máximo de utilizadores possíveis. Apesar de o número de utilizadores ativos na plataforma ter vindo a aumentar, a empresa encontra-se cada vez mais pendente da popularidade de outros rivais, sobretudo do Disney+ – que irá ser lançado brevemente.

O portal iFixit costuma mostrar o interior dos novos dispositivos no mercado muito antes de qualquer pessoa ter a coragem de abrir os mesmos – e com o novo Samsung Galaxy Fold isso não foi exceção.

Poucos dias depois de terem sido deixadas algumas unidades em parceiros selecionados, a equipa do iFixit publicou a desmontagem completa do Galaxy Fold, mostrando o seu interior em todos os pormenores. No entanto, esta publicação não ficou muito tempo ativa, derivado da pressão da própria Samsung.

De acordo com a equipa do iFixit, o guia de desmontagem do Galaxy Fold foi removido do site depois da pressão aplicada pela Samsung. Em causa estaria o facto de o Galaxy Fold ainda não ser um equipamento disponível para venda ao público em geral – e como consequente não deveria ter as suas características e componentes internos publicados online.

O dispositivo do iFixIt teria sido obtido a partir de um parceiro da empresa, ao qual a empresa não pretende ver afetado por esta situação. Como consequência, a publicação da desmontagem foi removida do site.

Esta pressão da Samsung pode ser vista um pouco no mesmo formato ao que aconteceu com as baterias do Galaxy Note 7, quando estas começaram a explodir. A Samsung fez um grande esforço para tentar ocultar informação sobre estes relatos do público em geral.

No entanto, no caso do Galaxy Fold, o dispositivo ainda não se encontra disponível para venda, sendo que a fabricante também adiou o seu lançamento por tempo indeterminado.

O Facebook tem vindo a estar envolvido em vários escândalos relacionados com a falta de privacidade dos dados dos utilizadores na plataforma, e um dos métodos mais utilizados para a recolha destas informações pessoais passa por apps de personalidade.

O caso Cambridge Analytica teve como origem uma aplicação de análise da personalidade dos utilizadores, onde além do acesso a várias informações privadas guardadas no Facebook, eram também recolhidas informações com base nas respostas dadas pelos utilizadores dentro da app.

Neste sentido, e para evitar casos similares, o Facebook pode agora vir a ponderar o bloqueio de aplicações que tenham como base a análise da personalidade dos utilizadores – ou que recolham informações baseadas nas mesmas.

De acordo com a empresa, as aplicações com utilidade mínima não poderão mais ser publicadas na plataforma, de forma a evitar que sejam criadas apps falsas ou como pretexto para recolher informação pessoal – mesmo que não violem diretamente as directrizes da empresa.

Além disso, o Facebook também irá começar a limitar o período de tempo que uma app possui acesso aos dados pessoais dos utilizadores – passando a ter um limite máximo de 90 dias. Após este prazo, os utilizadores necessitam novamente de validar a autorização para a recolha de informações pessoais.

Esta medida foi anunciada esta semana pela rede social, e deve começar a ser integrada em todas as apps da plataforma dentro dos próximos dias. As que não se adequem às alterações podem vir a ser limitadas ou bloqueadas.

Após ter surgido para alguns utilizadores em testes, a Google começou finalmente a disponibilizar a nova opção para agendar o envio de mensagens no Gmail.

Com esta funcionalidade, os utilizadores podem agendar o envio de uma mensagem para datas futuras, sem que tenham de se lembrar de proceder ao envio das mesmas. O sistema é bastante simples de utilizar, e permite o agendamento para qualquer data que se pretenda.

Para realizar um agendamento é bastante simples: basta compor uma nova mensagem na normalidade, mas no momento de enviar pressione o pequeno botão em frente do ícone de “Envio”. Neste deve surgir um menu com a opção “Agendar Envio”.

A partir dai é possível escolher quando se pretende enviar a mensagem, seja para uma das datas predefinidas ou para qualquer outra que o utilizador pretenda.

Esta novidade surge como parte de um conjunto de novas funcionalidades reveladas pela Google, com vista a celebrar os 15 anos do Gmail. Além desta função, os utilizadores também receberam o novo sistema de escrita inteligente, que completa automaticamente as frases mais utilizadas no envio de mensagens através do uso de Inteligência Artificial.

O objetivo da Google passa por fornecer um conjunto de funções mais avançadas para a plataforma, ao mesmo tempo que também integra mais o serviço com outros – como o Google Docs.

O Android é um dos sistemas operativos móveis mais utilizados no mercado, e com isto é também um dos principais alvos de malware e esquemas – sobretudo no que respeita a aplicações potencialmente maliciosas.

Nos últimos meses têm vindo a surgir cada vez mais casos de aplicações maliciosas que chegam à loja oficial de apps da Google – apesar das restrições também cada vez mais fortes da Google. Uma das formas que os utilizadores do Android podem utilizar para garantir a proteção dos seus sistemas passa por utilizar soluções de antivírus nativas, e a Google fornece uma proteção básica conhecida como “Google Play Protect”.

Esta proteção encontra-se integrada em todos os dispositivos Android e diretamente na Play Store, mas os resultados mais recentes apontam também que não é uma das mais eficazes na tarefa.

De acordo com os recentes testes realizados pela empresa independente AV-TEST, o Google Play Protect recebeu uma das piores classificações no que respeita à proteção dos dados em sistemas Android. No total foram avaliadas 19 soluções de segurança para Android, sendo que apenas 13 obtiveram uma pontuação aceitável para garantir segurança.

No topo da lista de testes encontram-se as soluções AhnLab V3 Mobile Security, Avast Mobile Security, AVG Antivirus Free, ESET Endpoint Security, Kaspersky Lab Internet Security para Android, Sophos Mobile Security,Symantec Norton Mobile Security e a Trend Micro Mobile Security.

O Google Play Protect, por sua vez, ficou bem abaixo das alternativas. Apesar de garantir um mínimo de proteção, não é o suficiente para evitar que seja instalado malware nos sistemas.

Na realidade, os testes apontam que a proteção nativa da Google não garante praticamente nenhuma proteção contra malware para Android – mesmo que este seja conhecido. Estes resultados não são animadores para a Google, ainda mais tendo em conta que esta proteção é também uma das utilizadas para realizar a análise de apps enviadas para a Play Store.

Com o aumento de malware a chegar à loja da Google, já se encontrava na altura da empresa também melhorar o seu sistema nativo de segurança. No entanto, o Google Play Protect ainda consegue obter alguns pontos positivos, sobretudo na vertente da usabilidade – tendo em conta que é uma solução base que se integra em praticamente qualquer dispositivo.

No entanto, a solução mais eficaz ainda passa pelo utilizador. Antes de instalar uma aplicação desconhecida, certifique-se da origem da mesma e se o seu autor é confiável. Além disso, evite instalar apps de fontes desconhecidas – é bem mais provável que encontre malware numa APK instalada de um site obscuro na internet do que diretamente pela Play Store.

A Huawei encontra-se atualmente como a segunda marca mais vendida no mercado dos smartphones, sendo apenas ultrapassada pela Samsung. Com isto, outras fabricantes tentam adotar as metas que a Huawei possui para o mercado, e uma das empresas que parece realizar isso mesmo é a Xiaomi.

Durante uma série de questões realizadas na rede social Weibo, Lu Weibing, vice-presidente do grupo Xiaomi e diretor-geral da sua subsidiária Redmi, afirmou que a empresa irá continuar a trabalhar e aprender com a Huawei, de forma a tornar-se uma das marcas mais vendidas no mercado.

Entre as áreas de maior destaque da empresa não se encontra apenas o marketing agressivo, mas também o maior investimento no desenvolvimento e pesquisa que foi realizada por mais de 32 anos – em comparação, a Xiaomi encontra-se no mercado à apenas nove anos.

Para o executivo, o mundo precisa de ambas as marcas, e desenvolver tecnologias adaptadas a ambas será algo central para o futuro.

Isto não indica que as empresas irão começar a trabalhar em conjunto no futuro, mas é importante realçar que a Huawei atua em muitas mais áreas além do mercado dos smartphones – sobretudo em nível de tecnologias para serviços móveis, algo que a empresa ganha cada vez mais destaque.

Um jovem de 18 anos apresentou um novo processo contra a Apple em Nova Iorque, depois de ter sido detido pelas autoridades em engano e derivado de uma falha no reconhecimento facial dos dispositivos da Apple.

O jovem afirma que foi detido por suspeita de roubo em várias Apple Stores, e que o seu nome esteve ligado incorretamente ao verdadeiro ladrão. Ousmane Bah afirma que a Apple permitiu que a sua identidade fosse associada ao verdadeiro ladrão através de um cartão de professor que lhe tinha sido roubado alguns dias antes.

Ousmane Bah é professor numa escola, sendo que o seu cartão de registo foi roubado e não possuía nenhuma foto identificativa. O suposto ladrão teria aproveitado este cartão para utilizar os dados de Bah e, desta forma, levar a cabo diversos roubos nas lojas da Apple.

Uma grande parte da reclamação de Bah encontra-se na forma como a Apple gere o sistema de vigilância das suas lojas e como permitiu que o verdadeiro ladrão utilizasse o seu nome sem forma de validar se este era realmente o da pessoa por detrás do caso.

O caso torna-se ainda mais estranho quando Ousmane Bah afirma pretender uma indemnização de quase mil milhões de dólares da Apple, pelos danos causados pela falsa identificação dos roubos.

Tanto a Apple como a empresa “Security Industry Specialists Inc”, responsável pela segurança das lojas Apple nos EUA, deixaram qualquer comentário acerca deste caso. Não é incomum utilizadores tentarem aproveitar-se do máximo de falhas legais possíveis para obterem dinheiro de grandes empresas mundiais.

Seja como for, o caso ainda se encontra em investigação e as autoridades irão certamente averiguar o desenrolar do mesmo.

O principal fundador e executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, pode vir a ser responsável pelos casos relativos à violação de privacidade que têm vindo a acontecer com a rede social. Pelo menos será esta medida que as autoridades de proteção dos direitos do consumidor nos EUA pretendem aplicar.

De acordo com o portal The Washington Post, a FTC começou a investigar as atividades do Facebook pouco depois de ter sido revelado o escândalo com a Cambridge Analytica e a recolha massiva de dados dos utilizadores da plataforma.

A investigação ainda se encontra em desenvolvimento, mas existe uma forte possibilidade que o Facebook venha a ser responsabilizado pelas suas lacunas e falhas constantes de segurança. Um dos pontos fundamentais para esta medida encontra-se num acordo assinado entre a rede social e o governo dos EUA – que poderá ter sido violado pela empresa de Mark Zuckerberg.

Em 2011, a rede social assinou um acordo com o governo dos EUA em como manteria os dados dos seus utilizadores privados. Este acordo evitava que a rede social pudesse vender os dados dos seus milhões de utilizadores para terceiros, e foi uma das formas que tinha vindo a garantir a proteção da rede social junto das autoridades.

No entanto, com os consecutivos problemas relacionados com a privacidade, as autoridades estão agora a analisar se este acordo foi ou não violado. Caso se confirme, a rede social e Mark Zuckerberg podem ser responsabilizados pelas ações e multados em vários milhares de dólares.

Ainda no início da semana passada foi revelado que a rede social armazenava milhares de senhas e emails dos utilizadores, sem qualquer proteção, em alguns dos seus servidores. Este é apenas mais um caso que se junta aos restantes que surgiram nos últimos meses.

Desde que Julian Assange foi detido pelas autoridades do Reino Unido, no passado dia 11 de Abril, o Wikileaks já conseguiu juntar mais de 31.8 mil dólares em doações feitas por entidades em redor do mundo.

Estas doações possuem como objetivo ajudar Assange no seu caso perante as autoridades. Segundo revela o portal The Next Web, a grande maioria das doações foi realizada utilizando criptomoedas, no que corresponde a cerca de 0.87BTC por dia – ou seja 4.5 mil dólares diários.

No total foram realizadas 299 doações, algumas com apenas horas depois de Assange ter sido detido pelas autoridades na embaixada do Equador, em Londres. Uma das doações feitas em formato anónimo foi de 1 BTC, que corresponde a cerca de 5.2 mil dólares em valores atuais.

O aumento no volume de doações também tem sido consideravelmente superior ao normal. Antes da sua detenção, o Wikileaks recebia cerca de 0.006BTC por dia em doações – que corresponde a cerca de 312 dólares.

O portal também aceita doações a partir de meios tradicionais – como cartões de crédito – mas infelizmente não são conhecidos números acerca dos valores fornecidos desta forma. A maioria das doações que o portal recebe são originárias de fontes anónimas, que para tal aproveitam os pagamentos via criptomoedas para também manterem o seu anonimato.

Em meados de Fevereiro, foi descoberta uma funcionalidade em teste no Twitter, que permitia aos utilizadores ocultarem as respostas a mensagens publicadas na rede. Esta função encontrava-se na altura em testes iniciais, mas parece que vai agora começar a chegar de forma oficial a todos.

Segundo o comunicado do Twitter, a empresa irá permitir que cada utilizador oculte as respostas a um determinado tweet enviado no seu perfil. Esta funcionalidade será útil, sobretudo, para ocultar mensagens que não sejam correspondentes ao tema principal ou para facilitar a verificação de uma série de mensagens.

Espera-se que os primeiros testes públicos comecem a ser realizados a partir de junho, mas apenas alguns utilizadores limitados deverão ter acesso à funcionalidade nesta fase. Esta medida surge também no seguimento das alterações da política interna da empresa, no que respeita ao combate de spam e conteúdo nocivo dentro da plataforma.

A empresa também sublinhou, no mesmo comunicado, que ao longo dos últimos meses foram eliminadas mais de 100 mil contas destinadas ao envio de spam, em alguns dos casos apenas minutos depois de serem criadas. A maioria destas contas foram criadas como duplicação por outras que tinham sido previamente banidas da plataforma – e, mais uma vez, vai ao encontro do objetivo da empresa em reduzir o conteúdo nocivo de chegar aos utilizadores.

As principais redes sociais têm vindo a implementar formas de melhorar o combate na propagação de conteúdos falsos ou abusivos, mas a maioria ainda falha nesse requisito. No entanto, uma das plataformas que mais melhorias tem vindo a fazer nesta área parece ser o Twitter.

De acordo com os dados recentemente revelados pela empresa, cerca de 38% dos conteúdos abusivos publicados na rede social são detetados automaticamente pela equipa da empresa – num valor que, há apenas um ano, era perto de 0%.

O ano passado, a maioria dos conteúdos removidos do Twitter tinham primeiro de ser reportados por outros utilizadores dentro da plataforma, antes que fossem moderados pela equipa da rede social. No entanto, a empresa tem vindo a realizar melhorias nesta área, tendo sublinhado que uma grande parte dos conteúdos são agora detetados antes mesmo de qualquer denuncia ser feita.

Desde o início do ano já foram suspensas mais de 100 mil contas no Twitter, criadas por utilizadores que tinham também sido anteriormente suspensos – o que representa uma melhoria de 45% na deteção face ao ano anterior. Foi ainda sublinhado que os conteúdos reportados pelos utilizadores são eliminados três vezes mais rapidamente da plataforma e nas primeiras 24 horas depois de serem publicados.

Em nota, o Twitter afirma que estas melhorias foram obtidas depois de terem sido feitas mudanças significativas nas políticas da empresa face a comportamentos abusivos, onde as situações fora dos termos da plataforma são agora tratadas com mais prioridade. A empresa também está mais atenta a campanhas de spam e outras situações nefastas dentro da rede.

Para os próximos meses, a plataforma promete novidades, sobretudo na melhoria do bloqueio dos conteúdos e um maior controlo no acesso à informação pessoal dentro das contas dos utilizadores. Sem ter sido revelado nada em concreto, a empresa espera que as novidades venham a surgir para os utilizadores nos próximos meses.

O Google Plus é mais um serviço da Google que recentemente entrou na lista de descontinuação. A plataforma social da empresa foi descontinuada no início de abril, mas apenas para os consumidores em geral.

Para empresas, no entanto, o caso é diferente. A Google revelou que o Google+ para empresa irá ser apelidado de Currents a partir de agora, e permite integrar muitas das funcionalidades que se encontravam no Google Plus mas para um ambiente empresarial.

Os funcionários possuem assim uma plataforma para discussão e acesso a conteúdos partilhados pela empresa. O serviço será integrado em todos os utilizadores do G Suíte.

Tal como acontecia com o Google Plus, os funcionários da empresa terão os seus próprios perfis dentro da plataforma, e poderão partilhar conteúdos e comentários nas diferentes áreas. O objetivo passa por permitir uma maior interatividade entre todos os funcionários da empresa e a partilha simplificada de informações – além de garantir um melhor meio para avaliar os resultados das diferentes ações internas.

O design deste produto é também bastante similar ao Google Plus. Mais, as antigas contas empresariais do Google Plus poderão continuar a aceder ao serviço na normalidade, tendo em conta que a transição será feita de forma transparente.

De relembrar que a Google lançou, em 2012, uma aplicação apelidada de “Currents” para Android e iOS, que permitia o acesso a alguns jornais e revistas digitais. No entanto, este serviço tinha vindo a ser integrado diretamente no Google Noticias, tanto que a anterior aplicação sobre este nome deixou de se encontrar disponível para dispositivos móveis.

Desta forma, a empresa pretende aproveitar o mesmo nome “Currents” mas agora para uma plataforma diferente.

O governo russo aprovou durante o dia de hoje a nova lei que permitirá criar uma internet isolada no pais. O objetivo desta nova lei passa por limitar as ligações locais e prevenir de possíveis ataques ou eventos globais que afetem a região.

A nova lei deve começar a ser aplicada a partir de 1 de Novembro deste ano, e irá permitir ao governo russo “desligar-se” da internet mundial, mantendo apenas uma rede local para o pais. Esta medida iria, tecnicamente, realizar um apagão da Rússia sobre a Internet mundial, deixando de ser possível aceder a conteúdos armazenados na região ou a realizar ligações externas para outros países sobre a mesma. Apesar de o governo afirmar ser uma medida para prevenir possíveis ataques, a maioria dos utilizadores apontam a lei como uma forma de censura.

Apesar de o projeto ter sido aprovado, ainda é necessário ter em conta a sua implementação – processo que pode demorar bastante tempo. As autoridades necessitam de criar uma forma de manter o desempenho geral da internet local nos diversos serviços e em caso de apagão do resto da internet mundial.

Além disso, seria necessário criar uma rede que fosse capaz de suportar o tráfego local de todos os utilizadores que pretendam aceder aos conteúdos desta nova “internet fechada”. A medida tem vindo a ser criticada por muitos especialistas, apontando a existência de falhas e uma vasta dificuldade técnica em implementar um sistema deste género.

Por fim, de relembrar que a implementação desta nova lei será levada a cabo pela Roskomnadzor, uma organização russa que no passado já tinha aplicado restrições de acesso a plataformas como a Wikipédia, Facebook e diversas outras redes sociais.

Depois dos atentados que afetaram recentemente o Sri Lanka, o governo local decidiu levar a cabo um bloqueio das principais redes sociais e de comunicação no pais, nomeadamente o Facebook, WhatsApp, Youtube e Vibre.

De acordo com o portal NetBlocks, quando os utilizadores no pais tentam aceder a uma destas plataformas, o site simplesmente não carrega. O governo afirma que este bloqueio pretende evitar a saída de informações falsas sobre o ataque que se realizou no pais.

Em comunicado, o governo local afirma que o bloqueio foi aplicado depois de se terem conhecido noticias falsas a serem partilhadas pelos meios sociais agora bloqueados.

Em comunicado ao portal TechCrunch, o Facebook afirma que se encontra ciente do bloqueio, mas continua a trabalhar com as autoridades de socorro e as autoridades locais, de forma a identificar os conteúdos que violam os padrões da empresa e eliminar os mesmos – bem como em restabelecer o acesso às plataformas da rede social.

Apesar das justificações apontadas pelo governo local, este não é o primeiro bloqueio realizado no pais às redes sociais. No passado, o governo local já tinha forçado as operadoras a bloquearem acessos feitos ao Viber, WhatsApp, Facebook e Instagram durante vários protestos violentos que aconteceram no pais.

Apesar da justificativa apontada agora sobre os ataques terroristas, muitos acreditam que a mesma será apenas mais uma tentativa do governo restringir a divulgação de outras informações para o exterior.

O Facebook continua a enfrentar uma enchente de problemas relacionados com a privacidade dos utilizadores, e estes parecem ainda longe de terminar. Os mais recentes relatos apontam que as autoridades norte-americanas podem agora começar a investigar o fundador da plataforma – Mark Zuckerberg.

De acordo com o portal The Washington Post, a FTC irá começar a investigar o Facebook sobre as suas práticas relacionadas com a segurança e privacidade dos utilizadores, e terá como foco sobretudo as ações do CEO da empresa.

Apesar de serem raras as ações onde o CEO de uma empresa necessita de responder pelas suas práticas dentro da mesma, as autoridades parecem estar interessadas em analisar o que Zuckerberg tem vindo a realizar ou a proceder internamente face aos problemas que foram surgindo nos últimos meses.

Atualmente a rede social encontra-se sobre investigação por um alargado conjunto de entidades governamentais, sendo que além da FTC, junta-se também o FBI, Comissão de segurança dos EUA e o Departamento de Justiça também dos EUA.

Depois do escândalo do Cambridge Analytica, que acabou por se tornar público em inícios de 2018, várias entidades começaram a analisar a situação e os problemas que dai poderiam resultar para os utilizadores da rede social. Ao longo dos meses, estes problemas têm ainda sido mais alargados com as consecutivas falhas de segurança e problemas de privacidade.

Ainda de forma recente, o Facebook confirmou que milhares de senhas dos utilizadores do Instagram podem ter permanecido armazenadas nos servidores da empresa, sem qualquer encriptação.

A Amazon pode estar a preparar-se para lançar uma plataforma alternativa ao Spotify, que irá permitir aos utilizadores acederem ao conteúdo musical da empresa num formato gratuito.

Tal como o Spotify fornece um plano gratuito para aceder ao vasto catálogo de músicas do serviço, a Amazon pretende agora fornecer algo similar para o seu serviço Amazon Music. De acordo com o portal Engadget, a empresa deve revelar esta nova plataforma dentro dos próximos dias.

O mesmo deve contar, como seria de esperar, com anúncios publicitários entre as músicas – o que permitiria à empresa obter rendimentos. No entanto, os utilizadores também não teriam acesso a todos o catálogo de músicas que a plataforma fornece – para tal teriam de ter uma conta do Amazon Prime, o qual inclui o Prime Music.

No entanto, em novidade, os utilizadores poderiam também subscrever apenas ao serviço de streaming – caso não pretendam o resto das funcionalidades do Amazon Prime – sobre uma subscrição Amazon Music Unlimited.

A plataforma gratuita também seria fornecida aos utilizadores dos equipamentos Echo, permitindo assim aceder a alguns conteúdos diretamente das colunas inteligentes da empresa, sem terem de recorrer a terceiros – como o Spotify.

Depois destas informações terem sido reveladas, as ações em bolsa do Spotify sofreram uma queda de quase 4% face ao seu valor – e isto sem que a Amazon tenha confirmado oficialmente que irá lançar o serviço.

De sublinhar, no entanto, que a plataforma da Amazon é bastante mais reduzida em nível de conteúdos disponíveis, mesmo sobre os planos pagos do serviço. Além disso, em finais de 2018, a Amazon Music contava apenas com 20 milhões de utilizadores assinantes – um número bastante reduzido face aos 116 milhões da versão gratuita do Spotify e mais os 96 milhões de subscritores Premium.

Todos os anos a Samsung atualiza a sua linha de smartphones Galaxy S, com vista a integrar um conjunto de melhorias que a empresa realiza no mercado e a apresentar a mesma para os consumidores. Este ano foi a vez de ser revelado o Galaxy S10e, S10 e o S10+.

Apesar de estes modelos terem deixado algumas críticas sobre as possíveis vendas, com o público a destacar pouca inovação existente na mesma, os números finais parecem ser mais positivos para a fabricante. De acordo com a Counterpoint Research, a Samsung vendeu mais equipamentos da linha S10 este ano do que o mesmo volume de unidades do S9 em igual período do ano passado.

Os dados apontam que foram vendidas mais 16% de unidades do Galaxy S10 este ano em comparação com o modelo do ano passado – isto para o mercado norte-americano.

Além disso, a mesma fonte também aponta que, entre os três modelos que se encontram disponíveis para compra, o S10+ é o mais vendido com 50% do volume de vendas totais. O S10e, apesar de ser mais modesto que os restantes e com um preço final mais em conta, é também um dos menos vendidos dentro da linha.

É importante sublinhar que estes dados dizem respeito apenas ao mercado norte-americano, e os valores podem ser bastante diferentes quando se integra outros mercados mundiais. Para estes dados será necessário esperar por revelações oficiais da Samsung.

Desde o lançamento do Facebook Portal que surgiram rumores sobre o lançamento de um assistente virtual do Facebook, similar à Siri da Apple. Ao que tudo indica, a rede social pode estar mesmo a trabalhar numa funcionalidade deste género, estando cada vez mais perto de ser revelada.

De acordo com o portal CNBC, o departamento de Realidade aumentada do Facebook tem vindo a trabalhar num assistente virtual dedicado para a rede social desde 2018, e pode brevemente começar a ser testado junto do público.

Este departamento já estará em contacto com alguns fabricantes de colunas inteligentes, de forma a integrar o sistema diretamente nas mesmas e começar o seu fornecimento junto dos consumidores. O objetivo passa por criar uma alternativa da rede social ao Alexa da Amazon, a Siri da Apple ou o Google Assistant.

Além disso, este novo sistema iria ser baseado em Inteligência Artificial, e poderia vir a ser integrado num conjunto mais alargado de serviços e plataformas do Facebook. Como exemplo, poderia ser aproveitada a funcionalidade para utilizar nos Oculus Rift da empresa, ou dentro dos próprios projetos da rede social na internet – imagine publicar uma foto ou mensagem no Facebook utilizando apenas comandos de voz.

Seja como for, o projeto ainda se encontra em desenvolvimento, e até agora sem previsões concretas de quando irá chegar ao mercado.

Os “Gostos” do Instagram sempre foram uma forma de os utilizadores medirem a popularidade de um conteúdo dentro da rede social. No entanto, a plataforma pode agora estar a testar uma forma de esconder estes gostos do público e fornecer a informação apenas para os criadores dos conteúdos.

De acordo com a investigadora Jane M Wong, o Instagram encontra-se a testar a possibilidade de esconder os gostos que uma foto possui de forma pública, deixando a informação acessível apenas para os criadores que publicaram esse conteúdo na plataforma. A imagem ainda iria apresentar os gostos de outros seguidores que sejam seguidos, mas sem nenhuma informação relativamente a números concretos.

Quem publicou as fotos ainda continuaria a ter acesso às pessoas que colocaram gostos nas mesmas, mas esta informação não seria passada diretamente para quem a encontrar pela linha de tempo. Na página destinada à apresentação dos gostos, a empresa sublinha ainda que a funcionalidade encontra-se em testes e pretende focar a atenção do público não no número de gostos, mas sim no conteúdo partilhado.

Após esta revelação, o Instagram confirmou que estaria a realizar alguns testes internos sobre uma possível mudança neste formato, mas que ainda nada estaria planeado para lançamento público. De sublinhar que a funcionalidade foi encontrada pela investigadora depois de ser analisado e modificado o código interno da app – algo que nenhum utilizador regular iria fazer.

A confirmar-se, esta medida pode ser benéfica sobretudo para os pequenos criadores de conteúdos. Deixando de lado o número de gostos, o público teria mais interesse na cativação dos utilizadores e as grandes empresas deixariam de focar-se apenas nestes números mais elevados – o que seria consideravelmente benéfico para os pequenos criadores de conteúdos.