Autor: Pedro Fernandes

A China continua a sua luta para tentar banir as criptomoedas do pais, e brevemente pode vir a receber um novo reforço neste sentido. De acordo com recentes rumores, o governo local possui planos para banir a mineração de criptomoedas.

Como justificação para esta medida, as autoridades referem que a mineração de criptomoedas é um “desperdício de recursos”, e como tal devia ser banida por inteiro. Esta possibilidade ainda se encontra a ser estudada, mas a confirmar-se poderá ter um sério impacto a nível da utilização de criptomoedas – e não apenas no mercado chinês.

A decisão final deve ser tomada pelo governo local a 7 de maio, e caso seja aprovada, é possível que se siga posteriormente a aplicação de um banimento geral na utilização da criptomoeda a nível local.

De relembrar que a China é um dos países com maiores sistemas de mineração a nível mundial. O banimento desta prática poderia vir a ter impacto em todos os outros países, não apenas no mercado local – embora a prática também tenha vindo a ser bastante dificultada ao longo dos últimos meses pelas autoridades locais.

Os smartphones dobráveis podem ainda não estar ao alcance de todos, mas a tendência do mercado parece ser cada vez mais para a adoção desta nova tecnologia em dispositivos portáteis.

De acordo com os dados da empresa de consultadoria Gartner, até finais de 2023 encontra-se previsto que sejam fabricados mais de 30 milhões de unidades de smartphones dobráveis. A confirmar-se, estes números são inferiores ao que se verifica na produção de smartphones tradicionais, e em causa podem encontrar-se os elevados custos da tecnologia e dos produtos finais – o que irá impedir uma grande parte dos utilizadores de comprarem novos modelos neste formato.

No geral, o mercado dos dispositivos móveis deve atingir os 1.8 mil milhões de equipamentos produzidos até finais de 2019, o que resulta numa queda de 0.5% face a igual período do ano passado. Para 2020 espera-se que as vendas venham a aumentar.

O grande desafio para as empresas passa por levar os consumidores a acreditarem que necessitam de realizar o upgrade dos seus equipamentos. Muitos consumidores optam por manter produtos desatualizados invés de investirem em novos modelos, sobretudo porque as novas unidades não contam com inovações suficientes que incentivem as suas compras.

O Facebook revelou ter desativado vários perfis e grupos destinados à negociação de cibercrime, utilizados sobretudo para a venda de diversa informação ilegal em plena luz da rede social.

De acordo com a plataforma, foram removidos 74 grupos destinados a este fim, que estariam a ser utilizados para a venda de produtos ilegais, informações de pessoas, de pagamento e até cartões de crédito.

Esta atividade foi levada a cabo depois de uma denuncia da empresa de segurança Cisco Talos, que revelou ter descoberto grupos dentro da plataforma social com mais de 385 mil membros ativos.

O mais interessante neste caso era que, na grande maioria dos grupos descobertos e agora removidos, estes continham termos genéricos sobre ao que se destinavam no título – como é o caso de referências a compras de cartões de crédito roubados. Ou seja, o Facebook não terá feito o trabalho mais correto na moderação destes grupos, permitindo que os mesmos continuassem a atuar apesar da sua clara intenção final.

Por entre os produtos mais graves vendidos nestes grupos encontravam-se os números de cartão de crédito e toda a informação do dono dos mesmos, permitindo assim a potenciais compradores utilizarem os mesmos logo no primeiro momento.

Um porta voz da rede social sublinha que os grupos em questão iam contra os Termos de Serviço da empresa, motivo pelo qual foram removidos. Além disso foram também deixadas informações que o Facebook encontra-se a melhorar os seus sistemas de deteção para casos idênticos a estes no futuro.

Ao longo dos últimos meses, o Twitter tem vindo a implementar medidas para reduzir o número de spam na sua plataforma, e agora a empresa revelou uma nova alteração a nível das contas que cada utilizador pode seguir.

Numa mensagem deixada sobre o perfil oficial da empresa, a plataforma revelou que o limite de contas diárias que um utilizador pode seguir passou dos atuais 1000 para 400. Esta medida será improvável de afetar os utilizadores regulares da plataforma, mas poderá levar a uma redução número de perfis de spam que são utilizados apenas para seguir contas.

É uma prática comum em perfis de spam seguir determinadas pessoas na plataforma, deixando de as seguir alguns minutos depois. Esta medida pode levar a que as contas falsas recebam números artificiais de seguidores.

A alteração encontra-se desde já em vigor para todos os utilizadores do Twitter.

Depois do atentado que ocorreu na Nova Zelândia, as autoridades locais deixam duras críticas à reação de plataformas de partilha social, como é o caso do Facebook.

O atirador responsável pelo massacre na Nova Zelândia utilizou o Facebook para transmitir em direto o atentado, que levou à morte de 50 pessoas e dezenas de feridos, num período de 17 minutos. John Edwards, Comissário de Privacidade no pais, afirma que o Facebook trabalha de forma imprudente e contribui para o exibicionismo de criminosos.

Segundo a publicação do mesmo no Twitter, a rede social não é confiável, contando com “mentirosos patológicos e moralmente falidos que permitem situações de genocídio, além de facilitarem o enfraquecimento estrangeiro de instituições democráticas.

Este continua ainda a sublinhar como o Facebook permite que conteúdos violentos sejam partilhados na sua plataforma, não apenas no momento inicial mas também posteriormente reproduzido em partilhas do público em geral, sem controlo ou forma de limitar a apresentação destes conteúdos a terceiros.

Edwards também requereu ao Facebook uma lista dos utilizadores que partilharam o vídeo do atentado na plataforma, com vista a entregar a mesma às autoridades. No entanto, este pedido foi recusado pelo Facebook.

O Facebook revelou hoje uma nova funcionalidade destinada aos perfis de memória, respeitante aos utilizadores da rede social que faleceram e mantiveram as suas contas ativas na plataforma.

A funcionalidade “Memorial” não é nova nos perfis da empresa, mas passa agora a contar com uma nova funcionalidade de tributos, controlos adicionais para quem gira a página e ainda a utilização de Inteligência artificial para melhorar as lembranças que são apresentadas aos familiares também no Facebook.

A primeira funcionalidade permite gerir melhor os tributos e memórias que são deixados por conhecidos num determinado perfil. Invés de apresentar estes conteúdos directamente na linha de tempo do utilizador, as mensagens surgem agora numa secção destinada a tal, sem afetar os conteúdos que tinham sido partilhados no passado pelo utilizador.

Outra novidade encontra-se nas novas funções de gestão deixadas para os herdeiros da conta, que passam a poder moderar os comentários e homenagens deixadas no perfil, além de alterarem a imagem de perfil e de capa.

Por fim, a IA será utilizada para melhorar a apresentação de recordações em perfis de familiares e conhecidos de um falecido, evitando possíveis experiências dolorosas. Estas novas funcionalidades encontram-se, desde já, disponíveis para todos os utilizadores do Facebook.

O governo do Reino Unido pretende que plataformas como o Facebook e a Google sejam penalizados pela patilha de conteúdos danosos nos seus websites sobre os utilizadores destes serviços.

Conforme tinha vindo a ser planeado, o governo do Reino Unido pretende aplicar uma nova lei que força as entidades de uma determinada plataforma a serem responsáveis pelo conteúdo violento partilhado pelos seus utilizadores. Na prática, isto quer dizer que qualquer plataforma social – como o Facebook e Twitter – e onde a maioria dos conteúdos são partilhados pelos utilizadores, seriam as empresas responsáveis pelos mesmos a terem também a responsabilidade de evitar a partilha dos conteúdos.

Caso isso não seja realizado, essas mesmas empresas podem vir a ser responsabilizadas pela partilha dos conteúdos. As ações que poderão ser tomadas ainda se encontram sobre análise, mas podem passar pelo bloqueio do website na Internet do pais, multas ou penalizações para os principais responsáveis pela plataforma social.

Tanto a Google como o Facebook já negaram, no passado, responsabilidade sobre os conteúdos partilhados nos seus websites por parte dos utilizadores, no entanto, a responsabilização das entidades pelos conteúdos partilhados dos utilizadores em meios sociais tem vindo a ser um debate cada vez mais em conta nos últimos meses – e que pode estar cada vez mais próximo de ser implementado.

Entretanto, a Google encontra-se também a ser chamada pelas autoridades devido à partilha de teorias da conspiração no Youtube, algo que tem vindo a ser outra tendência da plataforma nos últimos meses. Twitter junta-se na lista com a partilha de vários conteúdos tóxicos por parte dos seus utilizadores.

Estes novos planos do governo do Reino Unido fazem parte do “Online Harms White Paper”, um pacote de medidas conjunto pelo DCMS e com a aprovação da primeira ministra Theresa May. No início deste ano, o DCMS referiu-se aos executivos seniores do Facebook como um “gang digital”, relativamente à sua permissão na partilha de fake news por parte dos utilizadores da plataforma.

Os utilizadores do Netflix que aproveitavam a sua funcionalidade de streaming pelo AirPlay podem ter sido surpreendidos nos últimos dias. Isto porque a aplicação deixou de suportar a tecnologia de forma repentina.

Em comunicado, a plataforma revela que o sistema de AirPlay no Netflix foi desativado devido a “problemas técnicos”. A empresa sublinha apenas que, por medidas impostas pela Apple, o AirPlay deixa de se encontrar disponível para utilização nas aplicações do Netflix para iOS e macOS – relembrando que a funcionalidade encontrava-se no mesmo desde meados de 2013.

Uma das possibilidades para a função ter sido removida passa pela revelação do novo serviço Apple TV+, que permite aos utilizadores do ecossistema da Apple acederem a diverso conteúdo digital. Esta plataforma também possui integração com alguns sistemas dedicados de TVs da Sony, LG, entre outras – motivo que pode ter levado o Netflix a descontinuar a funcionalidade em prol desta “dedicação” do Apple TV+ nestas plataformas.

De relembrar que, no final do ano passado, o Netflix também deixou de aceitar os pagamentos diretamente pela app no iOS, forçando os utilizadores da Apple a realizarem o pagamento por outros meios indiretos.

Aplicações de segurança são, supostamente, criadas para proteger os utilizadores de vários perigos digitais. Aplicações deste género para dispositivos Android não são exceção… exceto na Xiaomi.

Investigadores de segurança descobriram uma vulnerabilidade na aplicação nativa de segurança utilizada em praticamente todos os equipamentos da Xiaomi – e instalada de fábrica – que pode ser aproveitada para instalar malware no sistema.

De acordo com a empresa de segurança Checkpoint, a aplicação de segurança pré-instalada pela Xiaomi em todos os seus dispositivos – apelidada de “Guard Provider” – fornece aos utilizadores a capacidade de analisarem os seus equipamentos por malware utilizando três bases de dados diferentes – da Avast, AVL e Tencent.

No entanto, esta aplicação pode também ser utilizada para infetar o sistema. Uma vez que a aplicação foi construída para utilizar diferentes motores de pesquisa de vírus, também utiliza diferentes SDKs para o seu desenvolvimento – e com isto, mais possíveis pontos de falha que podem comprometer toda a segurança da app.

Na sua última versão, o Guard Provider estaria a descarregar as bases de dados das diferentes empresas de segurança a partir de uma ligação insegura, deixando aberta a porta para permitir ataques man-in-the-middle ou a interceção dos conteúdos descarregados a partir de uma rede sem fios insegura.

Os atacantes poderiam aproveitar esta falha para intercetar o download de atualizações no motor de pesquisa dos antivírus e instalar malware no sistema. Apesar disso, a empresa responsável pela descoberta da falha afirma que todo o processo é algo mais complicado do que parece – mas isso não invalida que se trata de um ponto de entrada para possíveis ataques remotos, sem que os utilizadores tenham conhecimento do mesmo.

A Xiaomi foi informada da falha e a última versão da Guard Provider possui a correção do problema. Para os utilizadores, estes apenas necessitam de se certificar que as suas aplicações e sistema estão atualizados para as versões mais recentes.

O Instagram tem vindo a melhorar as suas funcionalidades para os anunciantes da plataforma, e brevemente mais utilizadores podem ter acesso a novas ferramentas para venderem produtos dentro da plataforma.

As estimativas de uma análise realizada pelo Deutsche Bank apontam que o Instagram pode vir a gerar mais de 10 mil milhões de dólares até 2021, com o uso da ferramenta “Checkout”. Esta funcionalidade permite que os utilizadores realizem compras diretamente do Instagram, sem terem de sair da plataforma.

A ideia passa por tornar todo o processo de compra de um produto mais simples e rápido, sobre um ambiente reconhecido pelos consumidores e de forma segura. Os dados dos utilizadores são guardados dentro da plataforma social aquando as suas primeiras compras, tornando todo o processo muito mais rápido para o futuro.

Até ao momento apenas algumas marcas mais reconhecidas possuem acesso à funcionalidade, como é o caso da Nike, Adidas e Zara. No entanto, espera-se que a funcionalidade venha a surgir para outros criadores de conteúdos dentro dos próximos meses.

Em apenas dois dias depois do seu lançamento oficial, o Apple News+ conta já com mais de 200 mil subscritores ativos. Apesar de os números ainda não serem oficiais, estes foram obtidos por fontes próximas à Apple e que confirmam ser um verdadeiro sucesso para a empresa.

De relembrar que a plataforma oferece um período de teste de 30 dias, onde os utilizadores podem aceder a todos os conteúdos, sem custos. É possível que o número mais elevado de registo para novos subscritores esteja relacionado com este período de teste.

A confirmar-se, o valor pode depois vir a descer quando for ultrapassado o período de 30 dias iniciais.

Seja como for, o Apple News+ é um serviço que permite aceder a diversos conteúdos noticiosos, revistas e jornais sobretudo para o público dos EUA. Atualmente existem mais de 300 publicações disponíveis, com nomes como a Esquire, Fast Company, Time, Rolling Stone, Vogue e Sports Illustrated. Com o pagamento de uma subscrição mensal, os utilizadores possuem acesso completo a todas as publicações.

Após o primeiro mês de teste, os utilizadores passam a pagar cerca de 10 dólares mensais para manterem o acesso ativo. O serviço encontra-se disponível para o sistema iOS e macOS – mas infelizmente não é suportado noutras plataformas, como o Android.

Por enquanto as publicações apenas dizem respeito aos EUA, Austrália e Reúno Unido. Não existem previsões que seja fornecido o acesso para Portugal num futuro próximo.

Com o uso mais abundante da Inteligência Artificial para os mais variados fins, seria apenas uma questão de tempo até que começassem a surgir novidades na área científica aproveitando a mesma.

Recentemente uma estudante de astronomia da Universidade do Texas revelou ter descoberto dois novos planetas através do uso de IA. Anne Dattilo criou um pequeno algoritmo que, utilizando dados obtidos pelo telescópio Kepler, foi capaz de detetar sinais de novos planetas que não tinham sido descobertos pelos métodos tradicionais.

O sistema foi construído com base em IA, e o objetivo passa agora por melhorar o mesmo para que possa ser aproveitado por outros cientistas na área.

Apesar de ser algo complexo, o algoritmo utiliza vários dados obtidos pelo telescópio Kepler para identificar estrelas distantes, analisando os padrões das mesmas e o brilho. Quando um planeta passa em frente de uma estrela distante, o brilho da mesma diminui – que será o ponto de partida utilizado por este sistema detetar novos planetas e a localização dos mesmos.

O planeta K2-293b encontra-se a cerca de 1300 anos-luz da Terra, enquanto o K2-294b está a 1230 anos-luz. Ambos possuem dimensões similares ao do Planeta Terra, mas são consideravelmente mais quentes.

A Internet é um grande lugar para se encontrar informação, e a grande maioria dos utilizadores utilizam motores de pesquisa para encontrarem realmente aquilo que procuram. Afinal, basta pesquisar por alguns termos genéricos e a maioria dos motores de pesquisa apresentam sites e resultados baseados no mesmo – muitas vezes de encontro aquilo que se procura.

No entanto, a par com isto, também existem questões a nível da privacidade. Cada pesquisa feita em sistemas da Google ou Bing ficam registados pela empresa, e podem ser associados a utilizadores específicos. Todos os termos que procure no Google podem ficar permanentemente associados com a sua conta de utilizador, navegador ou computador.

Esta informação pode ser utilizada para os mais variados fins, seja a nível dos próprios serviços do motor de pesquisa utilizado ou para serem fornecidos a terceiros – por exemplo, para fins de publicidade direcionada. A pratica é bastante comum e é algo pelo qual o Google é certamente conhecido.

Se pesquisar por um determinado artigo no Google, rapidamente deverá começar a verificar publicidade em websites pela Internet associados com o produto que pesquisou. E não basta ser apenas no motor de pesquisa principal, tendo em conta que a Google também controla o Youtube, Gmail entre outros – lugares de onde mais dados ainda podem ser recolhidos.

É aqui que entram algumas alternativas, como é o caso do DuckDuckGo. O DuckDuckGo é um motor de pesquisa que promete fornecer a mesma qualidade de resultados que a Google, mas mantendo um lema comum: não guardar informação dos utilizadores, não apresentar publicidade nas pesquisas e não seguir os utilizadores pela Internet.

O DuckDuckGo garante ser um motor de pesquisa verdadeiramente anónimo, onde os utilizadores podem realizar as suas pesquisas sem terem de se preocupar com a privacidade. Não existem cookies ou outros sistemas que possam seguir os utilizadores, tanto dentro das pesquisas feitas como pelos websites na Internet.

Além disso, o DuckDuckGo afirma ser um motor de pesquisa mais justo, fornecendo aos utilizadores a opção de verificarem resultados mais consistentes e relevantes para os termos pesquisados – invés de priorizar sites em particular ou que sejam de “interesses” para a empresa. Por exemplo, na pesquisa de hotéis num determinado local, a Google apresenta em primeiro lugar os resultados para site de parceiros publicitários ou que tenham interesse direto para a empresa.

Na DuckDuckGo, esta mesma pesquisa apresenta resultados mais favoráveis e justos para os utilizadores, mantendo a qualidade mas não se focando em ganhos monetários para terceiros. Na realidade, aqui no TugaTech optamos por testar o DuckDuckGo durante alguns dias, e com várias pesquisas realizadas diariamente, consideramos que os resultados apresentados – apesar de ainda necessitarem de algum trabalho – tendem a ser uma excelente alternativa, sendo consistentes, diretos ao que se pesquisa e, em geral, relevantes para o que é pesquisado.

Para os utilizadores não devem ser notadas grandes diferenças entre utilizar o Google ou o DuckDuckGo, com áreas como o sistema de imagens a ser consideravelmente melhor na apresentação de resultados que os sistemas da Google – embora este ponto seja um pouco subjectivo do uso de cada um.

No geral, o DuckDuckGo é um motor de pesquisa desenhado para quem se preocupe com a constante monitorização que a Google realiza sobre as pesquisas, mantendo a mesma qualidade nos resultados apresentados aos utilizadores. Será, sem duvida, uma opção viável ao Google e que, em alguns casos, pode até apresentar resultados mais relevantes.

Esta mentalidade parece ser cada vez mais dominante pela Internet, sendo que isso também se verifica nas pesquisas realizadas pelo porta. De acordo com a empresa, o DuckDuckGo registou no início deste ano a marca dos 36 milhões de pesquisas realizadas diariamente. Apesar de ainda se encontrar longe dos valores que atingem plataformas como a Google, demonstram cada vez mais o interesse na privacidade.

Além da tradicional pesquisa por websites, os utilizadores também podem aceder à pesquisa de imagens, vídeos e noticias. De sublinhar que os resultados apresentados serão idênticos aos que se obtém a partir do Bing, sendo que os mesmos são criados em parceria com a empresa – no entanto, costumam ser regularmente melhorados com os próprios algoritmos dos sistemas da DuckDuckGo, além de não contarem com a  monitorização que a Microsoft também aplica no Bing.

A par com o website online, o serviço também disponibiliza alguns extras interessantes. Em primeiro lugar, para os utilizadores do Chrome, existe uma extensão dedicada que monitoriza a actividade de tracking nos websites que visite.

Esta extensão pode ser configurada para bloquear a atividade destes sistemas de tracking, garantindo uma privacidade adicional não apenas nas pesquisas mas em qualquer website online.

Por fim, estão também disponíveis aplicações para Android e iOS, que fornecem aos utilizadores um navegador privado e seguro. Contando com as mesmas funcionalidades que a extensão, as aplicações para dispositivos móveis permitem limitar o tracking dos utilizadores durante a navegação em equipamentos móveis, eliminando os conteúdos automaticamente ou no clique de um botão. Além disso, podem também ser configurados para bloquear o carregamento de cookies ou scripts que sigam as atividades dos utilizadores online.

Se está à procura de um motor de pesquisa alternativo ao Google, considere dar uma vista de olhos ao DuckDuckGo. Pode aceder ao mesmo em duck.com ou duckduckgo.com .

Linus Torvalds, criador do sistema base do Linux, é bem conhecido por muitas das suas polémicas ao longo dos anos, e recentemente o programador decidiu deixar duras críticas às principais plataformas de redes sociais da atualidade.

Torvalds afirma que as redes sociais atualmente podem ser consideradas como uma doença dos tempos modernos. O programador refere detestar serviços como o Twitter, Facebook e Instagram, não apenas devido aos seus problemas relacionados com a privacidade mar por todos os comportamentos que existem dentro destas plataformas.

Para Torvalds, em entrevista ao portal Linux Journal, as redes sociais não implementam nenhum método de controlo dos conteúdos partilhados ou da qualidade dos mesmos, além de que o sistema de “gostos” não reflete da melhor forma a qualidade que um conteúdo pode ter.

As principais redes sociais da atualidade têm vindo a enfrentar vários problemas, sobretudo no que respeita à partilha de conteúdos falsos e enganadores, algo que ainda continua a ser um dos principais temas de debate entre os defensores da falta de controlo das plataformas.

Apesar de Torvalds ser conhecido pelas suas críticas duras ao longo dos anos, e falta de temperamento, esta ideia não será única do mesmo. Vários utilizadores consideram que as redes sociais têm vindo a tornar-se um meio pouco propicio a comunicação entre entidades e pessoas, sendo mais destinadas à partilha de conteúdos falsos e enganadores, que gerem reações adversas na comunidade.

A nível mundial, o Spotify ainda é uma das plataformas de streaming mais utilizadas, sobretudo na sua variante gratuita. Mas nos EUA este valor começa agora a ser superado a nível do número de utilizadores com contas paga pelo rival Apple Music.

De acordo com os últimos dados das empresas, citados por fontes do Wall Street Journal, o Apple Music conta atualmente com mais subscritores de planos pagos que o Spotify sobre os EUA. No total, o serviço da Apple conta com 28 milhões de ouvintes, enquanto o Spotify atinge apenas os 26 milhões – com os dados sendo referentes ao mês de Fevereiro.

Além disso, várias fontes também apontam que a plataforma da Apple tem vindo a crescer num ritmo mais elevado do que o Spotify nos EUA, de 2,6% a 3% contra 1,5% e 2%, respetivamente.

É importante sublinhar que, quando o valor se traduz a nível mundial, o Spotify ainda continua a ser o “rei” do streaming, com mais de 207 milhões de assinantes da plataforma, dos quais 96 milhões possuem contas pagas. O Apple Music, por sua vez, atinge apenas os 50 milhões de utilizadores, mas não possui uma vertente gratuita além do período inicial de teste.

A Google tem vindo a realizar alguns testes sobre a Android TV, onde se estuda a possibilidade de serem incluídas aplicações promovidas ou publicidade diretamente na página principal do sistema.

De acordo com um porta-voz da Google, a empresa encontra-se a testar incluir canais e aplicações patrocinadas entre a lista de conteúdos disponíveis no Android TV, tanto para box’s Android como para smart TVs. Atualmente os testes ainda se encontram a ser realizados sobre um pequeno conjunto de utilizadores, mas espera-se que venha a aumentar durante as próximas semanas.

Os utilizadores que estejam dentro do teste desta alteração devem verificar, na lista de programação do Android TV, uma nova secção “Sponsored”. Alguns fabricantes de Smart TVs com o Android TV – como a Sony – já emitiram comunicados a informar que todos os conteúdos publicados nesta secção são da inteira responsabilidade da Google e não controlado diretamente pelos fabricantes. Este foi o exemplo verificado pelo utilizador Dave Zatz, que publicou um exemplo da alteração no seu Twitter pessoal

Esta medida pode ser uma forma da empresa rentabilizar a plataforma que, até agora, apenas obtinha as suas receitas sobre os serviços vendidos na mesma. Até ao momento ainda se desconhece se a Google possui planos de integrar esta funcionalidade em mais equipamentos ou regiões.

A Google e as autoridades de telecomunicações em Cuba estabeleceram um novo acordo que pretende melhorar a internet do pais e a velocidade de acesso para todos os utilizadores. Durante a última semana, representantes da Google e da ETECSA (empresa de telecomunicações cubana) estiveram reunidos para discutirem um novo projeto em como melhorar a internet da ilha.

O objetivo deste projeto passa por instalar uma ligação entre as duas redes sem qualquer custo, sendo que em troca Cuba precisaria de instalar um cabo submarino de fibra ótica, o que permitiria também à Google fornecer serviços e pontos de acesso no pais.

Para os habitantes da ilha esta noticia será certamente boa, visto que irá permitir melhorar consideravelmente a qualidade das ligações na mesma, algo que tinha vindo a ser reclamado pelos utilizadores – sobretudo devido ao elevado custo de acesso à Internet e a baixa velocidade obtida.

De sublinhar que, atualmente, a ETECSA costuma pagar taxas para retransmitir o tráfego de sites como o Youtube e Google Maps, valores que depois se verificam nas faturas dos consumidores.

Apesar de a iniciativa estar agora a ser desenvolvida, a cooperação entre as autoridades cubanas e a Google tem vindo a melhorar ao longo dos anos. Já em 2016 a empresa tinha instalado vários servidores locais para aumentar a velocidade de acesso aos seus serviços.

Apesar de todas as novidades que a Samsung tem vindo a lançar no mercado, os resultados financeiros da empresa, respeitantes aos primeiros três meses de 2019, podem vir a ser abaixo do que seria esperado.

Em comunicado destinado aos principais investidores da empresa, a Samsung foi alertando para o relatório trimestral da empresa sobre o primeiro trimestre de 2019. Neste comunicado, a empresa afirma que podem ser previstas quedas no lucro operacional de quase 60% quando em comparação com igual período do ano anterior.

Esta queda é algo comum no mercado da venda de dispositivos electrónicos, e encontra-se derivada das vendas registadas no final do ano. Os investidores já esperavam que fossem registadas quedas, mas não que o valor da mesma fosse tão avultado.

Apesar disso, o valor das ações em bolsa da Samsung não parece ter sido afetado por esta noticia, sendo que sofreu apenas uma queda de 0.21% no valor tradicional.

A Google agendou mais um grande evento destinado aos programadores do sistema Android, mas onde se espera que sejam reveladas também algumas novidades da empresa para o futuro.

Apesar de o Google I/O ser um dos maiores eventos voltado pela empresa para os programadores, esperam-se também algumas novidades no “Android Dev Summit”, que foi confirmado pela empresa para o final de Outubro deste ano.

Como o nome sugere, este evento é mais voltado para o sistema Android, sendo normalmente utilizado para divulgar algumas novidades sobre o mesmo destinadas aos programadores de apps para este sistema. Apesar de o Google I/O também ser destinado a este fim, nos últimos anos tem vindo a ser mais aproveitado para revelar novos serviços e plataformas da empresa para os consumidores em geral.

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O Android Dev Summit irá realizar-se entre os dias 23 e 24 de Outubro de 2019, em Sunnyvale, na Califórnia. Irá também contar com a transmissão ao vivo de todos os keynotes a partir do Youtube.

A recolha abusiva de dados pessoais na Internet continua a ser um grande problema para a maioria dos utilizadores, e esta falta de privacidade é algo que o próprio criador da World Wide Web demonstra uma certa preocupação.

Tim Berners-Lee afirma que pretende criar uma forma de garantir aos utilizadores que estes podem controlar os dados privados que são utilizados na Internet, tendo para tal começado por apoiar a iniciativa de código aberto “Solid”, uma plataforma criada para extrair informações pessoais das empresas que direcionam anúncios ou que participam em esquemas de manipulação política. Além disso, Berners-Lee também revelou o seu apoio à empresa Inrupt, entidade que pretende vir a comercializar esta tecnologia no mercado.

A tecnologia do Solid permite aos utilizadores colocarem os seus dados pessoais em pequenos cofres seguros, que depois poderiam ser acedidos apenas por entidades com permissões para tal e unicamente aos dados necessários para funcionamento.

Berners-Lee acredita que esta tecnologia poderia vir a beneficiar os utilizadores finais, mas também poderia levantar novos problemas. Aplicações poderiam deixar de funcionar corretamente se os utilizadores revogassem as permissões de acesso aos seus dados, ou poderia ser mais difícil para os utilizadores gerir quais as apps que possuem acesso aos seus dados – mas no final iria tornar o ambiente online muito mais seguro.

Esta não é a primeira vez que o criador da WWW afirma que a Internet tem vindo a tornar-se um lugar perigoso devido a alguns casos específicos, como é o da partilha de fake news ou a adulteração de conteúdos para vantagens políticas em certos países.

O Gmail começou a disponibilizar para todos os utilizadores a sua nova funcionalidade de Modo Confidencial. Esta função já tinha sido confirmada anteriormente pela empresa, mas apenas agora começa a chegar aos utilizadores finais da plataforma.

Plataformas como o WhatsApp e Telegram permitem que os utilizadores troquem mensagens com os seus contactos de forma rápida e segura, e a Google pretende agora implementar algo similar também para mensagens de email.

O modo confidencial pretende ser uma funcionalidade do Gmail para garantir mais privacidade e segurança na troca de mensagens entre utilizadores. Com a mesma, as mensagens não podem ser copiadas, reencaminhadas, descarregadas ou imprimidas pelos destinatários.

Com esta funcionalidade previne-se que informação sensível possa ser explorada das mensagens e enviada para a internet. Apesar de ainda ser possível recolher a informação dessas mensagens, o processo torna-se muito mais complicado.

A funcionalidade encontra-se a ser disponibilizada gradualmente para todas as contas do Gmail, e pode ser ativada pelo pequeno ícone de um cadeado com tempo que surge na barra de compor um novo email.

Ao abrir a mesma, surge uma pequena janela com algumas das opções que podem ser configuradas.

Caso a mensagem seja enviada diretamente para uma conta do Gmail, os destinatários poderão verificar os conteúdos diretamente da plataforma. Isto permite aceder ao conteúdo das mensagem sem que seja necessário sair da interface principal do Gmail, sendo que algumas informações respeitantes à data de revogação do acesso à mensagem – caso esteja configurada – também surgem indicados.

Para outros endereços a mensagem irá conter um link que os utilizadores podem aceder, e a partir do qual poderão verificar o conteúdo do email enviado.

O Facebook volta a estar na mira das questões de segurança, depois de ter sido descoberta uma nova base de dados que terá sido criada por aplicações de terceiros para recolher informações pessoais, contando com mais de 540 milhões de registos.

De acordo com investigadores da empresa UpGuard, a base de dados descoberta tinha informação sobre vários utilizadores e as suas atividades dentro da plataforma – como os gostos colocados, nomes e IDs – mas existem também entre os registos 22 mil senhas não encriptadas.

A base de dados terá sido criada através da utilização de aplicações de terceiros, que terão utilizado as permissões dentro da plataforma para recolher informação não autorizada dos utilizadores. A base de dados terá sido desenvolvida pela empresa Cultura Colectiva, do México, que continha mais de 146GB de informação e 540 milhões de registos no total.

Toda esta informação foi descoberta em servidores da Amazon, utilizados pela empresa, e que teriam as suas configurações abertas para permitir o download público dos ficheiros – não se sabe até ao momento se estes dados podem ter sido aproveitados por utilizadores não autorizados para a recolha de informações.

Segundo a UpGuard, foram também descobertos ficheiros de backup da mesma entidade com o nome “At the Pool”, e os quais estariam armazenados nos mesmos servidores da Amazon. Estes dados continham as 22 mil senhas que, apesar de não serem relacionadas com contas do Facebook mas sim com aplicações especificas da empresa, ainda assim poderiam ser um risco para os utilizadores que costumam partilhar a mesma senha por diferentes serviços.

Apesar de os dados não ter sido criada diretamente pelo Facebook, a empresa volta a estar no centro das atenções no que respeita à recolha de dados pessoais realizada por aplicações de terceiros, e utilizando para tal as APIs fornecidas pela própria rede social.

Os dados foram originalmente descobertos no dia 28 de Janeiro de 2019, mas apenas no dia de hoje – 03/04/2019 – foram finalmente removidos de visibilidade pública por parte da empresa responsável. A entidade que teria recolhido os dados inicialmente também aparenta ter encerrado as suas atividades, não tendo deixado qualquer comentário acerca do caso.

Antes de os smartphones serem oficialmente apresentados pelas empresas, muitas informações costumam ser transmitidas para o exterior por funcionários internos das marcas – ou muitas vezes por meros casos de sorte.

No entanto, esta medida também causa impacto para as empresas, que têm muitas das informações dos seus dispositivos reveladas antes do que seria esperado. A Oppo é uma das que, regularmente, surge nas noticias com novidades para o mercado antes destas serem oficiais.

Porém, a empresa não parece estar com meias medidas, e quem for apanhado a divulgar informações dos produtos para terceiros, antes do seu lançamento oficial, pode agora ser alvo de pesadas multas ou até o despedimento direto.

Os funcionários da empresa podem ser multados em até 75 mil dólares caso divulguem imagens ou informações sobre produtos não oficiais da empresa, e que ainda não tenham sido oficialmente confirmados.

Esta medida será também aplicada sobre revendedores e fabricantes de componentes, que podem sofrer pesadas indemnizações caso alguma informação seja revelada antes do esperado e com origem nos mesmos.

Estas informações surgem pouco depois de terem sido reveladas praticamente todas as especificações do Oppo Reno, o próximo smartphone da empresa que deve chegar ao mercado nos próximos meses.

Face a esta situação, a empresa ainda não comentou se foram aplicadas algumas medidas concretas contra funcionários, mas certamente que irá ter um maior impacto para o futuro.

Seja como for, esta medida não será algo invulgar na indústria. Várias empresas possuem clausulas de sigilo sobre os seus produtos, de forma a evitar que os planos ou informações dos mesmos sejam revelados antes do esperado por terceiros.

O email é considerado algo bastante pessoal, e que não deve ser, em nenhuma ocasião, acedido por terceiros. No entanto, o Facebook parece estar a implementar um novo sistema de validação de contas para novos utilizadores da plataforma, o qual passa pela partilha no site da password de acesso ao email.

De acordo com o utilizador do Twitter @originalesushi, o Facebook encontra-se a testar um novo sistema de validação das contas para novos utilizadores, onde é exigida a introdução da senha de acesso à conta de email para validar a mesma.

A imagem apresenta o pedido sobre um email do domínio “gmx.net”, uma popular plataforma de email na Alemanha, sendo requerida a senha a fim de validar a identidade do utilizador. De sublinhar que este sistema apenas parece aplicar-se ao registo de novas contas, e até ao momento não será algo geral.

Ao que tudo indica, este pedido de validação é realizado quando a plataforma identifica que o registo de uma nova conta é feito sobre um email temporário – normalmente utilizado para registo de contas falsas dentro de vários sites online.

Até ao momento a rede social não comentou esta decisão, mas não deixa de ser consideravelmente inseguro partilhar a senha de acesso principal ao email pessoal, mesmo que seja para fins de validação. Esta medida também não fica bem vista do ponto da privacidade, algo que a rede social tem vindo a enfrentar problemas ao longo dos últimos meses.