Autor: Pedro Fernandes

A Xiaomi revelou recentemente os seus resultados financeiros relativos ao quatro trimestre fiscal de 2018, sendo que os números impressionaram os investidores da marca e superaram muitas das expectativas.

A Xiaomi é conhecida por não lançar no mercado smartphones que levem a lucros elevados, mas a empresa conseguiu registar neste período um total de 275,59 milhões de dólares em lucros, cerca do triplo do valor obtido em igual período de 2017. Este valor chegou mesmo a superar o que analistas no mercado financeiro chinês apontavam para este período, em torno dos 253 milhões de dólares.

A empresa também conseguiu aumentar a sua receita geral em 27%, embora neste campo o valor tenha ficado abaixo das expectativas. No total, a empresa registou 6.6 mil milhões de dólares em receitas neste período, e um total de 26 mil milhões durante todo o ano de 2018, com 1.2 mil milhões de dólares em lucros líquidos finais.

De sublinhar que, sobre todas as receitas registadas nos últimos três meses de 2018, 65.1% foi obtido sobre o mercado dos smartphones. Os restantes 25.1% foram repartidos nos vários produtos de hardware que a empresa vende, sobretudo no mercado chinês, e 9.1% para o mercado dos serviços digitais.

Este último número corresponde às receitas obtidas a partir de publicidade que a empresa realiza no seu software – nos equipamentos vendidos sobre o mercado chinês, onde o sistema operativo é modificado para incluir publicidade nativa no mesmo.

Por fim, a empresa também sublinha que uma grande parte da sua receita é originária de países fora da China. Cerca de 40% do valor corresponde a vendas realizadas em mercados internacionais, sendo que a marca possuí a expectativa de aumentar o investimento externo dentro dos próximos meses, o que pode vir a trazer ainda melhores resultados para este ano.

Atualmente o Instagram permite que os utilizadores alterem os seus nomes dentro da plataforma, sendo que com a alteração o antigo nome fica desde logo disponível para ser registado por outras pessoas.

No entanto, a rede social pode vir a implementar uma nova limitação neste sentido, mantendo o antigo nome de utilizador em registo pendente pelo período de 14 dias, antes de disponibilizar o mesmo novamente para registo público.

De acordo com a descoberta por Jane Manchun Wong, dentro da versão mais recente do Instagram, a rede social poderia assim manter o antigo nome num estado bloqueado, permitindo reverter para o mesmo dentro deste período. Após os 14 dias o nome ficaria novamente disponível para ser utilizado por qualquer outra pessoa.

Além de proteger contra possíveis roubos de nomes de utilizador, esta medida também pretende evitar que a alteração venha a causar arrependimento aos utilizadores, possibilitando assim uma forma de voltarem ao nome antigo por um pequeno espaço de tempo.

Até ao momento a funcionalidade ainda não foi oficialmente revelada pelo Instagram.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma nova lei local sobre a divulgação de falsas noticias na internet, que pretende reduzir a partilha e criação das mesmas e punir que o realize.

De acordo com o portal Washington Post, a nova legislação pretende aplicar coimas a quem deixe críticas na Internet sobre a nação Russa ou as suas autoridades locais, bem como para quem crie conteúdos e noticias falsas sobre a mesma.

A medida aplica-se a todos os cidadãos residentes na Rússia, e quem for encontrado a publicar comentários ou críticas ao governo russo, bem como as suas autoridades, pode receber até 15 dias de prisão. A nível da criação de notícias falsas, as coimas podem chegar aos 6 mil dólares para individuais ou até 23 mil caso sejam entidades noticiosas reconhecidas no pais.

Maria Snegovaya, membro do Centro de Análise de Políticas Europeias, refere que as autoridades locais podem agora bloquear fontes de notícias falsas antes que sejam libertada uma decisão judicial, impedindo assim a partilha das mesmas localmente.

A legislação aplica-se também a noticias falsas que tenham como objetivo prejudicar a vida de alguém, a sua saúde ou propriedades, além de poderem ser a origem para desordem pública ou ataques contra infraestruturas e organizações de crédito ou comunicações.

A Google revelou hoje o novo serviço Google Stadia, e uma das funcionalidades que a empresa destacou sobre esta plataforma encontra-se sobre o arranque dos jogos.

O serviço de streaming de jogos cloud da Google conta com diversas funcionalidades interessantes para os consumidores, mas uma das que a empresa tem vindo a sublinhar encontra-se sobre o arranque praticamente instantâneo para qualquer jogo que esteja disponível.

De acordo com a empresa, o arranque de um videojogo a partir do Chrome deve demorar menos de 5 segundos, sem que seja necessário qualquer tipo de download ou atualização do sistema. Um dos objetivos passa por fornecer a capacidade dos utilizadores iniciarem os jogos de diferentes plataformas.

Um dos exemplos encontra-se no Youtube, onde um jogador poderia ver o trailer sobre um determinado jogo e, no final do mesmo, obtinha o acesso para permitir o arranque do mesmo sobre o Google Stadia – sendo que a empresa demonstrou este conceito com o jogo Assassin’s Creed.

A empresa espera lançar o serviço em diferentes países da Europa, EUA e Canada ainda durante este ano, mas sem previsões por enquanto sobre datas concretas ou preços finais para os consumidores.

O Google Fotos é uma das plataformas mais utilizadas para o backup de fotos online, fornecendo um espaço seguro para que qualquer pessoa possa salvaguardar as suas memórias. Com isto, o serviço pode brevemente vir a receber uma nova funcionalidade para os utilizadores do sistema Android – com o intuito de reduzir o espaço ocupado pelas fotos guardadas.

A Google encontra-se a testar um novo sistema de compressão das fotos, que irá reduzir o tamanho total das mesmas aquando o envio, para poupar no espaço total de armazenamento das contas dos utilizadores.

Apelidada de Express Backup, a funcionalidade já se encontra em testes sobre a Índia, mas ainda não existe previsão de ser lançada para outros países. As fotos enviadas podem ser comprimidas para um tamanho final de 3 Megapixels, o que pode resultar numa perda de qualidade nas mesmas mas consequente redução do espaço ocupado.

Tal como acontece com as imagens armazenadas em alta qualidade, as fotos guardadas em formato “Express” não são contabilizadas para o espaço total de armazenamento da conta Google.

O principal objetivo desta funcionalidade destina-se a poupar na utilização dos dados móveis, sobretudo em países onde as ligações sejam mais restritas, comprimindo as imagens antes de serem enviadas para os servidores da Google. Além disso, as imagens também são comprimidas nos equipamentos, reduzindo o espaço necessário para armazenamento das fotos localmente.

Infelizmente desconhece-se quando a funcionalidade será disponibilizada noutros países.

O Instagram tem vindo a ser uma plataforma cada vez mais utilizada para a compra e venda de produtos, e com isto a rede encontra-se a aproveitar esta tendência para lançar algumas novidades para os utilizadores.

Juntando-se aos links que podem ser adicionados nas histórias e publicidade geral do Instagram por parte dos anunciantes, poderá agora ser possível fornecer também serviços de compras diretas pela plataforma, sem que os utilizadores tenham de sair da app.

De acordo com o comunicado do Facebook, a nova funcionalidade em testes permite que os anunciantes coloquem os seus produtos à venda no Instagram, sendo que todo o processo de compra pode ser realizado dentro da rede social, sem que seja necessário sair da mesma.

Em entrevista ao portal CNET, um porta-voz da rede social revelou que a nova funcionalidade permite aos anunciantes um novo formato para vendas, onde os consumidores podem aproveitar toda a plataforma do Instagram para realizarem a encomenda dos seus produtos.

Por enquanto esta funcionalidade encontra-se disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores nos EUA, e sobre marcas como a Adidas, H&M, Zara, Waby Parker, Revolve, Uniqlo e MAC Cosmetics.

Este novo meio de publicidade é mais uma forma que os anunciantes terão à sua disponibilidade para poderem anunciar os seus produtos. A plataforma aplica uma taxa sobre todas as compras realizadas sobre este formato – em comissão – mas em troca os utilizadores podem realizar todo o processo de compra sem nunca saírem das suas contas do Instagram ou do site da plataforma.

A empresa aproveitou ainda para revelar que, ao longo de um mês, cerca de 130 milhões de utilizadores acedem a publicidades sobre a venda de produtos na plataforma, e que são redirecionados para sites externos onde podem terminar a experiência de compra.

Depois de muitos rumores, a Google revelou oficialmente a sua nova plataforma de streaming para videojogos: a Stadia. Esta nova plataforma encontra-se adaptada para funcionar em praticamente qualquer ecrã, e em qualquer dispositivo.

O Stadia é a evolução do antigo Project Stream, revelado pela Google o ano passado, e pretende facilitar o acesso a videojogos a partir de qualquer equipamento, independentemente da sua capacidade de processamento gráfico.

Durante o evento oficial de revelação, a empresa demonstrou o serviço em funcionamento sobre o Chromebook, Pixel, desktop, e a Chromecast, sendo possível utilizar o mesmo em qualquer outro equipamento similar – o que pode incluir iPhones e iPads.

De acordo com Sundar Pichai, CEO da Google, o serviço permite aceder a uma vasta lista de videojogos, sem downloads e atualizações, e com tempos de carregamento inferiores a 5 segundos.

Infelizmente não foram revelados preços oficiais ou datas de lançamento. No entanto, ,mais novidades devem vir a ser reveladas durante as próximas semanas.

Depois do atentando que devastou a Nova Zelândia durante o dia de ontem – 16/03 – algumas operadoras locais estão a começara  bloquear o acesso a sites reconhecidos por partilhares os vídeos do evento.

O terrorista utilizou o Facebook como forma de propagar o vídeo em direto da tragédia, sendo que este foi replicado por diversas fontes externas ao longo das horas seguintes. Devido a este conteúdo encontrar-se a ser propagado em força por meios sociais, pelo menos três operadoras locais da Nova Zelândia bloquearam o acesso a sites como o 8chan, 4chan e LiveLeak, onde os conteúdos se encontravam a ser partilhados.

Os utilizadores que tentem carregar os sites sobre as suas ligações, e caso estejam com os DNS padrão das empresas, irão verificar uma mensagem de bloqueio por “medida de segurança”.

A par com estes, também alguns meios de distribuição do vídeo tem vindo a ser bloqueados, como é o caso do site de partilhas Mega. No entanto, o conteúdo ainda pode ser facilmente descoberto em vários meios de distribuição, como é o caso do Facebook e do Youtube, sendo improvável que as operadoras venham a bloquear estes conteúdos.

De acordo com um porta voz da Vodafone NZ, o bloqueio não é permanente. Assim que os conteúdos relacionados com o ato terrorista forem removidos, o bloqueio é novamente levantado. O mesmo foi também confirmado por um porta-voz da operadora Spark NZ, que afirma terem sido aplicados bloqueios para prevenir o acesso de menores a conteúdo sensível e para prevenir a apresentação de imagens graves aos utilizadores.

Apesar de a pirataria na Internet ser algo bastante acessível nos dias de hoje, um recente estudo realizado na Nova Zelândia volta a apontar que a mesma poderia ser reduzida facilmente com pequenas alterações no mercado atual.

De acordo com o estudo realizado pela operadora “Vocus Group NZ”, a pirataria de conteúdos online poderia ser reduzida com a criação de conteúdo de elevada qualidade e a preços mais acessíveis, invés de se adotarem medidas mais extremas para penalizar os utilizadores infratores.

O estudo foi realizado em Dezembro de 2018, e envolveu cerca de mil utilizadores que consumem regularmente conteúdo de forma ilegal. Metade dos entrevistados afirmam ter realizado a pirataria de conteúdos, mas que a tendência para tal tem vindo a cair com o aparecimento de novas plataformas de streaming.

Cerca de 11% dos cidadãos da Nova Zelândia ainda utilizam material protegido por direitos de autor para fins ilícitos por intermédio de streaming, enquanto 10% utilizam plataformas de torrents e similares. No entanto, o número de utilizadores em plataformas de streaming legais tem vindo a aumentar, com a tendência de continuar neste formato para o futuro.

Taryn Hamilton, executivo da Vocus, afirma que a pirataria de conteúdos tem vindo a tornar-se cada vez mais desinteressante para os consumidores ao longo dos anos, demonstrando que o principal intuito da mesma não passa por obter os conteúdos de forma gratuita, mas sim o que seja do interesse de cada um.

Este não é o primeiro estudo que aponta este resultado. Nos EUA e Europa já foram realizados vários estudos independentes que comprovam os mesmos resultados, onde o acesso a conteúdos mais baratos e de melhor qualidade tende a reduzir a pirataria.

No entanto, a aplicação de medidas mais restritivas por parte dos fornecedores de serviço, enquanto leva a uma redução da pirataria, esta será apenas de forma temporária. Assim que os utilizadores descobrem métodos para contornar as restrições, esta tendência volta rapidamente a aumentar – e será bastante difícil para os fornecedores de acesso à Internet aplicarem medidas de restrição a conteúdo pirata sem que prejudiquem a liberdade de acesso a conteúdos da internet para os utilizadores.

No dia 1 de Novembro de 2018, o Flickr revelou algumas mudanças no formato das suas contas gratuitas na plataforma, em que iria ser aplicado um limite de armazenamento de apenas 1000 fotos. Todas as imagens que ultrapassem este limite iriam ser removidas, com a  exceção das que se encontrassem com a licença Creative Commons.

No entanto, a empresa revela agora uma mudança nos planos, sendo que todas as imagens licenciadas na plataforma para utilização pública, sobre uma licença Creative Commons, não contam agora para este limite – aplicando-se tanto a fotos antigas como às que sejam partilhadas no futuro.

Ou seja, todas as fotos que sejam partilhadas sobre o formato Creative Commons podem ser colocadas nas contas dos utilizadores sem contarem para os limites das mesmas em 1000 fotos.

De acordo com o comunicado da empresa, esta medida vai ao encontro do que esta acredita serem conteúdos de valor para o público, e que não devem ser prejudicadas com a eliminação dos conteúdos em contas mais antigas da plataforma.

A empresa também removeu a capacidade de editar as informações das fotos, nomeadamente de colocar várias imagens sobre o formato Creative Commons automaticamente. Esta medida pretende desencorajar os utilizadores que pretendem aproveitar a limitação para manter as fotos nas suas contas, ao alterarem a licença das mesmas.

A mudança ainda pode ser realizada, mas necessita agora de ser feita individualmente em cada foto partilhada, o que será bastante mais complicado de processar.

Para contas em que os utilizadores tenham falecido, a empresa irá colocar uma nova designação “in memoriam”, bloqueando também o login na mesma e upload de novos conteúdos. As imagens partilhadas permanecem ativas na normalidade nesta situação.

A Microsoft tem vindo a aumentar o número de funcionalidades do Skype, e a próxima novidade pode chegar nas chamadas de grupo da plataforma.

Em comunicado, a Microsoft revelou que encontra-se a testar um novo sistema de chamadas em grupo que irá permitir até 50 participantes ativos na mesma chamada. De notar que, até ao momento, o limite por chamada seria de apenas 25 contactos, sendo que a empresa implementou também algumas funcionalidades para impedir de tornar a conversação praticamente impossível.

Como seria de esperar, ter 50 pessoas na mesma chamada pode ser algo caótico, pelo que a empresa implementou um novo sistema de notificações, onde os contactos irão receber uma pequena notificação sempre que outro utilizador pretender ficar em primeiro plano na chamada.

Além disso, esta funcionalidade de notificações deve também chegar aos restantes utilizadores da plataforma, pelo que não será destinada apenas a chamadas de grupo com um valor tão elevado de participantes.

Por enquanto a empresa ainda se encontra a testar a funcionalidade, mas espera-se que venha a ser fornecida aos utilizadores em geral da versão estável dentro das próximas semanas.

Depois de o Spotify ter revelado que iria apresentar uma queixa contra a Apple, devido a práticas anticompetitivas, a empresa decidiu responder com uma carta aberta, onde deixa várias críticas ao Spotify e ao que este pretende.

De acordo com o comunicado, a Apple afirma que o Spotify pretende obter os benefícios de uma aplicação gratuita, não o sendo na realidade. A Apple cobra uma comissão de 30% sobre todos os pagamentos realizados por apps no seu sistema, no entanto isto apenas acontece durante o primeiro ano em que a aplicação começa a utilizar o sistema de pagamentos, com a taxa a descer para 15% nos seguintes.

A empresa sublinha ainda que uma grande parte dos utilizadores do Spotify utilizam a plataforma sobre o seu formato gratuito, sendo que os ganhos que a empresa recebe das contas Premium e derivado de ser utilizado o seu sistema de pagamentos são bastante reduzidas.

No comunicado, a empresa afirma ainda que o Spotify pretende aproveitar todas as tecnologias e funcionalidades que a Apple fornece, mas pretende manter 100% da receita. A empresa sublinha os desafios que passa para fornecer a App Store a todos os utilizadores e manter o seu sistema de pagamentos seguro – algo que custa certamente dinheiro e a comissão das aplicações pagas é uma das formas de se obter rendimento para manter estes sistemas atualizados, com o Spotify a pretender alterar o funcionamento deste formato.

De notar que a comissão sobre pagamentos realizados nas apps não será algo exclusivo da App Store. A Google também aplica algo similar com a Play Store e sobre aplicações pagas na mesma, embora o valor da taxa seja mais reduzido.

Seja como for, a resposta da Apple não deverá ser suficiente para impedir que o Spotify avance com a queixa que tinha inicialmente em mente. É bastante provável que ambas as empresas avancem para um processo judicial durante os próximos dias.

Seguindo a tendência que outras plataformas sociais têm vindo a aplicar, o Reddit começou a banir todos os subreddits que possuam ligações para vídeos onde seja apresentado o atentado de Nova Zelândia.

De acordo com o portal Engadget, vários canais já terão sido desativados depois de partilharem os conteúdos, nomeadamente os subreddits “r/watchpeopledie” e “r/Gore”. De acordo com um dos moderadores destes canais, o vídeo estaria a ser partilhado com a descrição de que iria permanecer online “até que alguém censure” o mesmo, algo que o Reddit realizou poucas horas depois.

Esta medida não será algo novo no Reddit. Já em 2015 a empresa baniu vários canais de comunicação dentro da plataforma depois de serem associados com grupos racistas, e os investigadores que analisaram a situação apontam que a comunidade ficou “menos tóxica” depois dos comentários e conteúdos racistas terem sido removidos.

Apesar de o Reddit ser a favor da liberdade de expressão, os conteúdos a serem partilhados vão contra as políticas da empresa e não são aceites dentro da mesma.

Nos EUA, quando é realizada uma chamada para a linha nacional de emergência – 911 – são igualmente enviados os dados aproximados do GPS para o operador, o que permite identificar a origem da ligação mais rapidamente.

No entanto, a FCC pretende alargar ainda mais esta informação, passando a ser fornecido não apenas a localização, mas também a altitude ou andar de um prédio onde a chamada foi realizada.

DE acordo com os documentos fornecidos pela entidade, o objetivo passa por permitir que os operadores da linha de emergência possam ter acesso a dados mais realistas e concretos sobre onde se encontra a ser realizada a chamada, ao nível do próprio andar onde este se encontre.

A autoridade acredita que, com a integração desta funcionalidade, seria mais fácil identificar o local onde a chamada foi realizada e prestar auxílio consideravelmente mais rápido. Os documentos da entidade apontam ainda que seria possível identificar o andar em chamadas de emergência realizadas no interior de edifícios em cerca de 80% dos casos.

Este valor é interessante, tendo em conta que é o mesmo que a Google revelou ter estado a testar num novo sistema, que iria permitir às autoridades identificar a origem de uma chamada no Android com mais precisão. Ainda se desconhece se este sistema será o que as autoridades pretendem utilizar no final, mas a Google não forneceu mais informações até ao momento.

Seja como for, esta funcionalidade poderá ser bastante útil do ponto de vista da localização das chamadas, possibilitando um maior auxilio em situações de emergência e, potencialmente, salvando mais vidas.

O caso remota a meados de 2017, quando a Qualcomm acusou a Apple de ter violado três das suas patentes com os modelos do iPhone. O caso terá sido analisado desde então, sendo que chega agora a conclusão do mesmo.

De acordo com o júri do tribunal responsável pelo caso, a Apple terá utilizado ilegitimamente as patentes da Qualcomm em alguns dos seus produtos da linha iPhone, tendo a empresa sido condenada ao pagamento de 31 milhões de dólares em indemnizações.

O caso ainda é possível de passar a recurso – algo que a Apple deverá certamente fazer – mas marca mais uma situação imprevista para a Apple e com prejuízos finais.

As patentes em questão dizem respeito à forma como o equipamento realiza a ligação à Internet depois de ser ligado, eficiência da bateria e ainda com o processamento gráfico no dispositivo. Existe também uma patente relacionada com a gestão de tráfego online, que permite às apps descarregarem o conteúdo mais rapidamente sobre um sistema de “prioridades”.

A Apple defende que a patente relacionada com o sistema de ligação à Internet no arranque foi desenvolvida pelo engenheiro Arjuna Siva, mas este – que atualmente se encontra a trabalhar na Google – não quis prestar declarações e terá sido um dos motivos que levou o júri a decidir contra a empresa.

Em comunicado, a Apple já tinha revelado que este caso apenas será uma forma de retaliação por parte da Qualcomm, derivado da empresa ter deixado de ser a fornecedora exclusiva de componentes para o iPhone em 2016, quando a empresa passou a utilizar a Intel.

De relembrar que o caso ainda é passível de recursos, algo que a Apple irá certamente realizar durante as próximas semanas.

Se costuma enviar arquivos pesados pela Internet, existe agora uma nova plataforma para esta tarefa que promete privacidade e segurança: o Firefox Send.

O serviço da Mozilla tinha vindo a ser testado o ano passado, mas chega agora ao público em geral. Este permite o envio de ficheiros de elevadas dimensões para outros utilizadores, num formato simples, rápido e seguro.

Todos os ficheiros enviados pelo serviço são encriptados no navegador dos utilizadores, e protegidos com uma chave única de encriptação da qual apenas os utilizadores possuem acesso – encontra-se no link que pode ser partilhado com terceiros, mas não é do conhecimento da Mozilla.

Os utilizadores podem escolher partilhar o link com um número especifico de downloads ou por um período de até 7 dias, a partir do qual o ficheiro é automaticamente removido da cloud. Os utilizadores anónimos podem enviar ficheiros com um tamanho máximo de 1 GB, mas caso esteja registado com uma conta do Firefox poderá aumentar o limite até 2.5GB, além de adicionar também a capacidade de selecionar o número de downloads permitidos e o número de dias online.

Poderá testar o serviço no link send.firefox.com. Atualmente apenas é possível aceder ao serviço via a web, mas espera-se que venha a ser disponibilizada uma aplicação para Android durante as próximas semanas.

A Apple tem vindo a reforçar a sua aposta em garantir a privacidade dos utilizadores, e as últimas campanhas publicitárias da empresa focam-se exatamente neste ponto.

Numa altura em que empresas como a Google e Facebook são criticadas pela utilização abusiva dos dados dos utilizadores, o novo vídeo publicitário da Apple destaca a privacidade garantias ao ser utilizado um iPhone e o sistema operativo da empresa.

Apelidado de “Privacy on iPhone”, o vídeo destaca algumas atividades diárias na utilização do iPhone, e em como este pode garantir um pouco mais de privacidade para os utilizadores.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=A_6uV9A12ok]

Esta não é a primeira campanha da empresa neste sentido. Em meados de Janeiro, a empresa colocou alguns cartazes publicitários na cidade de Las Vegas, algumas horas antes do início do evento CES 2019, destacando a privacidade dos seus equipamentos.

Durante as horas em que o Facebook, Instagram e WhatsApp estiveram indisponíveis, uma das plataformas que parece ter recebido um volume anormal de tráfego foi o PornHub.

De acordo com os dados revelados pelo portal, durante o “apagão” das principais redes sociais, o site registou um aumento entre 11 e 19% no seu tráfego normal. Juntamente com o aumento anormal de tráfego, também se verificou um aumento na pesquisa de termos dentro do site como “Instagram” e “Facebook”, o que indica que muitos utilizadores acabaram por procurar material pornográfico relacionado com as redes sociais.

Esta não é a primeira vez que a plataforma de material pornográfico regista um aumento de tráfego anormal. Em Outubro do ano passado também foi registado uma afluência de tráfego quando o Youtube registou algumas falhas de acesso, com os termos a serem também associados ao que normalmente é pesquisado no portal de vídeos da Google.

Além disso, quando surge alguma novidade no mercado ou na Internet, é regular verificar-se um aumento das pesquisas relacionadas com esse conteúdo neste portal. Um dos exemplos encontra-se com o jogo “Fortnite”, que pouco depois do seu sucesso começou a registar também um aumento de pesquisas dentro do Pornhub.

O Facebook tem vindo a perder alguns dos seus executivos de topo, e hoje chega o anúncio de dois novos cargos a ficarem disponíveis dentro da plataforma.

Chris Cox, funcionário da empresa há 13 anos, e o chefe do WhatsApp Chris Daniels, na empresa desde maio de 2018, revelaram que irão abandonar a rede social e os cargos que ocupavam na mesma.

O cargo de Daniels irá ser ocupado por Will Cathcart, até agora responsável pela equipa de desenvolvimento da aplicação do Facebook. Já o cargo de Cox não possui, até ao momento, nenhum sucessor previsto.

De relembrar que Zuckerberg tinha já revelado os seus planos em tornar a plataforma mais segura para os seus utilizadores, com a encriptação dos conteúdos. Além disso, nos últimos meses têm vindo a surgir vários rumores que o Facebook pretende integrar as suas plataformas de comunicação – Messenger, WhatsApp e Instagram – para permitir o envio de mensagens entre os utilizadores das mesmas.

Não ficaram claros quais os motivos que levaram os dois executivos a abandonarem a plataforma, mas em comunicado, Mark Zuckerberg deixou o seu agradecimento pessoal a todo o trabalho desenvolvido pelos dois executivos e afirma encontrar-se entusiasmado para trabalhar com Cathcart no novo cargo.

Durante o dia de hoje foi realizado mais um ataque terrorista, desta vez na Nova Zelândia. Dois homens entraram em duas mesquitas na cidade de Christchurch, tendo morto 49 pessoas e ferido outras 48.

O pior deste ataque encontra-se no facto de que parece ter sido criado com vista a obter o máximo de exposição nas plataformas sociais, tendo sido transmitido em direto a partir do Facebook e do Youtube. Poucos minutos depois do ataque ter sido realizado, o vídeo já se encontrava a circular em diversas plataformas, mostrando pormenores de todo o ato.

As imagens foram capturadas pela câmara de um capacete de um dos atiradores e mostram todos os momentos do ataque. O primeiro-ministro da Nova Zelândia já considerou este como um dos “dias mais sombrios” na história da região, e declarou a ação como um verdadeiro ataque terrorista.

De acordo com o The New York Times, antes de ter sido realizado o ataque, um dos autores do mesmo terá publicado um manifesto de supremacia barca em 87 página. Atualmente já foram detidos quatro suspeitos de terem organizado o ataque, mas as autoridades continuam as investigações.

As autoridades da Nova Zelândia apelam a que os utilizadores não partilhem os vídeos do ataque que se encontrem a ser publicados na Internet. Além disso, plataformas como o Facebook e Youtube estão a tomar as suas próprias medidas para evitar que o vídeo venha a ser utilizado como forma de campanha, ou a parar as partilhas do mesmo.

Mia Garlick, representante do Facebook na Nova Zelândia, já confirmou que as autoridades entraram em contacto com a plataforma para remover todos os indícios do vídeo que tem vindo a ser partilhadas na rede social. Além disso, qualquer comentário de elogio ou apoio ao crime estão a ser eliminados da plataforma e dos conteúdos partilhados em apoio ao ataque.

A Apple confirmou oficialmente um dos eventos mais aguardados do ano: o WWDC 2019. De acordo com o convite enviado pela empresa, este evento irá realizar-se entre os dias 3 e 7 de Junho, sendo destinado sobretudo aos programadores de ambientes Apple.

Espera-se que sejam reveladas novidades na área do iOS, macOS, tvOS e ainda do watchOS. Apesar de ser improvável que a empresa revele algum hardware – tendo em conta que o evento destina-se sobretudo a novidades a nível do software – é possível que alguns detalhes sejam revelados sobre os planos da empresa para o futuro.

O iOS 13 será certamente uma das atenções especiais do evento, onde devem ser deixadas as várias novidades dera versão e todas as alterações que se espera da mesma. Seguindo também os rumores, a empresa pode vir a revelar um novo sistema de interligação entre as aplicações do iOS e macOS, permitindo que ambas funcionem sem alteração nos dois sistemas.

Phil Schiller, vice-presidente sénior de marketing mundial da Apple, refere que o WWDC é um dos maiores eventos do ano para a Apple, juntando milhares de programadores e engenheiros da empresa num único local, e onde é palco para revelação de várias novidades.

O convite não deixa muita informação sobre o que esperar do evento, mas certamente que irá atrair os interessados da marca.

O Spotify é uma das maiores plataformas de streaming da atualidade, mas existe um pequeno contratempo para a empresa respeitante aos pagamentos feitos pelos utilizadores no sistema da Apple.

A Apple retira uma taxa de 30% sobre todos os pagamentos feitos por apps da App Store, pelo que quando o utilizador compra uma subscrição premium do Spotify via a aplicação do IOS ou macOS, 30% do seu valor são imediatamente retirados para a Apple. Além disso, a Apple possui um serviço rival ao Spotify – o Apple Music – no qual a plataforma afirma que a empresa possui um controlo demasiado alargado sobre o que pode fazer para com os seus utilizadores.

Face a isto, o Spotify anunciou que irá lançar uma queixa junto das autoridades europeias contra a Apple, devido a práticas injustas de competição no mercado. Segundo a empresa, as taxas que a Apple cobra para os pagamentos na sua aplicação obrigam a que os preços dos planos sejam artificialmente mais elevados, e injustos quando tidos em comparação com a plataforma do Apple Music.

Além disso, caso a empresa tente utilizar plataformas externas para pagamentos, a Apple tem vindo a restringir o uso destes meios de pagamento para impedir a sua utilização – e assim facilitar a utilização do próprio sistema de pagamentos com as taxas mais elevadas.

Esta medida é algo similar ao que o Netflix aplicou recentemente na sua app, tendo removido completamente todos os pagamentos feitos pelo sistema da Apple na sua aplicação. Apesar de o serviço encontrar-se ciente que, com esta medida, podem ser perdidos alguns utilizados do sistema da Apple, ainda assim terá vantagens a longo prazo para manter os preços competitivos dos planos.

O Spotify também aplicou uma medida similar em meados de 2016, mas ainda continua impedido de publicitar os serviços pagos para os utilizadores da app no iOS, além de lançar campanhas promocionais e outros meios de cativar o público existente – algo que acontece, por exemplo, no Apple Music.

Para clarificar os pontos em questão, a empresa lançou um pequeno vídeo onde explica todos os métodos em como a Apple controla o serviço e limita o aumento das funcionalidades neste.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=l8SShgWqJvg]

A empresa pretende apenas que a Apple trate o serviço de streaming no mesmo formato que já realiza para aplicações como a Uber, onde não existe uma taxa de controlo nos pagamentos realizados sobre transportes e entregas.

Na queixa apresentada à Comissão Europeia, o Spotify pretende que as aplicações possam vir a competir de forma justa independentemente da loja de aplicações onde se encontrem, seja através da utilização de funcionalidades externas ou fornecimento de funcionalidades. Além disso, a empresa pretende que os utilizadores tenham a liberdade para escolher como pretendem realizar os pagamentos, e não tenham de ficar fechados a um ecossistema próprio da Apple.

Esta não é a primeira vez que plataformas de streaming apresentam o seu desagrado contra as políticas da Apple sobre pagamentos. Aquando o lançamento do Apple Music em 2015, o Spotify foi uma das empresas que passou a utilizar o seu próprio website para realizar a subscrição de contas premium, deixando de utilizar o sistema de pagamentos da Apple para o efeito devido aos custos elevados das taxas.

Também o Napster revelou em 2011 que as elevadas taxas aplicadas pela Apple iriam tornar as compras em serviços de streaming que utilizem a loja da empresa algo insuportável.

O Dropbox tem vindo a aplicar cada vez mais limitações nas suas contas gratuitas, e recentemente foi anunciada mais uma mudança que poderá ter impacto na utilização do serviço para alguns utilizadores.

Segundo o comunicado da empresa, as contas gratuitas do Dropbox passam agora a ter um limite máximo de 3 equipamentos ligados à mesma conta. Ou seja, os utilizadores apenas poderão utilizar as suas contas do Dropbox num máximo de três equipamentos, e caso necessitem de mais será preciso adquirir um plano pago da empresa.

No entanto, a empresa ainda irá permitir que os utilizadores atuais que possuam mais do que três equipamentos ligados, mantenham os mesmos associados nas suas contas. Porém, no futuro não poderão adicionar mais equipamentos sem antes removerem os existentes.

As alterações irão começar a ser aplicadas a todas as novas contas da plataforma e a utilizadores existentes a partir deste mês (Março). Caso necessite de adicionar mais equipamentos à sua conta, os planos do Dropbox possuem um custo inicial de 9.99 dólares para 1TB de armazenamento mensal, o que pode ser considerado um valor bastante superior a alternativas como o Google Drive.

Um dia depois do Facebook ter ficado indisponível por várias horas, foram registados novos problemas de acesso a serviços desta vez da Apple. De acordo com a empresa, o iCloud verificou durante o dia de hoje (14) vários problemas de acesso, com relatos de falhas no acesso a dados e à realização de backups.

Segundo a página de estado da Apple, o problema terá começado durante o meio dia, sendo que permaneceu durante cerca de quatro horas. Até ao momento não foram reveladas as causas da falha, mas a empresa sublinha que o serviço já se encontra ativo na normalidade. Alguns utilizadores relataram o problema pelas redes sociais, sendo que a falha aparenta ter afetado sobretudo a América do Norte e alguns países na Europa.

Além deste caso da Apple, também o Facebook e Google registaram quebras de acesso durante esta semana. No entanto, não aparenta existir relação entre os casos, sendo que o Facebook também já confirmou qual foi o motivo para a sua indisponibilidade – relativo a uma falha na configuração dos servidores da empresa.

O mercado chinês é um dos que contribui mais para as vendas de smartphones, mas ao longo dos últimos tempos a tendência tem vindo a ser de queda para este mercado na região.

De acordo com os dados divulgados pela empresa Reuters, e distribuídos pelas autoridades chinesas de comunicação, o número de novos smartphones vendidos tem vindo a cair ao longo dos tempos, estando atualmente nos valores mais baixos dos últimos seis anos.

No total foram vencidas 14.5 milhões de unidades de smartphones na China em Fevereiro deste ano, o que corresponde a uma queda de 19.9% em comparação com igual período do ano anterior. Esta tendência de queda foi ainda mais prejudicada com a aproximação do Ano novo Lunar, altura em que o comércio na China costuma fechar.

Outro dos motivos apontados para esta queda encontra-se sobre a desaceleração da economia do pais, além da recente guerra comercial verificada entre a região e os EUA, o que resultou num aumentou dos impostos sobre compras em empresas deste pais.

Por fim, o mercado mundial de vendas de smartphones também tem vindo a registar quedas, o que afeta praticamente todos os mercados onde os equipamentos são vendidos. Com isto, o impacto será certamente maior num local com milhares de utilizadores ativos.

Espera-se que as vendas neste mercado venham a melhorar com a chegada das tecnologias de redes 5G, que serão uma das apostas do futuro para os fabricantes também começarem a impulsionar as vendas – e que deve contribuir para o aumento das vendas a nível mundial.